General Mourão volta a criticar 13º salário: 'Todos saímos prejudicados'


Vice de Bolsonaro afirma que é preciso “planejamento” para compensar o “custo” do adicional de trabalho; campanha de presidenciável se irrita mais uma vez

Por Leonencio Nossa

RIO -  O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), voltou a irritar a equipe de campanha por críticas ao pagamento do 13º salário. Em entrevista no Aeroporto de Congonhas, ele afirmou nesta terça-feira, 2, que é preciso “planejamento” e “entendimento” para compensar o “custo” do adicional de trabalho.

“Na realidade, se você for olhar, o empregador te paga 1/12 a menos e no fim do ano ele devolve esse salário. E o governo, o que faz? Ele aumenta o imposto para pagar o meu”, disse. “No final das contas, todos nós saímos prejudicados.”

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General Mourão é vice na chapa de Jair Bolsonaro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Até o começo da tarde, Bolsonaro e os principais integrantes da equipe de campanha não tinham repreendido o candidato a vice. Na semana passada, Mourão chegou a ser criticado publicamente pelo presidenciável por declarar, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que os pagamentos do 13º salário e do adicional de férias eram “jabuticabas”, que, numa máxima popular, só existem no Brasil. Diante do impacto negativo na campanha, Bolsonaro desautorizou Mourão e disse no Twitter que o general da reserva “ofendia” trabalhadores e desconhecia a Constituição.

O candidato à Presidência ainda afirmou em entrevista que vice só "atrapalha" e não "apita nada". Depois, a tática de Bolsonaro e seus aliados foi propagar que as palavras de Mourão tinham sido distorcidas. Em conversa no Rio, o candidato do PSL pediu, no entanto, para o general da reserva evitar novas declarações e suspender sua agenda política, o que não foi aceito. Mourão está em São Paulo para reforçar a campanha do presidente do PRTB, Levy Fidelix, que concorre a uma vaga na Câmara.

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Mourão diz que empresas fecham porque não têm como pagar 13º

Na entrevista desta terça-feira, Mourão ressaltou que se os trabalhadores recebessem bons salários seria possível economizar e ter “mais” no fim do ano. Desta vez, ele ressaltou que o 13º salário “não pode acabar”.

“O quemostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada”, afirmou.

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Mourão propôs ainda um acordo para garantir alternativas ao 13º salário. “Tem governos estaduais que pagam atrasado. Não pode mudar (o 13º salário), está enraizado. Só se houvesse um amplo acordo nacional para aumentar os salários. Os salários são muito baixos, né? Você olha a nossa faixa salarial e ela é muito ruim”, disse.

RIO -  O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), voltou a irritar a equipe de campanha por críticas ao pagamento do 13º salário. Em entrevista no Aeroporto de Congonhas, ele afirmou nesta terça-feira, 2, que é preciso “planejamento” e “entendimento” para compensar o “custo” do adicional de trabalho.

“Na realidade, se você for olhar, o empregador te paga 1/12 a menos e no fim do ano ele devolve esse salário. E o governo, o que faz? Ele aumenta o imposto para pagar o meu”, disse. “No final das contas, todos nós saímos prejudicados.”

General Mourão é vice na chapa de Jair Bolsonaro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Até o começo da tarde, Bolsonaro e os principais integrantes da equipe de campanha não tinham repreendido o candidato a vice. Na semana passada, Mourão chegou a ser criticado publicamente pelo presidenciável por declarar, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que os pagamentos do 13º salário e do adicional de férias eram “jabuticabas”, que, numa máxima popular, só existem no Brasil. Diante do impacto negativo na campanha, Bolsonaro desautorizou Mourão e disse no Twitter que o general da reserva “ofendia” trabalhadores e desconhecia a Constituição.

O candidato à Presidência ainda afirmou em entrevista que vice só "atrapalha" e não "apita nada". Depois, a tática de Bolsonaro e seus aliados foi propagar que as palavras de Mourão tinham sido distorcidas. Em conversa no Rio, o candidato do PSL pediu, no entanto, para o general da reserva evitar novas declarações e suspender sua agenda política, o que não foi aceito. Mourão está em São Paulo para reforçar a campanha do presidente do PRTB, Levy Fidelix, que concorre a uma vaga na Câmara.

Mourão diz que empresas fecham porque não têm como pagar 13º

Na entrevista desta terça-feira, Mourão ressaltou que se os trabalhadores recebessem bons salários seria possível economizar e ter “mais” no fim do ano. Desta vez, ele ressaltou que o 13º salário “não pode acabar”.

“O quemostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada”, afirmou.

Mourão propôs ainda um acordo para garantir alternativas ao 13º salário. “Tem governos estaduais que pagam atrasado. Não pode mudar (o 13º salário), está enraizado. Só se houvesse um amplo acordo nacional para aumentar os salários. Os salários são muito baixos, né? Você olha a nossa faixa salarial e ela é muito ruim”, disse.

RIO -  O general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), voltou a irritar a equipe de campanha por críticas ao pagamento do 13º salário. Em entrevista no Aeroporto de Congonhas, ele afirmou nesta terça-feira, 2, que é preciso “planejamento” e “entendimento” para compensar o “custo” do adicional de trabalho.

“Na realidade, se você for olhar, o empregador te paga 1/12 a menos e no fim do ano ele devolve esse salário. E o governo, o que faz? Ele aumenta o imposto para pagar o meu”, disse. “No final das contas, todos nós saímos prejudicados.”

General Mourão é vice na chapa de Jair Bolsonaro Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Até o começo da tarde, Bolsonaro e os principais integrantes da equipe de campanha não tinham repreendido o candidato a vice. Na semana passada, Mourão chegou a ser criticado publicamente pelo presidenciável por declarar, na Câmara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que os pagamentos do 13º salário e do adicional de férias eram “jabuticabas”, que, numa máxima popular, só existem no Brasil. Diante do impacto negativo na campanha, Bolsonaro desautorizou Mourão e disse no Twitter que o general da reserva “ofendia” trabalhadores e desconhecia a Constituição.

O candidato à Presidência ainda afirmou em entrevista que vice só "atrapalha" e não "apita nada". Depois, a tática de Bolsonaro e seus aliados foi propagar que as palavras de Mourão tinham sido distorcidas. Em conversa no Rio, o candidato do PSL pediu, no entanto, para o general da reserva evitar novas declarações e suspender sua agenda política, o que não foi aceito. Mourão está em São Paulo para reforçar a campanha do presidente do PRTB, Levy Fidelix, que concorre a uma vaga na Câmara.

Mourão diz que empresas fecham porque não têm como pagar 13º

Na entrevista desta terça-feira, Mourão ressaltou que se os trabalhadores recebessem bons salários seria possível economizar e ter “mais” no fim do ano. Desta vez, ele ressaltou que o 13º salário “não pode acabar”.

“O quemostrei é que tem que haver planejamento. Você vê empresa que fecha porque não tem como pagar. O governo tem que aumentar imposto, e agora já chegou no limite e não pode aumentar mais nem emitir títulos. Uma situação complicada”, afirmou.

Mourão propôs ainda um acordo para garantir alternativas ao 13º salário. “Tem governos estaduais que pagam atrasado. Não pode mudar (o 13º salário), está enraizado. Só se houvesse um amplo acordo nacional para aumentar os salários. Os salários são muito baixos, né? Você olha a nossa faixa salarial e ela é muito ruim”, disse.

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