Governo de Minas homenageia Pacheco, fiador de Kalil, rival de Zema na eleição


Presidente do Senado, porém, viaja para Portugal e não vai comparecer à entrega da Medalha da Inconfidência, maior honraria do Estado, no feriado de Tiradentes

Por Carlos Eduardo Cherem
Atualização:

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), vai homenagear o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a entrega da Medalha da Inconfidência, maior honraria do Estado, nesta quinta-feira, 21, em Ouro Preto. Pacheco é filiado ao PSD, mesmo partido do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deve disputar com Zema a eleição para o governo do Estado em outubro deste ano. Pacheco, porém, cumpre agenda oficial em Lisboa e em Coimbra, para encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza.

Principal homenageado com a Medalha da Inconfidência em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declinou do convite naquele ano, alegando “compromissos familiares”. Tradicionalmente, na entrega da medalha, somente o governador do Estado e o principal homenageado, que recebe o Grande Colar, falam na cerimônia.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, cumpre agenda em Portugal. Foto: Dida Sampaio/ Estadão
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Os homenageados são escolhidos por um conselho formado por representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e de universidades do Estado. Em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, não houve a entrega das medalhas. A honraria foi criada há 70 anos pelo ex-presidente Juscelino Kubistchek, à época governador do Estado.

Isolado, Zema procurar compor chapa com PP e PSDB

Há três semanas, Rodrigo Pacheco celebrou com um almoço na residência oficial da presidência do Senado a escolha da chapa "puro sangue" do PSD para a disputa em Minas Gerais: o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre kalil (PSD), cabeça de chapa, o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD), como vice, e o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), candidato à reeleição. O grupo deve dar palanque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais.

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Apoiador de Bolsonaro ainda no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 ao abandonar a campanha do então candidato do Novo, João Amôedo, e sobretudo durante a pandemia, quando por diversas vezes negou apoio ao grupo de governadores que criticava a gestão federal no combate à covid-19, Zema viu-se isolado há três semanas, com o lançamento do nome do senador Carlos Viana (PL-MG), líder do governo Bolsonaro no Senado, à disputa pelo Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro. O apoio do presidente a Viana foi costurado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no mês passado.

Formalmente, Zema apoia na eleição presidencial deste ano o candidato do Novo, Luiz Felipe d'Avila. O governador, porém, está reticente em formar uma chapa "puro sangue" da sigla para a disputa.

No mês passado, Zema obteve autorização da direção nacional do Novo para fazer alianças com outras legendas no Estado, contrariando o estatuto do partido que proíbe as coligações partidárias.

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Além da iminência de perder apoio de parte dos eleitores de Bolsonaro no Estado, com o lançamento da candidatura de Viana, Zema conclui seu mandato com experiência mal-sucedida no relacionamento com os 77 deputados estaduais que formam a Assembleia Legislativa. Após a janela partidária, encerrada no início do mês, o governador está tendo dificuldades de conseguir o apoio de 16 parlamentares, para formação do bloco partidário governista na Casa.

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), vai homenagear o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a entrega da Medalha da Inconfidência, maior honraria do Estado, nesta quinta-feira, 21, em Ouro Preto. Pacheco é filiado ao PSD, mesmo partido do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deve disputar com Zema a eleição para o governo do Estado em outubro deste ano. Pacheco, porém, cumpre agenda oficial em Lisboa e em Coimbra, para encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza.

Principal homenageado com a Medalha da Inconfidência em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declinou do convite naquele ano, alegando “compromissos familiares”. Tradicionalmente, na entrega da medalha, somente o governador do Estado e o principal homenageado, que recebe o Grande Colar, falam na cerimônia.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, cumpre agenda em Portugal. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Os homenageados são escolhidos por um conselho formado por representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e de universidades do Estado. Em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, não houve a entrega das medalhas. A honraria foi criada há 70 anos pelo ex-presidente Juscelino Kubistchek, à época governador do Estado.

Isolado, Zema procurar compor chapa com PP e PSDB

Há três semanas, Rodrigo Pacheco celebrou com um almoço na residência oficial da presidência do Senado a escolha da chapa "puro sangue" do PSD para a disputa em Minas Gerais: o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre kalil (PSD), cabeça de chapa, o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD), como vice, e o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), candidato à reeleição. O grupo deve dar palanque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais.

Apoiador de Bolsonaro ainda no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 ao abandonar a campanha do então candidato do Novo, João Amôedo, e sobretudo durante a pandemia, quando por diversas vezes negou apoio ao grupo de governadores que criticava a gestão federal no combate à covid-19, Zema viu-se isolado há três semanas, com o lançamento do nome do senador Carlos Viana (PL-MG), líder do governo Bolsonaro no Senado, à disputa pelo Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro. O apoio do presidente a Viana foi costurado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no mês passado.

Formalmente, Zema apoia na eleição presidencial deste ano o candidato do Novo, Luiz Felipe d'Avila. O governador, porém, está reticente em formar uma chapa "puro sangue" da sigla para a disputa.

No mês passado, Zema obteve autorização da direção nacional do Novo para fazer alianças com outras legendas no Estado, contrariando o estatuto do partido que proíbe as coligações partidárias.

Além da iminência de perder apoio de parte dos eleitores de Bolsonaro no Estado, com o lançamento da candidatura de Viana, Zema conclui seu mandato com experiência mal-sucedida no relacionamento com os 77 deputados estaduais que formam a Assembleia Legislativa. Após a janela partidária, encerrada no início do mês, o governador está tendo dificuldades de conseguir o apoio de 16 parlamentares, para formação do bloco partidário governista na Casa.

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), vai homenagear o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a entrega da Medalha da Inconfidência, maior honraria do Estado, nesta quinta-feira, 21, em Ouro Preto. Pacheco é filiado ao PSD, mesmo partido do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deve disputar com Zema a eleição para o governo do Estado em outubro deste ano. Pacheco, porém, cumpre agenda oficial em Lisboa e em Coimbra, para encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza.

Principal homenageado com a Medalha da Inconfidência em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declinou do convite naquele ano, alegando “compromissos familiares”. Tradicionalmente, na entrega da medalha, somente o governador do Estado e o principal homenageado, que recebe o Grande Colar, falam na cerimônia.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, cumpre agenda em Portugal. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Os homenageados são escolhidos por um conselho formado por representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e de universidades do Estado. Em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, não houve a entrega das medalhas. A honraria foi criada há 70 anos pelo ex-presidente Juscelino Kubistchek, à época governador do Estado.

Isolado, Zema procurar compor chapa com PP e PSDB

Há três semanas, Rodrigo Pacheco celebrou com um almoço na residência oficial da presidência do Senado a escolha da chapa "puro sangue" do PSD para a disputa em Minas Gerais: o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre kalil (PSD), cabeça de chapa, o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD), como vice, e o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), candidato à reeleição. O grupo deve dar palanque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais.

Apoiador de Bolsonaro ainda no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 ao abandonar a campanha do então candidato do Novo, João Amôedo, e sobretudo durante a pandemia, quando por diversas vezes negou apoio ao grupo de governadores que criticava a gestão federal no combate à covid-19, Zema viu-se isolado há três semanas, com o lançamento do nome do senador Carlos Viana (PL-MG), líder do governo Bolsonaro no Senado, à disputa pelo Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro. O apoio do presidente a Viana foi costurado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no mês passado.

Formalmente, Zema apoia na eleição presidencial deste ano o candidato do Novo, Luiz Felipe d'Avila. O governador, porém, está reticente em formar uma chapa "puro sangue" da sigla para a disputa.

No mês passado, Zema obteve autorização da direção nacional do Novo para fazer alianças com outras legendas no Estado, contrariando o estatuto do partido que proíbe as coligações partidárias.

Além da iminência de perder apoio de parte dos eleitores de Bolsonaro no Estado, com o lançamento da candidatura de Viana, Zema conclui seu mandato com experiência mal-sucedida no relacionamento com os 77 deputados estaduais que formam a Assembleia Legislativa. Após a janela partidária, encerrada no início do mês, o governador está tendo dificuldades de conseguir o apoio de 16 parlamentares, para formação do bloco partidário governista na Casa.

O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), vai homenagear o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com a entrega da Medalha da Inconfidência, maior honraria do Estado, nesta quinta-feira, 21, em Ouro Preto. Pacheco é filiado ao PSD, mesmo partido do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que deve disputar com Zema a eleição para o governo do Estado em outubro deste ano. Pacheco, porém, cumpre agenda oficial em Lisboa e em Coimbra, para encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza.

Principal homenageado com a Medalha da Inconfidência em 2019, o presidente Jair Bolsonaro (PL) declinou do convite naquele ano, alegando “compromissos familiares”. Tradicionalmente, na entrega da medalha, somente o governador do Estado e o principal homenageado, que recebe o Grande Colar, falam na cerimônia.

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, cumpre agenda em Portugal. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Os homenageados são escolhidos por um conselho formado por representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) e de universidades do Estado. Em 2020 e 2021, devido à pandemia de covid-19, não houve a entrega das medalhas. A honraria foi criada há 70 anos pelo ex-presidente Juscelino Kubistchek, à época governador do Estado.

Isolado, Zema procurar compor chapa com PP e PSDB

Há três semanas, Rodrigo Pacheco celebrou com um almoço na residência oficial da presidência do Senado a escolha da chapa "puro sangue" do PSD para a disputa em Minas Gerais: o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre kalil (PSD), cabeça de chapa, o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD), como vice, e o senador Alexandre Silveira (PSD-MG), candidato à reeleição. O grupo deve dar palanque ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais.

Apoiador de Bolsonaro ainda no primeiro turno das eleições presidenciais de 2018 ao abandonar a campanha do então candidato do Novo, João Amôedo, e sobretudo durante a pandemia, quando por diversas vezes negou apoio ao grupo de governadores que criticava a gestão federal no combate à covid-19, Zema viu-se isolado há três semanas, com o lançamento do nome do senador Carlos Viana (PL-MG), líder do governo Bolsonaro no Senado, à disputa pelo Palácio Tiradentes, sede do governo mineiro. O apoio do presidente a Viana foi costurado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no mês passado.

Formalmente, Zema apoia na eleição presidencial deste ano o candidato do Novo, Luiz Felipe d'Avila. O governador, porém, está reticente em formar uma chapa "puro sangue" da sigla para a disputa.

No mês passado, Zema obteve autorização da direção nacional do Novo para fazer alianças com outras legendas no Estado, contrariando o estatuto do partido que proíbe as coligações partidárias.

Além da iminência de perder apoio de parte dos eleitores de Bolsonaro no Estado, com o lançamento da candidatura de Viana, Zema conclui seu mandato com experiência mal-sucedida no relacionamento com os 77 deputados estaduais que formam a Assembleia Legislativa. Após a janela partidária, encerrada no início do mês, o governador está tendo dificuldades de conseguir o apoio de 16 parlamentares, para formação do bloco partidário governista na Casa.

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