Haddad diz que Josué Gomes tem 'condições e perfil' para ser ministro da Fazenda


Candidato do PT não cravou que convidará o empresário, mas garantiu que ministro da Fazenda de seu eventual governo não será um banqueiro

Por André Ítalo Rocha e Daniel Weterman

O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, afirmou há pouco em entrevista ao vivo para a rádio CBN, que o empresário Josué Gomes "tem todas as condições, perfil e sensibilidade social" para assumir o cargo de ministro da Fazenda em eventual governo petista.

A declaração foi dada após um jornalista da rádio perguntar a Haddad quem ele convidaria para Fazenda, inclusive questionando o que o petista pensa de Josué Gomes, que já foi cogitado para ocupar o posto de vice na chapa do PT. Gomes é filho de José Alencar, que foi vice-presidente nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e morreu em 2011.

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Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência Foto: Joédson Alves/EFE

O candidato do PT não cravou, no entanto, que convidará o empresário, mas garantiu que o ministro da Fazenda não será banqueiro. "Eu não quero banqueiro no Ministério da Fazenda, como o Paulo Guedes [economista do candidato Jair Bolsonaro, do PSL]. Ele especulou a vida inteira no mercado financeiro, não entende de geração de emprego, só entende de juros", disse. Segundo Haddad, a pessoa convidada para a Fazenda será economista ou empresário, para "gerar emprego e não cortar benefícios sociais".

Previdência. Haddad também disse que vai propor a unificação dos sistema previdenciários, para que as regras sejam as mesmas para servidores públicos e trabalhadores do setor privado. Segundo Haddad, essa mudança começaria pela previdência dos servidores públicos, em especial as que são pagas por Estados e municípios, porque os governadores e prefeitos estão em situação de "penúria" fiscal. Depois, as regras do INSS seriam alteradas para ficarem iguais às dos servidores e, desta forma, "acabar com privilégios".

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"Vamos começando pelos regimes próprios de previdência [dos servidores]. Numa segunda etapa, você tem que convergir regime geral de previdência do INSS com a previdência pública para ter um sistema de previdência único no País, cortando os privilégios. Não tem essa de juiz ganhar acima do teto, tem que acabar com os privilégios", disse.

Em uma pergunta sobre privatizações, Haddad não disse quais empresas públicas ele venderia ou se pretende privatizar alguma, mas garantiu que não serão privatizadas a Petrobras, a Caixa, o Banco do Brasil, a Eletrobras, os Correios e a Embrapa. "São estatais estratégicas", explicou.

O petista aproveitou a pergunta, inclusive, para criticar a visão de Jair Bolsonaro (PSL) sobre o tema. "O Bolsonaro disse que vai vender a Petrobras, se precisasse. Como assim se precisasse? Ele vai bater continência para os Estados Unidos? Que história é essa? Ele até desonra a tradição militar, que é nacionalista e não entreguista", afirmou. 

O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, afirmou há pouco em entrevista ao vivo para a rádio CBN, que o empresário Josué Gomes "tem todas as condições, perfil e sensibilidade social" para assumir o cargo de ministro da Fazenda em eventual governo petista.

A declaração foi dada após um jornalista da rádio perguntar a Haddad quem ele convidaria para Fazenda, inclusive questionando o que o petista pensa de Josué Gomes, que já foi cogitado para ocupar o posto de vice na chapa do PT. Gomes é filho de José Alencar, que foi vice-presidente nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e morreu em 2011.

Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência Foto: Joédson Alves/EFE

O candidato do PT não cravou, no entanto, que convidará o empresário, mas garantiu que o ministro da Fazenda não será banqueiro. "Eu não quero banqueiro no Ministério da Fazenda, como o Paulo Guedes [economista do candidato Jair Bolsonaro, do PSL]. Ele especulou a vida inteira no mercado financeiro, não entende de geração de emprego, só entende de juros", disse. Segundo Haddad, a pessoa convidada para a Fazenda será economista ou empresário, para "gerar emprego e não cortar benefícios sociais".

Previdência. Haddad também disse que vai propor a unificação dos sistema previdenciários, para que as regras sejam as mesmas para servidores públicos e trabalhadores do setor privado. Segundo Haddad, essa mudança começaria pela previdência dos servidores públicos, em especial as que são pagas por Estados e municípios, porque os governadores e prefeitos estão em situação de "penúria" fiscal. Depois, as regras do INSS seriam alteradas para ficarem iguais às dos servidores e, desta forma, "acabar com privilégios".

"Vamos começando pelos regimes próprios de previdência [dos servidores]. Numa segunda etapa, você tem que convergir regime geral de previdência do INSS com a previdência pública para ter um sistema de previdência único no País, cortando os privilégios. Não tem essa de juiz ganhar acima do teto, tem que acabar com os privilégios", disse.

Em uma pergunta sobre privatizações, Haddad não disse quais empresas públicas ele venderia ou se pretende privatizar alguma, mas garantiu que não serão privatizadas a Petrobras, a Caixa, o Banco do Brasil, a Eletrobras, os Correios e a Embrapa. "São estatais estratégicas", explicou.

O petista aproveitou a pergunta, inclusive, para criticar a visão de Jair Bolsonaro (PSL) sobre o tema. "O Bolsonaro disse que vai vender a Petrobras, se precisasse. Como assim se precisasse? Ele vai bater continência para os Estados Unidos? Que história é essa? Ele até desonra a tradição militar, que é nacionalista e não entreguista", afirmou. 

O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, afirmou há pouco em entrevista ao vivo para a rádio CBN, que o empresário Josué Gomes "tem todas as condições, perfil e sensibilidade social" para assumir o cargo de ministro da Fazenda em eventual governo petista.

A declaração foi dada após um jornalista da rádio perguntar a Haddad quem ele convidaria para Fazenda, inclusive questionando o que o petista pensa de Josué Gomes, que já foi cogitado para ocupar o posto de vice na chapa do PT. Gomes é filho de José Alencar, que foi vice-presidente nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e morreu em 2011.

Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência Foto: Joédson Alves/EFE

O candidato do PT não cravou, no entanto, que convidará o empresário, mas garantiu que o ministro da Fazenda não será banqueiro. "Eu não quero banqueiro no Ministério da Fazenda, como o Paulo Guedes [economista do candidato Jair Bolsonaro, do PSL]. Ele especulou a vida inteira no mercado financeiro, não entende de geração de emprego, só entende de juros", disse. Segundo Haddad, a pessoa convidada para a Fazenda será economista ou empresário, para "gerar emprego e não cortar benefícios sociais".

Previdência. Haddad também disse que vai propor a unificação dos sistema previdenciários, para que as regras sejam as mesmas para servidores públicos e trabalhadores do setor privado. Segundo Haddad, essa mudança começaria pela previdência dos servidores públicos, em especial as que são pagas por Estados e municípios, porque os governadores e prefeitos estão em situação de "penúria" fiscal. Depois, as regras do INSS seriam alteradas para ficarem iguais às dos servidores e, desta forma, "acabar com privilégios".

"Vamos começando pelos regimes próprios de previdência [dos servidores]. Numa segunda etapa, você tem que convergir regime geral de previdência do INSS com a previdência pública para ter um sistema de previdência único no País, cortando os privilégios. Não tem essa de juiz ganhar acima do teto, tem que acabar com os privilégios", disse.

Em uma pergunta sobre privatizações, Haddad não disse quais empresas públicas ele venderia ou se pretende privatizar alguma, mas garantiu que não serão privatizadas a Petrobras, a Caixa, o Banco do Brasil, a Eletrobras, os Correios e a Embrapa. "São estatais estratégicas", explicou.

O petista aproveitou a pergunta, inclusive, para criticar a visão de Jair Bolsonaro (PSL) sobre o tema. "O Bolsonaro disse que vai vender a Petrobras, se precisasse. Como assim se precisasse? Ele vai bater continência para os Estados Unidos? Que história é essa? Ele até desonra a tradição militar, que é nacionalista e não entreguista", afirmou. 

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