Haddad tenta aproximação com mercado financeiro


Em chapa petista, ex-prefeito tem agenda ampliada de reuniões com representantes de grandes bancos e corretoras de investimentos

Por Ricardo Galhardo

SÃO PAULO - Após ser confirmado como vice da chapa presidencial petista e se tornar a opção preferencial para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto nas eleições 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad entrou de forma mais enfática no foco de interesse do mercado financeiro. A campanha presidencial do partido intensificou nas últimas semanas o diálogo com representantes de grandes bancos, instituições financeiras e corretoras de investimentos.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, já se reuniram com o petista líderes de instituições como J.P. Morgan, BTG Pactual, Morgan Stanley e Febraban. Ele recebeu convites também da Genial Investimentos, BGC/HSBC, Banco Plural, Concordia, Guide Investimentos, MBC/Gerdau e teve um encontro na XP Investimentos na semana da convenção petista.

Fernando Haddad, candidato a vice na chapa presidencial petista Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto
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Uma pergunta ouvida frequentemente pelo ex-prefeito, conforme relatos, é quem seria a alternativa do PT para comandar o Ministério da Fazenda caso o partido voltasse ao Planalto. Embora evite falar em nomes, Haddad costuma detalhar nas conversas um perfil que considera adequado: um quadro conhecido do mercado, com credenciais fortes, afinado ao projeto petista e dono de uma biografia que remeta ao pragmatismo.

Nos encontros com o setor, o petista se empenha em apresentar um discurso sustentado no rigor fiscal com compromisso social, combinado ao pragmatismo na economia. Esta perspectiva ampliou o interesse pelo ex-prefeito no segmento financeiro.

Embora já participasse de algumas conversas ainda como coordenador do programa de governo petista, Haddad passou a receber convites para novas reuniões assim que foi confirmado na vice na chapa registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso em Curitiba e tem a candidatura contestada na Justiça.

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Haddad é um dos poucos petistas que nunca deixaram de ter interlocução com setores do mercado e do empresariado que se afastaram do partido durante o governo Dilma Rousseff. Ajuda na relação o fato de o petista ser professor no Insper, instituição de ensino voltada a áreas de administração e economia, entre outras.

Segundo o ex-prefeito, o PT entende as políticas sociais como parte fundamental de um plano de retomada da economia ao assegurarem, por exemplo, o consumo. Ao descrever seu próprio perfil, esclarece que não se filia especificamente a nenhuma escola econômica e se considera um “pragmático”.

Os relatos de Haddad aos investidores costumam passar ainda pelo fato de ter participado de conselhos econômicos de governos petistas, ou ainda por sua gestão na Prefeitura de São Paulo ter obtido selo de grau de investimento da Fitch Ratings.

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Embora Haddad seja o protagonista dos encontros, integrantes da coordenação da campanha têm ido aos eventos com empresários e investidores. “Nos setores produtivos sinto as pessoas muito abertas”, disse Guilherme Mello, um dos assessores econômicos do PT. / COLABOROU MATEUS FAGUNDES

SÃO PAULO - Após ser confirmado como vice da chapa presidencial petista e se tornar a opção preferencial para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto nas eleições 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad entrou de forma mais enfática no foco de interesse do mercado financeiro. A campanha presidencial do partido intensificou nas últimas semanas o diálogo com representantes de grandes bancos, instituições financeiras e corretoras de investimentos.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, já se reuniram com o petista líderes de instituições como J.P. Morgan, BTG Pactual, Morgan Stanley e Febraban. Ele recebeu convites também da Genial Investimentos, BGC/HSBC, Banco Plural, Concordia, Guide Investimentos, MBC/Gerdau e teve um encontro na XP Investimentos na semana da convenção petista.

Fernando Haddad, candidato a vice na chapa presidencial petista Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

Uma pergunta ouvida frequentemente pelo ex-prefeito, conforme relatos, é quem seria a alternativa do PT para comandar o Ministério da Fazenda caso o partido voltasse ao Planalto. Embora evite falar em nomes, Haddad costuma detalhar nas conversas um perfil que considera adequado: um quadro conhecido do mercado, com credenciais fortes, afinado ao projeto petista e dono de uma biografia que remeta ao pragmatismo.

Nos encontros com o setor, o petista se empenha em apresentar um discurso sustentado no rigor fiscal com compromisso social, combinado ao pragmatismo na economia. Esta perspectiva ampliou o interesse pelo ex-prefeito no segmento financeiro.

Embora já participasse de algumas conversas ainda como coordenador do programa de governo petista, Haddad passou a receber convites para novas reuniões assim que foi confirmado na vice na chapa registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso em Curitiba e tem a candidatura contestada na Justiça.

Haddad é um dos poucos petistas que nunca deixaram de ter interlocução com setores do mercado e do empresariado que se afastaram do partido durante o governo Dilma Rousseff. Ajuda na relação o fato de o petista ser professor no Insper, instituição de ensino voltada a áreas de administração e economia, entre outras.

Segundo o ex-prefeito, o PT entende as políticas sociais como parte fundamental de um plano de retomada da economia ao assegurarem, por exemplo, o consumo. Ao descrever seu próprio perfil, esclarece que não se filia especificamente a nenhuma escola econômica e se considera um “pragmático”.

Os relatos de Haddad aos investidores costumam passar ainda pelo fato de ter participado de conselhos econômicos de governos petistas, ou ainda por sua gestão na Prefeitura de São Paulo ter obtido selo de grau de investimento da Fitch Ratings.

Embora Haddad seja o protagonista dos encontros, integrantes da coordenação da campanha têm ido aos eventos com empresários e investidores. “Nos setores produtivos sinto as pessoas muito abertas”, disse Guilherme Mello, um dos assessores econômicos do PT. / COLABOROU MATEUS FAGUNDES

SÃO PAULO - Após ser confirmado como vice da chapa presidencial petista e se tornar a opção preferencial para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato ao Planalto nas eleições 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad entrou de forma mais enfática no foco de interesse do mercado financeiro. A campanha presidencial do partido intensificou nas últimas semanas o diálogo com representantes de grandes bancos, instituições financeiras e corretoras de investimentos.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, já se reuniram com o petista líderes de instituições como J.P. Morgan, BTG Pactual, Morgan Stanley e Febraban. Ele recebeu convites também da Genial Investimentos, BGC/HSBC, Banco Plural, Concordia, Guide Investimentos, MBC/Gerdau e teve um encontro na XP Investimentos na semana da convenção petista.

Fernando Haddad, candidato a vice na chapa presidencial petista Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

Uma pergunta ouvida frequentemente pelo ex-prefeito, conforme relatos, é quem seria a alternativa do PT para comandar o Ministério da Fazenda caso o partido voltasse ao Planalto. Embora evite falar em nomes, Haddad costuma detalhar nas conversas um perfil que considera adequado: um quadro conhecido do mercado, com credenciais fortes, afinado ao projeto petista e dono de uma biografia que remeta ao pragmatismo.

Nos encontros com o setor, o petista se empenha em apresentar um discurso sustentado no rigor fiscal com compromisso social, combinado ao pragmatismo na economia. Esta perspectiva ampliou o interesse pelo ex-prefeito no segmento financeiro.

Embora já participasse de algumas conversas ainda como coordenador do programa de governo petista, Haddad passou a receber convites para novas reuniões assim que foi confirmado na vice na chapa registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula está preso em Curitiba e tem a candidatura contestada na Justiça.

Haddad é um dos poucos petistas que nunca deixaram de ter interlocução com setores do mercado e do empresariado que se afastaram do partido durante o governo Dilma Rousseff. Ajuda na relação o fato de o petista ser professor no Insper, instituição de ensino voltada a áreas de administração e economia, entre outras.

Segundo o ex-prefeito, o PT entende as políticas sociais como parte fundamental de um plano de retomada da economia ao assegurarem, por exemplo, o consumo. Ao descrever seu próprio perfil, esclarece que não se filia especificamente a nenhuma escola econômica e se considera um “pragmático”.

Os relatos de Haddad aos investidores costumam passar ainda pelo fato de ter participado de conselhos econômicos de governos petistas, ou ainda por sua gestão na Prefeitura de São Paulo ter obtido selo de grau de investimento da Fitch Ratings.

Embora Haddad seja o protagonista dos encontros, integrantes da coordenação da campanha têm ido aos eventos com empresários e investidores. “Nos setores produtivos sinto as pessoas muito abertas”, disse Guilherme Mello, um dos assessores econômicos do PT. / COLABOROU MATEUS FAGUNDES

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