Impasse leva Bivar e Tebet a adiarem jantar da ‘terceira via’ com Doria


Os partidos ainda não definiram quais serão os critérios de escolha do candidato à presidência

Por Pedro Venceslau e Rubens Anater

Em mais um sinal da dificuldade dos partidos da chamada terceira via de chegarem a um entendimento na disputa presidencial, os líderes do MDB, PSDB, União Brasil e os pré-candidatos das legendas decidiram adiar um jantar que aconteceria nesta segunda-feira, 25, em São Paulo para definir as regras e o calendário do colegiado.

Uma nota divulgada pela assessoria do ex-governador João Doria, pré-candidato do PSDB, informou que o encontro foi adiado a pedido da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e do deputado Luciano Bivar (UB-PE), ambos pré-candidatos.

O grupo de Doria considera que o nome da 'terceira via' deve ser definido por uma pesquisa de intenção de voto quantitativa; MDB e União Brasil resistem. Foto: Felipe Rau/Estadão - 12/11/2021
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No comunicado, Doria disse que o momento exige "união": "Separados seremos derrotados e isso só interessa aos extremistas", afirmou o tucano.

Impasse na ‘terceira via’

Até o momento, os três pré-candidatos não chegaram a um entendimento sobre os critérios de escolha para o nome da “terceira via” para concorrer ao Palácio do Planalto.

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O grupo de Doria defende a contratação de uma uma pesquisa de intenção de voto quantitativa que, segundo o paulista, seria “incontestável”. No entanto, o MDB e o União Brasil resistem, por avaliarem que a rejeição do tucano é muito grande.

Além disso, em sabatina do jornal Folha de S. Paulo/Uol, a pré-candidata do MDB descartou a possibilidade de ser vice caso não seja escolhida para cabeça de chapa na corrida presidencial. “Se abrir mão da pré-candidatura à Presidência e aceitar o papel de vice, eu estaria aí diminuindo o espaço da mulher na política", disse Tebet.

A questão do calendário também causa impasse. Pelo acerto inicial, a escolha do pré-candidato aconteceria em 18 de maio, mas grupos do União Brasil defendem que esse prazo seja antecipado para o dia 6.

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Por outro lado, no PSDB prevalece a tese de que o melhor é adiar. Afinal, as inserções de Doria na televisão serão exibidas a partir de 26 de abril e o partido aposta nelas para melhorar o desempenho do pré-candidato nas próximas pesquisas.

Definição no PSDB

A própria pré-candidatura de Doria pelo partido tucano teve seus percalços nas últimas semanas, enquanto o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite se movimentava dentro do PSDB em busca de aliados para possibilitar uma candidatura à presidência.

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No entanto, em carta divulgada na sexta-feira, 22, Leite recuou e lembrou que o ex-governador de São Paulo o derrotou nas prévias do partido. Para o gaúcho, uma candidatura diferente pelo PSDB dependeria de uma decisão de Doria. Ele ainda disse que se colocaria "com toda a disposição para auxiliar na construção suprapartidária de uma alternativa para o Brasil"

Em mais um sinal da dificuldade dos partidos da chamada terceira via de chegarem a um entendimento na disputa presidencial, os líderes do MDB, PSDB, União Brasil e os pré-candidatos das legendas decidiram adiar um jantar que aconteceria nesta segunda-feira, 25, em São Paulo para definir as regras e o calendário do colegiado.

Uma nota divulgada pela assessoria do ex-governador João Doria, pré-candidato do PSDB, informou que o encontro foi adiado a pedido da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e do deputado Luciano Bivar (UB-PE), ambos pré-candidatos.

O grupo de Doria considera que o nome da 'terceira via' deve ser definido por uma pesquisa de intenção de voto quantitativa; MDB e União Brasil resistem. Foto: Felipe Rau/Estadão - 12/11/2021

No comunicado, Doria disse que o momento exige "união": "Separados seremos derrotados e isso só interessa aos extremistas", afirmou o tucano.

Impasse na ‘terceira via’

Até o momento, os três pré-candidatos não chegaram a um entendimento sobre os critérios de escolha para o nome da “terceira via” para concorrer ao Palácio do Planalto.

O grupo de Doria defende a contratação de uma uma pesquisa de intenção de voto quantitativa que, segundo o paulista, seria “incontestável”. No entanto, o MDB e o União Brasil resistem, por avaliarem que a rejeição do tucano é muito grande.

Além disso, em sabatina do jornal Folha de S. Paulo/Uol, a pré-candidata do MDB descartou a possibilidade de ser vice caso não seja escolhida para cabeça de chapa na corrida presidencial. “Se abrir mão da pré-candidatura à Presidência e aceitar o papel de vice, eu estaria aí diminuindo o espaço da mulher na política", disse Tebet.

A questão do calendário também causa impasse. Pelo acerto inicial, a escolha do pré-candidato aconteceria em 18 de maio, mas grupos do União Brasil defendem que esse prazo seja antecipado para o dia 6.

Por outro lado, no PSDB prevalece a tese de que o melhor é adiar. Afinal, as inserções de Doria na televisão serão exibidas a partir de 26 de abril e o partido aposta nelas para melhorar o desempenho do pré-candidato nas próximas pesquisas.

Definição no PSDB

A própria pré-candidatura de Doria pelo partido tucano teve seus percalços nas últimas semanas, enquanto o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite se movimentava dentro do PSDB em busca de aliados para possibilitar uma candidatura à presidência.

No entanto, em carta divulgada na sexta-feira, 22, Leite recuou e lembrou que o ex-governador de São Paulo o derrotou nas prévias do partido. Para o gaúcho, uma candidatura diferente pelo PSDB dependeria de uma decisão de Doria. Ele ainda disse que se colocaria "com toda a disposição para auxiliar na construção suprapartidária de uma alternativa para o Brasil"

Em mais um sinal da dificuldade dos partidos da chamada terceira via de chegarem a um entendimento na disputa presidencial, os líderes do MDB, PSDB, União Brasil e os pré-candidatos das legendas decidiram adiar um jantar que aconteceria nesta segunda-feira, 25, em São Paulo para definir as regras e o calendário do colegiado.

Uma nota divulgada pela assessoria do ex-governador João Doria, pré-candidato do PSDB, informou que o encontro foi adiado a pedido da senadora Simone Tebet (MDB-MS) e do deputado Luciano Bivar (UB-PE), ambos pré-candidatos.

O grupo de Doria considera que o nome da 'terceira via' deve ser definido por uma pesquisa de intenção de voto quantitativa; MDB e União Brasil resistem. Foto: Felipe Rau/Estadão - 12/11/2021

No comunicado, Doria disse que o momento exige "união": "Separados seremos derrotados e isso só interessa aos extremistas", afirmou o tucano.

Impasse na ‘terceira via’

Até o momento, os três pré-candidatos não chegaram a um entendimento sobre os critérios de escolha para o nome da “terceira via” para concorrer ao Palácio do Planalto.

O grupo de Doria defende a contratação de uma uma pesquisa de intenção de voto quantitativa que, segundo o paulista, seria “incontestável”. No entanto, o MDB e o União Brasil resistem, por avaliarem que a rejeição do tucano é muito grande.

Além disso, em sabatina do jornal Folha de S. Paulo/Uol, a pré-candidata do MDB descartou a possibilidade de ser vice caso não seja escolhida para cabeça de chapa na corrida presidencial. “Se abrir mão da pré-candidatura à Presidência e aceitar o papel de vice, eu estaria aí diminuindo o espaço da mulher na política", disse Tebet.

A questão do calendário também causa impasse. Pelo acerto inicial, a escolha do pré-candidato aconteceria em 18 de maio, mas grupos do União Brasil defendem que esse prazo seja antecipado para o dia 6.

Por outro lado, no PSDB prevalece a tese de que o melhor é adiar. Afinal, as inserções de Doria na televisão serão exibidas a partir de 26 de abril e o partido aposta nelas para melhorar o desempenho do pré-candidato nas próximas pesquisas.

Definição no PSDB

A própria pré-candidatura de Doria pelo partido tucano teve seus percalços nas últimas semanas, enquanto o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite se movimentava dentro do PSDB em busca de aliados para possibilitar uma candidatura à presidência.

No entanto, em carta divulgada na sexta-feira, 22, Leite recuou e lembrou que o ex-governador de São Paulo o derrotou nas prévias do partido. Para o gaúcho, uma candidatura diferente pelo PSDB dependeria de uma decisão de Doria. Ele ainda disse que se colocaria "com toda a disposição para auxiliar na construção suprapartidária de uma alternativa para o Brasil"

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