Janaína Paschoal diz que 'precisa de mais tempo' para decidir sobre vice


Cotada como vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), jurista afirmou que não concorda com a ideia de que 'vice não manda nada'

Por Paulo Beraldo

SÃO PAULO - A advogada e professora da USP Janaína Paschoalcotada como possível vice na chapa à Presidência da República do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), reafirmou nesta segunda-feira, 23, que precisa de mais tempo para decidir se aceita o convite para formalizar a parceria e disputar as eleições 2018

Janaína, que ficou conhecida nacionalmente por ser uma das autoras do pedido de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff, disse que discorda da frase de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José de Alencar e cotado como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de que um vice "não manda nada"

"Definitivamente, não concordo com Josué de Alencar quando diz que vice não manda nada e ajuda quando não atrapalha", disse a jurista ao Estado. No domingo, 22, ela participou da convenção nacional do PSL, que oficializou a candidatura de Bolsonaro à Presidência. Segundo ela, ficou a impressão de que Bolsonaro parece "ser uma pessoa muito bem intencionada".

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Janaína Paschoal e Jair Bolsonaro na convenção nacional do PSL no Rio, que oficializou a candidatura do deputado federal à Presidência da República Foto: Leo Correa/AP Photo

Janaína pediu moderação e tolerância em seu discurso, criticou o que chamou de pensamento único e defendeu a necessidade de pensar na governabilidade. “Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único”, disse Janaína na convenção. 

Em sua fala, também afirmou que não era preciso sair "falando para as pessoas acreditar em Deus", o que teria irritado pastores evangélicos apoiadores do militar. Mais tarde, na coletiva de imprensa, Jair Bolsonaro minimizou qualquer atrito com a jurista. “Tem que ter a liberdade de se expressar. Ela tem a opinião dela. Não dá para afinar 100% o discurso", afirmou. 

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Janaína é o terceiro nome cotado para assumir a vice na chapa. Antes, Bolsonaro tentou o senador Magno Malta (PR-ES), que optou por dedicar-se à reeleição ao Senado, e o general da reserva Augusto Heleno, que foi vetado pelo PRP. 

SÃO PAULO - A advogada e professora da USP Janaína Paschoalcotada como possível vice na chapa à Presidência da República do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), reafirmou nesta segunda-feira, 23, que precisa de mais tempo para decidir se aceita o convite para formalizar a parceria e disputar as eleições 2018

Janaína, que ficou conhecida nacionalmente por ser uma das autoras do pedido de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff, disse que discorda da frase de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José de Alencar e cotado como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de que um vice "não manda nada"

"Definitivamente, não concordo com Josué de Alencar quando diz que vice não manda nada e ajuda quando não atrapalha", disse a jurista ao Estado. No domingo, 22, ela participou da convenção nacional do PSL, que oficializou a candidatura de Bolsonaro à Presidência. Segundo ela, ficou a impressão de que Bolsonaro parece "ser uma pessoa muito bem intencionada".

Janaína Paschoal e Jair Bolsonaro na convenção nacional do PSL no Rio, que oficializou a candidatura do deputado federal à Presidência da República Foto: Leo Correa/AP Photo

Janaína pediu moderação e tolerância em seu discurso, criticou o que chamou de pensamento único e defendeu a necessidade de pensar na governabilidade. “Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único”, disse Janaína na convenção. 

Em sua fala, também afirmou que não era preciso sair "falando para as pessoas acreditar em Deus", o que teria irritado pastores evangélicos apoiadores do militar. Mais tarde, na coletiva de imprensa, Jair Bolsonaro minimizou qualquer atrito com a jurista. “Tem que ter a liberdade de se expressar. Ela tem a opinião dela. Não dá para afinar 100% o discurso", afirmou. 

Janaína é o terceiro nome cotado para assumir a vice na chapa. Antes, Bolsonaro tentou o senador Magno Malta (PR-ES), que optou por dedicar-se à reeleição ao Senado, e o general da reserva Augusto Heleno, que foi vetado pelo PRP. 

SÃO PAULO - A advogada e professora da USP Janaína Paschoalcotada como possível vice na chapa à Presidência da República do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), reafirmou nesta segunda-feira, 23, que precisa de mais tempo para decidir se aceita o convite para formalizar a parceria e disputar as eleições 2018

Janaína, que ficou conhecida nacionalmente por ser uma das autoras do pedido de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff, disse que discorda da frase de Josué Gomes, filho do ex-vice-presidente José de Alencar e cotado como vice do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), de que um vice "não manda nada"

"Definitivamente, não concordo com Josué de Alencar quando diz que vice não manda nada e ajuda quando não atrapalha", disse a jurista ao Estado. No domingo, 22, ela participou da convenção nacional do PSL, que oficializou a candidatura de Bolsonaro à Presidência. Segundo ela, ficou a impressão de que Bolsonaro parece "ser uma pessoa muito bem intencionada".

Janaína Paschoal e Jair Bolsonaro na convenção nacional do PSL no Rio, que oficializou a candidatura do deputado federal à Presidência da República Foto: Leo Correa/AP Photo

Janaína pediu moderação e tolerância em seu discurso, criticou o que chamou de pensamento único e defendeu a necessidade de pensar na governabilidade. “Não se ganha a eleição com pensamento único. E não se governa uma nação com pensamento único”, disse Janaína na convenção. 

Em sua fala, também afirmou que não era preciso sair "falando para as pessoas acreditar em Deus", o que teria irritado pastores evangélicos apoiadores do militar. Mais tarde, na coletiva de imprensa, Jair Bolsonaro minimizou qualquer atrito com a jurista. “Tem que ter a liberdade de se expressar. Ela tem a opinião dela. Não dá para afinar 100% o discurso", afirmou. 

Janaína é o terceiro nome cotado para assumir a vice na chapa. Antes, Bolsonaro tentou o senador Magno Malta (PR-ES), que optou por dedicar-se à reeleição ao Senado, e o general da reserva Augusto Heleno, que foi vetado pelo PRP. 

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