Luizianne Lins é reeleita em Fortaleza


Candidata do PT obteve 50,16% dos votos válidos, seguida de Moroni Torgan (DEM), com 25%

Por Carmen Pompeu

A prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) garantiu neste domingo, 5, sua reeleição. Ela conquistou 50,16% dos votos válidos, enquanto o candidato Moroni Torgan (DEM) teve 25% e a senadora Patrícia Saboya (PDT), 15,47%. Em entrevista antes de votar, Luizianne disse que sua reeleição representa a consolidação de um novo grupo político no Ceará em oposição ao grupo liderado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB).   Veja Também: Cobertura completa das eleições 2008  Especial: Perfil dos candidatos  Eu prometo: Veja as promessas de campanha dos candidatos  TSE registra 168 prisões e casos de 509 irregularidades  Imagens da votação pelo Brasil    Desse novo grupo também faz parte, segundo ela, o atual governador do Estado, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro Gomes. A análise é em parte reconhecida tanto por Tasso como por Ciro. Para Ciro, nas últimas eleições, as urnas no Ceará têm dado um importante recado para ele e para o tucano Tasso, cuja amizade resiste há quase 30 anos.   "Acho que o povo do Ceará nos deu uma lição. Uma lição importante, que eu pelo menos aprendi. A lição de que o nosso modelo de poder aqui cansou", admitiu Ciro, hoje (05), logo após votar na ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, candidata a prefeita pela coligação "Fortaleza em Movimento" (PDT-PSDB-PTB).   Nesse novo cenário, pintado por Ciro, Cid Gomes, que ao contrário do irmão apoiou a reeleição de Luizianne, surge como um novo líder. O deputado cearense joga para o irmão governador a responsabilidade de grande percentual dos votos obtidos pela petista. "Ela (Luizianne) largou com 35% (das intenções de voto). Na primeira semana, a grande estratégia da Luizianne foi comunicar o apoio do governador Cid e a aliança dela - natural pelo partido a que pertence - com o presidente Lula. E isso fez com que ela subisse na primeira semana sete pontos", avaliou Ciro.,   Durante a campanha, coube a ele desferir os mais duros ataques contra a prefeita Luizianne. Ciro chegou a classificar a gestão dela de "fuleiragem". Apontado como um dos possíveis nomes para compor com o PT uma chapa para as eleições presidenciais de 2010, Ciro acabou recuando e, antes de depositar o voto na urna, afirmou não ter nenhum problema com a petista.   "Minha posição no aspecto político e ideológico brasileiro me aproxima do PT de forma definitiva. Não quer dizer que eu aceite toda e qualquer imposição do PT. Mas quer dizer que o PT é um amigo, é um aliado, é um diálogo preferencial sempre", disse.   Diálogo   Apesar das críticas, a própria Luizianne, antes do final da apuração, temendo a possibilidade de um segundo turno, admitiu conversar com Ciro. Em entrevistas, ela lembrou que fez uma campanha sem atacar ninguém. Segundo ela, estas eleições serviram para mostrar que o não existe salvador da pátria. E que o povo estava entendendo todo o processo político.   O senador Tasso Jereissati creditou o bom desempenho da petista nas urnas à campanha feita, segundo ele, "pelos mais caros profissionais brasileiros", o publicitário Duda Mendonça. Na verdade, nos últimos anos, o PSDB não tem obtido um resultado positivo nas urnas em se tratando de capital cearense. "Nós nunca tivemos Fortaleza. Não é perda para nós nesse sentido. Mas perder as eleições em Fortaleza, o centro mais importante do Estado, é sempre uma derrota política que não dá para deixar de reconhecer", admitiu Tasso.   "Em cada eleição a gente aprende uma lição, ganhando ou perdendo. Perdendo sempre a gente aprende mais do que ganhando. Ganhando a vitória sobe e a gente acha que é o máximo. E também perde o pouco a humildade. A derrota, como em tudo na vida, ensina muito mais do que a vitória", filosofou Tasso.   O tucano, entretanto, não acha que esteja perdendo a hegemonia no Ceará. Nas contas dele, dos 184 municípios cearenses, o PSDB deveria eleger entre 45 a 50 prefeitos, fora as vitórias de aliados. No cenário nacional, ele também contabilizava vitórias em estados importantes como São Paulo, Minas Gerais e Paraná.   No caso específico da cidade de São Paulo, lamentou a divisão entre PSDB e DEM. Segundo ele, houve intransigência por parte das duas legendas. "E é isso que mostrar no segundo turno: se estivessem juntos, a força dos tucanos é maior."   Vereadores   Os vereadores mais votados em Fortaleza foram João Alfredo (PSOL), com 1,24% dos votos, seguido de Walter Cavalcante (PHS), com 0,98%, e José do Carmo (PSL), com 0,97%.

A prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) garantiu neste domingo, 5, sua reeleição. Ela conquistou 50,16% dos votos válidos, enquanto o candidato Moroni Torgan (DEM) teve 25% e a senadora Patrícia Saboya (PDT), 15,47%. Em entrevista antes de votar, Luizianne disse que sua reeleição representa a consolidação de um novo grupo político no Ceará em oposição ao grupo liderado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB).   Veja Também: Cobertura completa das eleições 2008  Especial: Perfil dos candidatos  Eu prometo: Veja as promessas de campanha dos candidatos  TSE registra 168 prisões e casos de 509 irregularidades  Imagens da votação pelo Brasil    Desse novo grupo também faz parte, segundo ela, o atual governador do Estado, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro Gomes. A análise é em parte reconhecida tanto por Tasso como por Ciro. Para Ciro, nas últimas eleições, as urnas no Ceará têm dado um importante recado para ele e para o tucano Tasso, cuja amizade resiste há quase 30 anos.   "Acho que o povo do Ceará nos deu uma lição. Uma lição importante, que eu pelo menos aprendi. A lição de que o nosso modelo de poder aqui cansou", admitiu Ciro, hoje (05), logo após votar na ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, candidata a prefeita pela coligação "Fortaleza em Movimento" (PDT-PSDB-PTB).   Nesse novo cenário, pintado por Ciro, Cid Gomes, que ao contrário do irmão apoiou a reeleição de Luizianne, surge como um novo líder. O deputado cearense joga para o irmão governador a responsabilidade de grande percentual dos votos obtidos pela petista. "Ela (Luizianne) largou com 35% (das intenções de voto). Na primeira semana, a grande estratégia da Luizianne foi comunicar o apoio do governador Cid e a aliança dela - natural pelo partido a que pertence - com o presidente Lula. E isso fez com que ela subisse na primeira semana sete pontos", avaliou Ciro.,   Durante a campanha, coube a ele desferir os mais duros ataques contra a prefeita Luizianne. Ciro chegou a classificar a gestão dela de "fuleiragem". Apontado como um dos possíveis nomes para compor com o PT uma chapa para as eleições presidenciais de 2010, Ciro acabou recuando e, antes de depositar o voto na urna, afirmou não ter nenhum problema com a petista.   "Minha posição no aspecto político e ideológico brasileiro me aproxima do PT de forma definitiva. Não quer dizer que eu aceite toda e qualquer imposição do PT. Mas quer dizer que o PT é um amigo, é um aliado, é um diálogo preferencial sempre", disse.   Diálogo   Apesar das críticas, a própria Luizianne, antes do final da apuração, temendo a possibilidade de um segundo turno, admitiu conversar com Ciro. Em entrevistas, ela lembrou que fez uma campanha sem atacar ninguém. Segundo ela, estas eleições serviram para mostrar que o não existe salvador da pátria. E que o povo estava entendendo todo o processo político.   O senador Tasso Jereissati creditou o bom desempenho da petista nas urnas à campanha feita, segundo ele, "pelos mais caros profissionais brasileiros", o publicitário Duda Mendonça. Na verdade, nos últimos anos, o PSDB não tem obtido um resultado positivo nas urnas em se tratando de capital cearense. "Nós nunca tivemos Fortaleza. Não é perda para nós nesse sentido. Mas perder as eleições em Fortaleza, o centro mais importante do Estado, é sempre uma derrota política que não dá para deixar de reconhecer", admitiu Tasso.   "Em cada eleição a gente aprende uma lição, ganhando ou perdendo. Perdendo sempre a gente aprende mais do que ganhando. Ganhando a vitória sobe e a gente acha que é o máximo. E também perde o pouco a humildade. A derrota, como em tudo na vida, ensina muito mais do que a vitória", filosofou Tasso.   O tucano, entretanto, não acha que esteja perdendo a hegemonia no Ceará. Nas contas dele, dos 184 municípios cearenses, o PSDB deveria eleger entre 45 a 50 prefeitos, fora as vitórias de aliados. No cenário nacional, ele também contabilizava vitórias em estados importantes como São Paulo, Minas Gerais e Paraná.   No caso específico da cidade de São Paulo, lamentou a divisão entre PSDB e DEM. Segundo ele, houve intransigência por parte das duas legendas. "E é isso que mostrar no segundo turno: se estivessem juntos, a força dos tucanos é maior."   Vereadores   Os vereadores mais votados em Fortaleza foram João Alfredo (PSOL), com 1,24% dos votos, seguido de Walter Cavalcante (PHS), com 0,98%, e José do Carmo (PSL), com 0,97%.

A prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) garantiu neste domingo, 5, sua reeleição. Ela conquistou 50,16% dos votos válidos, enquanto o candidato Moroni Torgan (DEM) teve 25% e a senadora Patrícia Saboya (PDT), 15,47%. Em entrevista antes de votar, Luizianne disse que sua reeleição representa a consolidação de um novo grupo político no Ceará em oposição ao grupo liderado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB).   Veja Também: Cobertura completa das eleições 2008  Especial: Perfil dos candidatos  Eu prometo: Veja as promessas de campanha dos candidatos  TSE registra 168 prisões e casos de 509 irregularidades  Imagens da votação pelo Brasil    Desse novo grupo também faz parte, segundo ela, o atual governador do Estado, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro Gomes. A análise é em parte reconhecida tanto por Tasso como por Ciro. Para Ciro, nas últimas eleições, as urnas no Ceará têm dado um importante recado para ele e para o tucano Tasso, cuja amizade resiste há quase 30 anos.   "Acho que o povo do Ceará nos deu uma lição. Uma lição importante, que eu pelo menos aprendi. A lição de que o nosso modelo de poder aqui cansou", admitiu Ciro, hoje (05), logo após votar na ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, candidata a prefeita pela coligação "Fortaleza em Movimento" (PDT-PSDB-PTB).   Nesse novo cenário, pintado por Ciro, Cid Gomes, que ao contrário do irmão apoiou a reeleição de Luizianne, surge como um novo líder. O deputado cearense joga para o irmão governador a responsabilidade de grande percentual dos votos obtidos pela petista. "Ela (Luizianne) largou com 35% (das intenções de voto). Na primeira semana, a grande estratégia da Luizianne foi comunicar o apoio do governador Cid e a aliança dela - natural pelo partido a que pertence - com o presidente Lula. E isso fez com que ela subisse na primeira semana sete pontos", avaliou Ciro.,   Durante a campanha, coube a ele desferir os mais duros ataques contra a prefeita Luizianne. Ciro chegou a classificar a gestão dela de "fuleiragem". Apontado como um dos possíveis nomes para compor com o PT uma chapa para as eleições presidenciais de 2010, Ciro acabou recuando e, antes de depositar o voto na urna, afirmou não ter nenhum problema com a petista.   "Minha posição no aspecto político e ideológico brasileiro me aproxima do PT de forma definitiva. Não quer dizer que eu aceite toda e qualquer imposição do PT. Mas quer dizer que o PT é um amigo, é um aliado, é um diálogo preferencial sempre", disse.   Diálogo   Apesar das críticas, a própria Luizianne, antes do final da apuração, temendo a possibilidade de um segundo turno, admitiu conversar com Ciro. Em entrevistas, ela lembrou que fez uma campanha sem atacar ninguém. Segundo ela, estas eleições serviram para mostrar que o não existe salvador da pátria. E que o povo estava entendendo todo o processo político.   O senador Tasso Jereissati creditou o bom desempenho da petista nas urnas à campanha feita, segundo ele, "pelos mais caros profissionais brasileiros", o publicitário Duda Mendonça. Na verdade, nos últimos anos, o PSDB não tem obtido um resultado positivo nas urnas em se tratando de capital cearense. "Nós nunca tivemos Fortaleza. Não é perda para nós nesse sentido. Mas perder as eleições em Fortaleza, o centro mais importante do Estado, é sempre uma derrota política que não dá para deixar de reconhecer", admitiu Tasso.   "Em cada eleição a gente aprende uma lição, ganhando ou perdendo. Perdendo sempre a gente aprende mais do que ganhando. Ganhando a vitória sobe e a gente acha que é o máximo. E também perde o pouco a humildade. A derrota, como em tudo na vida, ensina muito mais do que a vitória", filosofou Tasso.   O tucano, entretanto, não acha que esteja perdendo a hegemonia no Ceará. Nas contas dele, dos 184 municípios cearenses, o PSDB deveria eleger entre 45 a 50 prefeitos, fora as vitórias de aliados. No cenário nacional, ele também contabilizava vitórias em estados importantes como São Paulo, Minas Gerais e Paraná.   No caso específico da cidade de São Paulo, lamentou a divisão entre PSDB e DEM. Segundo ele, houve intransigência por parte das duas legendas. "E é isso que mostrar no segundo turno: se estivessem juntos, a força dos tucanos é maior."   Vereadores   Os vereadores mais votados em Fortaleza foram João Alfredo (PSOL), com 1,24% dos votos, seguido de Walter Cavalcante (PHS), com 0,98%, e José do Carmo (PSL), com 0,97%.

A prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) garantiu neste domingo, 5, sua reeleição. Ela conquistou 50,16% dos votos válidos, enquanto o candidato Moroni Torgan (DEM) teve 25% e a senadora Patrícia Saboya (PDT), 15,47%. Em entrevista antes de votar, Luizianne disse que sua reeleição representa a consolidação de um novo grupo político no Ceará em oposição ao grupo liderado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB).   Veja Também: Cobertura completa das eleições 2008  Especial: Perfil dos candidatos  Eu prometo: Veja as promessas de campanha dos candidatos  TSE registra 168 prisões e casos de 509 irregularidades  Imagens da votação pelo Brasil    Desse novo grupo também faz parte, segundo ela, o atual governador do Estado, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro Gomes. A análise é em parte reconhecida tanto por Tasso como por Ciro. Para Ciro, nas últimas eleições, as urnas no Ceará têm dado um importante recado para ele e para o tucano Tasso, cuja amizade resiste há quase 30 anos.   "Acho que o povo do Ceará nos deu uma lição. Uma lição importante, que eu pelo menos aprendi. A lição de que o nosso modelo de poder aqui cansou", admitiu Ciro, hoje (05), logo após votar na ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, candidata a prefeita pela coligação "Fortaleza em Movimento" (PDT-PSDB-PTB).   Nesse novo cenário, pintado por Ciro, Cid Gomes, que ao contrário do irmão apoiou a reeleição de Luizianne, surge como um novo líder. O deputado cearense joga para o irmão governador a responsabilidade de grande percentual dos votos obtidos pela petista. "Ela (Luizianne) largou com 35% (das intenções de voto). Na primeira semana, a grande estratégia da Luizianne foi comunicar o apoio do governador Cid e a aliança dela - natural pelo partido a que pertence - com o presidente Lula. E isso fez com que ela subisse na primeira semana sete pontos", avaliou Ciro.,   Durante a campanha, coube a ele desferir os mais duros ataques contra a prefeita Luizianne. Ciro chegou a classificar a gestão dela de "fuleiragem". Apontado como um dos possíveis nomes para compor com o PT uma chapa para as eleições presidenciais de 2010, Ciro acabou recuando e, antes de depositar o voto na urna, afirmou não ter nenhum problema com a petista.   "Minha posição no aspecto político e ideológico brasileiro me aproxima do PT de forma definitiva. Não quer dizer que eu aceite toda e qualquer imposição do PT. Mas quer dizer que o PT é um amigo, é um aliado, é um diálogo preferencial sempre", disse.   Diálogo   Apesar das críticas, a própria Luizianne, antes do final da apuração, temendo a possibilidade de um segundo turno, admitiu conversar com Ciro. Em entrevistas, ela lembrou que fez uma campanha sem atacar ninguém. Segundo ela, estas eleições serviram para mostrar que o não existe salvador da pátria. E que o povo estava entendendo todo o processo político.   O senador Tasso Jereissati creditou o bom desempenho da petista nas urnas à campanha feita, segundo ele, "pelos mais caros profissionais brasileiros", o publicitário Duda Mendonça. Na verdade, nos últimos anos, o PSDB não tem obtido um resultado positivo nas urnas em se tratando de capital cearense. "Nós nunca tivemos Fortaleza. Não é perda para nós nesse sentido. Mas perder as eleições em Fortaleza, o centro mais importante do Estado, é sempre uma derrota política que não dá para deixar de reconhecer", admitiu Tasso.   "Em cada eleição a gente aprende uma lição, ganhando ou perdendo. Perdendo sempre a gente aprende mais do que ganhando. Ganhando a vitória sobe e a gente acha que é o máximo. E também perde o pouco a humildade. A derrota, como em tudo na vida, ensina muito mais do que a vitória", filosofou Tasso.   O tucano, entretanto, não acha que esteja perdendo a hegemonia no Ceará. Nas contas dele, dos 184 municípios cearenses, o PSDB deveria eleger entre 45 a 50 prefeitos, fora as vitórias de aliados. No cenário nacional, ele também contabilizava vitórias em estados importantes como São Paulo, Minas Gerais e Paraná.   No caso específico da cidade de São Paulo, lamentou a divisão entre PSDB e DEM. Segundo ele, houve intransigência por parte das duas legendas. "E é isso que mostrar no segundo turno: se estivessem juntos, a força dos tucanos é maior."   Vereadores   Os vereadores mais votados em Fortaleza foram João Alfredo (PSOL), com 1,24% dos votos, seguido de Walter Cavalcante (PHS), com 0,98%, e José do Carmo (PSL), com 0,97%.

A prefeita de Fortaleza Luizianne Lins (PT) garantiu neste domingo, 5, sua reeleição. Ela conquistou 50,16% dos votos válidos, enquanto o candidato Moroni Torgan (DEM) teve 25% e a senadora Patrícia Saboya (PDT), 15,47%. Em entrevista antes de votar, Luizianne disse que sua reeleição representa a consolidação de um novo grupo político no Ceará em oposição ao grupo liderado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB).   Veja Também: Cobertura completa das eleições 2008  Especial: Perfil dos candidatos  Eu prometo: Veja as promessas de campanha dos candidatos  TSE registra 168 prisões e casos de 509 irregularidades  Imagens da votação pelo Brasil    Desse novo grupo também faz parte, segundo ela, o atual governador do Estado, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro Gomes. A análise é em parte reconhecida tanto por Tasso como por Ciro. Para Ciro, nas últimas eleições, as urnas no Ceará têm dado um importante recado para ele e para o tucano Tasso, cuja amizade resiste há quase 30 anos.   "Acho que o povo do Ceará nos deu uma lição. Uma lição importante, que eu pelo menos aprendi. A lição de que o nosso modelo de poder aqui cansou", admitiu Ciro, hoje (05), logo após votar na ex-mulher dele, a senadora Patrícia Saboya, candidata a prefeita pela coligação "Fortaleza em Movimento" (PDT-PSDB-PTB).   Nesse novo cenário, pintado por Ciro, Cid Gomes, que ao contrário do irmão apoiou a reeleição de Luizianne, surge como um novo líder. O deputado cearense joga para o irmão governador a responsabilidade de grande percentual dos votos obtidos pela petista. "Ela (Luizianne) largou com 35% (das intenções de voto). Na primeira semana, a grande estratégia da Luizianne foi comunicar o apoio do governador Cid e a aliança dela - natural pelo partido a que pertence - com o presidente Lula. E isso fez com que ela subisse na primeira semana sete pontos", avaliou Ciro.,   Durante a campanha, coube a ele desferir os mais duros ataques contra a prefeita Luizianne. Ciro chegou a classificar a gestão dela de "fuleiragem". Apontado como um dos possíveis nomes para compor com o PT uma chapa para as eleições presidenciais de 2010, Ciro acabou recuando e, antes de depositar o voto na urna, afirmou não ter nenhum problema com a petista.   "Minha posição no aspecto político e ideológico brasileiro me aproxima do PT de forma definitiva. Não quer dizer que eu aceite toda e qualquer imposição do PT. Mas quer dizer que o PT é um amigo, é um aliado, é um diálogo preferencial sempre", disse.   Diálogo   Apesar das críticas, a própria Luizianne, antes do final da apuração, temendo a possibilidade de um segundo turno, admitiu conversar com Ciro. Em entrevistas, ela lembrou que fez uma campanha sem atacar ninguém. Segundo ela, estas eleições serviram para mostrar que o não existe salvador da pátria. E que o povo estava entendendo todo o processo político.   O senador Tasso Jereissati creditou o bom desempenho da petista nas urnas à campanha feita, segundo ele, "pelos mais caros profissionais brasileiros", o publicitário Duda Mendonça. Na verdade, nos últimos anos, o PSDB não tem obtido um resultado positivo nas urnas em se tratando de capital cearense. "Nós nunca tivemos Fortaleza. Não é perda para nós nesse sentido. Mas perder as eleições em Fortaleza, o centro mais importante do Estado, é sempre uma derrota política que não dá para deixar de reconhecer", admitiu Tasso.   "Em cada eleição a gente aprende uma lição, ganhando ou perdendo. Perdendo sempre a gente aprende mais do que ganhando. Ganhando a vitória sobe e a gente acha que é o máximo. E também perde o pouco a humildade. A derrota, como em tudo na vida, ensina muito mais do que a vitória", filosofou Tasso.   O tucano, entretanto, não acha que esteja perdendo a hegemonia no Ceará. Nas contas dele, dos 184 municípios cearenses, o PSDB deveria eleger entre 45 a 50 prefeitos, fora as vitórias de aliados. No cenário nacional, ele também contabilizava vitórias em estados importantes como São Paulo, Minas Gerais e Paraná.   No caso específico da cidade de São Paulo, lamentou a divisão entre PSDB e DEM. Segundo ele, houve intransigência por parte das duas legendas. "E é isso que mostrar no segundo turno: se estivessem juntos, a força dos tucanos é maior."   Vereadores   Os vereadores mais votados em Fortaleza foram João Alfredo (PSOL), com 1,24% dos votos, seguido de Walter Cavalcante (PHS), com 0,98%, e José do Carmo (PSL), com 0,97%.

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