MDB mineiro marca convenção para 5 de agosto


Comissão provisória decide adiar ao máximo definição enquanto negocia com outros partidos

Por Jonathas Cotrim

BELO HORIZONTE - Na primeira reunião após a destituição do diretório do MDB em Minas Gerais - e do vice-governador mineiro, Antônio Andrade, da presidência do partido no Estado -, a diretoria provisória da sigla decidiu pela realização da convenção estadual no dia 5 de agosto, data limite permitida pela Justiça Eleitoral. A escolha permite ao partido negociar até a última hora qual posição irá tomar nas eleições estaduais deste ano. 

O vice-governador Antônio Andrade foi destituído do cargo pelo presidente nacional do MDB. Foto: André Dusek|Estadão

Nesta terça-feira, 16, Andrade foi destituído do cargo pelo presidente nacional do MDB, após um movimento de parlamentares do partido que resultou na renúncia da maioria dos delegados do partido no Estado — condição prevista no estatuto do partido que permite a dissolução do diretório. 

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Segundo o novo presidente do MDB mineiro, deputado Saraiva Felipe, o objetivo principal da legenda no Estado é eleger o maior número possível de parlamentares e, para isso, abriu negociação com os principais pré-candidato ao governo, desde o governador Fernando Pimentel (PT) ao senador Antonio Anastasia (PSDB).

++ Pré-candidatos do PT e do DEM trocam ataques e polarizam debate eleitoral

Enquanto negocia com as pré-campanhas, o MDB de Minas mantém o discurso de que vai lançar candidatura própria. “Nós não estamos desfazendo a possibilidade de candidatura própria. Mas isso tem que nos dar a perspectiva de adensamento do próprio partido e de outras forças políticas”, afirmou Felipe. O parlamentar não negou que a medida de dissolver o partido foi tomada visando a “sobrevivência” da atual bancada.

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O presidente da comissão disse ainda que a manobra não foi uma intervenção do diretório nacional e uma auto-dissolução. Além disso, o deputado disse que aliados de Antônio Andrade estarão junto com nova direção da legenda. “Nós temos condições de aglutinar a grande maioria do partido conforme os rumos que vamos tomar”.

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“O MDB continua com a candidatura própria, mas obviamente trazendo partidos, conversando não só com o PT, mas com todos os outros partidos, para saber o que é melhor para Minas Gerais”, reforçou o deputado estadual Tadeu Martins, um dos membros da comissão provisória. Além de Felipe e Martins, a comissão provisória também é formada pelo deputado estadual João Magalhães, como tesoureiro, os deputados federais Leonardo Quintão e Newton Cardoso Jr e os deputados estaduais Iran Barbosa e Leonídio Bouças como membros.

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Por meio de nota, o vice-governador Antônio Andrade prometeu questionar a decisão na Justiça. O ex-presidente do diretório do MDB em Minas Gerais classificou a manobra como “trama ardil autoritária e antidemocrática” e disse que só atende a interesses pessoais visando “obter vantagens nas eleições, mesmo que para isso tenha que se unir ao PT”.

De olho

Correndo por fora, o pré-candidato do DEM ao governo de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta terça-feira que gostaria de ter o apoio do MDB em sua coligação. Ex-membro do partido, o deputado federal preferiu não comentar sobre a crise interna do diretório estadual emedebista e declarou que sempre teve conversas com as lideranças dos “grupos antagônicos” do MDB.

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“Meu grande desejo em relação ao MDB é ter o apoio da base do partido no interior. É uma capilaridade muito grande no Estado. Eu gostaria de ter sim junto comigo. Mas respeito se houver outro caminho que o partido decidir”, afirmou Pacheco, em um evento para prefeitos da Região Metropolitana e Municípios Mineradores de Minas Gerais que aconteceu na Prefeitura de Belo Horizonte.

BELO HORIZONTE - Na primeira reunião após a destituição do diretório do MDB em Minas Gerais - e do vice-governador mineiro, Antônio Andrade, da presidência do partido no Estado -, a diretoria provisória da sigla decidiu pela realização da convenção estadual no dia 5 de agosto, data limite permitida pela Justiça Eleitoral. A escolha permite ao partido negociar até a última hora qual posição irá tomar nas eleições estaduais deste ano. 

O vice-governador Antônio Andrade foi destituído do cargo pelo presidente nacional do MDB. Foto: André Dusek|Estadão

Nesta terça-feira, 16, Andrade foi destituído do cargo pelo presidente nacional do MDB, após um movimento de parlamentares do partido que resultou na renúncia da maioria dos delegados do partido no Estado — condição prevista no estatuto do partido que permite a dissolução do diretório. 

Segundo o novo presidente do MDB mineiro, deputado Saraiva Felipe, o objetivo principal da legenda no Estado é eleger o maior número possível de parlamentares e, para isso, abriu negociação com os principais pré-candidato ao governo, desde o governador Fernando Pimentel (PT) ao senador Antonio Anastasia (PSDB).

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Enquanto negocia com as pré-campanhas, o MDB de Minas mantém o discurso de que vai lançar candidatura própria. “Nós não estamos desfazendo a possibilidade de candidatura própria. Mas isso tem que nos dar a perspectiva de adensamento do próprio partido e de outras forças políticas”, afirmou Felipe. O parlamentar não negou que a medida de dissolver o partido foi tomada visando a “sobrevivência” da atual bancada.

O presidente da comissão disse ainda que a manobra não foi uma intervenção do diretório nacional e uma auto-dissolução. Além disso, o deputado disse que aliados de Antônio Andrade estarão junto com nova direção da legenda. “Nós temos condições de aglutinar a grande maioria do partido conforme os rumos que vamos tomar”.

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“O MDB continua com a candidatura própria, mas obviamente trazendo partidos, conversando não só com o PT, mas com todos os outros partidos, para saber o que é melhor para Minas Gerais”, reforçou o deputado estadual Tadeu Martins, um dos membros da comissão provisória. Além de Felipe e Martins, a comissão provisória também é formada pelo deputado estadual João Magalhães, como tesoureiro, os deputados federais Leonardo Quintão e Newton Cardoso Jr e os deputados estaduais Iran Barbosa e Leonídio Bouças como membros.

Por meio de nota, o vice-governador Antônio Andrade prometeu questionar a decisão na Justiça. O ex-presidente do diretório do MDB em Minas Gerais classificou a manobra como “trama ardil autoritária e antidemocrática” e disse que só atende a interesses pessoais visando “obter vantagens nas eleições, mesmo que para isso tenha que se unir ao PT”.

De olho

Correndo por fora, o pré-candidato do DEM ao governo de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta terça-feira que gostaria de ter o apoio do MDB em sua coligação. Ex-membro do partido, o deputado federal preferiu não comentar sobre a crise interna do diretório estadual emedebista e declarou que sempre teve conversas com as lideranças dos “grupos antagônicos” do MDB.

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“Meu grande desejo em relação ao MDB é ter o apoio da base do partido no interior. É uma capilaridade muito grande no Estado. Eu gostaria de ter sim junto comigo. Mas respeito se houver outro caminho que o partido decidir”, afirmou Pacheco, em um evento para prefeitos da Região Metropolitana e Municípios Mineradores de Minas Gerais que aconteceu na Prefeitura de Belo Horizonte.

BELO HORIZONTE - Na primeira reunião após a destituição do diretório do MDB em Minas Gerais - e do vice-governador mineiro, Antônio Andrade, da presidência do partido no Estado -, a diretoria provisória da sigla decidiu pela realização da convenção estadual no dia 5 de agosto, data limite permitida pela Justiça Eleitoral. A escolha permite ao partido negociar até a última hora qual posição irá tomar nas eleições estaduais deste ano. 

O vice-governador Antônio Andrade foi destituído do cargo pelo presidente nacional do MDB. Foto: André Dusek|Estadão

Nesta terça-feira, 16, Andrade foi destituído do cargo pelo presidente nacional do MDB, após um movimento de parlamentares do partido que resultou na renúncia da maioria dos delegados do partido no Estado — condição prevista no estatuto do partido que permite a dissolução do diretório. 

Segundo o novo presidente do MDB mineiro, deputado Saraiva Felipe, o objetivo principal da legenda no Estado é eleger o maior número possível de parlamentares e, para isso, abriu negociação com os principais pré-candidato ao governo, desde o governador Fernando Pimentel (PT) ao senador Antonio Anastasia (PSDB).

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O presidente da comissão disse ainda que a manobra não foi uma intervenção do diretório nacional e uma auto-dissolução. Além disso, o deputado disse que aliados de Antônio Andrade estarão junto com nova direção da legenda. “Nós temos condições de aglutinar a grande maioria do partido conforme os rumos que vamos tomar”.

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“O MDB continua com a candidatura própria, mas obviamente trazendo partidos, conversando não só com o PT, mas com todos os outros partidos, para saber o que é melhor para Minas Gerais”, reforçou o deputado estadual Tadeu Martins, um dos membros da comissão provisória. Além de Felipe e Martins, a comissão provisória também é formada pelo deputado estadual João Magalhães, como tesoureiro, os deputados federais Leonardo Quintão e Newton Cardoso Jr e os deputados estaduais Iran Barbosa e Leonídio Bouças como membros.

Por meio de nota, o vice-governador Antônio Andrade prometeu questionar a decisão na Justiça. O ex-presidente do diretório do MDB em Minas Gerais classificou a manobra como “trama ardil autoritária e antidemocrática” e disse que só atende a interesses pessoais visando “obter vantagens nas eleições, mesmo que para isso tenha que se unir ao PT”.

De olho

Correndo por fora, o pré-candidato do DEM ao governo de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta terça-feira que gostaria de ter o apoio do MDB em sua coligação. Ex-membro do partido, o deputado federal preferiu não comentar sobre a crise interna do diretório estadual emedebista e declarou que sempre teve conversas com as lideranças dos “grupos antagônicos” do MDB.

++ Caos financeiro avança em Minas Gerais

“Meu grande desejo em relação ao MDB é ter o apoio da base do partido no interior. É uma capilaridade muito grande no Estado. Eu gostaria de ter sim junto comigo. Mas respeito se houver outro caminho que o partido decidir”, afirmou Pacheco, em um evento para prefeitos da Região Metropolitana e Municípios Mineradores de Minas Gerais que aconteceu na Prefeitura de Belo Horizonte.

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