PGR pede investigação contra senador Telmário Mota por agressão a jovem


Maria Aparecida Nery de Melo, 19 anos, registrou boletim de ocorrência em 31 de dezembro de 2015 no qual acusa Telmário (PDT-RR), com quem disse manter relacionamento, de agredi-la com socos e chutes em sua casa

Por Beatriz Bulla
Telmário Mota (PDT-RR) Foto: Agência Senado

BRASÍLIA – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito contra o senador Telmário Mota (PDT-RR). A intenção é investigar se o parlamentar agrediu uma jovem de 19 anos até a perda de consciência da vítima. 

Maria Aparecida Nery de Melo registrou boletim de ocorrência em 31 de dezembro de 2015 no qual acusa Telmário, com quem disse manter relacionamento, de agredi-la com socos e chutes em sua casa. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo. O exame de corpo de delito constatou lesões pelo corpo da vítima. Ela também relatou ameaças de morte por parte do senador para que não houvesse uma denúncia dos episódios de agressão. 

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Depois do relato inicial, Maria Aparecida mudou a versão e negou ter sido agredida. No segundo depoimento à polícia, ela afirmou que disparou socos e pontapés contra o namorado, que somente a segurou para evitar as agressões. No final de julho, após a divulgação do caso pela imprensa, Maria Aparecida gravou um vídeo no qual afirma que não sofreu agressões do senador.

Janot entendeu que existem elementos suficientes para instalar uma investigação contra o parlamentar. “Apesar da diversidade de versões, a verossímil é a primeira, porquanto o exame de corpo de delito efetivado em Maria Aparecida Nery de Melo apontou lesões em diversas partes do corpo (...). Com efeito, se Telmário Mota a tivesse tão somente segurado para fazer cessar injusta agressão, Maria Aparecida não apresentaria lesões na face e no corpo”, escreveu o procurador-geral.

No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral destacou ainda que a Lei Maria da Penha transformou os casos de lesão corporal em situação de violência doméstica em crime que dispensa a representação da vítima. 

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A assessoria do senador informa que ele está "tranquilo" e quer celeridade na apuração do caso, que classifica como "calúnia".

Telmário Mota (PDT-RR) Foto: Agência Senado

BRASÍLIA – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito contra o senador Telmário Mota (PDT-RR). A intenção é investigar se o parlamentar agrediu uma jovem de 19 anos até a perda de consciência da vítima. 

Maria Aparecida Nery de Melo registrou boletim de ocorrência em 31 de dezembro de 2015 no qual acusa Telmário, com quem disse manter relacionamento, de agredi-la com socos e chutes em sua casa. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo. O exame de corpo de delito constatou lesões pelo corpo da vítima. Ela também relatou ameaças de morte por parte do senador para que não houvesse uma denúncia dos episódios de agressão. 

Depois do relato inicial, Maria Aparecida mudou a versão e negou ter sido agredida. No segundo depoimento à polícia, ela afirmou que disparou socos e pontapés contra o namorado, que somente a segurou para evitar as agressões. No final de julho, após a divulgação do caso pela imprensa, Maria Aparecida gravou um vídeo no qual afirma que não sofreu agressões do senador.

Janot entendeu que existem elementos suficientes para instalar uma investigação contra o parlamentar. “Apesar da diversidade de versões, a verossímil é a primeira, porquanto o exame de corpo de delito efetivado em Maria Aparecida Nery de Melo apontou lesões em diversas partes do corpo (...). Com efeito, se Telmário Mota a tivesse tão somente segurado para fazer cessar injusta agressão, Maria Aparecida não apresentaria lesões na face e no corpo”, escreveu o procurador-geral.

No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral destacou ainda que a Lei Maria da Penha transformou os casos de lesão corporal em situação de violência doméstica em crime que dispensa a representação da vítima. 

A assessoria do senador informa que ele está "tranquilo" e quer celeridade na apuração do caso, que classifica como "calúnia".

Telmário Mota (PDT-RR) Foto: Agência Senado

BRASÍLIA – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito contra o senador Telmário Mota (PDT-RR). A intenção é investigar se o parlamentar agrediu uma jovem de 19 anos até a perda de consciência da vítima. 

Maria Aparecida Nery de Melo registrou boletim de ocorrência em 31 de dezembro de 2015 no qual acusa Telmário, com quem disse manter relacionamento, de agredi-la com socos e chutes em sua casa. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo. O exame de corpo de delito constatou lesões pelo corpo da vítima. Ela também relatou ameaças de morte por parte do senador para que não houvesse uma denúncia dos episódios de agressão. 

Depois do relato inicial, Maria Aparecida mudou a versão e negou ter sido agredida. No segundo depoimento à polícia, ela afirmou que disparou socos e pontapés contra o namorado, que somente a segurou para evitar as agressões. No final de julho, após a divulgação do caso pela imprensa, Maria Aparecida gravou um vídeo no qual afirma que não sofreu agressões do senador.

Janot entendeu que existem elementos suficientes para instalar uma investigação contra o parlamentar. “Apesar da diversidade de versões, a verossímil é a primeira, porquanto o exame de corpo de delito efetivado em Maria Aparecida Nery de Melo apontou lesões em diversas partes do corpo (...). Com efeito, se Telmário Mota a tivesse tão somente segurado para fazer cessar injusta agressão, Maria Aparecida não apresentaria lesões na face e no corpo”, escreveu o procurador-geral.

No pedido de abertura de inquérito, o procurador-geral destacou ainda que a Lei Maria da Penha transformou os casos de lesão corporal em situação de violência doméstica em crime que dispensa a representação da vítima. 

A assessoria do senador informa que ele está "tranquilo" e quer celeridade na apuração do caso, que classifica como "calúnia".

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