Presidente do PSB diz que neutralidade nas eleições 2018 é 'inaceitável'


Pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto

Por Pedro Venceslau

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, atua internamente na legenda para evitar que o partido opte pela neutralidade nas eleições 2018. Os pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

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“O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável”, disse Siqueira ao Estadão/Broadcast.

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Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB,coordenou campanha de Eduardo Campos. Foto: Ed Ferreira/Estadão

Segundo o dirigente, a decisão será tomada em uma reunião do diretório pessebista marcada para o próximo dia 30. A convenção do PSB será no dia 5 de agosto, no limite do prazo legal.

As conversas entre Ciro e o PSB caminhavam para um acordo, mas no último o dia 12 o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou que apoiará a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018.

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O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

O gesto criou um impasse interno e fortaleceu a tese do PSB manter a neutralidade. A proposta de não subir em nenhum palanque agrada ao governador Márcio França (PSB), que é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, e também aos dirigentes do partido de estados que buscam alianças locais com o PT, como a Paraíba.

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Em outra fente, Ciro faz essa semana uma ofensiva pelo apoio do PCdoB. Aliado do PT em todas as eleições presidenciais desde 1989, o partido se aproximou do ex-ministro e já admite a possibilidade de retirar a deputada estadual gaúcha Manuela D’ ávila da disputa.

O assunto vai começar a ser debatido de forma oficial no encontro do comitê central do partido entre sexta-feira e domingo na capital paulista. Ciro se reuniu ontem em Recife com a cúpula nacional do PCdoB.

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A imagem do encontro foi divulgada nas redes sociais do pré-candidato e no portal do PCdoB na internet. Na segunda-feira Ciro esteve em São Luis do Maranhão, onde foi recebido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que é um dos maiores entusiastas da aliança com o PDT.

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, atua internamente na legenda para evitar que o partido opte pela neutralidade nas eleições 2018. Os pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

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“O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável”, disse Siqueira ao Estadão/Broadcast.

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB,coordenou campanha de Eduardo Campos. Foto: Ed Ferreira/Estadão

Segundo o dirigente, a decisão será tomada em uma reunião do diretório pessebista marcada para o próximo dia 30. A convenção do PSB será no dia 5 de agosto, no limite do prazo legal.

As conversas entre Ciro e o PSB caminhavam para um acordo, mas no último o dia 12 o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou que apoiará a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018.

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O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

O gesto criou um impasse interno e fortaleceu a tese do PSB manter a neutralidade. A proposta de não subir em nenhum palanque agrada ao governador Márcio França (PSB), que é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, e também aos dirigentes do partido de estados que buscam alianças locais com o PT, como a Paraíba.

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Em outra fente, Ciro faz essa semana uma ofensiva pelo apoio do PCdoB. Aliado do PT em todas as eleições presidenciais desde 1989, o partido se aproximou do ex-ministro e já admite a possibilidade de retirar a deputada estadual gaúcha Manuela D’ ávila da disputa.

O assunto vai começar a ser debatido de forma oficial no encontro do comitê central do partido entre sexta-feira e domingo na capital paulista. Ciro se reuniu ontem em Recife com a cúpula nacional do PCdoB.

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O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, atua internamente na legenda para evitar que o partido opte pela neutralidade nas eleições 2018. Os pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

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“O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável”, disse Siqueira ao Estadão/Broadcast.

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB,coordenou campanha de Eduardo Campos. Foto: Ed Ferreira/Estadão

Segundo o dirigente, a decisão será tomada em uma reunião do diretório pessebista marcada para o próximo dia 30. A convenção do PSB será no dia 5 de agosto, no limite do prazo legal.

As conversas entre Ciro e o PSB caminhavam para um acordo, mas no último o dia 12 o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou que apoiará a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018.

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O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

O gesto criou um impasse interno e fortaleceu a tese do PSB manter a neutralidade. A proposta de não subir em nenhum palanque agrada ao governador Márcio França (PSB), que é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, e também aos dirigentes do partido de estados que buscam alianças locais com o PT, como a Paraíba.

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Em outra fente, Ciro faz essa semana uma ofensiva pelo apoio do PCdoB. Aliado do PT em todas as eleições presidenciais desde 1989, o partido se aproximou do ex-ministro e já admite a possibilidade de retirar a deputada estadual gaúcha Manuela D’ ávila da disputa.

O assunto vai começar a ser debatido de forma oficial no encontro do comitê central do partido entre sexta-feira e domingo na capital paulista. Ciro se reuniu ontem em Recife com a cúpula nacional do PCdoB.

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