Propaganda eleitoral na TV começa sem oficialização de Marina


Ex-ministra será confirmada candidata pelo PSB na quarta-feira; programa eleitoral começa amanhã com homenagens a Campos

Por João Domingos, Daiene Cardoso e ENVIADOS ESPECIAIS
Cenas de programa eleitoral de TV da campanha do PSB que havia sido gravado pela equipe de Campos vazaram na internet Foto: Reprodução

RECIFE - O primeiro programa da propaganda eleitoral do PSB vai homenagear o ex-governador Eduardo Campos, morto num acidente aéreo, sem apresentar a ex-ministra Marina Silva como candidata à Presidência. O programa vai abrir o horário eleitoral que começa amanhã vai abordar os "sonhos" de Campos e fará referência à última frase dita pelo candidato no Jornal Nacional, em entrevista concedida um dia antes de morrer: "Não vamos desistir do Brasil".

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"A ideia é mostrar imagens e declarações de Campos ao longo da pré-campanha e da campanha. Será um programa mais plástico, emocional, com imagens bonitas, seleção de frases marcantes", disse o presidente do PSB, Roberto Amaral. A coligação do PSB conta com 2min3s de propaganda em cada bloco de 25 minutos diários.

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Filiação. O programa de amanhã também deve exibir as imagens do encontro entre Campos e Marina em outubro de 2013, um ano antes da eleição presidencial, quando a ex-ministra anunciou sua filiação ao PSB, logo após ter o registro de sua Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Amaral disse ainda que o roteiro final do programa não foi apresentado à cúpula do PSB. Isso deve ocorrer hoje, a tempo de enviar a peça para as emissoras de televisão e rádio.

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O anúncio oficial da candidatura de Marina à Presidência será feito na quarta-feira, após reunião da Executiva do PSB que vai confirmar a escolha pela ex-ministra. Por esse motivo, do ponto de vista legal, o partido considera que não pode apresentar Marina como concorrente ao Planalto antes de pedir o registro dela e de seu candidato a vice no TSE.

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'Salvaguardas'. Antes dessa reunião, o PSB quer "salvaguardas" de Marina para acordos políticos feitos por Campos, como a manutenção das alianças regionais e um comportamento menos hostil ao agronegócio. O candidato do PSB vinha fazendo acenos para uma convivência pacífica com o setor em um eventual governo.

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As salvaguardas constarão de um documento que deve ser entregue a Marina pouco antes de ser oficializado o convite para ela ocupar a cabeça da chapa. O PSB não quer que a ex-ministra faça uma campanha que possa prejudicar o PSB em benefício da Rede Sustentabilidade.

"O PSB abre, a partir de agora, o processo de consultas visando a construção de alternativa política consensual a ser adotada pela sua Executiva Nacional, instância partidária adequada para decisões dessa magnitude", disse Amaral. Segundo o presidente do partido, vão ser ouvidos dirigentes nacionais e estaduais, governadores e candidatos majoritários nos Estados antes da reunião da Executiva.

Na quarta-feira, será confirmado o novo vice da chapa do PSB. O mais cotado é o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque, terceiro colocado na disputa ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

Cenas de programa eleitoral de TV da campanha do PSB que havia sido gravado pela equipe de Campos vazaram na internet Foto: Reprodução

RECIFE - O primeiro programa da propaganda eleitoral do PSB vai homenagear o ex-governador Eduardo Campos, morto num acidente aéreo, sem apresentar a ex-ministra Marina Silva como candidata à Presidência. O programa vai abrir o horário eleitoral que começa amanhã vai abordar os "sonhos" de Campos e fará referência à última frase dita pelo candidato no Jornal Nacional, em entrevista concedida um dia antes de morrer: "Não vamos desistir do Brasil".

"A ideia é mostrar imagens e declarações de Campos ao longo da pré-campanha e da campanha. Será um programa mais plástico, emocional, com imagens bonitas, seleção de frases marcantes", disse o presidente do PSB, Roberto Amaral. A coligação do PSB conta com 2min3s de propaganda em cada bloco de 25 minutos diários.

Filiação. O programa de amanhã também deve exibir as imagens do encontro entre Campos e Marina em outubro de 2013, um ano antes da eleição presidencial, quando a ex-ministra anunciou sua filiação ao PSB, logo após ter o registro de sua Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Amaral disse ainda que o roteiro final do programa não foi apresentado à cúpula do PSB. Isso deve ocorrer hoje, a tempo de enviar a peça para as emissoras de televisão e rádio.

O anúncio oficial da candidatura de Marina à Presidência será feito na quarta-feira, após reunião da Executiva do PSB que vai confirmar a escolha pela ex-ministra. Por esse motivo, do ponto de vista legal, o partido considera que não pode apresentar Marina como concorrente ao Planalto antes de pedir o registro dela e de seu candidato a vice no TSE.

'Salvaguardas'. Antes dessa reunião, o PSB quer "salvaguardas" de Marina para acordos políticos feitos por Campos, como a manutenção das alianças regionais e um comportamento menos hostil ao agronegócio. O candidato do PSB vinha fazendo acenos para uma convivência pacífica com o setor em um eventual governo.

As salvaguardas constarão de um documento que deve ser entregue a Marina pouco antes de ser oficializado o convite para ela ocupar a cabeça da chapa. O PSB não quer que a ex-ministra faça uma campanha que possa prejudicar o PSB em benefício da Rede Sustentabilidade.

"O PSB abre, a partir de agora, o processo de consultas visando a construção de alternativa política consensual a ser adotada pela sua Executiva Nacional, instância partidária adequada para decisões dessa magnitude", disse Amaral. Segundo o presidente do partido, vão ser ouvidos dirigentes nacionais e estaduais, governadores e candidatos majoritários nos Estados antes da reunião da Executiva.

Na quarta-feira, será confirmado o novo vice da chapa do PSB. O mais cotado é o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque, terceiro colocado na disputa ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

Cenas de programa eleitoral de TV da campanha do PSB que havia sido gravado pela equipe de Campos vazaram na internet Foto: Reprodução

RECIFE - O primeiro programa da propaganda eleitoral do PSB vai homenagear o ex-governador Eduardo Campos, morto num acidente aéreo, sem apresentar a ex-ministra Marina Silva como candidata à Presidência. O programa vai abrir o horário eleitoral que começa amanhã vai abordar os "sonhos" de Campos e fará referência à última frase dita pelo candidato no Jornal Nacional, em entrevista concedida um dia antes de morrer: "Não vamos desistir do Brasil".

"A ideia é mostrar imagens e declarações de Campos ao longo da pré-campanha e da campanha. Será um programa mais plástico, emocional, com imagens bonitas, seleção de frases marcantes", disse o presidente do PSB, Roberto Amaral. A coligação do PSB conta com 2min3s de propaganda em cada bloco de 25 minutos diários.

Filiação. O programa de amanhã também deve exibir as imagens do encontro entre Campos e Marina em outubro de 2013, um ano antes da eleição presidencial, quando a ex-ministra anunciou sua filiação ao PSB, logo após ter o registro de sua Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Amaral disse ainda que o roteiro final do programa não foi apresentado à cúpula do PSB. Isso deve ocorrer hoje, a tempo de enviar a peça para as emissoras de televisão e rádio.

O anúncio oficial da candidatura de Marina à Presidência será feito na quarta-feira, após reunião da Executiva do PSB que vai confirmar a escolha pela ex-ministra. Por esse motivo, do ponto de vista legal, o partido considera que não pode apresentar Marina como concorrente ao Planalto antes de pedir o registro dela e de seu candidato a vice no TSE.

'Salvaguardas'. Antes dessa reunião, o PSB quer "salvaguardas" de Marina para acordos políticos feitos por Campos, como a manutenção das alianças regionais e um comportamento menos hostil ao agronegócio. O candidato do PSB vinha fazendo acenos para uma convivência pacífica com o setor em um eventual governo.

As salvaguardas constarão de um documento que deve ser entregue a Marina pouco antes de ser oficializado o convite para ela ocupar a cabeça da chapa. O PSB não quer que a ex-ministra faça uma campanha que possa prejudicar o PSB em benefício da Rede Sustentabilidade.

"O PSB abre, a partir de agora, o processo de consultas visando a construção de alternativa política consensual a ser adotada pela sua Executiva Nacional, instância partidária adequada para decisões dessa magnitude", disse Amaral. Segundo o presidente do partido, vão ser ouvidos dirigentes nacionais e estaduais, governadores e candidatos majoritários nos Estados antes da reunião da Executiva.

Na quarta-feira, será confirmado o novo vice da chapa do PSB. O mais cotado é o líder do partido na Câmara, Beto Albuquerque, terceiro colocado na disputa ao Senado pelo Rio Grande do Sul.

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