Mesmo sem uma decisão do PSB, governador de Pernambuco anuncia apoio a Lula


Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, tomou café da manhã nesta quinta-feira com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann

Por Kleber Nunes

RECIFE - O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou nesta quinta-feira, 12, que apoiará a candidatura do ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018. O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

++ COLUNA DO ESTADÃO: PT propõe tirar Marinho por apoio do PSB a Lula

++ Embalado por repercussão sobre Lula, PT intensifica mobilização e tenta frear perda de aliados

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O pessebista disse que entende as dificuldades do seu partido, que já tem candidaturas majoritárias em vários Estados, mas que é preciso defender a aliança com o ex-presidente Lula “por tudo que ele fez por Pernambuco”. No Estado, o PT se divide entre lançar candidatura própria, da vereadora Marília Arraes, ou compor a chapa do Câmara, pré-candidato à reeleição.

Governador Paulo Câmara (PSB) e presidente do PT, Gleisi Hoffmann Foto: Hélia Scheppa/Governo de Pernambuco

“O PSB é um partido democrático, e vamos respeitar tudo isso. Mas, no âmbito da nossa direção estadual, vamos levar ao Congresso (do partido, marcado para 5 de agosto) esse posicionamento em favor da aliança formal com o PT”, afirmou.

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Câmara afirmou acreditar que não está isolado dentro de seu partido nessa costura com o PT, embora boa parte do PSB declare nos bastidores apoio ao pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, com quem o governador pessebista esteve na quarta-feira, em Brasília. Segundo Câmara, a ala pernambucana do PSB “é a maior” da legenda e conta com “o apoio dos outros Estados do Nordeste e alguns do Norte e do Centro-Oeste”.

O pessebista, no entanto, pondera que o PSB está “olhando várias hipóteses”, incluindo a de seguir no caminho da neutralidade. “Dependendo das discussões, se a neutralidade for majoritária a gente tem que entender isso”, declarou.

A senadora Gleisi Hoffmann, que na quarta-feira se reuniu com a cúpula do PT em Pernambuco, elogiou o posicionamento “firme” de Câmara na defesa do presidente Lula, mas afastou a possibilidade de alianças somente em âmbito estadual. “Acho que nós temos que fazer um esforço para formatar o campo (de centro-esquerda) muito firme para resgatar o Brasil. Temos a convicção no PT de que Lula é o condutor desse projeto que pode tirar o País da crise, por isso nossa insistência que o PSB possa estar com a gente (numa aliança nacional)”, disse a petista.

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++ 'Ou será o PDT ou PSB não terá aliança', diz Marcio Lacerda 

Demonstrando inflexibilidade na construção de coligações estaduais, a senadora rechaçou a possibilidade de retirar a pré-candidatura de Luiz Marinho (PT) ao governo de São Paulo para apoiar Márcio França (PSB), como noticiou a Coluna do Estadão nesta quinta-feira. De acordo com Gleisi, essa possibilidade “nunca foi uma pauta colocada” e, em São Paulo, a prioridade do PT é outra.

“Nós não chegamos a conversar isso até pelo posicionamento do governador Márcio França, que nós respeitamos. Lá, o nosso adversário é o PSDB, é (João) Doria. Essa gente que está dando sustentação à política do (presidente) Michel Temer, como aqui em Pernambuco com Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), pessoal que ajudou a desmontar as políticas importantes para a vida do povo”, disse.

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Críticas. Gleisi voltou a criticar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusando-a de parcialidade por acusar o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Rogério Favreto de prevaricação ao conceder habeas corpus favorável a Lula no domingo.

“Raquel não deveria tomar partido. Quero saber se a PGR vai investigar (o juiz federal Sérgio) Moro por desobediência e interferência administrativa na condução da Polícia Federal na articulação com o TRF-4? Acho que se a PGR quiser ter respeito neste País, ela tem que ser isenta”, declarou.

Gleisi segue viagem ainda nesta quinta-feira para a Paraíba, onde deve se encontrar com lideranças do PT e com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Na sexta-feira, a expectativa é que ela desembarque na Bahia.

RECIFE - O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou nesta quinta-feira, 12, que apoiará a candidatura do ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018. O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

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O pessebista disse que entende as dificuldades do seu partido, que já tem candidaturas majoritárias em vários Estados, mas que é preciso defender a aliança com o ex-presidente Lula “por tudo que ele fez por Pernambuco”. No Estado, o PT se divide entre lançar candidatura própria, da vereadora Marília Arraes, ou compor a chapa do Câmara, pré-candidato à reeleição.

Governador Paulo Câmara (PSB) e presidente do PT, Gleisi Hoffmann Foto: Hélia Scheppa/Governo de Pernambuco

“O PSB é um partido democrático, e vamos respeitar tudo isso. Mas, no âmbito da nossa direção estadual, vamos levar ao Congresso (do partido, marcado para 5 de agosto) esse posicionamento em favor da aliança formal com o PT”, afirmou.

Câmara afirmou acreditar que não está isolado dentro de seu partido nessa costura com o PT, embora boa parte do PSB declare nos bastidores apoio ao pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, com quem o governador pessebista esteve na quarta-feira, em Brasília. Segundo Câmara, a ala pernambucana do PSB “é a maior” da legenda e conta com “o apoio dos outros Estados do Nordeste e alguns do Norte e do Centro-Oeste”.

O pessebista, no entanto, pondera que o PSB está “olhando várias hipóteses”, incluindo a de seguir no caminho da neutralidade. “Dependendo das discussões, se a neutralidade for majoritária a gente tem que entender isso”, declarou.

A senadora Gleisi Hoffmann, que na quarta-feira se reuniu com a cúpula do PT em Pernambuco, elogiou o posicionamento “firme” de Câmara na defesa do presidente Lula, mas afastou a possibilidade de alianças somente em âmbito estadual. “Acho que nós temos que fazer um esforço para formatar o campo (de centro-esquerda) muito firme para resgatar o Brasil. Temos a convicção no PT de que Lula é o condutor desse projeto que pode tirar o País da crise, por isso nossa insistência que o PSB possa estar com a gente (numa aliança nacional)”, disse a petista.

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Demonstrando inflexibilidade na construção de coligações estaduais, a senadora rechaçou a possibilidade de retirar a pré-candidatura de Luiz Marinho (PT) ao governo de São Paulo para apoiar Márcio França (PSB), como noticiou a Coluna do Estadão nesta quinta-feira. De acordo com Gleisi, essa possibilidade “nunca foi uma pauta colocada” e, em São Paulo, a prioridade do PT é outra.

“Nós não chegamos a conversar isso até pelo posicionamento do governador Márcio França, que nós respeitamos. Lá, o nosso adversário é o PSDB, é (João) Doria. Essa gente que está dando sustentação à política do (presidente) Michel Temer, como aqui em Pernambuco com Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), pessoal que ajudou a desmontar as políticas importantes para a vida do povo”, disse.

Críticas. Gleisi voltou a criticar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusando-a de parcialidade por acusar o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Rogério Favreto de prevaricação ao conceder habeas corpus favorável a Lula no domingo.

“Raquel não deveria tomar partido. Quero saber se a PGR vai investigar (o juiz federal Sérgio) Moro por desobediência e interferência administrativa na condução da Polícia Federal na articulação com o TRF-4? Acho que se a PGR quiser ter respeito neste País, ela tem que ser isenta”, declarou.

Gleisi segue viagem ainda nesta quinta-feira para a Paraíba, onde deve se encontrar com lideranças do PT e com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Na sexta-feira, a expectativa é que ela desembarque na Bahia.

RECIFE - O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou nesta quinta-feira, 12, que apoiará a candidatura do ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018. O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

++ COLUNA DO ESTADÃO: PT propõe tirar Marinho por apoio do PSB a Lula

++ Embalado por repercussão sobre Lula, PT intensifica mobilização e tenta frear perda de aliados

O pessebista disse que entende as dificuldades do seu partido, que já tem candidaturas majoritárias em vários Estados, mas que é preciso defender a aliança com o ex-presidente Lula “por tudo que ele fez por Pernambuco”. No Estado, o PT se divide entre lançar candidatura própria, da vereadora Marília Arraes, ou compor a chapa do Câmara, pré-candidato à reeleição.

Governador Paulo Câmara (PSB) e presidente do PT, Gleisi Hoffmann Foto: Hélia Scheppa/Governo de Pernambuco

“O PSB é um partido democrático, e vamos respeitar tudo isso. Mas, no âmbito da nossa direção estadual, vamos levar ao Congresso (do partido, marcado para 5 de agosto) esse posicionamento em favor da aliança formal com o PT”, afirmou.

Câmara afirmou acreditar que não está isolado dentro de seu partido nessa costura com o PT, embora boa parte do PSB declare nos bastidores apoio ao pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, com quem o governador pessebista esteve na quarta-feira, em Brasília. Segundo Câmara, a ala pernambucana do PSB “é a maior” da legenda e conta com “o apoio dos outros Estados do Nordeste e alguns do Norte e do Centro-Oeste”.

O pessebista, no entanto, pondera que o PSB está “olhando várias hipóteses”, incluindo a de seguir no caminho da neutralidade. “Dependendo das discussões, se a neutralidade for majoritária a gente tem que entender isso”, declarou.

A senadora Gleisi Hoffmann, que na quarta-feira se reuniu com a cúpula do PT em Pernambuco, elogiou o posicionamento “firme” de Câmara na defesa do presidente Lula, mas afastou a possibilidade de alianças somente em âmbito estadual. “Acho que nós temos que fazer um esforço para formatar o campo (de centro-esquerda) muito firme para resgatar o Brasil. Temos a convicção no PT de que Lula é o condutor desse projeto que pode tirar o País da crise, por isso nossa insistência que o PSB possa estar com a gente (numa aliança nacional)”, disse a petista.

++ 'Ou será o PDT ou PSB não terá aliança', diz Marcio Lacerda 

Demonstrando inflexibilidade na construção de coligações estaduais, a senadora rechaçou a possibilidade de retirar a pré-candidatura de Luiz Marinho (PT) ao governo de São Paulo para apoiar Márcio França (PSB), como noticiou a Coluna do Estadão nesta quinta-feira. De acordo com Gleisi, essa possibilidade “nunca foi uma pauta colocada” e, em São Paulo, a prioridade do PT é outra.

“Nós não chegamos a conversar isso até pelo posicionamento do governador Márcio França, que nós respeitamos. Lá, o nosso adversário é o PSDB, é (João) Doria. Essa gente que está dando sustentação à política do (presidente) Michel Temer, como aqui em Pernambuco com Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), pessoal que ajudou a desmontar as políticas importantes para a vida do povo”, disse.

Críticas. Gleisi voltou a criticar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusando-a de parcialidade por acusar o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Rogério Favreto de prevaricação ao conceder habeas corpus favorável a Lula no domingo.

“Raquel não deveria tomar partido. Quero saber se a PGR vai investigar (o juiz federal Sérgio) Moro por desobediência e interferência administrativa na condução da Polícia Federal na articulação com o TRF-4? Acho que se a PGR quiser ter respeito neste País, ela tem que ser isenta”, declarou.

Gleisi segue viagem ainda nesta quinta-feira para a Paraíba, onde deve se encontrar com lideranças do PT e com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Na sexta-feira, a expectativa é que ela desembarque na Bahia.

RECIFE - O governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou nesta quinta-feira, 12, que apoiará a candidatura do ex-presidente Lula, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018. O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas.

++ COLUNA DO ESTADÃO: PT propõe tirar Marinho por apoio do PSB a Lula

++ Embalado por repercussão sobre Lula, PT intensifica mobilização e tenta frear perda de aliados

O pessebista disse que entende as dificuldades do seu partido, que já tem candidaturas majoritárias em vários Estados, mas que é preciso defender a aliança com o ex-presidente Lula “por tudo que ele fez por Pernambuco”. No Estado, o PT se divide entre lançar candidatura própria, da vereadora Marília Arraes, ou compor a chapa do Câmara, pré-candidato à reeleição.

Governador Paulo Câmara (PSB) e presidente do PT, Gleisi Hoffmann Foto: Hélia Scheppa/Governo de Pernambuco

“O PSB é um partido democrático, e vamos respeitar tudo isso. Mas, no âmbito da nossa direção estadual, vamos levar ao Congresso (do partido, marcado para 5 de agosto) esse posicionamento em favor da aliança formal com o PT”, afirmou.

Câmara afirmou acreditar que não está isolado dentro de seu partido nessa costura com o PT, embora boa parte do PSB declare nos bastidores apoio ao pré-candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, com quem o governador pessebista esteve na quarta-feira, em Brasília. Segundo Câmara, a ala pernambucana do PSB “é a maior” da legenda e conta com “o apoio dos outros Estados do Nordeste e alguns do Norte e do Centro-Oeste”.

O pessebista, no entanto, pondera que o PSB está “olhando várias hipóteses”, incluindo a de seguir no caminho da neutralidade. “Dependendo das discussões, se a neutralidade for majoritária a gente tem que entender isso”, declarou.

A senadora Gleisi Hoffmann, que na quarta-feira se reuniu com a cúpula do PT em Pernambuco, elogiou o posicionamento “firme” de Câmara na defesa do presidente Lula, mas afastou a possibilidade de alianças somente em âmbito estadual. “Acho que nós temos que fazer um esforço para formatar o campo (de centro-esquerda) muito firme para resgatar o Brasil. Temos a convicção no PT de que Lula é o condutor desse projeto que pode tirar o País da crise, por isso nossa insistência que o PSB possa estar com a gente (numa aliança nacional)”, disse a petista.

++ 'Ou será o PDT ou PSB não terá aliança', diz Marcio Lacerda 

Demonstrando inflexibilidade na construção de coligações estaduais, a senadora rechaçou a possibilidade de retirar a pré-candidatura de Luiz Marinho (PT) ao governo de São Paulo para apoiar Márcio França (PSB), como noticiou a Coluna do Estadão nesta quinta-feira. De acordo com Gleisi, essa possibilidade “nunca foi uma pauta colocada” e, em São Paulo, a prioridade do PT é outra.

“Nós não chegamos a conversar isso até pelo posicionamento do governador Márcio França, que nós respeitamos. Lá, o nosso adversário é o PSDB, é (João) Doria. Essa gente que está dando sustentação à política do (presidente) Michel Temer, como aqui em Pernambuco com Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), pessoal que ajudou a desmontar as políticas importantes para a vida do povo”, disse.

Críticas. Gleisi voltou a criticar a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, acusando-a de parcialidade por acusar o desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Rogério Favreto de prevaricação ao conceder habeas corpus favorável a Lula no domingo.

“Raquel não deveria tomar partido. Quero saber se a PGR vai investigar (o juiz federal Sérgio) Moro por desobediência e interferência administrativa na condução da Polícia Federal na articulação com o TRF-4? Acho que se a PGR quiser ter respeito neste País, ela tem que ser isenta”, declarou.

Gleisi segue viagem ainda nesta quinta-feira para a Paraíba, onde deve se encontrar com lideranças do PT e com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Na sexta-feira, a expectativa é que ela desembarque na Bahia.

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