Quem é Bruno Covas? Conheça o prefeito de São Paulo em busca da reeleição


Tucano apoiado por coligação de dez partidos, neto do ex-governador Mário Covas é um dos candidatos nas eleições 2020

Por Mílibi Arruda
Atualização:

O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 40 anos, está em busca da reeleição neste ano. Advogado e economista de formação, ele iniciou a trajetória na política aos 18 anos, quando se filiou ao PSDB - partido em que permanece desde então. 

Assumiu o Executivo municipal em abril de 2018 quando o titular, João Doria, deixou o cargo para disputar as eleições ao governo de São Paulo.

continua após a publicidade
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na sededa Prefeitura Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de comandar a Prefeitura, Covas foi deputado estadual, secretário estadual do meio ambiente e deputado federal. Neto do ex-governador do Estado, Mário Covas, chegou a morar com o avô durante sua adolescência.

Nas eleições 2020, por conta de aliança com os partidos DEM, Podemos, MDB, PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania, PTC, PV, o prefeito terá o maior tempo de exposição da campanha eleitoral na televisão e no rádio. 

continua após a publicidade

Embora Covas evite nacionalizar o discurso, aliados apontam que a coalizão almeja ir além das eleições municipais e pode ser o primeiro passo de uma frente contra Jair Bolsonaro em 2022. Cuidadoso ao antecipar a disputa presidencial, o prefeito diz que a sua candidatura representa o centro

O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas Foto: Werther Santana/Estadão

A coligação em São Paulo também pode envolver uma articulação visando à presidência da Câmara dos Deputados. O MDB indicou o candidato a vice na chapa, o vereador Ricardo Nunes. Do mesmo partido, Baleia Rossi tem o interesse de se candidatar a presidente da Câmara em fevereiro do ano que vem. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que o assunto ainda não foi decidido por seu partido, o DEM, que também apoia Covas.

continua após a publicidade

Carreira política

Covas se filiou ao PSDB em 1998, quando era estudante universitário, e se tornou primeiro secretário da Juventude Tucana no ano seguinte. 

Em 2004, então com 24 anos, foi vice na chapa de Raul Christiano - também do PSDB - para prefeitura de Santos.

continua após a publicidade

Dois anos depois, foi eleito deputado estadual em São Paulo, com mais de 122 mil votos - à época, umas das maiores votações na disputa. Foi reeleito para legislatura seguinte, sendo o deputado mais votado no Estado, com 239 mil votos.

Em 2007, foi eleito presidente nacional da Juventude do PSDB, onde permaneceu até 2011. Naquele ano, se licenciou da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para assumir a Secretaria do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin. Permaneceu no cargo até 2014, quando foi exonerado para disputar a cadeira de deputado federal.

Foi eleito à Câmara dos Deputados e renunciou ao mandato em 2017, para compor a chapa de João Doria como vice à Prefeitura de São Paulo. No início da gestão, assumiu a Secretaria da Casa Civil.

continua após a publicidade

Doria renunciou ao cargo em 2018, para concorrer ao governo do Estado, e Covas assumiu efetivamente como prefeito. 

Durante sua gestão, o tucano teve que lidar com a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em março, eleitores consideravam a Saúde como a área mais problemática da cidade, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e publicada em parceria com o Estadão. No mesmo levantamento, 54% dos entrevistados desaprovaram a gestão de Covas, enquanto 38% aprovaram.

O candidato Mário Covas (PSDB) em campanha para as eleições presidenciais,São Paulo, SP.10/03/1989. Foto: Josias Barroso/ Estadão
continua após a publicidade

Biografia

Nascido em Santos em 1980, Bruno Covas Lopes é advogado, economista e político. Estudou nos colégios Carmo e Lusíadas na cidade litorânea e, em 1995, foi estudar em São Paulo, no colégio Bandeirantes. 

Na época de estudante, morou com o avô, o ex-governador Mário Covas. Formou-se em Direito pela USP em 2002 e em Economia pela PUC-SP em 2005.  

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, no período de internação no Hospital Sírio-Libanês Foto: Werther Santana/Estadão

Em 2019, Covas foi ao Hospital Sírio-Líbanês para tratar erisipela em uma das pernas e descobriu um câncer no trato digestivo. Durante o período que permaneceu internado para as primeiras sessões de quimioterapia, o prefeito despacho e manteve contato do hospital com seus secretários. À época, Covas disse que não pensou em se licenciar e agradeceu as mensagens de apoio. “Havendo forças para continuar, continuo”, afirmou.

Assista à entrevista concedida ao Estadão:

Após oito sessões do tratamento, Covas foi submetido à imunoterapia para tratar um câncer que persistiu nos gânglios linfáticos. Em abril, um boletim médico informou que o tratamento estava sendo eficaz.

O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 40 anos, está em busca da reeleição neste ano. Advogado e economista de formação, ele iniciou a trajetória na política aos 18 anos, quando se filiou ao PSDB - partido em que permanece desde então. 

Assumiu o Executivo municipal em abril de 2018 quando o titular, João Doria, deixou o cargo para disputar as eleições ao governo de São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na sededa Prefeitura Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de comandar a Prefeitura, Covas foi deputado estadual, secretário estadual do meio ambiente e deputado federal. Neto do ex-governador do Estado, Mário Covas, chegou a morar com o avô durante sua adolescência.

Nas eleições 2020, por conta de aliança com os partidos DEM, Podemos, MDB, PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania, PTC, PV, o prefeito terá o maior tempo de exposição da campanha eleitoral na televisão e no rádio. 

Embora Covas evite nacionalizar o discurso, aliados apontam que a coalizão almeja ir além das eleições municipais e pode ser o primeiro passo de uma frente contra Jair Bolsonaro em 2022. Cuidadoso ao antecipar a disputa presidencial, o prefeito diz que a sua candidatura representa o centro

O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas Foto: Werther Santana/Estadão

A coligação em São Paulo também pode envolver uma articulação visando à presidência da Câmara dos Deputados. O MDB indicou o candidato a vice na chapa, o vereador Ricardo Nunes. Do mesmo partido, Baleia Rossi tem o interesse de se candidatar a presidente da Câmara em fevereiro do ano que vem. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que o assunto ainda não foi decidido por seu partido, o DEM, que também apoia Covas.

Carreira política

Covas se filiou ao PSDB em 1998, quando era estudante universitário, e se tornou primeiro secretário da Juventude Tucana no ano seguinte. 

Em 2004, então com 24 anos, foi vice na chapa de Raul Christiano - também do PSDB - para prefeitura de Santos.

Dois anos depois, foi eleito deputado estadual em São Paulo, com mais de 122 mil votos - à época, umas das maiores votações na disputa. Foi reeleito para legislatura seguinte, sendo o deputado mais votado no Estado, com 239 mil votos.

Em 2007, foi eleito presidente nacional da Juventude do PSDB, onde permaneceu até 2011. Naquele ano, se licenciou da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para assumir a Secretaria do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin. Permaneceu no cargo até 2014, quando foi exonerado para disputar a cadeira de deputado federal.

Foi eleito à Câmara dos Deputados e renunciou ao mandato em 2017, para compor a chapa de João Doria como vice à Prefeitura de São Paulo. No início da gestão, assumiu a Secretaria da Casa Civil.

Doria renunciou ao cargo em 2018, para concorrer ao governo do Estado, e Covas assumiu efetivamente como prefeito. 

Durante sua gestão, o tucano teve que lidar com a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em março, eleitores consideravam a Saúde como a área mais problemática da cidade, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e publicada em parceria com o Estadão. No mesmo levantamento, 54% dos entrevistados desaprovaram a gestão de Covas, enquanto 38% aprovaram.

O candidato Mário Covas (PSDB) em campanha para as eleições presidenciais,São Paulo, SP.10/03/1989. Foto: Josias Barroso/ Estadão

Biografia

Nascido em Santos em 1980, Bruno Covas Lopes é advogado, economista e político. Estudou nos colégios Carmo e Lusíadas na cidade litorânea e, em 1995, foi estudar em São Paulo, no colégio Bandeirantes. 

Na época de estudante, morou com o avô, o ex-governador Mário Covas. Formou-se em Direito pela USP em 2002 e em Economia pela PUC-SP em 2005.  

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, no período de internação no Hospital Sírio-Libanês Foto: Werther Santana/Estadão

Em 2019, Covas foi ao Hospital Sírio-Líbanês para tratar erisipela em uma das pernas e descobriu um câncer no trato digestivo. Durante o período que permaneceu internado para as primeiras sessões de quimioterapia, o prefeito despacho e manteve contato do hospital com seus secretários. À época, Covas disse que não pensou em se licenciar e agradeceu as mensagens de apoio. “Havendo forças para continuar, continuo”, afirmou.

Assista à entrevista concedida ao Estadão:

Após oito sessões do tratamento, Covas foi submetido à imunoterapia para tratar um câncer que persistiu nos gânglios linfáticos. Em abril, um boletim médico informou que o tratamento estava sendo eficaz.

O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 40 anos, está em busca da reeleição neste ano. Advogado e economista de formação, ele iniciou a trajetória na política aos 18 anos, quando se filiou ao PSDB - partido em que permanece desde então. 

Assumiu o Executivo municipal em abril de 2018 quando o titular, João Doria, deixou o cargo para disputar as eleições ao governo de São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na sededa Prefeitura Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de comandar a Prefeitura, Covas foi deputado estadual, secretário estadual do meio ambiente e deputado federal. Neto do ex-governador do Estado, Mário Covas, chegou a morar com o avô durante sua adolescência.

Nas eleições 2020, por conta de aliança com os partidos DEM, Podemos, MDB, PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania, PTC, PV, o prefeito terá o maior tempo de exposição da campanha eleitoral na televisão e no rádio. 

Embora Covas evite nacionalizar o discurso, aliados apontam que a coalizão almeja ir além das eleições municipais e pode ser o primeiro passo de uma frente contra Jair Bolsonaro em 2022. Cuidadoso ao antecipar a disputa presidencial, o prefeito diz que a sua candidatura representa o centro

O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas Foto: Werther Santana/Estadão

A coligação em São Paulo também pode envolver uma articulação visando à presidência da Câmara dos Deputados. O MDB indicou o candidato a vice na chapa, o vereador Ricardo Nunes. Do mesmo partido, Baleia Rossi tem o interesse de se candidatar a presidente da Câmara em fevereiro do ano que vem. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que o assunto ainda não foi decidido por seu partido, o DEM, que também apoia Covas.

Carreira política

Covas se filiou ao PSDB em 1998, quando era estudante universitário, e se tornou primeiro secretário da Juventude Tucana no ano seguinte. 

Em 2004, então com 24 anos, foi vice na chapa de Raul Christiano - também do PSDB - para prefeitura de Santos.

Dois anos depois, foi eleito deputado estadual em São Paulo, com mais de 122 mil votos - à época, umas das maiores votações na disputa. Foi reeleito para legislatura seguinte, sendo o deputado mais votado no Estado, com 239 mil votos.

Em 2007, foi eleito presidente nacional da Juventude do PSDB, onde permaneceu até 2011. Naquele ano, se licenciou da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para assumir a Secretaria do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin. Permaneceu no cargo até 2014, quando foi exonerado para disputar a cadeira de deputado federal.

Foi eleito à Câmara dos Deputados e renunciou ao mandato em 2017, para compor a chapa de João Doria como vice à Prefeitura de São Paulo. No início da gestão, assumiu a Secretaria da Casa Civil.

Doria renunciou ao cargo em 2018, para concorrer ao governo do Estado, e Covas assumiu efetivamente como prefeito. 

Durante sua gestão, o tucano teve que lidar com a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em março, eleitores consideravam a Saúde como a área mais problemática da cidade, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e publicada em parceria com o Estadão. No mesmo levantamento, 54% dos entrevistados desaprovaram a gestão de Covas, enquanto 38% aprovaram.

O candidato Mário Covas (PSDB) em campanha para as eleições presidenciais,São Paulo, SP.10/03/1989. Foto: Josias Barroso/ Estadão

Biografia

Nascido em Santos em 1980, Bruno Covas Lopes é advogado, economista e político. Estudou nos colégios Carmo e Lusíadas na cidade litorânea e, em 1995, foi estudar em São Paulo, no colégio Bandeirantes. 

Na época de estudante, morou com o avô, o ex-governador Mário Covas. Formou-se em Direito pela USP em 2002 e em Economia pela PUC-SP em 2005.  

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, no período de internação no Hospital Sírio-Libanês Foto: Werther Santana/Estadão

Em 2019, Covas foi ao Hospital Sírio-Líbanês para tratar erisipela em uma das pernas e descobriu um câncer no trato digestivo. Durante o período que permaneceu internado para as primeiras sessões de quimioterapia, o prefeito despacho e manteve contato do hospital com seus secretários. À época, Covas disse que não pensou em se licenciar e agradeceu as mensagens de apoio. “Havendo forças para continuar, continuo”, afirmou.

Assista à entrevista concedida ao Estadão:

Após oito sessões do tratamento, Covas foi submetido à imunoterapia para tratar um câncer que persistiu nos gânglios linfáticos. Em abril, um boletim médico informou que o tratamento estava sendo eficaz.

O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 40 anos, está em busca da reeleição neste ano. Advogado e economista de formação, ele iniciou a trajetória na política aos 18 anos, quando se filiou ao PSDB - partido em que permanece desde então. 

Assumiu o Executivo municipal em abril de 2018 quando o titular, João Doria, deixou o cargo para disputar as eleições ao governo de São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na sededa Prefeitura Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de comandar a Prefeitura, Covas foi deputado estadual, secretário estadual do meio ambiente e deputado federal. Neto do ex-governador do Estado, Mário Covas, chegou a morar com o avô durante sua adolescência.

Nas eleições 2020, por conta de aliança com os partidos DEM, Podemos, MDB, PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania, PTC, PV, o prefeito terá o maior tempo de exposição da campanha eleitoral na televisão e no rádio. 

Embora Covas evite nacionalizar o discurso, aliados apontam que a coalizão almeja ir além das eleições municipais e pode ser o primeiro passo de uma frente contra Jair Bolsonaro em 2022. Cuidadoso ao antecipar a disputa presidencial, o prefeito diz que a sua candidatura representa o centro

O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas Foto: Werther Santana/Estadão

A coligação em São Paulo também pode envolver uma articulação visando à presidência da Câmara dos Deputados. O MDB indicou o candidato a vice na chapa, o vereador Ricardo Nunes. Do mesmo partido, Baleia Rossi tem o interesse de se candidatar a presidente da Câmara em fevereiro do ano que vem. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que o assunto ainda não foi decidido por seu partido, o DEM, que também apoia Covas.

Carreira política

Covas se filiou ao PSDB em 1998, quando era estudante universitário, e se tornou primeiro secretário da Juventude Tucana no ano seguinte. 

Em 2004, então com 24 anos, foi vice na chapa de Raul Christiano - também do PSDB - para prefeitura de Santos.

Dois anos depois, foi eleito deputado estadual em São Paulo, com mais de 122 mil votos - à época, umas das maiores votações na disputa. Foi reeleito para legislatura seguinte, sendo o deputado mais votado no Estado, com 239 mil votos.

Em 2007, foi eleito presidente nacional da Juventude do PSDB, onde permaneceu até 2011. Naquele ano, se licenciou da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para assumir a Secretaria do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin. Permaneceu no cargo até 2014, quando foi exonerado para disputar a cadeira de deputado federal.

Foi eleito à Câmara dos Deputados e renunciou ao mandato em 2017, para compor a chapa de João Doria como vice à Prefeitura de São Paulo. No início da gestão, assumiu a Secretaria da Casa Civil.

Doria renunciou ao cargo em 2018, para concorrer ao governo do Estado, e Covas assumiu efetivamente como prefeito. 

Durante sua gestão, o tucano teve que lidar com a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em março, eleitores consideravam a Saúde como a área mais problemática da cidade, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e publicada em parceria com o Estadão. No mesmo levantamento, 54% dos entrevistados desaprovaram a gestão de Covas, enquanto 38% aprovaram.

O candidato Mário Covas (PSDB) em campanha para as eleições presidenciais,São Paulo, SP.10/03/1989. Foto: Josias Barroso/ Estadão

Biografia

Nascido em Santos em 1980, Bruno Covas Lopes é advogado, economista e político. Estudou nos colégios Carmo e Lusíadas na cidade litorânea e, em 1995, foi estudar em São Paulo, no colégio Bandeirantes. 

Na época de estudante, morou com o avô, o ex-governador Mário Covas. Formou-se em Direito pela USP em 2002 e em Economia pela PUC-SP em 2005.  

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, no período de internação no Hospital Sírio-Libanês Foto: Werther Santana/Estadão

Em 2019, Covas foi ao Hospital Sírio-Líbanês para tratar erisipela em uma das pernas e descobriu um câncer no trato digestivo. Durante o período que permaneceu internado para as primeiras sessões de quimioterapia, o prefeito despacho e manteve contato do hospital com seus secretários. À época, Covas disse que não pensou em se licenciar e agradeceu as mensagens de apoio. “Havendo forças para continuar, continuo”, afirmou.

Assista à entrevista concedida ao Estadão:

Após oito sessões do tratamento, Covas foi submetido à imunoterapia para tratar um câncer que persistiu nos gânglios linfáticos. Em abril, um boletim médico informou que o tratamento estava sendo eficaz.

O atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas, de 40 anos, está em busca da reeleição neste ano. Advogado e economista de formação, ele iniciou a trajetória na política aos 18 anos, quando se filiou ao PSDB - partido em que permanece desde então. 

Assumiu o Executivo municipal em abril de 2018 quando o titular, João Doria, deixou o cargo para disputar as eleições ao governo de São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na sededa Prefeitura Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Antes de comandar a Prefeitura, Covas foi deputado estadual, secretário estadual do meio ambiente e deputado federal. Neto do ex-governador do Estado, Mário Covas, chegou a morar com o avô durante sua adolescência.

Nas eleições 2020, por conta de aliança com os partidos DEM, Podemos, MDB, PSC, Progressistas, PL, PROS, Cidadania, PTC, PV, o prefeito terá o maior tempo de exposição da campanha eleitoral na televisão e no rádio. 

Embora Covas evite nacionalizar o discurso, aliados apontam que a coalizão almeja ir além das eleições municipais e pode ser o primeiro passo de uma frente contra Jair Bolsonaro em 2022. Cuidadoso ao antecipar a disputa presidencial, o prefeito diz que a sua candidatura representa o centro

O governador de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas Foto: Werther Santana/Estadão

A coligação em São Paulo também pode envolver uma articulação visando à presidência da Câmara dos Deputados. O MDB indicou o candidato a vice na chapa, o vereador Ricardo Nunes. Do mesmo partido, Baleia Rossi tem o interesse de se candidatar a presidente da Câmara em fevereiro do ano que vem. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, diz que o assunto ainda não foi decidido por seu partido, o DEM, que também apoia Covas.

Carreira política

Covas se filiou ao PSDB em 1998, quando era estudante universitário, e se tornou primeiro secretário da Juventude Tucana no ano seguinte. 

Em 2004, então com 24 anos, foi vice na chapa de Raul Christiano - também do PSDB - para prefeitura de Santos.

Dois anos depois, foi eleito deputado estadual em São Paulo, com mais de 122 mil votos - à época, umas das maiores votações na disputa. Foi reeleito para legislatura seguinte, sendo o deputado mais votado no Estado, com 239 mil votos.

Em 2007, foi eleito presidente nacional da Juventude do PSDB, onde permaneceu até 2011. Naquele ano, se licenciou da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para assumir a Secretaria do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin. Permaneceu no cargo até 2014, quando foi exonerado para disputar a cadeira de deputado federal.

Foi eleito à Câmara dos Deputados e renunciou ao mandato em 2017, para compor a chapa de João Doria como vice à Prefeitura de São Paulo. No início da gestão, assumiu a Secretaria da Casa Civil.

Doria renunciou ao cargo em 2018, para concorrer ao governo do Estado, e Covas assumiu efetivamente como prefeito. 

Durante sua gestão, o tucano teve que lidar com a crise provocada pela pandemia do coronavírus. Em março, eleitores consideravam a Saúde como a área mais problemática da cidade, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Associação Comercial de São Paulo e publicada em parceria com o Estadão. No mesmo levantamento, 54% dos entrevistados desaprovaram a gestão de Covas, enquanto 38% aprovaram.

O candidato Mário Covas (PSDB) em campanha para as eleições presidenciais,São Paulo, SP.10/03/1989. Foto: Josias Barroso/ Estadão

Biografia

Nascido em Santos em 1980, Bruno Covas Lopes é advogado, economista e político. Estudou nos colégios Carmo e Lusíadas na cidade litorânea e, em 1995, foi estudar em São Paulo, no colégio Bandeirantes. 

Na época de estudante, morou com o avô, o ex-governador Mário Covas. Formou-se em Direito pela USP em 2002 e em Economia pela PUC-SP em 2005.  

Bruno Covas, prefeito de São Paulo, no período de internação no Hospital Sírio-Libanês Foto: Werther Santana/Estadão

Em 2019, Covas foi ao Hospital Sírio-Líbanês para tratar erisipela em uma das pernas e descobriu um câncer no trato digestivo. Durante o período que permaneceu internado para as primeiras sessões de quimioterapia, o prefeito despacho e manteve contato do hospital com seus secretários. À época, Covas disse que não pensou em se licenciar e agradeceu as mensagens de apoio. “Havendo forças para continuar, continuo”, afirmou.

Assista à entrevista concedida ao Estadão:

Após oito sessões do tratamento, Covas foi submetido à imunoterapia para tratar um câncer que persistiu nos gânglios linfáticos. Em abril, um boletim médico informou que o tratamento estava sendo eficaz.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.