Quem é o vice de Covas? Conheça Ricardo Nunes


Vereador do MDB é empresário do setor de controle de pragas; empresa ligada à sua família prestou serviços em creches ligadas à Prefeitura, ele nega irregularidades

Por Diego Kerber

Buscando a reeleição com a maior coligação entre todos os candidatos à Prefeitura no primeiro turno das eleições 2020 em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) e sua equipe escolheram como vice na chapa majoritária o vereador Ricardo Nunes, do MDB. Porém, ele não foi o primeiro nome a ser discutido.

O vereador Ricardo Nunes (MDB) Foto: Sergio Castro/Estadão
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A equipe de campanha de Covas já vinha conversando com outros partidos para definir o vice, mas nenhum acordo prosperou. Alianças chegaram a ser discutidas com o DEM, com Marta Suplicy (então filiada ao Solidariedade) e até com o Republicanos. No entanto, a indicação de Marta não avançou dentro do Solidariedade e, do lado do Republicanos, havia também a questão da candidatura de Celso Russomanno, que era quase certa na época das discussões. No fim, o MDB indicou a candidatura de Nunes, que acabou aceita pelo prefeito.

Vereador de segundo mandato, Ricardo Luís Reis Nunes é advogado e empresário e mora da Região Sul da capital com a mulher e os três filhos. Antes de entrar no Legislativo, fundou seu próprio negócio na zona sul em 1997, uma empresa que atua no ramo de controle de pragas urbanas, serviços técnicos, tratamento fitossanitário e quarentenário, e na classificação vegetal.

A partir daí, foi diretor da AESUL (Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo) e fundou a ADESP (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a ABRAFIT (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).

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Carreira política

Hoje com 53 anos de idade, Nunes filiou-se ao MDB aos 18 anos e concorreu ao cargo de vereador pela primeira vez três anos depois em 1989, mas não foi eleito. Ele só conseguiu um cargo na Câmara Municipal em 2012. Foi reeleito então em 2016.

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Na Câmara Municipal, o vereador atuou como relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade e do Orçamento Municipal durante seis anos. Ele também ganhou destaque pela sua participação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Theatro Municipal, que identificou desvios de R$ 15 milhões dos cofres públicos, e da Sonegação Tributária, que cobrou dívidas de grandes bancos na cidade e resultou na recuperação de R$ 1,2 bilhões para a Prefeitura em tributos não-pagos.

A campanha da chapa Covas-Nunes afirma que os mandatos do vereador “tiveram como parâmetro a defesa de projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, transparência no uso dos recursos públicos e a defesa dos valores da família.”

Polêmica de prestação de serviço sem licitação em creches

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Em 2019, uma empresa ligada à família de Ricardo Nunes recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas à Prefeitura sem uma licitação de prestação de serviço. A empresa Nikkey Serviços, que tem como sócias a mulher e uma das filhas do candidato a vice, foi paga para dedetizar os prédios de oito creches, todas controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).

Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato a vice-prefeito nas eleições 2020 e seu titular, Bruno Covas Foto: Pedro Venceslau/Estadão

Nesse esquema, a Prefeitura pagava à Acria para manter as creches e, com o valor, a associação contratou a Nikkey, o que, no caso de entidades dessa natureza, não exige licitação. O Estadão, inclusive, teve acesso a notas fiscais que indicavam ao menos cinco repasses da associação para a empresa e questionou o vereador sobre a realização dos serviços e se havia mais pagamentos.

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Em resposta, a assessoria de Nunes afirmou que a “Acria não é chefiada por aliados do vereador” e que a “relação do vereador com a entidade se deve pelo trabalho social que tem com dezenas de entidades.” Ela ainda afirma que os serviços prestados pela Nikkey foram a preço de custo em 2019 e, em 2020, foram gratuitos.

Buscando a reeleição com a maior coligação entre todos os candidatos à Prefeitura no primeiro turno das eleições 2020 em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) e sua equipe escolheram como vice na chapa majoritária o vereador Ricardo Nunes, do MDB. Porém, ele não foi o primeiro nome a ser discutido.

O vereador Ricardo Nunes (MDB) Foto: Sergio Castro/Estadão

A equipe de campanha de Covas já vinha conversando com outros partidos para definir o vice, mas nenhum acordo prosperou. Alianças chegaram a ser discutidas com o DEM, com Marta Suplicy (então filiada ao Solidariedade) e até com o Republicanos. No entanto, a indicação de Marta não avançou dentro do Solidariedade e, do lado do Republicanos, havia também a questão da candidatura de Celso Russomanno, que era quase certa na época das discussões. No fim, o MDB indicou a candidatura de Nunes, que acabou aceita pelo prefeito.

Vereador de segundo mandato, Ricardo Luís Reis Nunes é advogado e empresário e mora da Região Sul da capital com a mulher e os três filhos. Antes de entrar no Legislativo, fundou seu próprio negócio na zona sul em 1997, uma empresa que atua no ramo de controle de pragas urbanas, serviços técnicos, tratamento fitossanitário e quarentenário, e na classificação vegetal.

A partir daí, foi diretor da AESUL (Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo) e fundou a ADESP (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a ABRAFIT (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).

Carreira política

Hoje com 53 anos de idade, Nunes filiou-se ao MDB aos 18 anos e concorreu ao cargo de vereador pela primeira vez três anos depois em 1989, mas não foi eleito. Ele só conseguiu um cargo na Câmara Municipal em 2012. Foi reeleito então em 2016.

Na Câmara Municipal, o vereador atuou como relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade e do Orçamento Municipal durante seis anos. Ele também ganhou destaque pela sua participação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Theatro Municipal, que identificou desvios de R$ 15 milhões dos cofres públicos, e da Sonegação Tributária, que cobrou dívidas de grandes bancos na cidade e resultou na recuperação de R$ 1,2 bilhões para a Prefeitura em tributos não-pagos.

A campanha da chapa Covas-Nunes afirma que os mandatos do vereador “tiveram como parâmetro a defesa de projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, transparência no uso dos recursos públicos e a defesa dos valores da família.”

Polêmica de prestação de serviço sem licitação em creches

Em 2019, uma empresa ligada à família de Ricardo Nunes recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas à Prefeitura sem uma licitação de prestação de serviço. A empresa Nikkey Serviços, que tem como sócias a mulher e uma das filhas do candidato a vice, foi paga para dedetizar os prédios de oito creches, todas controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).

Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato a vice-prefeito nas eleições 2020 e seu titular, Bruno Covas Foto: Pedro Venceslau/Estadão

Nesse esquema, a Prefeitura pagava à Acria para manter as creches e, com o valor, a associação contratou a Nikkey, o que, no caso de entidades dessa natureza, não exige licitação. O Estadão, inclusive, teve acesso a notas fiscais que indicavam ao menos cinco repasses da associação para a empresa e questionou o vereador sobre a realização dos serviços e se havia mais pagamentos.

Em resposta, a assessoria de Nunes afirmou que a “Acria não é chefiada por aliados do vereador” e que a “relação do vereador com a entidade se deve pelo trabalho social que tem com dezenas de entidades.” Ela ainda afirma que os serviços prestados pela Nikkey foram a preço de custo em 2019 e, em 2020, foram gratuitos.

Buscando a reeleição com a maior coligação entre todos os candidatos à Prefeitura no primeiro turno das eleições 2020 em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) e sua equipe escolheram como vice na chapa majoritária o vereador Ricardo Nunes, do MDB. Porém, ele não foi o primeiro nome a ser discutido.

O vereador Ricardo Nunes (MDB) Foto: Sergio Castro/Estadão

A equipe de campanha de Covas já vinha conversando com outros partidos para definir o vice, mas nenhum acordo prosperou. Alianças chegaram a ser discutidas com o DEM, com Marta Suplicy (então filiada ao Solidariedade) e até com o Republicanos. No entanto, a indicação de Marta não avançou dentro do Solidariedade e, do lado do Republicanos, havia também a questão da candidatura de Celso Russomanno, que era quase certa na época das discussões. No fim, o MDB indicou a candidatura de Nunes, que acabou aceita pelo prefeito.

Vereador de segundo mandato, Ricardo Luís Reis Nunes é advogado e empresário e mora da Região Sul da capital com a mulher e os três filhos. Antes de entrar no Legislativo, fundou seu próprio negócio na zona sul em 1997, uma empresa que atua no ramo de controle de pragas urbanas, serviços técnicos, tratamento fitossanitário e quarentenário, e na classificação vegetal.

A partir daí, foi diretor da AESUL (Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo) e fundou a ADESP (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a ABRAFIT (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).

Carreira política

Hoje com 53 anos de idade, Nunes filiou-se ao MDB aos 18 anos e concorreu ao cargo de vereador pela primeira vez três anos depois em 1989, mas não foi eleito. Ele só conseguiu um cargo na Câmara Municipal em 2012. Foi reeleito então em 2016.

Na Câmara Municipal, o vereador atuou como relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade e do Orçamento Municipal durante seis anos. Ele também ganhou destaque pela sua participação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Theatro Municipal, que identificou desvios de R$ 15 milhões dos cofres públicos, e da Sonegação Tributária, que cobrou dívidas de grandes bancos na cidade e resultou na recuperação de R$ 1,2 bilhões para a Prefeitura em tributos não-pagos.

A campanha da chapa Covas-Nunes afirma que os mandatos do vereador “tiveram como parâmetro a defesa de projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, transparência no uso dos recursos públicos e a defesa dos valores da família.”

Polêmica de prestação de serviço sem licitação em creches

Em 2019, uma empresa ligada à família de Ricardo Nunes recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas à Prefeitura sem uma licitação de prestação de serviço. A empresa Nikkey Serviços, que tem como sócias a mulher e uma das filhas do candidato a vice, foi paga para dedetizar os prédios de oito creches, todas controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).

Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato a vice-prefeito nas eleições 2020 e seu titular, Bruno Covas Foto: Pedro Venceslau/Estadão

Nesse esquema, a Prefeitura pagava à Acria para manter as creches e, com o valor, a associação contratou a Nikkey, o que, no caso de entidades dessa natureza, não exige licitação. O Estadão, inclusive, teve acesso a notas fiscais que indicavam ao menos cinco repasses da associação para a empresa e questionou o vereador sobre a realização dos serviços e se havia mais pagamentos.

Em resposta, a assessoria de Nunes afirmou que a “Acria não é chefiada por aliados do vereador” e que a “relação do vereador com a entidade se deve pelo trabalho social que tem com dezenas de entidades.” Ela ainda afirma que os serviços prestados pela Nikkey foram a preço de custo em 2019 e, em 2020, foram gratuitos.

Buscando a reeleição com a maior coligação entre todos os candidatos à Prefeitura no primeiro turno das eleições 2020 em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) e sua equipe escolheram como vice na chapa majoritária o vereador Ricardo Nunes, do MDB. Porém, ele não foi o primeiro nome a ser discutido.

O vereador Ricardo Nunes (MDB) Foto: Sergio Castro/Estadão

A equipe de campanha de Covas já vinha conversando com outros partidos para definir o vice, mas nenhum acordo prosperou. Alianças chegaram a ser discutidas com o DEM, com Marta Suplicy (então filiada ao Solidariedade) e até com o Republicanos. No entanto, a indicação de Marta não avançou dentro do Solidariedade e, do lado do Republicanos, havia também a questão da candidatura de Celso Russomanno, que era quase certa na época das discussões. No fim, o MDB indicou a candidatura de Nunes, que acabou aceita pelo prefeito.

Vereador de segundo mandato, Ricardo Luís Reis Nunes é advogado e empresário e mora da Região Sul da capital com a mulher e os três filhos. Antes de entrar no Legislativo, fundou seu próprio negócio na zona sul em 1997, uma empresa que atua no ramo de controle de pragas urbanas, serviços técnicos, tratamento fitossanitário e quarentenário, e na classificação vegetal.

A partir daí, foi diretor da AESUL (Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo) e fundou a ADESP (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a ABRAFIT (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).

Carreira política

Hoje com 53 anos de idade, Nunes filiou-se ao MDB aos 18 anos e concorreu ao cargo de vereador pela primeira vez três anos depois em 1989, mas não foi eleito. Ele só conseguiu um cargo na Câmara Municipal em 2012. Foi reeleito então em 2016.

Na Câmara Municipal, o vereador atuou como relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade e do Orçamento Municipal durante seis anos. Ele também ganhou destaque pela sua participação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Theatro Municipal, que identificou desvios de R$ 15 milhões dos cofres públicos, e da Sonegação Tributária, que cobrou dívidas de grandes bancos na cidade e resultou na recuperação de R$ 1,2 bilhões para a Prefeitura em tributos não-pagos.

A campanha da chapa Covas-Nunes afirma que os mandatos do vereador “tiveram como parâmetro a defesa de projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, transparência no uso dos recursos públicos e a defesa dos valores da família.”

Polêmica de prestação de serviço sem licitação em creches

Em 2019, uma empresa ligada à família de Ricardo Nunes recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas à Prefeitura sem uma licitação de prestação de serviço. A empresa Nikkey Serviços, que tem como sócias a mulher e uma das filhas do candidato a vice, foi paga para dedetizar os prédios de oito creches, todas controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).

Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato a vice-prefeito nas eleições 2020 e seu titular, Bruno Covas Foto: Pedro Venceslau/Estadão

Nesse esquema, a Prefeitura pagava à Acria para manter as creches e, com o valor, a associação contratou a Nikkey, o que, no caso de entidades dessa natureza, não exige licitação. O Estadão, inclusive, teve acesso a notas fiscais que indicavam ao menos cinco repasses da associação para a empresa e questionou o vereador sobre a realização dos serviços e se havia mais pagamentos.

Em resposta, a assessoria de Nunes afirmou que a “Acria não é chefiada por aliados do vereador” e que a “relação do vereador com a entidade se deve pelo trabalho social que tem com dezenas de entidades.” Ela ainda afirma que os serviços prestados pela Nikkey foram a preço de custo em 2019 e, em 2020, foram gratuitos.

Buscando a reeleição com a maior coligação entre todos os candidatos à Prefeitura no primeiro turno das eleições 2020 em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) e sua equipe escolheram como vice na chapa majoritária o vereador Ricardo Nunes, do MDB. Porém, ele não foi o primeiro nome a ser discutido.

O vereador Ricardo Nunes (MDB) Foto: Sergio Castro/Estadão

A equipe de campanha de Covas já vinha conversando com outros partidos para definir o vice, mas nenhum acordo prosperou. Alianças chegaram a ser discutidas com o DEM, com Marta Suplicy (então filiada ao Solidariedade) e até com o Republicanos. No entanto, a indicação de Marta não avançou dentro do Solidariedade e, do lado do Republicanos, havia também a questão da candidatura de Celso Russomanno, que era quase certa na época das discussões. No fim, o MDB indicou a candidatura de Nunes, que acabou aceita pelo prefeito.

Vereador de segundo mandato, Ricardo Luís Reis Nunes é advogado e empresário e mora da Região Sul da capital com a mulher e os três filhos. Antes de entrar no Legislativo, fundou seu próprio negócio na zona sul em 1997, uma empresa que atua no ramo de controle de pragas urbanas, serviços técnicos, tratamento fitossanitário e quarentenário, e na classificação vegetal.

A partir daí, foi diretor da AESUL (Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo) e fundou a ADESP (Associação das Empresas Controladoras de Pragas do Estado de São Paulo) e a ABRAFIT (Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário e Quarentenário).

Carreira política

Hoje com 53 anos de idade, Nunes filiou-se ao MDB aos 18 anos e concorreu ao cargo de vereador pela primeira vez três anos depois em 1989, mas não foi eleito. Ele só conseguiu um cargo na Câmara Municipal em 2012. Foi reeleito então em 2016.

Na Câmara Municipal, o vereador atuou como relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade e do Orçamento Municipal durante seis anos. Ele também ganhou destaque pela sua participação nas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Theatro Municipal, que identificou desvios de R$ 15 milhões dos cofres públicos, e da Sonegação Tributária, que cobrou dívidas de grandes bancos na cidade e resultou na recuperação de R$ 1,2 bilhões para a Prefeitura em tributos não-pagos.

A campanha da chapa Covas-Nunes afirma que os mandatos do vereador “tiveram como parâmetro a defesa de projetos nas áreas de Educação, Meio Ambiente, transparência no uso dos recursos públicos e a defesa dos valores da família.”

Polêmica de prestação de serviço sem licitação em creches

Em 2019, uma empresa ligada à família de Ricardo Nunes recebeu R$ 50 mil de creches conveniadas à Prefeitura sem uma licitação de prestação de serviço. A empresa Nikkey Serviços, que tem como sócias a mulher e uma das filhas do candidato a vice, foi paga para dedetizar os prédios de oito creches, todas controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).

Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato a vice-prefeito nas eleições 2020 e seu titular, Bruno Covas Foto: Pedro Venceslau/Estadão

Nesse esquema, a Prefeitura pagava à Acria para manter as creches e, com o valor, a associação contratou a Nikkey, o que, no caso de entidades dessa natureza, não exige licitação. O Estadão, inclusive, teve acesso a notas fiscais que indicavam ao menos cinco repasses da associação para a empresa e questionou o vereador sobre a realização dos serviços e se havia mais pagamentos.

Em resposta, a assessoria de Nunes afirmou que a “Acria não é chefiada por aliados do vereador” e que a “relação do vereador com a entidade se deve pelo trabalho social que tem com dezenas de entidades.” Ela ainda afirma que os serviços prestados pela Nikkey foram a preço de custo em 2019 e, em 2020, foram gratuitos.

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