Sabatina Estadão: 'Errei a mão' com taxas, diz Marta


Por ELIZABETH LOPES E ANNE WARTH

A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, fez hoje um mea-culpa ao dizer que um de seus erros, quando foi prefeita, foi tentar fazer muito em pouco tempo e contar com uma situação financeira difícil e um orçamento engessado. "Acho que errei a mão", disse ela, numa referência a algumas medidas que adotou para suprir a falta de recursos no caixa da cidade, como a criação de taxas de lixo e de luz. E disse que se for eleita em outubro deste ano, vai acabar com o Imposto Sobre Serviços (ISS) para profissionais autônomos. "Esse compromisso eu posso fazer. Não vou diminuir, vou acabar com o ISS para autônomos na cidade", prometeu, ao participar hoje da primeira das sabatinas que o Grupo Estado promove com os candidatos à Prefeitura da capital paulista. Marta disse também que outras desonerações estão atualmente em estudo, já que o orçamento de São Paulo, que era de R$ 9 bilhões quando assumiu em 2001, subiu para R$ 15 bilhões em 2004 e, atualmente, está em R$ 25 bilhões. "Hoje não precisamos criar taxa nenhuma e podemos desonerar a cidade", acrescentou, recusando o apelido que ganhou quando era prefeita, "Martaxa", após ter criado as taxas municipais de lixo e luz. Além disso, a candidata disse que aumentará a quantidade de imóveis isentos de pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade para 1 milhão, como era em sua gestão. Hoje, 800 mil imóveis têm direito a esse benefício na capital paulista. Campanhas adversárias Marta foi questionada sobre o que acha da intenção de seus adversários, que pretendem retomar na campanha a frase "Relaxa e Goza", dita por Marta a respeito dos atrasos e cancelamentos de vôos durante a crise aérea. "Mau para eles, porque eu acho que a população não gosta de baixaria desse tipo, de golpe baixo. Em relação, a isso eu me desculpei com a população. Quem apela para isso está se sentindo muito acuado, senão apresentaria propostas", respondeu. A candidata ressaltou ainda que se vencer as eleições, sua gestão terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula trabalha melhor comigo porque construímos um partido juntos, com as mesmas propostas, não porque sou amiguinha dele. Eu trabalhei para a toda a cidade, mas para os que mais precisam, assim como o presidente Lula, que governa para todo o País, mas para os que mais precisam", declarou. "Não vejo nem em Kassab nem em Alckmin as mesmas preocupações que o presidente tem. Provavelmente eles têm as mesmas preocupações que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha", ironizou. Derrota A candidata do PT emocionou-se hoje ao falar da derrota que sofreu em 2004, quando tentou a reeleição e perdeu as eleições para José Serra (PSDB), atual governador de São Paulo. A petista disse que esse episódio foi muito difícil e pensou que a Prefeitura fosse uma página virada em sua vida, quando o partido solicitou, este ano, que ela deixasse o posto de ministra do Turismo e se candidatasse novamente. Questionada sobre a razão que a fez disputar novamente o cargo, ela disse: "Um dia, quando vim a São Paulo, vi o trânsito do jeito que estava, levei uma hora e meia do Aeroporto de Congonhas até a minha casa e pensei que era muita incompetência (da atual administração) e que não dava mais, alguma coisa precisava ser feita." Marta disse que neste momento pensou em ser novamente prefeita e fazer algo pela cidade. Porém, disse que a decisão de se candidatar novamente não foi fácil, exemplificando com o fato de que desde que foi derrotada por Serra pensou em escrever um livro contando sua vida na Prefeitura e o que São Paulo havia lhe ensinado, mas sempre chorava e não conseguia levar o projeto (do livro) em frente.

A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, fez hoje um mea-culpa ao dizer que um de seus erros, quando foi prefeita, foi tentar fazer muito em pouco tempo e contar com uma situação financeira difícil e um orçamento engessado. "Acho que errei a mão", disse ela, numa referência a algumas medidas que adotou para suprir a falta de recursos no caixa da cidade, como a criação de taxas de lixo e de luz. E disse que se for eleita em outubro deste ano, vai acabar com o Imposto Sobre Serviços (ISS) para profissionais autônomos. "Esse compromisso eu posso fazer. Não vou diminuir, vou acabar com o ISS para autônomos na cidade", prometeu, ao participar hoje da primeira das sabatinas que o Grupo Estado promove com os candidatos à Prefeitura da capital paulista. Marta disse também que outras desonerações estão atualmente em estudo, já que o orçamento de São Paulo, que era de R$ 9 bilhões quando assumiu em 2001, subiu para R$ 15 bilhões em 2004 e, atualmente, está em R$ 25 bilhões. "Hoje não precisamos criar taxa nenhuma e podemos desonerar a cidade", acrescentou, recusando o apelido que ganhou quando era prefeita, "Martaxa", após ter criado as taxas municipais de lixo e luz. Além disso, a candidata disse que aumentará a quantidade de imóveis isentos de pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade para 1 milhão, como era em sua gestão. Hoje, 800 mil imóveis têm direito a esse benefício na capital paulista. Campanhas adversárias Marta foi questionada sobre o que acha da intenção de seus adversários, que pretendem retomar na campanha a frase "Relaxa e Goza", dita por Marta a respeito dos atrasos e cancelamentos de vôos durante a crise aérea. "Mau para eles, porque eu acho que a população não gosta de baixaria desse tipo, de golpe baixo. Em relação, a isso eu me desculpei com a população. Quem apela para isso está se sentindo muito acuado, senão apresentaria propostas", respondeu. A candidata ressaltou ainda que se vencer as eleições, sua gestão terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula trabalha melhor comigo porque construímos um partido juntos, com as mesmas propostas, não porque sou amiguinha dele. Eu trabalhei para a toda a cidade, mas para os que mais precisam, assim como o presidente Lula, que governa para todo o País, mas para os que mais precisam", declarou. "Não vejo nem em Kassab nem em Alckmin as mesmas preocupações que o presidente tem. Provavelmente eles têm as mesmas preocupações que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha", ironizou. Derrota A candidata do PT emocionou-se hoje ao falar da derrota que sofreu em 2004, quando tentou a reeleição e perdeu as eleições para José Serra (PSDB), atual governador de São Paulo. A petista disse que esse episódio foi muito difícil e pensou que a Prefeitura fosse uma página virada em sua vida, quando o partido solicitou, este ano, que ela deixasse o posto de ministra do Turismo e se candidatasse novamente. Questionada sobre a razão que a fez disputar novamente o cargo, ela disse: "Um dia, quando vim a São Paulo, vi o trânsito do jeito que estava, levei uma hora e meia do Aeroporto de Congonhas até a minha casa e pensei que era muita incompetência (da atual administração) e que não dava mais, alguma coisa precisava ser feita." Marta disse que neste momento pensou em ser novamente prefeita e fazer algo pela cidade. Porém, disse que a decisão de se candidatar novamente não foi fácil, exemplificando com o fato de que desde que foi derrotada por Serra pensou em escrever um livro contando sua vida na Prefeitura e o que São Paulo havia lhe ensinado, mas sempre chorava e não conseguia levar o projeto (do livro) em frente.

A candidata do PT à Prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy, fez hoje um mea-culpa ao dizer que um de seus erros, quando foi prefeita, foi tentar fazer muito em pouco tempo e contar com uma situação financeira difícil e um orçamento engessado. "Acho que errei a mão", disse ela, numa referência a algumas medidas que adotou para suprir a falta de recursos no caixa da cidade, como a criação de taxas de lixo e de luz. E disse que se for eleita em outubro deste ano, vai acabar com o Imposto Sobre Serviços (ISS) para profissionais autônomos. "Esse compromisso eu posso fazer. Não vou diminuir, vou acabar com o ISS para autônomos na cidade", prometeu, ao participar hoje da primeira das sabatinas que o Grupo Estado promove com os candidatos à Prefeitura da capital paulista. Marta disse também que outras desonerações estão atualmente em estudo, já que o orçamento de São Paulo, que era de R$ 9 bilhões quando assumiu em 2001, subiu para R$ 15 bilhões em 2004 e, atualmente, está em R$ 25 bilhões. "Hoje não precisamos criar taxa nenhuma e podemos desonerar a cidade", acrescentou, recusando o apelido que ganhou quando era prefeita, "Martaxa", após ter criado as taxas municipais de lixo e luz. Além disso, a candidata disse que aumentará a quantidade de imóveis isentos de pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade para 1 milhão, como era em sua gestão. Hoje, 800 mil imóveis têm direito a esse benefício na capital paulista. Campanhas adversárias Marta foi questionada sobre o que acha da intenção de seus adversários, que pretendem retomar na campanha a frase "Relaxa e Goza", dita por Marta a respeito dos atrasos e cancelamentos de vôos durante a crise aérea. "Mau para eles, porque eu acho que a população não gosta de baixaria desse tipo, de golpe baixo. Em relação, a isso eu me desculpei com a população. Quem apela para isso está se sentindo muito acuado, senão apresentaria propostas", respondeu. A candidata ressaltou ainda que se vencer as eleições, sua gestão terá o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Lula trabalha melhor comigo porque construímos um partido juntos, com as mesmas propostas, não porque sou amiguinha dele. Eu trabalhei para a toda a cidade, mas para os que mais precisam, assim como o presidente Lula, que governa para todo o País, mas para os que mais precisam", declarou. "Não vejo nem em Kassab nem em Alckmin as mesmas preocupações que o presidente tem. Provavelmente eles têm as mesmas preocupações que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tinha", ironizou. Derrota A candidata do PT emocionou-se hoje ao falar da derrota que sofreu em 2004, quando tentou a reeleição e perdeu as eleições para José Serra (PSDB), atual governador de São Paulo. A petista disse que esse episódio foi muito difícil e pensou que a Prefeitura fosse uma página virada em sua vida, quando o partido solicitou, este ano, que ela deixasse o posto de ministra do Turismo e se candidatasse novamente. Questionada sobre a razão que a fez disputar novamente o cargo, ela disse: "Um dia, quando vim a São Paulo, vi o trânsito do jeito que estava, levei uma hora e meia do Aeroporto de Congonhas até a minha casa e pensei que era muita incompetência (da atual administração) e que não dava mais, alguma coisa precisava ser feita." Marta disse que neste momento pensou em ser novamente prefeita e fazer algo pela cidade. Porém, disse que a decisão de se candidatar novamente não foi fácil, exemplificando com o fato de que desde que foi derrotada por Serra pensou em escrever um livro contando sua vida na Prefeitura e o que São Paulo havia lhe ensinado, mas sempre chorava e não conseguia levar o projeto (do livro) em frente.

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