Simone Tebet e d'Avila falam em pesquisa para afunilar candidatura; Moro diz que ‘vai até o fim’


Ex-juiz e pré-candidatos do MDB e do Novo discutem possibilidade de união em almoço; senadora propõe que índice de rejeição também seja considerado

Por Pedro Venceslau

O ex-ministro e pré-candidato do Podemos à Presidência, Sérgio Moro, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata do MDB, defenderam nesta sexta-feira, 18, que os nomes do centro se unam ainda no 1° turno em torno de uma candidatura única. Ambos defenderam que as pesquisas de intenção de voto e o índice de rejeição devem ser usados como critérios para a definição do escolhido.Mas, apesar do discurso de união, o pré-candidato do Podemos disse que vai "até o fim" na disputa presidencial epermanecerá no partido.

"Vou até o fim. Alguém tem que falar a verdade em 2022", afirmou aos jornalistas, ao chegar para um almoço-debate com empresários organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que também teve a participação da senadora e do cientista político Luiz Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo.

"Sem dúvida é possível a união do centro até as convenções. Como avaliar? Com pesquisa, quantitativa e qualitativa. Não só a pesquisa de intenção de voto, mas também ver aqueletem o menor índice de rejeição", disse Tebet aos jornalistas na saída do evento.

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Luiz Felipe d'Avila, Simone Tebet e Sérgio Moro participaram juntos de eventoorganizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) nesta sexta-feira, 18. Foto: JF Dioirio/Estadão

Ainda segundo a senadora, o momento certo para escolher o candidato desse bloco é em maio.

"Muitas pré-candidaturas vão se encontrar”, disse a parlamentar. “Acredito que é possível caminhar com uma única candidatura do centro democrático ainda no 1° turno."

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Moro afirmou que existe "convergência" entre os projetos do chamado centro democrático.

"O ideal é que essa união aconteça o quanto antes”, afirmou o ex-magistrado. “Temos que considerar vários fatores (para a escolha do nome). O mais fundamental é o pré-candidato que se encontrar mais à frente nas pesquisas. Devemos nos unir em torno de um nome mais competitivo, e as pesquisas devem ser levadas em consideração".

Na pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta, 18, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança nas intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista apareceu com 43%, ante 25% do atual mandatário. O resultadoé próximo ao levantamento de dezembro (44% a 24%).Moro e Ciro Gomes (PDT) tiveram 8%, e João Doria (PSDB), 3%.

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"Pesquisa de intenção de voto ou de rejeição? Tem que ver qual o critério. Popularidade é um dos elementos para definir?", questionou d`Avila.

No início da semana, os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, se reuniram para retomar as tratativas sobre uma possível aliança ou formação de uma federação partidária

Moro reclamouque existem muitas especulações com seu nome. Nas últimas semanas, deputados do Podemos passaram a pressionar a legenda para desistir da candidatura, que drenaria recursos do fundo partidário. O União Brasil também aventa a possibilidade de lançar Moro, mas a ideia divide a sigla.

O ex-ministro e pré-candidato do Podemos à Presidência, Sérgio Moro, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata do MDB, defenderam nesta sexta-feira, 18, que os nomes do centro se unam ainda no 1° turno em torno de uma candidatura única. Ambos defenderam que as pesquisas de intenção de voto e o índice de rejeição devem ser usados como critérios para a definição do escolhido.Mas, apesar do discurso de união, o pré-candidato do Podemos disse que vai "até o fim" na disputa presidencial epermanecerá no partido.

"Vou até o fim. Alguém tem que falar a verdade em 2022", afirmou aos jornalistas, ao chegar para um almoço-debate com empresários organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que também teve a participação da senadora e do cientista político Luiz Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo.

"Sem dúvida é possível a união do centro até as convenções. Como avaliar? Com pesquisa, quantitativa e qualitativa. Não só a pesquisa de intenção de voto, mas também ver aqueletem o menor índice de rejeição", disse Tebet aos jornalistas na saída do evento.

Luiz Felipe d'Avila, Simone Tebet e Sérgio Moro participaram juntos de eventoorganizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) nesta sexta-feira, 18. Foto: JF Dioirio/Estadão

Ainda segundo a senadora, o momento certo para escolher o candidato desse bloco é em maio.

"Muitas pré-candidaturas vão se encontrar”, disse a parlamentar. “Acredito que é possível caminhar com uma única candidatura do centro democrático ainda no 1° turno."

Moro afirmou que existe "convergência" entre os projetos do chamado centro democrático.

"O ideal é que essa união aconteça o quanto antes”, afirmou o ex-magistrado. “Temos que considerar vários fatores (para a escolha do nome). O mais fundamental é o pré-candidato que se encontrar mais à frente nas pesquisas. Devemos nos unir em torno de um nome mais competitivo, e as pesquisas devem ser levadas em consideração".

Na pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta, 18, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança nas intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista apareceu com 43%, ante 25% do atual mandatário. O resultadoé próximo ao levantamento de dezembro (44% a 24%).Moro e Ciro Gomes (PDT) tiveram 8%, e João Doria (PSDB), 3%.

"Pesquisa de intenção de voto ou de rejeição? Tem que ver qual o critério. Popularidade é um dos elementos para definir?", questionou d`Avila.

No início da semana, os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, se reuniram para retomar as tratativas sobre uma possível aliança ou formação de uma federação partidária

Moro reclamouque existem muitas especulações com seu nome. Nas últimas semanas, deputados do Podemos passaram a pressionar a legenda para desistir da candidatura, que drenaria recursos do fundo partidário. O União Brasil também aventa a possibilidade de lançar Moro, mas a ideia divide a sigla.

O ex-ministro e pré-candidato do Podemos à Presidência, Sérgio Moro, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), pré-candidata do MDB, defenderam nesta sexta-feira, 18, que os nomes do centro se unam ainda no 1° turno em torno de uma candidatura única. Ambos defenderam que as pesquisas de intenção de voto e o índice de rejeição devem ser usados como critérios para a definição do escolhido.Mas, apesar do discurso de união, o pré-candidato do Podemos disse que vai "até o fim" na disputa presidencial epermanecerá no partido.

"Vou até o fim. Alguém tem que falar a verdade em 2022", afirmou aos jornalistas, ao chegar para um almoço-debate com empresários organizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais), que também teve a participação da senadora e do cientista político Luiz Felipe d'Avila, pré-candidato do Novo.

"Sem dúvida é possível a união do centro até as convenções. Como avaliar? Com pesquisa, quantitativa e qualitativa. Não só a pesquisa de intenção de voto, mas também ver aqueletem o menor índice de rejeição", disse Tebet aos jornalistas na saída do evento.

Luiz Felipe d'Avila, Simone Tebet e Sérgio Moro participaram juntos de eventoorganizado pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) nesta sexta-feira, 18. Foto: JF Dioirio/Estadão

Ainda segundo a senadora, o momento certo para escolher o candidato desse bloco é em maio.

"Muitas pré-candidaturas vão se encontrar”, disse a parlamentar. “Acredito que é possível caminhar com uma única candidatura do centro democrático ainda no 1° turno."

Moro afirmou que existe "convergência" entre os projetos do chamado centro democrático.

"O ideal é que essa união aconteça o quanto antes”, afirmou o ex-magistrado. “Temos que considerar vários fatores (para a escolha do nome). O mais fundamental é o pré-candidato que se encontrar mais à frente nas pesquisas. Devemos nos unir em torno de um nome mais competitivo, e as pesquisas devem ser levadas em consideração".

Na pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta, 18, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a liderança nas intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista apareceu com 43%, ante 25% do atual mandatário. O resultadoé próximo ao levantamento de dezembro (44% a 24%).Moro e Ciro Gomes (PDT) tiveram 8%, e João Doria (PSDB), 3%.

"Pesquisa de intenção de voto ou de rejeição? Tem que ver qual o critério. Popularidade é um dos elementos para definir?", questionou d`Avila.

No início da semana, os presidentes do MDB, Baleia Rossi, do PSDB, Bruno Araújo, e do União Brasil, Luciano Bivar, se reuniram para retomar as tratativas sobre uma possível aliança ou formação de uma federação partidária

Moro reclamouque existem muitas especulações com seu nome. Nas últimas semanas, deputados do Podemos passaram a pressionar a legenda para desistir da candidatura, que drenaria recursos do fundo partidário. O União Brasil também aventa a possibilidade de lançar Moro, mas a ideia divide a sigla.

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