Veja o resultado da apuração da votação nas capitais nas eleições 2020


Nas capitais, sete candidatos se elegeram ainda no primeiro turno — sendo seis reeleições — e 18 cidades vão ter disputa de segundo turno para a definição da prefeitura

Por Redação
Atualização:

Eleitores foram às urnas neste domingo, 15, para eleger prefeitos e vereadores que assumem mandato a partir de 2021. Nas capitais, sete candidatos se elegeram ainda no primeiro turno — sendo seis reeleições — e 18 cidades vão ter disputa de segundo turno para a definição da prefeitura.

Urna eletrônica utilizada nas eleições brasileiras Foto: Dida Sampaio / Estadão
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Por volta das 19h40, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que estava enfrentando dificuldades técnicas para a divulgação dos resultados do pleito. No entanto, a Corte afirmou não haver qualquer problema no sistema de totalização e apuração dos votos. 

Devido ao apagão sofrido no Estado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá decidiu na sexta-feira, 13, realizar os dois turnos das eleições municipais de Macapá nos dias 13 e 27 de dezembro. O novo calendário precisa ainda ser aprovado pelo TSE. 

O segundo turno das eleições para prefeito está marcado para o dia 29 de novembro. A data foi adiada neste ano devido à pandemia do novo coronavírus. O novo dia foi estipulado pela Emenda Constitucional nº 107/2020, aprovada em 2 de julho pelo Congresso Nacional.

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Veja abaixo o resultado de primeiro turno das eleições nas capitais

SUDESTE

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi reeleito no primeiro turno. Foto: Comitê de campanha Kalil
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Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi reeleito para mais quatro anos no cargo na capital mineira. O atual mandatário recebeu 63,36% dos votos válidos.

Em seguida, ficaram Bruno Engler (PRTB), com 9,9% dos votos válidos, João Vítor Xavier (Cidadania), com 9,2%, e Áurea Carolina (PSOL), com 8,31. Engler era o candidato do presidente Jair Bolsonaro na capital mineira.

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O prefeito agradeceu aos eleitores e disse que, com a reeleição, pensará na economia da cidade em meio à pandemia. “Temos medidas para o comércio e estão sendo estudadas. Como fui reeleito, posso começar a fazer isso de agora. Temos de entender que esta é a hora do comércio”, disse.

Reeleito com uma expressiva votação, o ex-presidente do Atlético-MG não confirmou se vai ou não deixar a prefeitura para se candidatar ao governo de Minas Gerais em 2022, mas disse que não senta em uma cadeira pensando em outra.

Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) disputam o segundo turno em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira e Taba Benedicto/Estadão
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São Paulo

A disputa pela Prefeitura de São Paulo será definida em um segundo turno entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e o candidato Guilherme Boulos. Com 100% dos votos apurados, o tucano tem 32,8% e o candidato do PSOL, 20,2%.

O resultado do primeiro turno manteve a polarização entre um tucano e um candidato de esquerda. Mais uma vez, o deputado Celso Russomanno, candidato do Republicanos, largou como líder nas pesquisas de intenção de voto, mas perdeu força e terminou a disputa quarta posição, com 10,5 dos votos válidos.

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Russomanno, que foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, ficou atrás também do candidato do PSB, Márcio França, com 13,65%. O candidato do PT, Jilmar Tatto, terminou em 5ª lugar, com 8,65%.

Antes que o segundo turno estivesse decidido, Covas e Boulos fizeram pronunciamentos incisivos. "A esperança venceu os radicais no primeiro turno e a esperança vai vencer os radicais no segundo turno", disse o tucano. Segundo o atual prefeito, "São Paulo disse que quer experiência, quer continuar sonhando, com redução da desigualdade social, garantindo, através da responsabilidade fiscal, a justiça social".

"Eu vi o Covas falar de radicalismo. Radicalismo, para mim, é gente virar lixo para poder comer, é o abandono do povo. Nós queremos e vamos inverter prioridades, tirar a periferia do abandono", rebateu o candidato do PSOL. "A periferia está abandonada pelo PSDB. Eu não apareço na periferia de quatro em quatro anos para fazer promessas. As pessoas aqui não são estatísticas, são gente”, completou.

Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM) disputam a Prefeitura do Rio de Janeiro Foto: Tomaz Silva/Agência Estado e Marcos de Paula/Estadão

Rio de Janeiro

Segunda maior capital do País, o Rio de Janeiro terá segundo turno entre o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o atual, Marcelo Crivella (Republicanos). Mesmo com rejeição de mais de 60%, o mandatário conseguiu ter 21% dos votos e se cacifar para a disputa contra Paes, que venceu o primeiro turno com 37%. Até o fechamento deste texto, 95% das urnas cariocas haviam sido apuradas.

Crivella se aproveitou da fragmentação de votos nos partidos de esquerda. A Delegada Martha Rocha (PDT) está em terceiro, mas a petista Benedita da Silva aparece praticamente empatada, ambas com 11%. As militâncias dos dois partidos de esquerda tentaram pregar o chamado voto útil nos últimos dias, o que não funcionou. 

O prefeito era considerado o adversário ideal por Paes, que já estava com a ida para o segundo turno encaminhada. A avaliação é de que a rejeição dos cariocas a Crivella facilita a vida do demista, que tende a buscar pouco os holofotes nas próximas duas semanas - ele deve “jogar parado”, de modo a explorar o cenário vantajoso. 

Para ir ao segundo turno, Crivella se agarrou ao bolsonarismo e conseguiu, nas últimas duas semanas, gravar vídeos com o presidente Jair Bolsonaro, que declarou voto nele. A estratégia de buscar o voto ultraconservador, apelando para temas morais e de pouca relação com a cidade, foi o mote da campanha do bispo licenciado da Igreja Universal. 

A campanha de Paes se concentrou em explorar a má avaliação da gestão Crivella e fazer uma comparação com os oito anos que ele governou a cidade. O principal slogan diz que “o Rio vai voltar a dar certo”. Nessa linha, outra abordagem buscou destacar sua experiência administrativa, em contraponto a Crivella e ao governador afastado Wilson Witzel (PSC), que o derrotou na eleição estadual de 2018 como azarão. “O Rio não pode eleger um novo Crivella ou um novo Witzel”, martelou a todo momento o ex-prefeito, de modo a evitar o surgimento de um outsider. 

Vitória

A disputa pela Prefeitura de Vitória, no Espírito Santo, será entre João Coser (PT) e Lorenzo Pazolini (Republicanos), como já era previsto de acordo com a pesquisa do Ibope divulgada no sábado, 14. 

Neste domingo, 15, a primeira urna na capital capixaba foi aberta às 17h32, trazendo os primeiros votos de Pazolini, que liderou durante toda a apuração. Às 22h35, a contagem foi encerrada e o delegado fechou com 30,95% – 53.014 mil votos. 

Fabrício Gandini (Cidadania) chegou a ficar em segundo lugar por alguns minutos, até que Coser virou o jogo e assumiu o posto com 21,82% dos votos (37.373 mil votos). Gandini ficou com 21,12% dos votos válidos.

“Esses números são o reflexo da gestão que fizemos. Na rua, as pessoas lembram de mim e foram elas que me deram esse gás para continuar. Fizemos muito por Vitória e agora queremos trabalhar o lado social na cidade”, disse o petista.

Capitão Assumção (Patriota) ficou em quarto lugar com 7,22% dos votos.

SUL

Curitiba

O prefeito de Curitiba Rafael Greca (DEM), foi reeleito prefeito da capital paranaense com 59,77% dos votos (equivalente a 465.889 votos), após a apuração de 95% das urnas. O segundo colocado foi o deputado estadual Goura Nataraj (PDT), com 13,26%, equivalente a 105.545 votos. Logo após a vitória, Greca agradeceu o apoio dos seus eleitores.

“Foi um ano em que fomos fustigados por uma pandemia, uma campanha difícil com adversários que usavam o desaforo na proporção da ausência de argumentos, mas agradeço a cada um de vocês que ergueram nossa gestão ao patamar de reconhecimento de termos a alegria de sermos o primeiro prefeito eleito proclamado nesta noite”, avaliou.

Greca irá comandar a Prefeitura de Curitiba pela terceira vez. “É com imensa alegria que assumo pela terceira vez a obrigação de navegar comigo em todas as necessidades , energias, alegrias e dores de nossa amada Curitiba”, comentou.

Florianópolis

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), foi reeleito em primeiro turno em Florianópolis com 53,46% dos votos válidos.Em segundo lugar ficou o candidato do PSOL, professor Elson Pereira, com 18,13%. Pedrão (PL), com 14,21%, e Angela Amin (PP), com 7,42%, aparecem na sequência. Votos brancos e nulos totalizaram 2,52% e 4,85, respectivamente.

Após a confirmação do resultado, Gean agradeceu eleitores e comemorou a vitória em primeiro turno, que não ocorria na cidade há 20 anos. “Isso aumenta ainda mais a minha responsabilidade de continuar esse trabalho. É importante frisar que o trabalho venceu a política”, declarou Loureiro, ao criticar os ataques sofridos.

Porto Alegre

Pesquisas eleitorais que apontavam Manuela D’Ávila (PCdoB) com folga à frente nas intenções de voto em Porto Alegre não se confirmaram. Com 99% das urnas apuradas, o candidato Sebastião Melo (MDB) obteve 31,02%, ante 28,9% de Manuela. A diferença era de pouco mais de 13 mil votos. A candidata do PCdoB chegou a largar na frente, mas perdeu a dianteira quando o sistema de apuração foi atualizado.

Conforme as projeções anteriores, a disputa para garantir a ida para o segundo turno com Manuela seria travada entre Melo e o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que buscava a reeleição. Em 2016, o tucano foi eleito ao vencer o emedebista, no segundo turno. 

Melo mostrava confiança de que seguiria no páreo. “Eu fui sentir a eleição mais no final porque a decisão do eleitor fica mais à flor da pele. Estou muito convencido que o acolhimento da última semana nos levaria para o segundo turno. Vejo isso claramente nas manifestações por onde passo na cidade”, afirmou. No sábado, a pesquisa Ibope indicava 40% dos votos válidos para Manuela e 25% para Melo.

A candidata do PCdoB garantia não ter um adversário preferido para enfrentar no segundo turno. “Nossos adversários são os problemas da cidade. Não escolhemos contra quem vamos lutar”, disse. Alvo de acusações machistas nos debates, Manuela também espera maior equilíbrio nos próximos encontros. “Vocês acompanharam a violência a qual eu fui submetida nos debateso silêncio de todos os candidatos homens em relação a essa violência em público”, disse.

NORDESTE

Aracajú

O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e a candidata do Cidadania, Delegada Danielle, disputarão o segundo turno das eleições 2020 na capital sergipana. Com 100% dos votos apurados, o candidato à reeleição conquistou 45,57% dos votos, enquanto Danielle obteve, 21,31% dos votos.O terceiro colocado foi Rodrigo Valadares (PTB), com 10,89% votos. Brancos e nulos totalizaram 4,23% e 9,20 %, respectivamente.

O atual prefeito e candidato do PDT se mostrou otimista com o pleito. “Vamos discutir e buscar apoios, procurar ampliar nossa força política e vamos fazer mais campanha; estamos a seis pontos de 51%, é uma grande votação, muito importante”, destacou Nogueira.

Novata na política, a candidata Danielle Garcia fez um balanço sobre o pleito. “O próximo passo é trabalhar muito durante nos próximos dias. Aracaju provou nas urnas que quer mudança; mais de metade dos aracajuanos reprova a atual gestão, nós representamos essa mudança. Estou muito feliz com o resultado. Primeira eleição, eu nunca fui política, estou agradecida demais”, disse a delegada.

Fortaleza

Os candidatos José Sarto (PDT) e Capitão Wagner (Pros) seguem na disputa em Fortaleza, com 35,72% e 33,31% dos votos válidos, respectivamente. A pesquisa do Ibope divulgada no último sábado, 14, previa o segundo turno com os dois candidatos. 

O resultado foi definido com 99,74% das urnas apuradas. Sarto e Capitão Wagner foram seguidos por Luizianne Lins (PT), com 17,76% dos votos, Heitor Férrer (Solidariedade), com 4,93%, e Célio Studart (PV), com 3,54% dos votos. As eleições em Fortaleza tiveram 21,83% de abstenção, 3,52% de votos brancos e 6,49% de nulos. 

A projeção de segundo turno feita pela última pesquisa Ibope apontou vitória para José Sarto em possível segundo turno contra Capitão Wagner. Na simulação, o pedetista teria 48% dos votos, ante 36% do adversário. 

João Pessoa

O candidato do Progressistas à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena, vai enfrentar o radialista Nilvan Ferreira (MDB) no segundo turno das eleições municipais. Faltando uma urna para ser apurada, de acordo com o resultado parcial do TRE-PB, Cícero Lucena teve 20,72% dos votos válidos, enquanto Nilvan obteve 16,61%. Em terceiro lugar ficou Ruy Carneiro (PSDB), com 16,37%.

Na sequência aparecem Wallber Virgolino (Patriota), com 13,93%, Edilma Freire (PV), com 12,92%, Ricardo Coutinho (PSB), com 10,68%, Raoni (DEM) com 4,27%, João Almeida (Solidariedade), com 1,73% e Anísio Maia (PT), com 1,49% dos votos. Os demais candidatos, Ítalo Guedes (PSOL), Carlos Monteiro (Rede), Rafael Freire (UP), Rama Dantas (PSTU) e Camilo Duarte (PCO) tiveram menos de 1% dos votos computados. A eleição na capital paraibana foi disputada por 14 candidatos.

Cícero Lucena é figura tradicional na política. Ele já foi prefeito de João Pessoa, governador e senador pela Paraíba. Lucena agradeceu os votos em sua página no Instagram e o apoio do governador do Estado, João Azevêdo. "Agora é buscar apoio de todos que querem trabalhar pela cidade. Vamos ser rápidos", disse.

Maceió

O candidato do MDB à prefeitura de Maceió, Alfredo Gaspar de Mendonça, vai disputar o segundo turno das eleições com João Henrique Caldas, o JHC, do PSB. O candidato do MDB conseguiu 28,87% dos votos válidos, ante 28,56% do candidato do PSB. Davino Filho (PP) ficou com o terceiro lugar, com 25,51% dos votos válidos.

Alfredo Gaspar comemorou o resultado ao lado do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Em depoimento rápido, ele disse que continuará com a mesma estratégia de campanha, que considera propositiva. "Entrei na política aos 50 anos de idade, deixando a minha carreira de promotor de Justiça para fazer o bem e fazer bem feito", ressaltou.

Assim como Gaspar, JHC disse que seguirá com campanha propositiva, apresentando ao povo o que considera as melhores soluções para Maceió. "Agradecer a cada maceioense pela confiança e tenho certeza de que juntos vamos vencer, pois mudar Maceió é pra já", enfatizou.

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) contabilizou 381.808 votos válidos. Votos nulos somam 9,29%, e brancos atingem 4,73%. As abstenções totalizam 25,04%.

Natal

O candidato do PSDB à Prefeitura de Natal, Álvaro Dias, foi reeleito para o cargo neste domingo, 15. Com 100% da apuração, ele teve 56,58% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o senador Jean Paul Prates (PT), com 14,38%. Na sequência, aparecem o Delegado Leocádio, do PSL, com 10,22% dos votos. Brancos e nulos totalizaram 4,60% e 9,98%, respectivamente.

Com o resultado, o PSDB assume a Prefeitura de Natal pela primeira vez. O tucano defendeu, em entrevista coletiva, o uso da ivermectina no tratamento da covid-19 e disse que vai realizar a licitação do transporte público e proceder com a revisão do Plano Diretor de Natal. “Essa eleição é resultado de muito trabalho, trabalho e trabalho", afirmou Dias em um breve discurso.

A disparada de Álvaro Dias nas pesquisas foi captada pelas últimas sondagens. O mais recente levantamento do Ibope/Inter TV Cabugi, divulgado na véspera do pleito, mostrou que as intenções de voto estavam em 62% para o candidato do PSDB, 10% para o Senador Jean, do PT, 8% para o candidato do PSL, Sérgio Leocádio, 6% para Hermano Morais, do MDB, e 5% para Kelps Lima, do Solidariedade.

Recife

Os deputados federais João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) vão ao segundo turno eleitoral no Recife no próximo dia 29 de novembro. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), após 100% dos votos serem apurados na capital pernambucana, o candidato socialista teve 29,17% dos votos válidos e a petista teve 27,95%, uma diferença de pouco menos de dez mil votos entre um e outro. Mendonça Filho (DEM) ficou em terceiro lugar, com 25,11%, e a delegada Patrícia (Podemos), candidata do Planalto, em quarto, com 14,06%. O Recife teve 4,91% de votos brancos e 8,94% de votos nulos.

A última pesquisa do Ibope, divulgada na noite do sábado, 14, já indicava a probabilidade do segundo turno entre os dois candidatos, mas apontava 39% dos votos válidos para João Campos e 26%, para Marília Arraes.

O PSB comanda a cidade do Recife há oito anos, sob a gestão do atual prefeito Geraldo Júlio. Antes dele, o PT comandou a capital durante doze anos, nas gestões de João Paulo (que este ano disputou a prefeitura de Olinda pelo PCdoB, mas perdeu no 1º turno para o Professor Lupércio, que se reelegeu pelo Solidariedade) e João da Costa.

Salvador 

O candidato Bruno Reis (DEM) confirmou o seu favoritismo e se elegeu em primeiro turno em Salvador na noite deste domingo, 15. O democrata, apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM), tinha 537.744 votos ou 63,61% dos votos válidos com 70% das urnas apuradas – pouco abaixo da projeção da última pesquisa Ibope de sábado na qual pontuou 66%. Ele foi seguido por Major Denice Santiago (PT), candidata do governador Rui Costa (PT), que tinha 537.744 votos, ou 18,82%. Os porcentuais ainda podem sofrer alterações, em função do restante das seções a serem contabilizadas, mas não há possibilidade de modificação do resultado de vitória para o democrata.

Bruno Reis liderou em todas as 19 zonas eleitorais da capital baiana. A vitória dele também favorece os planos do prefeito de ACM Neto em disputar o governo do estado em 2022. A chapa de Bruno, com uma vice do PDT, Ana Paula Matos, acabou sendo, também uma aproximação com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), deixando a porta aberta para possíveis arranjos para as próximas eleições gerais. 

Bruno foi eleito vice-prefeito em 2016 e ocupou as secretarias municipais de Promoção Social e Combate à Pobreza, e de Obras Públicas. Seu padrinho político é ACM Neto o qual acompanha há mais de 20 anos. Ele já foi deputado estadual por dois mandatos. Durante a campanha, seguiu trajetória ascendente nas pesquisas eleitorais. Ele tem 43 anos, é casado com Rebeca Reis e tem 2 filhos.

São Luís

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e o deputado estadual Duarte Junior (Republicanos) vão disputar o segundo turno das eleições municipais de 2020 para prefeito de São Luís. O resultado foi anunciado pelo desembargador Tayrone Silva, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) às 19h30, com 99,62% dos votos apurados.

Segundo o resultado oficial, Braide obteve 192.573 votos, o que corresponde à 37,77% dos votos válidos, enquanto Duarte Junior recebeu 112.984 votos (22,16%). Os brancos e nulos somaram 7,49% dos votos. 

Teresina

Com 79,68% dos votos apurados em Teresina, os candidatos do MDB, Dr. Pessoa, e do PSDB, Kleber Montezuma, vão disputar o segundo turno das eleições para prefeitura da capital piauiense. Até o momento, o emedebista registrou 113.682 votos, 34,83% dos votos válidos, enquanto o tucano tem até o momento 86.268 votos (26,43%). A surpresa da eleição foi Gessy Fonseca, do PSC, que ocupa o terceiro lugar, com 39.386 votos (12,07%).

Em entrevista ao Estadão, Dr. Pessoa afirmou que vai buscar contato direto com os eleitores no segundo turno, deixando os líderes de seu partido procurarem o apoio de outras siglas que não passaram para o segundo turno. Ele disputa a gestão municipal pela segunda vez consecutiva. “Vou conversar diretamente com o eleitor, é isso que sei fazer de manhã, de tarde e de noite”, pontuou o emedebista.

Já Kleber Montezuma reforçou a tese de que no segundo turno vai dialogar com a população teresinense, mostrando propostas e o que seu grupo político já fez pela capital. “Agradeço aos partidos que me apoiaram, agora vamos intensificar o contato com o povo neste segundo turno”, destacou.

NORTE

Belém

O resultado das eleições municipais na capital paraense será definido no segundo turno. Edmilson Rodrigues (PSOL) pontuou 34,24%, ante 23,06% do Delegado Federal Eguchi (Patriotas). Ao todo, 99% dos votos válidos foram apurados.

Em terceiro lugar, ficou José Priante (17,03%), do MDB, e, em seguida, Thiago Araújo (Cidadania), com 8,08%. Cássio Andrade (PSB) obteve 6,89% dos votos; Vavá Martins (Republicanos), 6,79%; Gustavo Sefer (PSD), 3,16%; Guilherme Lessa (PTC), 0,33%; Mário Couto (PRTB), 0,16%; Cleber Rabelo (PSTU), 0,14%; Dr. Jeronimo (PMB), 0,10%. Em última colocação ficou Jair Lopes(PCO), com 0,2%. Os votos brancos e nulos somam, respectivamente, 3,39% e 5,75%.

O segundo colocado foi a grande surpresa em Belém. Aos 57 anos, o direitista disputou uma única vez um cargo público, em 2018, como deputado federal e conquistou 53 mil votos, não se elegendo à época. Ao longo da disputa à Prefeitura de Belém, ele pontuava entre o terceiro e quarto colocado. No entanto, o resultado das urnas colocou-o à frente de Priante, candidato oficial do governador Helder Barbalho, que ocupava o segundo lugar na disputa.

Boa Vista

Pela primeira vez na história, a eleição para prefeito em Boa Vista vai para o segundo turno. A disputa fica entre o atual vice-prefeito, Arthur Henrique (MDB), e o deputado federal Ottaci (Solidariedade). 

Com 100% dos votos apurados, o candidato Arthur Henrique teve 49,64% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Ottaci, com 10,59%. Na sequência aparecem o vereador Linoberg Almeida (Rede), com 9,99%; a deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB), com 8,90% e o deputado federal Nicoletti (PSL), com 8,52%. Brancos somaram 1,64% e nulos totalizaram 2,86%.

O emedebista era o favorito para vencer as eleições, porém, segundo as pesquisas Ibope na capital, a perspectiva era de que Boa Vista chegasse ao segundo turno. O vice-prefeito manteve o favoritismo da atual gestão.

Manaus

A disputa pela Prefeitura de Manaus será decidida em votação de segundo turno entre o candidato Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante). Com 100% das urnas apuradas, Amazonino obteve 23,91% dos votos válidos (234.088 mil votos). David conquistou 22,36% dos votos válidos (218.929 mil). A definição acontece no próximo dia 29.

Na sequência, aparecem José Ricardo (PT), com 14,28%; Ricardo Nicolau (PSD), com 12,08%; Coronel Menezes (Patriota), 11,32%; Capitão Alberto Neto (Republicanos), 7,82%; Alfredo Nascimento (PL), 3,24%; Romero Reis (Novo), 2,97%; Chico Preto (DC), 1,65%; Marcelo Amil (PCdoB), 0,29%; e Gilberto Vasconcelos (PSTU), com 0,08% dos votos. Brancos e nulos totalizaram 4,03% e 6,05%, respectivamente.

Amazonino tenta assumir pela quarta vez a Prefeitura de Manaus e se ausentou de debates no primeiro turno. David Almeida foi governador interino do Amazonas entre maio e outubro de 2017, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter determinado a cassação do mandato do então governador eleito José Melo.

Palmas

A candidata Cinthia Ribeiro (PSDB) reelegeu-se à prefeitura da capital do Tocantins neste domingo, 15. Com 98,73%% dos votos apurados, a tucana obteve 36,22% dos votos válidos e não pode mais ser alcançada. A capital do Tocantins é a única que não tem segundo turno por ter um número abaixo do mínimo de eleitores.

Em segundo lugar ficou o deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS), com 14,59%, seguido pelo deputado federal Eli Borges (SD), com 12,90%, Tiago Amastha Andrino (PSD), com 12,33% %, e Vanda Monteiro (PSL), com 8,67%, dos votos. Completam a ordem: Barison (Republicanos), com 6,02%; Marcelo Lelis (PV), com 3,35%; Vilela do PT (PT), com 2,68%; Alan Barbiero (Podemos), com 1,59%; Professor Bazzoli (PSOL), com 0,84%; Max Dornellys (PTC), com 0,49%; e Dr Joaquim Rocha (PMB), com 0,32%. Brancos totalizaram 2,56% e nulos, 5,33%.

Após ser anunciada, a tucana afirmou que será uma gestão de continuidade. “Eu agradeço os 45.555 votos que a gente teve para uma campanha da paz, uma campanha do bem, uma campanha propositiva, agora nós vamos para esse segundo mandato com propostas para concretizar os projetos que nós começamos”.

Porto Velho

O candidato à reeleição à prefeitura de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), vai disputar o segundo turno com a candidata Cristiane Lopes (PP). Com 100% das urnas apuradas, Hildon contabilizou 34,01% (74.728 votos), ante 14,32% (31.461 votos) conquistados por Cristiane. Vale lembrar que na reta final da campanha, a candidata do PP contraiu covid-19 e não pode votar nela mesma neste domingo, 15.

Também participaram do pleito os candidatos Vinícius Miguel (Cidadania), que registrou 13,36%; Dr. Breno Mendes (Avante), com 11,50%; Coronel Ronaldo Flores (Solidariedade), 7,62%; Lindomar Garçon (Republicanos), 5,49%; Williames Pimentel (MDB), 3,73%; Ramon Cujuí (PT), 3,22%; Sargento Eyder Brasil (PSL), 2,56%; Edvaldo Soares (PSC), 1,89%; Leonel Bertolin (PTB), 0,74%; Samuel Costa (PCdoB), 0,56%; Pimenta de Rondônia (PSOL), 0,54%; Pastor Leonardo Luz (PRTB), 0,34%; e Geneci Gonçalves (PSTU), com 0,14%. Votos brancos e nulos somaram 3,58% e 5,31%, respectivamente.

Rio Branco

O próximo prefeito de Rio Branco será definido em segundo turno, no dia 29 de novembro. Em primeiro turno, Tião Bocalom (Progressistas) conquistou 49,58% dos votos. Já a atual prefeita, Socorro Neri (PSB), que tenta a reeleição, cativou o voto de 22, 68% do eleitorado rio-branquense.

Socorro Neri tenta se eleger prefeita pela primeira vez, já que antes, em 2016, foi eleita como vice do petista Marcus Alexandre. Com dois anos à frente da prefeitura, enfrentou uma campanha difícil devido à alta rejeição e a poucos resultados com marca própria.

“Nós vamos virar esse jogo, sim! Vamos fazer uma campanha de segundo turno ainda mais próxima da população, e estou aberta a novas alianças”, declarou a socialista. Ela recebeu 40.250 votos, ante os 87.987 votos obtidos pelo adversário progressista.

CENTRO-OESTE

Campo Grande

Marquinhos Trad (PSD) foi reeleito prefeito de Campo Grande (MS) com 52,58% (218.418) dos votos válidos, ultrapassando em 41 pontos percentuais o segundo colocado, o promotor Sérgio Harfouche (Avante), que alcançou 11,58% (48.094). O Tribunal Regional Eleitoral já apurou 100% das urnas e, entre brancos e nulos, o percentual foi de 9,39%.

Em todas as pesquisas Ibope realizadas desde o início das eleições, Marquinhos sempre apareceu em primeiro lugar, acima dos 40%. Na mais recente, em 11 de novembro, teve 58% da contabilização de possíveis votos válidos e 48% nas intenções.

Cuiabá

A disputa pela Prefeitura de Cuiabá (MT) será decidida no segundo turno entre Abílio (Podemos), que registrou 33,72% dos votos, e o candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB), com 30,64% da preferência. A diferença entre os dois candidatos foi de 8.264 votos.

Ao todo, foram 268.811 votos válidos na capital e uma taxa de abstenção de 22,01%. Os votos nulos chegaram a 5,48% e os brancos, a 3,35%.

Atual prefeito da capital, Emanuel (MDB) deu início à campanha eleitoral à frente de seus opositores. Porém, nas últimas semanas, veio perdendo votos. A derrota no primeiro turno parece não ter caído bem para o gestor, que informou em nota à imprensa que só irá se manifestar sobre o resultado nesta segunda-feira, 16. 

Já Abílio celebrou a ida ao segundo turno ao lado do vice, Felipe Wellaton. “Estamos animados. Era o duelo que todos esperavam. Quem menospreza o adversário tem surpresas e a prova disso somos nós. Não subestimo meu adversário e acredito que será difícil, sim”.

Em terceiro lugar, ficou a única mulher da disputa, Gisela Simona (PROS), com 19,42% dos votos. Em seguida, os candidatos Roberto França (Patriota), com 9,49%; Julier Sebastião (PT), com 3,13%; Aécio Rodrigues (PSL), com 2,11%; Paulo Henrique Grando (Novo), com 1,05%; e Gilberto Lopes Filho (PSOL), com 0,45%.

Goiânia

Os candidatos Maguito Vilela (MDB), com 36,02%, e Vanderlan Cardoso (PSD), com 24,67%, vão para a disputa do segundo turno pela prefeitura de Goiânia. Ao todo, 100% das urnas foram apuradas e 87,7% de votos são considerados válidos. 

Em terceiro lugar, ficou a candidata Delegada Adriana Accorsi (PT), com 13,39%. Na sequência aparecem Gustavo Gayer (DC), com 7,62%; Elias Vaz (PSB), com 4,08%; Major Araújo (PSL), com 3,3%; Dra. Cristina (PL), com 3%; Alysson Lima (Solidariedade) com 2,7%; Virmondes Cruvinel (Cidadania), com 1,6%; Samuel Almeida (PROS), com 1,2%; Talles Barreto (PSDB), com 0,9%; Manu Jacob (PSOL), com 0,7%; Cristiano Cunha (PV), com 0,2%; Fábio Júnior (UP), com 0,1%; Professor Antônio (PCB), com 0,06% e Vinícius Gomes (PCO) com 0,01%. Brancos e nulos totalizaram 3,9% e 6,4%, respectivamente.

O candidato Maguito Vilela assumiu ao longo da campanha a liderança das pesquisas e os números se confirmaram nas urnas. Ele vinha se recuperando da covid-19, mas neste domingo, 15, precisou ser entubado novamente, por causa de uma nova inflamação nos pulmões. 

Eleitores foram às urnas neste domingo, 15, para eleger prefeitos e vereadores que assumem mandato a partir de 2021. Nas capitais, sete candidatos se elegeram ainda no primeiro turno — sendo seis reeleições — e 18 cidades vão ter disputa de segundo turno para a definição da prefeitura.

Urna eletrônica utilizada nas eleições brasileiras Foto: Dida Sampaio / Estadão

Por volta das 19h40, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que estava enfrentando dificuldades técnicas para a divulgação dos resultados do pleito. No entanto, a Corte afirmou não haver qualquer problema no sistema de totalização e apuração dos votos. 

Devido ao apagão sofrido no Estado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá decidiu na sexta-feira, 13, realizar os dois turnos das eleições municipais de Macapá nos dias 13 e 27 de dezembro. O novo calendário precisa ainda ser aprovado pelo TSE. 

O segundo turno das eleições para prefeito está marcado para o dia 29 de novembro. A data foi adiada neste ano devido à pandemia do novo coronavírus. O novo dia foi estipulado pela Emenda Constitucional nº 107/2020, aprovada em 2 de julho pelo Congresso Nacional.

Veja abaixo o resultado de primeiro turno das eleições nas capitais

SUDESTE

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi reeleito no primeiro turno. Foto: Comitê de campanha Kalil

Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi reeleito para mais quatro anos no cargo na capital mineira. O atual mandatário recebeu 63,36% dos votos válidos.

Em seguida, ficaram Bruno Engler (PRTB), com 9,9% dos votos válidos, João Vítor Xavier (Cidadania), com 9,2%, e Áurea Carolina (PSOL), com 8,31. Engler era o candidato do presidente Jair Bolsonaro na capital mineira.

O prefeito agradeceu aos eleitores e disse que, com a reeleição, pensará na economia da cidade em meio à pandemia. “Temos medidas para o comércio e estão sendo estudadas. Como fui reeleito, posso começar a fazer isso de agora. Temos de entender que esta é a hora do comércio”, disse.

Reeleito com uma expressiva votação, o ex-presidente do Atlético-MG não confirmou se vai ou não deixar a prefeitura para se candidatar ao governo de Minas Gerais em 2022, mas disse que não senta em uma cadeira pensando em outra.

Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) disputam o segundo turno em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira e Taba Benedicto/Estadão

São Paulo

A disputa pela Prefeitura de São Paulo será definida em um segundo turno entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e o candidato Guilherme Boulos. Com 100% dos votos apurados, o tucano tem 32,8% e o candidato do PSOL, 20,2%.

O resultado do primeiro turno manteve a polarização entre um tucano e um candidato de esquerda. Mais uma vez, o deputado Celso Russomanno, candidato do Republicanos, largou como líder nas pesquisas de intenção de voto, mas perdeu força e terminou a disputa quarta posição, com 10,5 dos votos válidos.

Russomanno, que foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, ficou atrás também do candidato do PSB, Márcio França, com 13,65%. O candidato do PT, Jilmar Tatto, terminou em 5ª lugar, com 8,65%.

Antes que o segundo turno estivesse decidido, Covas e Boulos fizeram pronunciamentos incisivos. "A esperança venceu os radicais no primeiro turno e a esperança vai vencer os radicais no segundo turno", disse o tucano. Segundo o atual prefeito, "São Paulo disse que quer experiência, quer continuar sonhando, com redução da desigualdade social, garantindo, através da responsabilidade fiscal, a justiça social".

"Eu vi o Covas falar de radicalismo. Radicalismo, para mim, é gente virar lixo para poder comer, é o abandono do povo. Nós queremos e vamos inverter prioridades, tirar a periferia do abandono", rebateu o candidato do PSOL. "A periferia está abandonada pelo PSDB. Eu não apareço na periferia de quatro em quatro anos para fazer promessas. As pessoas aqui não são estatísticas, são gente”, completou.

Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM) disputam a Prefeitura do Rio de Janeiro Foto: Tomaz Silva/Agência Estado e Marcos de Paula/Estadão

Rio de Janeiro

Segunda maior capital do País, o Rio de Janeiro terá segundo turno entre o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o atual, Marcelo Crivella (Republicanos). Mesmo com rejeição de mais de 60%, o mandatário conseguiu ter 21% dos votos e se cacifar para a disputa contra Paes, que venceu o primeiro turno com 37%. Até o fechamento deste texto, 95% das urnas cariocas haviam sido apuradas.

Crivella se aproveitou da fragmentação de votos nos partidos de esquerda. A Delegada Martha Rocha (PDT) está em terceiro, mas a petista Benedita da Silva aparece praticamente empatada, ambas com 11%. As militâncias dos dois partidos de esquerda tentaram pregar o chamado voto útil nos últimos dias, o que não funcionou. 

O prefeito era considerado o adversário ideal por Paes, que já estava com a ida para o segundo turno encaminhada. A avaliação é de que a rejeição dos cariocas a Crivella facilita a vida do demista, que tende a buscar pouco os holofotes nas próximas duas semanas - ele deve “jogar parado”, de modo a explorar o cenário vantajoso. 

Para ir ao segundo turno, Crivella se agarrou ao bolsonarismo e conseguiu, nas últimas duas semanas, gravar vídeos com o presidente Jair Bolsonaro, que declarou voto nele. A estratégia de buscar o voto ultraconservador, apelando para temas morais e de pouca relação com a cidade, foi o mote da campanha do bispo licenciado da Igreja Universal. 

A campanha de Paes se concentrou em explorar a má avaliação da gestão Crivella e fazer uma comparação com os oito anos que ele governou a cidade. O principal slogan diz que “o Rio vai voltar a dar certo”. Nessa linha, outra abordagem buscou destacar sua experiência administrativa, em contraponto a Crivella e ao governador afastado Wilson Witzel (PSC), que o derrotou na eleição estadual de 2018 como azarão. “O Rio não pode eleger um novo Crivella ou um novo Witzel”, martelou a todo momento o ex-prefeito, de modo a evitar o surgimento de um outsider. 

Vitória

A disputa pela Prefeitura de Vitória, no Espírito Santo, será entre João Coser (PT) e Lorenzo Pazolini (Republicanos), como já era previsto de acordo com a pesquisa do Ibope divulgada no sábado, 14. 

Neste domingo, 15, a primeira urna na capital capixaba foi aberta às 17h32, trazendo os primeiros votos de Pazolini, que liderou durante toda a apuração. Às 22h35, a contagem foi encerrada e o delegado fechou com 30,95% – 53.014 mil votos. 

Fabrício Gandini (Cidadania) chegou a ficar em segundo lugar por alguns minutos, até que Coser virou o jogo e assumiu o posto com 21,82% dos votos (37.373 mil votos). Gandini ficou com 21,12% dos votos válidos.

“Esses números são o reflexo da gestão que fizemos. Na rua, as pessoas lembram de mim e foram elas que me deram esse gás para continuar. Fizemos muito por Vitória e agora queremos trabalhar o lado social na cidade”, disse o petista.

Capitão Assumção (Patriota) ficou em quarto lugar com 7,22% dos votos.

SUL

Curitiba

O prefeito de Curitiba Rafael Greca (DEM), foi reeleito prefeito da capital paranaense com 59,77% dos votos (equivalente a 465.889 votos), após a apuração de 95% das urnas. O segundo colocado foi o deputado estadual Goura Nataraj (PDT), com 13,26%, equivalente a 105.545 votos. Logo após a vitória, Greca agradeceu o apoio dos seus eleitores.

“Foi um ano em que fomos fustigados por uma pandemia, uma campanha difícil com adversários que usavam o desaforo na proporção da ausência de argumentos, mas agradeço a cada um de vocês que ergueram nossa gestão ao patamar de reconhecimento de termos a alegria de sermos o primeiro prefeito eleito proclamado nesta noite”, avaliou.

Greca irá comandar a Prefeitura de Curitiba pela terceira vez. “É com imensa alegria que assumo pela terceira vez a obrigação de navegar comigo em todas as necessidades , energias, alegrias e dores de nossa amada Curitiba”, comentou.

Florianópolis

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), foi reeleito em primeiro turno em Florianópolis com 53,46% dos votos válidos.Em segundo lugar ficou o candidato do PSOL, professor Elson Pereira, com 18,13%. Pedrão (PL), com 14,21%, e Angela Amin (PP), com 7,42%, aparecem na sequência. Votos brancos e nulos totalizaram 2,52% e 4,85, respectivamente.

Após a confirmação do resultado, Gean agradeceu eleitores e comemorou a vitória em primeiro turno, que não ocorria na cidade há 20 anos. “Isso aumenta ainda mais a minha responsabilidade de continuar esse trabalho. É importante frisar que o trabalho venceu a política”, declarou Loureiro, ao criticar os ataques sofridos.

Porto Alegre

Pesquisas eleitorais que apontavam Manuela D’Ávila (PCdoB) com folga à frente nas intenções de voto em Porto Alegre não se confirmaram. Com 99% das urnas apuradas, o candidato Sebastião Melo (MDB) obteve 31,02%, ante 28,9% de Manuela. A diferença era de pouco mais de 13 mil votos. A candidata do PCdoB chegou a largar na frente, mas perdeu a dianteira quando o sistema de apuração foi atualizado.

Conforme as projeções anteriores, a disputa para garantir a ida para o segundo turno com Manuela seria travada entre Melo e o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que buscava a reeleição. Em 2016, o tucano foi eleito ao vencer o emedebista, no segundo turno. 

Melo mostrava confiança de que seguiria no páreo. “Eu fui sentir a eleição mais no final porque a decisão do eleitor fica mais à flor da pele. Estou muito convencido que o acolhimento da última semana nos levaria para o segundo turno. Vejo isso claramente nas manifestações por onde passo na cidade”, afirmou. No sábado, a pesquisa Ibope indicava 40% dos votos válidos para Manuela e 25% para Melo.

A candidata do PCdoB garantia não ter um adversário preferido para enfrentar no segundo turno. “Nossos adversários são os problemas da cidade. Não escolhemos contra quem vamos lutar”, disse. Alvo de acusações machistas nos debates, Manuela também espera maior equilíbrio nos próximos encontros. “Vocês acompanharam a violência a qual eu fui submetida nos debateso silêncio de todos os candidatos homens em relação a essa violência em público”, disse.

NORDESTE

Aracajú

O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e a candidata do Cidadania, Delegada Danielle, disputarão o segundo turno das eleições 2020 na capital sergipana. Com 100% dos votos apurados, o candidato à reeleição conquistou 45,57% dos votos, enquanto Danielle obteve, 21,31% dos votos.O terceiro colocado foi Rodrigo Valadares (PTB), com 10,89% votos. Brancos e nulos totalizaram 4,23% e 9,20 %, respectivamente.

O atual prefeito e candidato do PDT se mostrou otimista com o pleito. “Vamos discutir e buscar apoios, procurar ampliar nossa força política e vamos fazer mais campanha; estamos a seis pontos de 51%, é uma grande votação, muito importante”, destacou Nogueira.

Novata na política, a candidata Danielle Garcia fez um balanço sobre o pleito. “O próximo passo é trabalhar muito durante nos próximos dias. Aracaju provou nas urnas que quer mudança; mais de metade dos aracajuanos reprova a atual gestão, nós representamos essa mudança. Estou muito feliz com o resultado. Primeira eleição, eu nunca fui política, estou agradecida demais”, disse a delegada.

Fortaleza

Os candidatos José Sarto (PDT) e Capitão Wagner (Pros) seguem na disputa em Fortaleza, com 35,72% e 33,31% dos votos válidos, respectivamente. A pesquisa do Ibope divulgada no último sábado, 14, previa o segundo turno com os dois candidatos. 

O resultado foi definido com 99,74% das urnas apuradas. Sarto e Capitão Wagner foram seguidos por Luizianne Lins (PT), com 17,76% dos votos, Heitor Férrer (Solidariedade), com 4,93%, e Célio Studart (PV), com 3,54% dos votos. As eleições em Fortaleza tiveram 21,83% de abstenção, 3,52% de votos brancos e 6,49% de nulos. 

A projeção de segundo turno feita pela última pesquisa Ibope apontou vitória para José Sarto em possível segundo turno contra Capitão Wagner. Na simulação, o pedetista teria 48% dos votos, ante 36% do adversário. 

João Pessoa

O candidato do Progressistas à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena, vai enfrentar o radialista Nilvan Ferreira (MDB) no segundo turno das eleições municipais. Faltando uma urna para ser apurada, de acordo com o resultado parcial do TRE-PB, Cícero Lucena teve 20,72% dos votos válidos, enquanto Nilvan obteve 16,61%. Em terceiro lugar ficou Ruy Carneiro (PSDB), com 16,37%.

Na sequência aparecem Wallber Virgolino (Patriota), com 13,93%, Edilma Freire (PV), com 12,92%, Ricardo Coutinho (PSB), com 10,68%, Raoni (DEM) com 4,27%, João Almeida (Solidariedade), com 1,73% e Anísio Maia (PT), com 1,49% dos votos. Os demais candidatos, Ítalo Guedes (PSOL), Carlos Monteiro (Rede), Rafael Freire (UP), Rama Dantas (PSTU) e Camilo Duarte (PCO) tiveram menos de 1% dos votos computados. A eleição na capital paraibana foi disputada por 14 candidatos.

Cícero Lucena é figura tradicional na política. Ele já foi prefeito de João Pessoa, governador e senador pela Paraíba. Lucena agradeceu os votos em sua página no Instagram e o apoio do governador do Estado, João Azevêdo. "Agora é buscar apoio de todos que querem trabalhar pela cidade. Vamos ser rápidos", disse.

Maceió

O candidato do MDB à prefeitura de Maceió, Alfredo Gaspar de Mendonça, vai disputar o segundo turno das eleições com João Henrique Caldas, o JHC, do PSB. O candidato do MDB conseguiu 28,87% dos votos válidos, ante 28,56% do candidato do PSB. Davino Filho (PP) ficou com o terceiro lugar, com 25,51% dos votos válidos.

Alfredo Gaspar comemorou o resultado ao lado do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Em depoimento rápido, ele disse que continuará com a mesma estratégia de campanha, que considera propositiva. "Entrei na política aos 50 anos de idade, deixando a minha carreira de promotor de Justiça para fazer o bem e fazer bem feito", ressaltou.

Assim como Gaspar, JHC disse que seguirá com campanha propositiva, apresentando ao povo o que considera as melhores soluções para Maceió. "Agradecer a cada maceioense pela confiança e tenho certeza de que juntos vamos vencer, pois mudar Maceió é pra já", enfatizou.

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) contabilizou 381.808 votos válidos. Votos nulos somam 9,29%, e brancos atingem 4,73%. As abstenções totalizam 25,04%.

Natal

O candidato do PSDB à Prefeitura de Natal, Álvaro Dias, foi reeleito para o cargo neste domingo, 15. Com 100% da apuração, ele teve 56,58% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o senador Jean Paul Prates (PT), com 14,38%. Na sequência, aparecem o Delegado Leocádio, do PSL, com 10,22% dos votos. Brancos e nulos totalizaram 4,60% e 9,98%, respectivamente.

Com o resultado, o PSDB assume a Prefeitura de Natal pela primeira vez. O tucano defendeu, em entrevista coletiva, o uso da ivermectina no tratamento da covid-19 e disse que vai realizar a licitação do transporte público e proceder com a revisão do Plano Diretor de Natal. “Essa eleição é resultado de muito trabalho, trabalho e trabalho", afirmou Dias em um breve discurso.

A disparada de Álvaro Dias nas pesquisas foi captada pelas últimas sondagens. O mais recente levantamento do Ibope/Inter TV Cabugi, divulgado na véspera do pleito, mostrou que as intenções de voto estavam em 62% para o candidato do PSDB, 10% para o Senador Jean, do PT, 8% para o candidato do PSL, Sérgio Leocádio, 6% para Hermano Morais, do MDB, e 5% para Kelps Lima, do Solidariedade.

Recife

Os deputados federais João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) vão ao segundo turno eleitoral no Recife no próximo dia 29 de novembro. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), após 100% dos votos serem apurados na capital pernambucana, o candidato socialista teve 29,17% dos votos válidos e a petista teve 27,95%, uma diferença de pouco menos de dez mil votos entre um e outro. Mendonça Filho (DEM) ficou em terceiro lugar, com 25,11%, e a delegada Patrícia (Podemos), candidata do Planalto, em quarto, com 14,06%. O Recife teve 4,91% de votos brancos e 8,94% de votos nulos.

A última pesquisa do Ibope, divulgada na noite do sábado, 14, já indicava a probabilidade do segundo turno entre os dois candidatos, mas apontava 39% dos votos válidos para João Campos e 26%, para Marília Arraes.

O PSB comanda a cidade do Recife há oito anos, sob a gestão do atual prefeito Geraldo Júlio. Antes dele, o PT comandou a capital durante doze anos, nas gestões de João Paulo (que este ano disputou a prefeitura de Olinda pelo PCdoB, mas perdeu no 1º turno para o Professor Lupércio, que se reelegeu pelo Solidariedade) e João da Costa.

Salvador 

O candidato Bruno Reis (DEM) confirmou o seu favoritismo e se elegeu em primeiro turno em Salvador na noite deste domingo, 15. O democrata, apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM), tinha 537.744 votos ou 63,61% dos votos válidos com 70% das urnas apuradas – pouco abaixo da projeção da última pesquisa Ibope de sábado na qual pontuou 66%. Ele foi seguido por Major Denice Santiago (PT), candidata do governador Rui Costa (PT), que tinha 537.744 votos, ou 18,82%. Os porcentuais ainda podem sofrer alterações, em função do restante das seções a serem contabilizadas, mas não há possibilidade de modificação do resultado de vitória para o democrata.

Bruno Reis liderou em todas as 19 zonas eleitorais da capital baiana. A vitória dele também favorece os planos do prefeito de ACM Neto em disputar o governo do estado em 2022. A chapa de Bruno, com uma vice do PDT, Ana Paula Matos, acabou sendo, também uma aproximação com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), deixando a porta aberta para possíveis arranjos para as próximas eleições gerais. 

Bruno foi eleito vice-prefeito em 2016 e ocupou as secretarias municipais de Promoção Social e Combate à Pobreza, e de Obras Públicas. Seu padrinho político é ACM Neto o qual acompanha há mais de 20 anos. Ele já foi deputado estadual por dois mandatos. Durante a campanha, seguiu trajetória ascendente nas pesquisas eleitorais. Ele tem 43 anos, é casado com Rebeca Reis e tem 2 filhos.

São Luís

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e o deputado estadual Duarte Junior (Republicanos) vão disputar o segundo turno das eleições municipais de 2020 para prefeito de São Luís. O resultado foi anunciado pelo desembargador Tayrone Silva, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) às 19h30, com 99,62% dos votos apurados.

Segundo o resultado oficial, Braide obteve 192.573 votos, o que corresponde à 37,77% dos votos válidos, enquanto Duarte Junior recebeu 112.984 votos (22,16%). Os brancos e nulos somaram 7,49% dos votos. 

Teresina

Com 79,68% dos votos apurados em Teresina, os candidatos do MDB, Dr. Pessoa, e do PSDB, Kleber Montezuma, vão disputar o segundo turno das eleições para prefeitura da capital piauiense. Até o momento, o emedebista registrou 113.682 votos, 34,83% dos votos válidos, enquanto o tucano tem até o momento 86.268 votos (26,43%). A surpresa da eleição foi Gessy Fonseca, do PSC, que ocupa o terceiro lugar, com 39.386 votos (12,07%).

Em entrevista ao Estadão, Dr. Pessoa afirmou que vai buscar contato direto com os eleitores no segundo turno, deixando os líderes de seu partido procurarem o apoio de outras siglas que não passaram para o segundo turno. Ele disputa a gestão municipal pela segunda vez consecutiva. “Vou conversar diretamente com o eleitor, é isso que sei fazer de manhã, de tarde e de noite”, pontuou o emedebista.

Já Kleber Montezuma reforçou a tese de que no segundo turno vai dialogar com a população teresinense, mostrando propostas e o que seu grupo político já fez pela capital. “Agradeço aos partidos que me apoiaram, agora vamos intensificar o contato com o povo neste segundo turno”, destacou.

NORTE

Belém

O resultado das eleições municipais na capital paraense será definido no segundo turno. Edmilson Rodrigues (PSOL) pontuou 34,24%, ante 23,06% do Delegado Federal Eguchi (Patriotas). Ao todo, 99% dos votos válidos foram apurados.

Em terceiro lugar, ficou José Priante (17,03%), do MDB, e, em seguida, Thiago Araújo (Cidadania), com 8,08%. Cássio Andrade (PSB) obteve 6,89% dos votos; Vavá Martins (Republicanos), 6,79%; Gustavo Sefer (PSD), 3,16%; Guilherme Lessa (PTC), 0,33%; Mário Couto (PRTB), 0,16%; Cleber Rabelo (PSTU), 0,14%; Dr. Jeronimo (PMB), 0,10%. Em última colocação ficou Jair Lopes(PCO), com 0,2%. Os votos brancos e nulos somam, respectivamente, 3,39% e 5,75%.

O segundo colocado foi a grande surpresa em Belém. Aos 57 anos, o direitista disputou uma única vez um cargo público, em 2018, como deputado federal e conquistou 53 mil votos, não se elegendo à época. Ao longo da disputa à Prefeitura de Belém, ele pontuava entre o terceiro e quarto colocado. No entanto, o resultado das urnas colocou-o à frente de Priante, candidato oficial do governador Helder Barbalho, que ocupava o segundo lugar na disputa.

Boa Vista

Pela primeira vez na história, a eleição para prefeito em Boa Vista vai para o segundo turno. A disputa fica entre o atual vice-prefeito, Arthur Henrique (MDB), e o deputado federal Ottaci (Solidariedade). 

Com 100% dos votos apurados, o candidato Arthur Henrique teve 49,64% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Ottaci, com 10,59%. Na sequência aparecem o vereador Linoberg Almeida (Rede), com 9,99%; a deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB), com 8,90% e o deputado federal Nicoletti (PSL), com 8,52%. Brancos somaram 1,64% e nulos totalizaram 2,86%.

O emedebista era o favorito para vencer as eleições, porém, segundo as pesquisas Ibope na capital, a perspectiva era de que Boa Vista chegasse ao segundo turno. O vice-prefeito manteve o favoritismo da atual gestão.

Manaus

A disputa pela Prefeitura de Manaus será decidida em votação de segundo turno entre o candidato Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante). Com 100% das urnas apuradas, Amazonino obteve 23,91% dos votos válidos (234.088 mil votos). David conquistou 22,36% dos votos válidos (218.929 mil). A definição acontece no próximo dia 29.

Na sequência, aparecem José Ricardo (PT), com 14,28%; Ricardo Nicolau (PSD), com 12,08%; Coronel Menezes (Patriota), 11,32%; Capitão Alberto Neto (Republicanos), 7,82%; Alfredo Nascimento (PL), 3,24%; Romero Reis (Novo), 2,97%; Chico Preto (DC), 1,65%; Marcelo Amil (PCdoB), 0,29%; e Gilberto Vasconcelos (PSTU), com 0,08% dos votos. Brancos e nulos totalizaram 4,03% e 6,05%, respectivamente.

Amazonino tenta assumir pela quarta vez a Prefeitura de Manaus e se ausentou de debates no primeiro turno. David Almeida foi governador interino do Amazonas entre maio e outubro de 2017, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter determinado a cassação do mandato do então governador eleito José Melo.

Palmas

A candidata Cinthia Ribeiro (PSDB) reelegeu-se à prefeitura da capital do Tocantins neste domingo, 15. Com 98,73%% dos votos apurados, a tucana obteve 36,22% dos votos válidos e não pode mais ser alcançada. A capital do Tocantins é a única que não tem segundo turno por ter um número abaixo do mínimo de eleitores.

Em segundo lugar ficou o deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS), com 14,59%, seguido pelo deputado federal Eli Borges (SD), com 12,90%, Tiago Amastha Andrino (PSD), com 12,33% %, e Vanda Monteiro (PSL), com 8,67%, dos votos. Completam a ordem: Barison (Republicanos), com 6,02%; Marcelo Lelis (PV), com 3,35%; Vilela do PT (PT), com 2,68%; Alan Barbiero (Podemos), com 1,59%; Professor Bazzoli (PSOL), com 0,84%; Max Dornellys (PTC), com 0,49%; e Dr Joaquim Rocha (PMB), com 0,32%. Brancos totalizaram 2,56% e nulos, 5,33%.

Após ser anunciada, a tucana afirmou que será uma gestão de continuidade. “Eu agradeço os 45.555 votos que a gente teve para uma campanha da paz, uma campanha do bem, uma campanha propositiva, agora nós vamos para esse segundo mandato com propostas para concretizar os projetos que nós começamos”.

Porto Velho

O candidato à reeleição à prefeitura de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), vai disputar o segundo turno com a candidata Cristiane Lopes (PP). Com 100% das urnas apuradas, Hildon contabilizou 34,01% (74.728 votos), ante 14,32% (31.461 votos) conquistados por Cristiane. Vale lembrar que na reta final da campanha, a candidata do PP contraiu covid-19 e não pode votar nela mesma neste domingo, 15.

Também participaram do pleito os candidatos Vinícius Miguel (Cidadania), que registrou 13,36%; Dr. Breno Mendes (Avante), com 11,50%; Coronel Ronaldo Flores (Solidariedade), 7,62%; Lindomar Garçon (Republicanos), 5,49%; Williames Pimentel (MDB), 3,73%; Ramon Cujuí (PT), 3,22%; Sargento Eyder Brasil (PSL), 2,56%; Edvaldo Soares (PSC), 1,89%; Leonel Bertolin (PTB), 0,74%; Samuel Costa (PCdoB), 0,56%; Pimenta de Rondônia (PSOL), 0,54%; Pastor Leonardo Luz (PRTB), 0,34%; e Geneci Gonçalves (PSTU), com 0,14%. Votos brancos e nulos somaram 3,58% e 5,31%, respectivamente.

Rio Branco

O próximo prefeito de Rio Branco será definido em segundo turno, no dia 29 de novembro. Em primeiro turno, Tião Bocalom (Progressistas) conquistou 49,58% dos votos. Já a atual prefeita, Socorro Neri (PSB), que tenta a reeleição, cativou o voto de 22, 68% do eleitorado rio-branquense.

Socorro Neri tenta se eleger prefeita pela primeira vez, já que antes, em 2016, foi eleita como vice do petista Marcus Alexandre. Com dois anos à frente da prefeitura, enfrentou uma campanha difícil devido à alta rejeição e a poucos resultados com marca própria.

“Nós vamos virar esse jogo, sim! Vamos fazer uma campanha de segundo turno ainda mais próxima da população, e estou aberta a novas alianças”, declarou a socialista. Ela recebeu 40.250 votos, ante os 87.987 votos obtidos pelo adversário progressista.

CENTRO-OESTE

Campo Grande

Marquinhos Trad (PSD) foi reeleito prefeito de Campo Grande (MS) com 52,58% (218.418) dos votos válidos, ultrapassando em 41 pontos percentuais o segundo colocado, o promotor Sérgio Harfouche (Avante), que alcançou 11,58% (48.094). O Tribunal Regional Eleitoral já apurou 100% das urnas e, entre brancos e nulos, o percentual foi de 9,39%.

Em todas as pesquisas Ibope realizadas desde o início das eleições, Marquinhos sempre apareceu em primeiro lugar, acima dos 40%. Na mais recente, em 11 de novembro, teve 58% da contabilização de possíveis votos válidos e 48% nas intenções.

Cuiabá

A disputa pela Prefeitura de Cuiabá (MT) será decidida no segundo turno entre Abílio (Podemos), que registrou 33,72% dos votos, e o candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB), com 30,64% da preferência. A diferença entre os dois candidatos foi de 8.264 votos.

Ao todo, foram 268.811 votos válidos na capital e uma taxa de abstenção de 22,01%. Os votos nulos chegaram a 5,48% e os brancos, a 3,35%.

Atual prefeito da capital, Emanuel (MDB) deu início à campanha eleitoral à frente de seus opositores. Porém, nas últimas semanas, veio perdendo votos. A derrota no primeiro turno parece não ter caído bem para o gestor, que informou em nota à imprensa que só irá se manifestar sobre o resultado nesta segunda-feira, 16. 

Já Abílio celebrou a ida ao segundo turno ao lado do vice, Felipe Wellaton. “Estamos animados. Era o duelo que todos esperavam. Quem menospreza o adversário tem surpresas e a prova disso somos nós. Não subestimo meu adversário e acredito que será difícil, sim”.

Em terceiro lugar, ficou a única mulher da disputa, Gisela Simona (PROS), com 19,42% dos votos. Em seguida, os candidatos Roberto França (Patriota), com 9,49%; Julier Sebastião (PT), com 3,13%; Aécio Rodrigues (PSL), com 2,11%; Paulo Henrique Grando (Novo), com 1,05%; e Gilberto Lopes Filho (PSOL), com 0,45%.

Goiânia

Os candidatos Maguito Vilela (MDB), com 36,02%, e Vanderlan Cardoso (PSD), com 24,67%, vão para a disputa do segundo turno pela prefeitura de Goiânia. Ao todo, 100% das urnas foram apuradas e 87,7% de votos são considerados válidos. 

Em terceiro lugar, ficou a candidata Delegada Adriana Accorsi (PT), com 13,39%. Na sequência aparecem Gustavo Gayer (DC), com 7,62%; Elias Vaz (PSB), com 4,08%; Major Araújo (PSL), com 3,3%; Dra. Cristina (PL), com 3%; Alysson Lima (Solidariedade) com 2,7%; Virmondes Cruvinel (Cidadania), com 1,6%; Samuel Almeida (PROS), com 1,2%; Talles Barreto (PSDB), com 0,9%; Manu Jacob (PSOL), com 0,7%; Cristiano Cunha (PV), com 0,2%; Fábio Júnior (UP), com 0,1%; Professor Antônio (PCB), com 0,06% e Vinícius Gomes (PCO) com 0,01%. Brancos e nulos totalizaram 3,9% e 6,4%, respectivamente.

O candidato Maguito Vilela assumiu ao longo da campanha a liderança das pesquisas e os números se confirmaram nas urnas. Ele vinha se recuperando da covid-19, mas neste domingo, 15, precisou ser entubado novamente, por causa de uma nova inflamação nos pulmões. 

Eleitores foram às urnas neste domingo, 15, para eleger prefeitos e vereadores que assumem mandato a partir de 2021. Nas capitais, sete candidatos se elegeram ainda no primeiro turno — sendo seis reeleições — e 18 cidades vão ter disputa de segundo turno para a definição da prefeitura.

Urna eletrônica utilizada nas eleições brasileiras Foto: Dida Sampaio / Estadão

Por volta das 19h40, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que estava enfrentando dificuldades técnicas para a divulgação dos resultados do pleito. No entanto, a Corte afirmou não haver qualquer problema no sistema de totalização e apuração dos votos. 

Devido ao apagão sofrido no Estado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amapá decidiu na sexta-feira, 13, realizar os dois turnos das eleições municipais de Macapá nos dias 13 e 27 de dezembro. O novo calendário precisa ainda ser aprovado pelo TSE. 

O segundo turno das eleições para prefeito está marcado para o dia 29 de novembro. A data foi adiada neste ano devido à pandemia do novo coronavírus. O novo dia foi estipulado pela Emenda Constitucional nº 107/2020, aprovada em 2 de julho pelo Congresso Nacional.

Veja abaixo o resultado de primeiro turno das eleições nas capitais

SUDESTE

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi reeleito no primeiro turno. Foto: Comitê de campanha Kalil

Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), foi reeleito para mais quatro anos no cargo na capital mineira. O atual mandatário recebeu 63,36% dos votos válidos.

Em seguida, ficaram Bruno Engler (PRTB), com 9,9% dos votos válidos, João Vítor Xavier (Cidadania), com 9,2%, e Áurea Carolina (PSOL), com 8,31. Engler era o candidato do presidente Jair Bolsonaro na capital mineira.

O prefeito agradeceu aos eleitores e disse que, com a reeleição, pensará na economia da cidade em meio à pandemia. “Temos medidas para o comércio e estão sendo estudadas. Como fui reeleito, posso começar a fazer isso de agora. Temos de entender que esta é a hora do comércio”, disse.

Reeleito com uma expressiva votação, o ex-presidente do Atlético-MG não confirmou se vai ou não deixar a prefeitura para se candidatar ao governo de Minas Gerais em 2022, mas disse que não senta em uma cadeira pensando em outra.

Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) disputam o segundo turno em São Paulo. Foto: Daniel Teixeira e Taba Benedicto/Estadão

São Paulo

A disputa pela Prefeitura de São Paulo será definida em um segundo turno entre o prefeito Bruno Covas (PSDB) e o candidato Guilherme Boulos. Com 100% dos votos apurados, o tucano tem 32,8% e o candidato do PSOL, 20,2%.

O resultado do primeiro turno manteve a polarização entre um tucano e um candidato de esquerda. Mais uma vez, o deputado Celso Russomanno, candidato do Republicanos, largou como líder nas pesquisas de intenção de voto, mas perdeu força e terminou a disputa quarta posição, com 10,5 dos votos válidos.

Russomanno, que foi apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, ficou atrás também do candidato do PSB, Márcio França, com 13,65%. O candidato do PT, Jilmar Tatto, terminou em 5ª lugar, com 8,65%.

Antes que o segundo turno estivesse decidido, Covas e Boulos fizeram pronunciamentos incisivos. "A esperança venceu os radicais no primeiro turno e a esperança vai vencer os radicais no segundo turno", disse o tucano. Segundo o atual prefeito, "São Paulo disse que quer experiência, quer continuar sonhando, com redução da desigualdade social, garantindo, através da responsabilidade fiscal, a justiça social".

"Eu vi o Covas falar de radicalismo. Radicalismo, para mim, é gente virar lixo para poder comer, é o abandono do povo. Nós queremos e vamos inverter prioridades, tirar a periferia do abandono", rebateu o candidato do PSOL. "A periferia está abandonada pelo PSDB. Eu não apareço na periferia de quatro em quatro anos para fazer promessas. As pessoas aqui não são estatísticas, são gente”, completou.

Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM) disputam a Prefeitura do Rio de Janeiro Foto: Tomaz Silva/Agência Estado e Marcos de Paula/Estadão

Rio de Janeiro

Segunda maior capital do País, o Rio de Janeiro terá segundo turno entre o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o atual, Marcelo Crivella (Republicanos). Mesmo com rejeição de mais de 60%, o mandatário conseguiu ter 21% dos votos e se cacifar para a disputa contra Paes, que venceu o primeiro turno com 37%. Até o fechamento deste texto, 95% das urnas cariocas haviam sido apuradas.

Crivella se aproveitou da fragmentação de votos nos partidos de esquerda. A Delegada Martha Rocha (PDT) está em terceiro, mas a petista Benedita da Silva aparece praticamente empatada, ambas com 11%. As militâncias dos dois partidos de esquerda tentaram pregar o chamado voto útil nos últimos dias, o que não funcionou. 

O prefeito era considerado o adversário ideal por Paes, que já estava com a ida para o segundo turno encaminhada. A avaliação é de que a rejeição dos cariocas a Crivella facilita a vida do demista, que tende a buscar pouco os holofotes nas próximas duas semanas - ele deve “jogar parado”, de modo a explorar o cenário vantajoso. 

Para ir ao segundo turno, Crivella se agarrou ao bolsonarismo e conseguiu, nas últimas duas semanas, gravar vídeos com o presidente Jair Bolsonaro, que declarou voto nele. A estratégia de buscar o voto ultraconservador, apelando para temas morais e de pouca relação com a cidade, foi o mote da campanha do bispo licenciado da Igreja Universal. 

A campanha de Paes se concentrou em explorar a má avaliação da gestão Crivella e fazer uma comparação com os oito anos que ele governou a cidade. O principal slogan diz que “o Rio vai voltar a dar certo”. Nessa linha, outra abordagem buscou destacar sua experiência administrativa, em contraponto a Crivella e ao governador afastado Wilson Witzel (PSC), que o derrotou na eleição estadual de 2018 como azarão. “O Rio não pode eleger um novo Crivella ou um novo Witzel”, martelou a todo momento o ex-prefeito, de modo a evitar o surgimento de um outsider. 

Vitória

A disputa pela Prefeitura de Vitória, no Espírito Santo, será entre João Coser (PT) e Lorenzo Pazolini (Republicanos), como já era previsto de acordo com a pesquisa do Ibope divulgada no sábado, 14. 

Neste domingo, 15, a primeira urna na capital capixaba foi aberta às 17h32, trazendo os primeiros votos de Pazolini, que liderou durante toda a apuração. Às 22h35, a contagem foi encerrada e o delegado fechou com 30,95% – 53.014 mil votos. 

Fabrício Gandini (Cidadania) chegou a ficar em segundo lugar por alguns minutos, até que Coser virou o jogo e assumiu o posto com 21,82% dos votos (37.373 mil votos). Gandini ficou com 21,12% dos votos válidos.

“Esses números são o reflexo da gestão que fizemos. Na rua, as pessoas lembram de mim e foram elas que me deram esse gás para continuar. Fizemos muito por Vitória e agora queremos trabalhar o lado social na cidade”, disse o petista.

Capitão Assumção (Patriota) ficou em quarto lugar com 7,22% dos votos.

SUL

Curitiba

O prefeito de Curitiba Rafael Greca (DEM), foi reeleito prefeito da capital paranaense com 59,77% dos votos (equivalente a 465.889 votos), após a apuração de 95% das urnas. O segundo colocado foi o deputado estadual Goura Nataraj (PDT), com 13,26%, equivalente a 105.545 votos. Logo após a vitória, Greca agradeceu o apoio dos seus eleitores.

“Foi um ano em que fomos fustigados por uma pandemia, uma campanha difícil com adversários que usavam o desaforo na proporção da ausência de argumentos, mas agradeço a cada um de vocês que ergueram nossa gestão ao patamar de reconhecimento de termos a alegria de sermos o primeiro prefeito eleito proclamado nesta noite”, avaliou.

Greca irá comandar a Prefeitura de Curitiba pela terceira vez. “É com imensa alegria que assumo pela terceira vez a obrigação de navegar comigo em todas as necessidades , energias, alegrias e dores de nossa amada Curitiba”, comentou.

Florianópolis

O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), foi reeleito em primeiro turno em Florianópolis com 53,46% dos votos válidos.Em segundo lugar ficou o candidato do PSOL, professor Elson Pereira, com 18,13%. Pedrão (PL), com 14,21%, e Angela Amin (PP), com 7,42%, aparecem na sequência. Votos brancos e nulos totalizaram 2,52% e 4,85, respectivamente.

Após a confirmação do resultado, Gean agradeceu eleitores e comemorou a vitória em primeiro turno, que não ocorria na cidade há 20 anos. “Isso aumenta ainda mais a minha responsabilidade de continuar esse trabalho. É importante frisar que o trabalho venceu a política”, declarou Loureiro, ao criticar os ataques sofridos.

Porto Alegre

Pesquisas eleitorais que apontavam Manuela D’Ávila (PCdoB) com folga à frente nas intenções de voto em Porto Alegre não se confirmaram. Com 99% das urnas apuradas, o candidato Sebastião Melo (MDB) obteve 31,02%, ante 28,9% de Manuela. A diferença era de pouco mais de 13 mil votos. A candidata do PCdoB chegou a largar na frente, mas perdeu a dianteira quando o sistema de apuração foi atualizado.

Conforme as projeções anteriores, a disputa para garantir a ida para o segundo turno com Manuela seria travada entre Melo e o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), que buscava a reeleição. Em 2016, o tucano foi eleito ao vencer o emedebista, no segundo turno. 

Melo mostrava confiança de que seguiria no páreo. “Eu fui sentir a eleição mais no final porque a decisão do eleitor fica mais à flor da pele. Estou muito convencido que o acolhimento da última semana nos levaria para o segundo turno. Vejo isso claramente nas manifestações por onde passo na cidade”, afirmou. No sábado, a pesquisa Ibope indicava 40% dos votos válidos para Manuela e 25% para Melo.

A candidata do PCdoB garantia não ter um adversário preferido para enfrentar no segundo turno. “Nossos adversários são os problemas da cidade. Não escolhemos contra quem vamos lutar”, disse. Alvo de acusações machistas nos debates, Manuela também espera maior equilíbrio nos próximos encontros. “Vocês acompanharam a violência a qual eu fui submetida nos debateso silêncio de todos os candidatos homens em relação a essa violência em público”, disse.

NORDESTE

Aracajú

O prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e a candidata do Cidadania, Delegada Danielle, disputarão o segundo turno das eleições 2020 na capital sergipana. Com 100% dos votos apurados, o candidato à reeleição conquistou 45,57% dos votos, enquanto Danielle obteve, 21,31% dos votos.O terceiro colocado foi Rodrigo Valadares (PTB), com 10,89% votos. Brancos e nulos totalizaram 4,23% e 9,20 %, respectivamente.

O atual prefeito e candidato do PDT se mostrou otimista com o pleito. “Vamos discutir e buscar apoios, procurar ampliar nossa força política e vamos fazer mais campanha; estamos a seis pontos de 51%, é uma grande votação, muito importante”, destacou Nogueira.

Novata na política, a candidata Danielle Garcia fez um balanço sobre o pleito. “O próximo passo é trabalhar muito durante nos próximos dias. Aracaju provou nas urnas que quer mudança; mais de metade dos aracajuanos reprova a atual gestão, nós representamos essa mudança. Estou muito feliz com o resultado. Primeira eleição, eu nunca fui política, estou agradecida demais”, disse a delegada.

Fortaleza

Os candidatos José Sarto (PDT) e Capitão Wagner (Pros) seguem na disputa em Fortaleza, com 35,72% e 33,31% dos votos válidos, respectivamente. A pesquisa do Ibope divulgada no último sábado, 14, previa o segundo turno com os dois candidatos. 

O resultado foi definido com 99,74% das urnas apuradas. Sarto e Capitão Wagner foram seguidos por Luizianne Lins (PT), com 17,76% dos votos, Heitor Férrer (Solidariedade), com 4,93%, e Célio Studart (PV), com 3,54% dos votos. As eleições em Fortaleza tiveram 21,83% de abstenção, 3,52% de votos brancos e 6,49% de nulos. 

A projeção de segundo turno feita pela última pesquisa Ibope apontou vitória para José Sarto em possível segundo turno contra Capitão Wagner. Na simulação, o pedetista teria 48% dos votos, ante 36% do adversário. 

João Pessoa

O candidato do Progressistas à Prefeitura de João Pessoa, Cícero Lucena, vai enfrentar o radialista Nilvan Ferreira (MDB) no segundo turno das eleições municipais. Faltando uma urna para ser apurada, de acordo com o resultado parcial do TRE-PB, Cícero Lucena teve 20,72% dos votos válidos, enquanto Nilvan obteve 16,61%. Em terceiro lugar ficou Ruy Carneiro (PSDB), com 16,37%.

Na sequência aparecem Wallber Virgolino (Patriota), com 13,93%, Edilma Freire (PV), com 12,92%, Ricardo Coutinho (PSB), com 10,68%, Raoni (DEM) com 4,27%, João Almeida (Solidariedade), com 1,73% e Anísio Maia (PT), com 1,49% dos votos. Os demais candidatos, Ítalo Guedes (PSOL), Carlos Monteiro (Rede), Rafael Freire (UP), Rama Dantas (PSTU) e Camilo Duarte (PCO) tiveram menos de 1% dos votos computados. A eleição na capital paraibana foi disputada por 14 candidatos.

Cícero Lucena é figura tradicional na política. Ele já foi prefeito de João Pessoa, governador e senador pela Paraíba. Lucena agradeceu os votos em sua página no Instagram e o apoio do governador do Estado, João Azevêdo. "Agora é buscar apoio de todos que querem trabalhar pela cidade. Vamos ser rápidos", disse.

Maceió

O candidato do MDB à prefeitura de Maceió, Alfredo Gaspar de Mendonça, vai disputar o segundo turno das eleições com João Henrique Caldas, o JHC, do PSB. O candidato do MDB conseguiu 28,87% dos votos válidos, ante 28,56% do candidato do PSB. Davino Filho (PP) ficou com o terceiro lugar, com 25,51% dos votos válidos.

Alfredo Gaspar comemorou o resultado ao lado do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB). Em depoimento rápido, ele disse que continuará com a mesma estratégia de campanha, que considera propositiva. "Entrei na política aos 50 anos de idade, deixando a minha carreira de promotor de Justiça para fazer o bem e fazer bem feito", ressaltou.

Assim como Gaspar, JHC disse que seguirá com campanha propositiva, apresentando ao povo o que considera as melhores soluções para Maceió. "Agradecer a cada maceioense pela confiança e tenho certeza de que juntos vamos vencer, pois mudar Maceió é pra já", enfatizou.

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) contabilizou 381.808 votos válidos. Votos nulos somam 9,29%, e brancos atingem 4,73%. As abstenções totalizam 25,04%.

Natal

O candidato do PSDB à Prefeitura de Natal, Álvaro Dias, foi reeleito para o cargo neste domingo, 15. Com 100% da apuração, ele teve 56,58% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o senador Jean Paul Prates (PT), com 14,38%. Na sequência, aparecem o Delegado Leocádio, do PSL, com 10,22% dos votos. Brancos e nulos totalizaram 4,60% e 9,98%, respectivamente.

Com o resultado, o PSDB assume a Prefeitura de Natal pela primeira vez. O tucano defendeu, em entrevista coletiva, o uso da ivermectina no tratamento da covid-19 e disse que vai realizar a licitação do transporte público e proceder com a revisão do Plano Diretor de Natal. “Essa eleição é resultado de muito trabalho, trabalho e trabalho", afirmou Dias em um breve discurso.

A disparada de Álvaro Dias nas pesquisas foi captada pelas últimas sondagens. O mais recente levantamento do Ibope/Inter TV Cabugi, divulgado na véspera do pleito, mostrou que as intenções de voto estavam em 62% para o candidato do PSDB, 10% para o Senador Jean, do PT, 8% para o candidato do PSL, Sérgio Leocádio, 6% para Hermano Morais, do MDB, e 5% para Kelps Lima, do Solidariedade.

Recife

Os deputados federais João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) vão ao segundo turno eleitoral no Recife no próximo dia 29 de novembro. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), após 100% dos votos serem apurados na capital pernambucana, o candidato socialista teve 29,17% dos votos válidos e a petista teve 27,95%, uma diferença de pouco menos de dez mil votos entre um e outro. Mendonça Filho (DEM) ficou em terceiro lugar, com 25,11%, e a delegada Patrícia (Podemos), candidata do Planalto, em quarto, com 14,06%. O Recife teve 4,91% de votos brancos e 8,94% de votos nulos.

A última pesquisa do Ibope, divulgada na noite do sábado, 14, já indicava a probabilidade do segundo turno entre os dois candidatos, mas apontava 39% dos votos válidos para João Campos e 26%, para Marília Arraes.

O PSB comanda a cidade do Recife há oito anos, sob a gestão do atual prefeito Geraldo Júlio. Antes dele, o PT comandou a capital durante doze anos, nas gestões de João Paulo (que este ano disputou a prefeitura de Olinda pelo PCdoB, mas perdeu no 1º turno para o Professor Lupércio, que se reelegeu pelo Solidariedade) e João da Costa.

Salvador 

O candidato Bruno Reis (DEM) confirmou o seu favoritismo e se elegeu em primeiro turno em Salvador na noite deste domingo, 15. O democrata, apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM), tinha 537.744 votos ou 63,61% dos votos válidos com 70% das urnas apuradas – pouco abaixo da projeção da última pesquisa Ibope de sábado na qual pontuou 66%. Ele foi seguido por Major Denice Santiago (PT), candidata do governador Rui Costa (PT), que tinha 537.744 votos, ou 18,82%. Os porcentuais ainda podem sofrer alterações, em função do restante das seções a serem contabilizadas, mas não há possibilidade de modificação do resultado de vitória para o democrata.

Bruno Reis liderou em todas as 19 zonas eleitorais da capital baiana. A vitória dele também favorece os planos do prefeito de ACM Neto em disputar o governo do estado em 2022. A chapa de Bruno, com uma vice do PDT, Ana Paula Matos, acabou sendo, também uma aproximação com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), deixando a porta aberta para possíveis arranjos para as próximas eleições gerais. 

Bruno foi eleito vice-prefeito em 2016 e ocupou as secretarias municipais de Promoção Social e Combate à Pobreza, e de Obras Públicas. Seu padrinho político é ACM Neto o qual acompanha há mais de 20 anos. Ele já foi deputado estadual por dois mandatos. Durante a campanha, seguiu trajetória ascendente nas pesquisas eleitorais. Ele tem 43 anos, é casado com Rebeca Reis e tem 2 filhos.

São Luís

O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e o deputado estadual Duarte Junior (Republicanos) vão disputar o segundo turno das eleições municipais de 2020 para prefeito de São Luís. O resultado foi anunciado pelo desembargador Tayrone Silva, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) às 19h30, com 99,62% dos votos apurados.

Segundo o resultado oficial, Braide obteve 192.573 votos, o que corresponde à 37,77% dos votos válidos, enquanto Duarte Junior recebeu 112.984 votos (22,16%). Os brancos e nulos somaram 7,49% dos votos. 

Teresina

Com 79,68% dos votos apurados em Teresina, os candidatos do MDB, Dr. Pessoa, e do PSDB, Kleber Montezuma, vão disputar o segundo turno das eleições para prefeitura da capital piauiense. Até o momento, o emedebista registrou 113.682 votos, 34,83% dos votos válidos, enquanto o tucano tem até o momento 86.268 votos (26,43%). A surpresa da eleição foi Gessy Fonseca, do PSC, que ocupa o terceiro lugar, com 39.386 votos (12,07%).

Em entrevista ao Estadão, Dr. Pessoa afirmou que vai buscar contato direto com os eleitores no segundo turno, deixando os líderes de seu partido procurarem o apoio de outras siglas que não passaram para o segundo turno. Ele disputa a gestão municipal pela segunda vez consecutiva. “Vou conversar diretamente com o eleitor, é isso que sei fazer de manhã, de tarde e de noite”, pontuou o emedebista.

Já Kleber Montezuma reforçou a tese de que no segundo turno vai dialogar com a população teresinense, mostrando propostas e o que seu grupo político já fez pela capital. “Agradeço aos partidos que me apoiaram, agora vamos intensificar o contato com o povo neste segundo turno”, destacou.

NORTE

Belém

O resultado das eleições municipais na capital paraense será definido no segundo turno. Edmilson Rodrigues (PSOL) pontuou 34,24%, ante 23,06% do Delegado Federal Eguchi (Patriotas). Ao todo, 99% dos votos válidos foram apurados.

Em terceiro lugar, ficou José Priante (17,03%), do MDB, e, em seguida, Thiago Araújo (Cidadania), com 8,08%. Cássio Andrade (PSB) obteve 6,89% dos votos; Vavá Martins (Republicanos), 6,79%; Gustavo Sefer (PSD), 3,16%; Guilherme Lessa (PTC), 0,33%; Mário Couto (PRTB), 0,16%; Cleber Rabelo (PSTU), 0,14%; Dr. Jeronimo (PMB), 0,10%. Em última colocação ficou Jair Lopes(PCO), com 0,2%. Os votos brancos e nulos somam, respectivamente, 3,39% e 5,75%.

O segundo colocado foi a grande surpresa em Belém. Aos 57 anos, o direitista disputou uma única vez um cargo público, em 2018, como deputado federal e conquistou 53 mil votos, não se elegendo à época. Ao longo da disputa à Prefeitura de Belém, ele pontuava entre o terceiro e quarto colocado. No entanto, o resultado das urnas colocou-o à frente de Priante, candidato oficial do governador Helder Barbalho, que ocupava o segundo lugar na disputa.

Boa Vista

Pela primeira vez na história, a eleição para prefeito em Boa Vista vai para o segundo turno. A disputa fica entre o atual vice-prefeito, Arthur Henrique (MDB), e o deputado federal Ottaci (Solidariedade). 

Com 100% dos votos apurados, o candidato Arthur Henrique teve 49,64% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou Ottaci, com 10,59%. Na sequência aparecem o vereador Linoberg Almeida (Rede), com 9,99%; a deputada federal Shéridan Oliveira (PSDB), com 8,90% e o deputado federal Nicoletti (PSL), com 8,52%. Brancos somaram 1,64% e nulos totalizaram 2,86%.

O emedebista era o favorito para vencer as eleições, porém, segundo as pesquisas Ibope na capital, a perspectiva era de que Boa Vista chegasse ao segundo turno. O vice-prefeito manteve o favoritismo da atual gestão.

Manaus

A disputa pela Prefeitura de Manaus será decidida em votação de segundo turno entre o candidato Amazonino Mendes (Podemos) e David Almeida (Avante). Com 100% das urnas apuradas, Amazonino obteve 23,91% dos votos válidos (234.088 mil votos). David conquistou 22,36% dos votos válidos (218.929 mil). A definição acontece no próximo dia 29.

Na sequência, aparecem José Ricardo (PT), com 14,28%; Ricardo Nicolau (PSD), com 12,08%; Coronel Menezes (Patriota), 11,32%; Capitão Alberto Neto (Republicanos), 7,82%; Alfredo Nascimento (PL), 3,24%; Romero Reis (Novo), 2,97%; Chico Preto (DC), 1,65%; Marcelo Amil (PCdoB), 0,29%; e Gilberto Vasconcelos (PSTU), com 0,08% dos votos. Brancos e nulos totalizaram 4,03% e 6,05%, respectivamente.

Amazonino tenta assumir pela quarta vez a Prefeitura de Manaus e se ausentou de debates no primeiro turno. David Almeida foi governador interino do Amazonas entre maio e outubro de 2017, após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter determinado a cassação do mandato do então governador eleito José Melo.

Palmas

A candidata Cinthia Ribeiro (PSDB) reelegeu-se à prefeitura da capital do Tocantins neste domingo, 15. Com 98,73%% dos votos apurados, a tucana obteve 36,22% dos votos válidos e não pode mais ser alcançada. A capital do Tocantins é a única que não tem segundo turno por ter um número abaixo do mínimo de eleitores.

Em segundo lugar ficou o deputado estadual Professor Júnior Geo (PROS), com 14,59%, seguido pelo deputado federal Eli Borges (SD), com 12,90%, Tiago Amastha Andrino (PSD), com 12,33% %, e Vanda Monteiro (PSL), com 8,67%, dos votos. Completam a ordem: Barison (Republicanos), com 6,02%; Marcelo Lelis (PV), com 3,35%; Vilela do PT (PT), com 2,68%; Alan Barbiero (Podemos), com 1,59%; Professor Bazzoli (PSOL), com 0,84%; Max Dornellys (PTC), com 0,49%; e Dr Joaquim Rocha (PMB), com 0,32%. Brancos totalizaram 2,56% e nulos, 5,33%.

Após ser anunciada, a tucana afirmou que será uma gestão de continuidade. “Eu agradeço os 45.555 votos que a gente teve para uma campanha da paz, uma campanha do bem, uma campanha propositiva, agora nós vamos para esse segundo mandato com propostas para concretizar os projetos que nós começamos”.

Porto Velho

O candidato à reeleição à prefeitura de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), vai disputar o segundo turno com a candidata Cristiane Lopes (PP). Com 100% das urnas apuradas, Hildon contabilizou 34,01% (74.728 votos), ante 14,32% (31.461 votos) conquistados por Cristiane. Vale lembrar que na reta final da campanha, a candidata do PP contraiu covid-19 e não pode votar nela mesma neste domingo, 15.

Também participaram do pleito os candidatos Vinícius Miguel (Cidadania), que registrou 13,36%; Dr. Breno Mendes (Avante), com 11,50%; Coronel Ronaldo Flores (Solidariedade), 7,62%; Lindomar Garçon (Republicanos), 5,49%; Williames Pimentel (MDB), 3,73%; Ramon Cujuí (PT), 3,22%; Sargento Eyder Brasil (PSL), 2,56%; Edvaldo Soares (PSC), 1,89%; Leonel Bertolin (PTB), 0,74%; Samuel Costa (PCdoB), 0,56%; Pimenta de Rondônia (PSOL), 0,54%; Pastor Leonardo Luz (PRTB), 0,34%; e Geneci Gonçalves (PSTU), com 0,14%. Votos brancos e nulos somaram 3,58% e 5,31%, respectivamente.

Rio Branco

O próximo prefeito de Rio Branco será definido em segundo turno, no dia 29 de novembro. Em primeiro turno, Tião Bocalom (Progressistas) conquistou 49,58% dos votos. Já a atual prefeita, Socorro Neri (PSB), que tenta a reeleição, cativou o voto de 22, 68% do eleitorado rio-branquense.

Socorro Neri tenta se eleger prefeita pela primeira vez, já que antes, em 2016, foi eleita como vice do petista Marcus Alexandre. Com dois anos à frente da prefeitura, enfrentou uma campanha difícil devido à alta rejeição e a poucos resultados com marca própria.

“Nós vamos virar esse jogo, sim! Vamos fazer uma campanha de segundo turno ainda mais próxima da população, e estou aberta a novas alianças”, declarou a socialista. Ela recebeu 40.250 votos, ante os 87.987 votos obtidos pelo adversário progressista.

CENTRO-OESTE

Campo Grande

Marquinhos Trad (PSD) foi reeleito prefeito de Campo Grande (MS) com 52,58% (218.418) dos votos válidos, ultrapassando em 41 pontos percentuais o segundo colocado, o promotor Sérgio Harfouche (Avante), que alcançou 11,58% (48.094). O Tribunal Regional Eleitoral já apurou 100% das urnas e, entre brancos e nulos, o percentual foi de 9,39%.

Em todas as pesquisas Ibope realizadas desde o início das eleições, Marquinhos sempre apareceu em primeiro lugar, acima dos 40%. Na mais recente, em 11 de novembro, teve 58% da contabilização de possíveis votos válidos e 48% nas intenções.

Cuiabá

A disputa pela Prefeitura de Cuiabá (MT) será decidida no segundo turno entre Abílio (Podemos), que registrou 33,72% dos votos, e o candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB), com 30,64% da preferência. A diferença entre os dois candidatos foi de 8.264 votos.

Ao todo, foram 268.811 votos válidos na capital e uma taxa de abstenção de 22,01%. Os votos nulos chegaram a 5,48% e os brancos, a 3,35%.

Atual prefeito da capital, Emanuel (MDB) deu início à campanha eleitoral à frente de seus opositores. Porém, nas últimas semanas, veio perdendo votos. A derrota no primeiro turno parece não ter caído bem para o gestor, que informou em nota à imprensa que só irá se manifestar sobre o resultado nesta segunda-feira, 16. 

Já Abílio celebrou a ida ao segundo turno ao lado do vice, Felipe Wellaton. “Estamos animados. Era o duelo que todos esperavam. Quem menospreza o adversário tem surpresas e a prova disso somos nós. Não subestimo meu adversário e acredito que será difícil, sim”.

Em terceiro lugar, ficou a única mulher da disputa, Gisela Simona (PROS), com 19,42% dos votos. Em seguida, os candidatos Roberto França (Patriota), com 9,49%; Julier Sebastião (PT), com 3,13%; Aécio Rodrigues (PSL), com 2,11%; Paulo Henrique Grando (Novo), com 1,05%; e Gilberto Lopes Filho (PSOL), com 0,45%.

Goiânia

Os candidatos Maguito Vilela (MDB), com 36,02%, e Vanderlan Cardoso (PSD), com 24,67%, vão para a disputa do segundo turno pela prefeitura de Goiânia. Ao todo, 100% das urnas foram apuradas e 87,7% de votos são considerados válidos. 

Em terceiro lugar, ficou a candidata Delegada Adriana Accorsi (PT), com 13,39%. Na sequência aparecem Gustavo Gayer (DC), com 7,62%; Elias Vaz (PSB), com 4,08%; Major Araújo (PSL), com 3,3%; Dra. Cristina (PL), com 3%; Alysson Lima (Solidariedade) com 2,7%; Virmondes Cruvinel (Cidadania), com 1,6%; Samuel Almeida (PROS), com 1,2%; Talles Barreto (PSDB), com 0,9%; Manu Jacob (PSOL), com 0,7%; Cristiano Cunha (PV), com 0,2%; Fábio Júnior (UP), com 0,1%; Professor Antônio (PCB), com 0,06% e Vinícius Gomes (PCO) com 0,01%. Brancos e nulos totalizaram 3,9% e 6,4%, respectivamente.

O candidato Maguito Vilela assumiu ao longo da campanha a liderança das pesquisas e os números se confirmaram nas urnas. Ele vinha se recuperando da covid-19, mas neste domingo, 15, precisou ser entubado novamente, por causa de uma nova inflamação nos pulmões. 

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