Vídeo em que Crivella ataca homossexuais é retirado do ar


Em pregação de 2012, candidato do PRB à prefeitura do Rio atribuía homossexualidade a um aborto malsucedido

Por Clarissa Thomé

RIO - O vídeo em que o candidato do PRB à prefeitura do Rio Marcelo Crivella aparece em pregação, em 2012, atribuindo a homossexualidade a um aborto malsucedido foi retirado do Youtube. O vídeo original foi publicado em 2012 e já havia sido apagado, mas voltou a ser postado em 2014. Nesta sexta-feira, 21, foi novamente retirado da Internet.

Candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, pelo PRB, em campanha. Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia

Nas imagens, Crivella diz: "Vocês já repararam como os homossexuais são devotados as suas mães? Já repararam como os homens que se relacionam com outros homens têm verdadeira idolatria pela imagem da sua mãezinha querida? 'Mamãe, mamãe, mamãe, minha mãezinha, minha mãezinha'. Você vê como uma criança pode sofrer no útero da mãe."

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E continua: "De tal maneira é a vida, que muitas vezes a gente acusa pessoas, às vezes acusam e tratam tão mal um homossexual sem saber os dramas que ele vive, as angústias que ele sofre, os seus problemas. Às vezes se diz: 'fulano é um pau que nasce torto, e não tem jeito'. Às vezes, a mãe tentou um aborto."

A gravação recente contrasta com explicações que o senador deu para o livro Evangelizando a África, publicado quando ele tinha 42 anos. Crivella disse que escreveu que a homossexualidade era um “mal terrível” porque era “um rapazinho intolerante”. Ele alega que não voltou a cometer os mesmos erros porque aprendeu com o tempo.

Sem comentários. Questionado por jornalistas sobre a repercussão do vídeo, Crivella disse que “só comentaria assuntos municipais”, na manhã desta sexta-feira, 21. Ele participou de um encontro com instituições e lideranças ligadas a pessoas com deficiência, no Hotel Windsor Guanabara, no Centro, com o adversário no primeiro turno e agora aliado, Carlos Osório (PSDB).

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Acostumado a brincar com a imprensa, ele também demonstrou tensão, um dia após a divulgação da pesquisa Ibope que mostrou queda de nove pontos porcentuais na diferença de intenção de votos entre ele e Marcelo Freixo (PSOL). Ao comentar a pesquisa, o candidato disse que “faz parte do processo eleitoral”. “As pessoas estão se decidindo, mas a diferença que notei para o segundo colocado é ampla. Com certeza, vamos chegar na semana que vem e vamos vencer a eleições”, afirmou, sem responder a mais nenhuma pergunta da imprensa.

Seu navegador não suporta esse video.

Na ocasião, candidato do PRB, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, disse que homossexualidade pode ter origem no sofrimento do bebê ainda no útero da mãe; vídeo foi retirado do ar

RIO - O vídeo em que o candidato do PRB à prefeitura do Rio Marcelo Crivella aparece em pregação, em 2012, atribuindo a homossexualidade a um aborto malsucedido foi retirado do Youtube. O vídeo original foi publicado em 2012 e já havia sido apagado, mas voltou a ser postado em 2014. Nesta sexta-feira, 21, foi novamente retirado da Internet.

Candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, pelo PRB, em campanha. Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia

Nas imagens, Crivella diz: "Vocês já repararam como os homossexuais são devotados as suas mães? Já repararam como os homens que se relacionam com outros homens têm verdadeira idolatria pela imagem da sua mãezinha querida? 'Mamãe, mamãe, mamãe, minha mãezinha, minha mãezinha'. Você vê como uma criança pode sofrer no útero da mãe."

E continua: "De tal maneira é a vida, que muitas vezes a gente acusa pessoas, às vezes acusam e tratam tão mal um homossexual sem saber os dramas que ele vive, as angústias que ele sofre, os seus problemas. Às vezes se diz: 'fulano é um pau que nasce torto, e não tem jeito'. Às vezes, a mãe tentou um aborto."

A gravação recente contrasta com explicações que o senador deu para o livro Evangelizando a África, publicado quando ele tinha 42 anos. Crivella disse que escreveu que a homossexualidade era um “mal terrível” porque era “um rapazinho intolerante”. Ele alega que não voltou a cometer os mesmos erros porque aprendeu com o tempo.

Sem comentários. Questionado por jornalistas sobre a repercussão do vídeo, Crivella disse que “só comentaria assuntos municipais”, na manhã desta sexta-feira, 21. Ele participou de um encontro com instituições e lideranças ligadas a pessoas com deficiência, no Hotel Windsor Guanabara, no Centro, com o adversário no primeiro turno e agora aliado, Carlos Osório (PSDB).

Acostumado a brincar com a imprensa, ele também demonstrou tensão, um dia após a divulgação da pesquisa Ibope que mostrou queda de nove pontos porcentuais na diferença de intenção de votos entre ele e Marcelo Freixo (PSOL). Ao comentar a pesquisa, o candidato disse que “faz parte do processo eleitoral”. “As pessoas estão se decidindo, mas a diferença que notei para o segundo colocado é ampla. Com certeza, vamos chegar na semana que vem e vamos vencer a eleições”, afirmou, sem responder a mais nenhuma pergunta da imprensa.

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Na ocasião, candidato do PRB, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, disse que homossexualidade pode ter origem no sofrimento do bebê ainda no útero da mãe; vídeo foi retirado do ar

RIO - O vídeo em que o candidato do PRB à prefeitura do Rio Marcelo Crivella aparece em pregação, em 2012, atribuindo a homossexualidade a um aborto malsucedido foi retirado do Youtube. O vídeo original foi publicado em 2012 e já havia sido apagado, mas voltou a ser postado em 2014. Nesta sexta-feira, 21, foi novamente retirado da Internet.

Candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, pelo PRB, em campanha. Foto: Estefan Radovicz/Agência O Dia

Nas imagens, Crivella diz: "Vocês já repararam como os homossexuais são devotados as suas mães? Já repararam como os homens que se relacionam com outros homens têm verdadeira idolatria pela imagem da sua mãezinha querida? 'Mamãe, mamãe, mamãe, minha mãezinha, minha mãezinha'. Você vê como uma criança pode sofrer no útero da mãe."

E continua: "De tal maneira é a vida, que muitas vezes a gente acusa pessoas, às vezes acusam e tratam tão mal um homossexual sem saber os dramas que ele vive, as angústias que ele sofre, os seus problemas. Às vezes se diz: 'fulano é um pau que nasce torto, e não tem jeito'. Às vezes, a mãe tentou um aborto."

A gravação recente contrasta com explicações que o senador deu para o livro Evangelizando a África, publicado quando ele tinha 42 anos. Crivella disse que escreveu que a homossexualidade era um “mal terrível” porque era “um rapazinho intolerante”. Ele alega que não voltou a cometer os mesmos erros porque aprendeu com o tempo.

Sem comentários. Questionado por jornalistas sobre a repercussão do vídeo, Crivella disse que “só comentaria assuntos municipais”, na manhã desta sexta-feira, 21. Ele participou de um encontro com instituições e lideranças ligadas a pessoas com deficiência, no Hotel Windsor Guanabara, no Centro, com o adversário no primeiro turno e agora aliado, Carlos Osório (PSDB).

Acostumado a brincar com a imprensa, ele também demonstrou tensão, um dia após a divulgação da pesquisa Ibope que mostrou queda de nove pontos porcentuais na diferença de intenção de votos entre ele e Marcelo Freixo (PSOL). Ao comentar a pesquisa, o candidato disse que “faz parte do processo eleitoral”. “As pessoas estão se decidindo, mas a diferença que notei para o segundo colocado é ampla. Com certeza, vamos chegar na semana que vem e vamos vencer a eleições”, afirmou, sem responder a mais nenhuma pergunta da imprensa.

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