Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|A mil por hora, Lula dá aval à PEC, ao anúncio de ministros e ao apoio a Arthur Lira na Câmara


Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade

Por Eliane Cantanhêde

O presidente eleito Lula deu aval nesta segunda-feira, 28, ao texto da PEC do Bolsa Família e para dois outros grandes anúncios previstos para esta terça-feira: quem serão os ministros-chave e, ora, ora, o apoio do PT e do PSB à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a reeleição à presidência da Câmara em fevereiro.

Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade. A manutenção do Bolsa Família em R$ 600 é um compromisso inadiável da campanha de Lula (como foi de Jair Bolsonaro também) com sua maior base de apoio, os pobres – nesse caso, miseráveis.

Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Foto: Dida Sampaio/Estadão
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O mercado pode gritar o quanto quiser, mas Lula não tem alternativa, é garantir ou garantir os R$ 600 e, além de tudo, não é o novo governo que está estourando o teto de gastos. Quem explodiu o teto, a responsabilidade fiscal e, de quebra, a lei eleitoral foi o atual presidente Bolsonaro, em favor de sua reeleição, ou seja, dele próprio. E com o mesmo Congresso que está aí.

O nome de ministros estratégicos é uma cobrança até de aliados e do próprio PT, como o senador Renan Calheiros, do MDB que lulou desde o primeiro turno, a senadora Simone Tebet, do MDB que apoiou Lula no segundo, e o petista pé no chão Jaques Wagner.

Em 2014, Dilma Rousseff era continuidade e todo mundo sabia que Armínio Fraga seria o mandachuva da economia se Aécio Neves vencesse. Em 2018, Bolsonaro anunciou já na campanha que o seu “Posto Ipiranga” seria Paulo Guedes, aquele que tinha ideias opostas às dele próprio, e o mercado comprou. Agora, os setores financeiro e produtivo se dizem “no escuro”.

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Não que o anúncio do nome de Fernando Haddad será suficiente para acalmar o mercado, mas jogará luzes sobre como quem, como e para onde deve ir a economia. E com uma certeza: confirmado, Haddad será forte. Foi escolhido por Lula candidato a presidente em 2018 e a governador de São Paulo em 2022.

E Lula levou Haddad para a COP-27, para o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e para representá-lo no almoço da Febraban. E foi Haddad quem chegou com Lula ontem a Brasília, para uma semana decisiva.

Por fim, chegamos a Arthur Lira, peça importante no tabuleiro da governabilidade, não só pelo cargo, mas também por ter liderança inequívoca e por trazer com ele, para o bem (a PEC do Bolsa Família) e para o mal (orçamento secreto), o PP e o Centrão, além do apoio de 11 partidos à sua reeleição. Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Que o digam Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

O presidente eleito Lula deu aval nesta segunda-feira, 28, ao texto da PEC do Bolsa Família e para dois outros grandes anúncios previstos para esta terça-feira: quem serão os ministros-chave e, ora, ora, o apoio do PT e do PSB à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a reeleição à presidência da Câmara em fevereiro.

Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade. A manutenção do Bolsa Família em R$ 600 é um compromisso inadiável da campanha de Lula (como foi de Jair Bolsonaro também) com sua maior base de apoio, os pobres – nesse caso, miseráveis.

Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O mercado pode gritar o quanto quiser, mas Lula não tem alternativa, é garantir ou garantir os R$ 600 e, além de tudo, não é o novo governo que está estourando o teto de gastos. Quem explodiu o teto, a responsabilidade fiscal e, de quebra, a lei eleitoral foi o atual presidente Bolsonaro, em favor de sua reeleição, ou seja, dele próprio. E com o mesmo Congresso que está aí.

O nome de ministros estratégicos é uma cobrança até de aliados e do próprio PT, como o senador Renan Calheiros, do MDB que lulou desde o primeiro turno, a senadora Simone Tebet, do MDB que apoiou Lula no segundo, e o petista pé no chão Jaques Wagner.

Em 2014, Dilma Rousseff era continuidade e todo mundo sabia que Armínio Fraga seria o mandachuva da economia se Aécio Neves vencesse. Em 2018, Bolsonaro anunciou já na campanha que o seu “Posto Ipiranga” seria Paulo Guedes, aquele que tinha ideias opostas às dele próprio, e o mercado comprou. Agora, os setores financeiro e produtivo se dizem “no escuro”.

Não que o anúncio do nome de Fernando Haddad será suficiente para acalmar o mercado, mas jogará luzes sobre como quem, como e para onde deve ir a economia. E com uma certeza: confirmado, Haddad será forte. Foi escolhido por Lula candidato a presidente em 2018 e a governador de São Paulo em 2022.

E Lula levou Haddad para a COP-27, para o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e para representá-lo no almoço da Febraban. E foi Haddad quem chegou com Lula ontem a Brasília, para uma semana decisiva.

Por fim, chegamos a Arthur Lira, peça importante no tabuleiro da governabilidade, não só pelo cargo, mas também por ter liderança inequívoca e por trazer com ele, para o bem (a PEC do Bolsa Família) e para o mal (orçamento secreto), o PP e o Centrão, além do apoio de 11 partidos à sua reeleição. Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Que o digam Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

O presidente eleito Lula deu aval nesta segunda-feira, 28, ao texto da PEC do Bolsa Família e para dois outros grandes anúncios previstos para esta terça-feira: quem serão os ministros-chave e, ora, ora, o apoio do PT e do PSB à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a reeleição à presidência da Câmara em fevereiro.

Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade. A manutenção do Bolsa Família em R$ 600 é um compromisso inadiável da campanha de Lula (como foi de Jair Bolsonaro também) com sua maior base de apoio, os pobres – nesse caso, miseráveis.

Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O mercado pode gritar o quanto quiser, mas Lula não tem alternativa, é garantir ou garantir os R$ 600 e, além de tudo, não é o novo governo que está estourando o teto de gastos. Quem explodiu o teto, a responsabilidade fiscal e, de quebra, a lei eleitoral foi o atual presidente Bolsonaro, em favor de sua reeleição, ou seja, dele próprio. E com o mesmo Congresso que está aí.

O nome de ministros estratégicos é uma cobrança até de aliados e do próprio PT, como o senador Renan Calheiros, do MDB que lulou desde o primeiro turno, a senadora Simone Tebet, do MDB que apoiou Lula no segundo, e o petista pé no chão Jaques Wagner.

Em 2014, Dilma Rousseff era continuidade e todo mundo sabia que Armínio Fraga seria o mandachuva da economia se Aécio Neves vencesse. Em 2018, Bolsonaro anunciou já na campanha que o seu “Posto Ipiranga” seria Paulo Guedes, aquele que tinha ideias opostas às dele próprio, e o mercado comprou. Agora, os setores financeiro e produtivo se dizem “no escuro”.

Não que o anúncio do nome de Fernando Haddad será suficiente para acalmar o mercado, mas jogará luzes sobre como quem, como e para onde deve ir a economia. E com uma certeza: confirmado, Haddad será forte. Foi escolhido por Lula candidato a presidente em 2018 e a governador de São Paulo em 2022.

E Lula levou Haddad para a COP-27, para o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e para representá-lo no almoço da Febraban. E foi Haddad quem chegou com Lula ontem a Brasília, para uma semana decisiva.

Por fim, chegamos a Arthur Lira, peça importante no tabuleiro da governabilidade, não só pelo cargo, mas também por ter liderança inequívoca e por trazer com ele, para o bem (a PEC do Bolsa Família) e para o mal (orçamento secreto), o PP e o Centrão, além do apoio de 11 partidos à sua reeleição. Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Que o digam Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

O presidente eleito Lula deu aval nesta segunda-feira, 28, ao texto da PEC do Bolsa Família e para dois outros grandes anúncios previstos para esta terça-feira: quem serão os ministros-chave e, ora, ora, o apoio do PT e do PSB à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a reeleição à presidência da Câmara em fevereiro.

Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade. A manutenção do Bolsa Família em R$ 600 é um compromisso inadiável da campanha de Lula (como foi de Jair Bolsonaro também) com sua maior base de apoio, os pobres – nesse caso, miseráveis.

Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O mercado pode gritar o quanto quiser, mas Lula não tem alternativa, é garantir ou garantir os R$ 600 e, além de tudo, não é o novo governo que está estourando o teto de gastos. Quem explodiu o teto, a responsabilidade fiscal e, de quebra, a lei eleitoral foi o atual presidente Bolsonaro, em favor de sua reeleição, ou seja, dele próprio. E com o mesmo Congresso que está aí.

O nome de ministros estratégicos é uma cobrança até de aliados e do próprio PT, como o senador Renan Calheiros, do MDB que lulou desde o primeiro turno, a senadora Simone Tebet, do MDB que apoiou Lula no segundo, e o petista pé no chão Jaques Wagner.

Em 2014, Dilma Rousseff era continuidade e todo mundo sabia que Armínio Fraga seria o mandachuva da economia se Aécio Neves vencesse. Em 2018, Bolsonaro anunciou já na campanha que o seu “Posto Ipiranga” seria Paulo Guedes, aquele que tinha ideias opostas às dele próprio, e o mercado comprou. Agora, os setores financeiro e produtivo se dizem “no escuro”.

Não que o anúncio do nome de Fernando Haddad será suficiente para acalmar o mercado, mas jogará luzes sobre como quem, como e para onde deve ir a economia. E com uma certeza: confirmado, Haddad será forte. Foi escolhido por Lula candidato a presidente em 2018 e a governador de São Paulo em 2022.

E Lula levou Haddad para a COP-27, para o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e para representá-lo no almoço da Febraban. E foi Haddad quem chegou com Lula ontem a Brasília, para uma semana decisiva.

Por fim, chegamos a Arthur Lira, peça importante no tabuleiro da governabilidade, não só pelo cargo, mas também por ter liderança inequívoca e por trazer com ele, para o bem (a PEC do Bolsa Família) e para o mal (orçamento secreto), o PP e o Centrão, além do apoio de 11 partidos à sua reeleição. Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Que o digam Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

O presidente eleito Lula deu aval nesta segunda-feira, 28, ao texto da PEC do Bolsa Família e para dois outros grandes anúncios previstos para esta terça-feira: quem serão os ministros-chave e, ora, ora, o apoio do PT e do PSB à candidatura do deputado Arthur Lira (PP-AL) para a reeleição à presidência da Câmara em fevereiro.

Essas três novidades desembocam numa única palavra: governabilidade. A manutenção do Bolsa Família em R$ 600 é um compromisso inadiável da campanha de Lula (como foi de Jair Bolsonaro também) com sua maior base de apoio, os pobres – nesse caso, miseráveis.

Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O mercado pode gritar o quanto quiser, mas Lula não tem alternativa, é garantir ou garantir os R$ 600 e, além de tudo, não é o novo governo que está estourando o teto de gastos. Quem explodiu o teto, a responsabilidade fiscal e, de quebra, a lei eleitoral foi o atual presidente Bolsonaro, em favor de sua reeleição, ou seja, dele próprio. E com o mesmo Congresso que está aí.

O nome de ministros estratégicos é uma cobrança até de aliados e do próprio PT, como o senador Renan Calheiros, do MDB que lulou desde o primeiro turno, a senadora Simone Tebet, do MDB que apoiou Lula no segundo, e o petista pé no chão Jaques Wagner.

Em 2014, Dilma Rousseff era continuidade e todo mundo sabia que Armínio Fraga seria o mandachuva da economia se Aécio Neves vencesse. Em 2018, Bolsonaro anunciou já na campanha que o seu “Posto Ipiranga” seria Paulo Guedes, aquele que tinha ideias opostas às dele próprio, e o mercado comprou. Agora, os setores financeiro e produtivo se dizem “no escuro”.

Não que o anúncio do nome de Fernando Haddad será suficiente para acalmar o mercado, mas jogará luzes sobre como quem, como e para onde deve ir a economia. E com uma certeza: confirmado, Haddad será forte. Foi escolhido por Lula candidato a presidente em 2018 e a governador de São Paulo em 2022.

E Lula levou Haddad para a COP-27, para o encontro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, e para representá-lo no almoço da Febraban. E foi Haddad quem chegou com Lula ontem a Brasília, para uma semana decisiva.

Por fim, chegamos a Arthur Lira, peça importante no tabuleiro da governabilidade, não só pelo cargo, mas também por ter liderança inequívoca e por trazer com ele, para o bem (a PEC do Bolsa Família) e para o mal (orçamento secreto), o PP e o Centrão, além do apoio de 11 partidos à sua reeleição. Mas quem imaginava o governo eleito sem o Centrão? Arriscado? Muito. Mas ruim com ele, pior sem ele. Que o digam Dilma Rousseff e Eduardo Cunha.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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