Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Após esgotar a munição política e econômica, Bolsonaro recorre ao arsenal das Forças Armadas


Ele já gastou todos os seus lances e seu arsenal sem conseguir mexer no favoritismo do ex-presidente Lula

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

O presidente Jair Bolsonaro usa o bicentenário da Independência e o 7 de Setembro como seu último lance, ou última ofensiva, para tentar virar o jogo, ou a guerra. Ele já gastou todos os seus lances e seu arsenal sem conseguir mexer no favoritismo do ex-presidente Lula, que lidera com tranquilidade desde o início, sem ser realmente ameaçado.

Assim, Bolsonaro entra no “tudo ou nada” e vai usar as Forças Armadas como se fossem suas e remexer terra, céu e mar para dar uma demonstração de força no 7 de Setembro, criar a sensação de vitória e alavancar uma reviravolta nas pesquisas em todo o País. O “povo” gosta de votar em quem vai vencer, ensinam os palacianos.

O Rio de Janeiro (ou Novo Esteio/RS, como a Presidência errou ontem ao anunciar a agenda?) é chave nessa estratégia. É onde Bolsonaro e dois de seus filhos fazem política e ele venceu de forma acachapante em 2018, em todos os municípios, exceto três, e bairros da capital, exceto Laranjeiras.

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O presidente Jair Bolsonaro durante evento em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul  Foto: Silvio Avila/AFP - 03/09/2022

Assim, Bolsonaro e bolsonaristas movem mundos e fundos para produzir manifestações gigantescas em Brasília, São Paulo e todo o resto, mas a apoteose será no Rio, na Praia de Copacabana, o mais famoso cartão-postal do Brasil no mundo.

É aí, com navios, aviões, bandas militares, paraquedistas e tiros de canhão do Forte de Copacabana, que o capitão insubordinado vai pôr as Forças Armadas mais uma vez de joelhos. Não para o Bicentenário da Independência e o 7 de Setembro, mas para fazer o que seu mestre mandar, como o general Eduardo Pazuello, e engrossar sua campanha.

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Lula mantém uma distância confortável para Bolsonaro no País desde 2018, antes de a Justiça torná-lo inelegível. Em agosto daquele ano, a diferença entre os dois já era alta no segundo turno e, segundo o Ipec de ontem, continua sendo de 16 pontos agora. Mesmo concorrendo à reeleição, com a caneta, os recursos e o Centrão, Bolsonaro não tem conseguido furar essa barreira.

Pelas pesquisas, Lula está na frente em todas as regiões, apesar do empate técnico no Sul, Norte e Centro-Oeste, mas Bolsonaro vem reduzindo a diferença no Sudeste, que reúne 43% do eleitorado nacional e é a única região capaz de compensar ou anular a poderosa dianteira do petista no Nordeste e em Minas. Por isso, o foco de Bolsonaro está no Rio e em São Paulo.

Ele, porém, já implodiu teto de gastos, lei eleitoral e responsabilidade fiscal, mas oscila daqui e dali, sem chegar a ameaçar Lula. Até entre os evangélicos pode ter batido no teto. Com o arsenal político e econômico se esgotando, ele recorre a um arsenal mais perigoso: o das Forças Armadas. Por enquanto, no 7 de Setembro. Que fique só por aí.

O presidente Jair Bolsonaro usa o bicentenário da Independência e o 7 de Setembro como seu último lance, ou última ofensiva, para tentar virar o jogo, ou a guerra. Ele já gastou todos os seus lances e seu arsenal sem conseguir mexer no favoritismo do ex-presidente Lula, que lidera com tranquilidade desde o início, sem ser realmente ameaçado.

Assim, Bolsonaro entra no “tudo ou nada” e vai usar as Forças Armadas como se fossem suas e remexer terra, céu e mar para dar uma demonstração de força no 7 de Setembro, criar a sensação de vitória e alavancar uma reviravolta nas pesquisas em todo o País. O “povo” gosta de votar em quem vai vencer, ensinam os palacianos.

O Rio de Janeiro (ou Novo Esteio/RS, como a Presidência errou ontem ao anunciar a agenda?) é chave nessa estratégia. É onde Bolsonaro e dois de seus filhos fazem política e ele venceu de forma acachapante em 2018, em todos os municípios, exceto três, e bairros da capital, exceto Laranjeiras.

O presidente Jair Bolsonaro durante evento em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul  Foto: Silvio Avila/AFP - 03/09/2022

Assim, Bolsonaro e bolsonaristas movem mundos e fundos para produzir manifestações gigantescas em Brasília, São Paulo e todo o resto, mas a apoteose será no Rio, na Praia de Copacabana, o mais famoso cartão-postal do Brasil no mundo.

É aí, com navios, aviões, bandas militares, paraquedistas e tiros de canhão do Forte de Copacabana, que o capitão insubordinado vai pôr as Forças Armadas mais uma vez de joelhos. Não para o Bicentenário da Independência e o 7 de Setembro, mas para fazer o que seu mestre mandar, como o general Eduardo Pazuello, e engrossar sua campanha.

Lula mantém uma distância confortável para Bolsonaro no País desde 2018, antes de a Justiça torná-lo inelegível. Em agosto daquele ano, a diferença entre os dois já era alta no segundo turno e, segundo o Ipec de ontem, continua sendo de 16 pontos agora. Mesmo concorrendo à reeleição, com a caneta, os recursos e o Centrão, Bolsonaro não tem conseguido furar essa barreira.

Pelas pesquisas, Lula está na frente em todas as regiões, apesar do empate técnico no Sul, Norte e Centro-Oeste, mas Bolsonaro vem reduzindo a diferença no Sudeste, que reúne 43% do eleitorado nacional e é a única região capaz de compensar ou anular a poderosa dianteira do petista no Nordeste e em Minas. Por isso, o foco de Bolsonaro está no Rio e em São Paulo.

Ele, porém, já implodiu teto de gastos, lei eleitoral e responsabilidade fiscal, mas oscila daqui e dali, sem chegar a ameaçar Lula. Até entre os evangélicos pode ter batido no teto. Com o arsenal político e econômico se esgotando, ele recorre a um arsenal mais perigoso: o das Forças Armadas. Por enquanto, no 7 de Setembro. Que fique só por aí.

O presidente Jair Bolsonaro usa o bicentenário da Independência e o 7 de Setembro como seu último lance, ou última ofensiva, para tentar virar o jogo, ou a guerra. Ele já gastou todos os seus lances e seu arsenal sem conseguir mexer no favoritismo do ex-presidente Lula, que lidera com tranquilidade desde o início, sem ser realmente ameaçado.

Assim, Bolsonaro entra no “tudo ou nada” e vai usar as Forças Armadas como se fossem suas e remexer terra, céu e mar para dar uma demonstração de força no 7 de Setembro, criar a sensação de vitória e alavancar uma reviravolta nas pesquisas em todo o País. O “povo” gosta de votar em quem vai vencer, ensinam os palacianos.

O Rio de Janeiro (ou Novo Esteio/RS, como a Presidência errou ontem ao anunciar a agenda?) é chave nessa estratégia. É onde Bolsonaro e dois de seus filhos fazem política e ele venceu de forma acachapante em 2018, em todos os municípios, exceto três, e bairros da capital, exceto Laranjeiras.

O presidente Jair Bolsonaro durante evento em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul  Foto: Silvio Avila/AFP - 03/09/2022

Assim, Bolsonaro e bolsonaristas movem mundos e fundos para produzir manifestações gigantescas em Brasília, São Paulo e todo o resto, mas a apoteose será no Rio, na Praia de Copacabana, o mais famoso cartão-postal do Brasil no mundo.

É aí, com navios, aviões, bandas militares, paraquedistas e tiros de canhão do Forte de Copacabana, que o capitão insubordinado vai pôr as Forças Armadas mais uma vez de joelhos. Não para o Bicentenário da Independência e o 7 de Setembro, mas para fazer o que seu mestre mandar, como o general Eduardo Pazuello, e engrossar sua campanha.

Lula mantém uma distância confortável para Bolsonaro no País desde 2018, antes de a Justiça torná-lo inelegível. Em agosto daquele ano, a diferença entre os dois já era alta no segundo turno e, segundo o Ipec de ontem, continua sendo de 16 pontos agora. Mesmo concorrendo à reeleição, com a caneta, os recursos e o Centrão, Bolsonaro não tem conseguido furar essa barreira.

Pelas pesquisas, Lula está na frente em todas as regiões, apesar do empate técnico no Sul, Norte e Centro-Oeste, mas Bolsonaro vem reduzindo a diferença no Sudeste, que reúne 43% do eleitorado nacional e é a única região capaz de compensar ou anular a poderosa dianteira do petista no Nordeste e em Minas. Por isso, o foco de Bolsonaro está no Rio e em São Paulo.

Ele, porém, já implodiu teto de gastos, lei eleitoral e responsabilidade fiscal, mas oscila daqui e dali, sem chegar a ameaçar Lula. Até entre os evangélicos pode ter batido no teto. Com o arsenal político e econômico se esgotando, ele recorre a um arsenal mais perigoso: o das Forças Armadas. Por enquanto, no 7 de Setembro. Que fique só por aí.

O presidente Jair Bolsonaro usa o bicentenário da Independência e o 7 de Setembro como seu último lance, ou última ofensiva, para tentar virar o jogo, ou a guerra. Ele já gastou todos os seus lances e seu arsenal sem conseguir mexer no favoritismo do ex-presidente Lula, que lidera com tranquilidade desde o início, sem ser realmente ameaçado.

Assim, Bolsonaro entra no “tudo ou nada” e vai usar as Forças Armadas como se fossem suas e remexer terra, céu e mar para dar uma demonstração de força no 7 de Setembro, criar a sensação de vitória e alavancar uma reviravolta nas pesquisas em todo o País. O “povo” gosta de votar em quem vai vencer, ensinam os palacianos.

O Rio de Janeiro (ou Novo Esteio/RS, como a Presidência errou ontem ao anunciar a agenda?) é chave nessa estratégia. É onde Bolsonaro e dois de seus filhos fazem política e ele venceu de forma acachapante em 2018, em todos os municípios, exceto três, e bairros da capital, exceto Laranjeiras.

O presidente Jair Bolsonaro durante evento em Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul  Foto: Silvio Avila/AFP - 03/09/2022

Assim, Bolsonaro e bolsonaristas movem mundos e fundos para produzir manifestações gigantescas em Brasília, São Paulo e todo o resto, mas a apoteose será no Rio, na Praia de Copacabana, o mais famoso cartão-postal do Brasil no mundo.

É aí, com navios, aviões, bandas militares, paraquedistas e tiros de canhão do Forte de Copacabana, que o capitão insubordinado vai pôr as Forças Armadas mais uma vez de joelhos. Não para o Bicentenário da Independência e o 7 de Setembro, mas para fazer o que seu mestre mandar, como o general Eduardo Pazuello, e engrossar sua campanha.

Lula mantém uma distância confortável para Bolsonaro no País desde 2018, antes de a Justiça torná-lo inelegível. Em agosto daquele ano, a diferença entre os dois já era alta no segundo turno e, segundo o Ipec de ontem, continua sendo de 16 pontos agora. Mesmo concorrendo à reeleição, com a caneta, os recursos e o Centrão, Bolsonaro não tem conseguido furar essa barreira.

Pelas pesquisas, Lula está na frente em todas as regiões, apesar do empate técnico no Sul, Norte e Centro-Oeste, mas Bolsonaro vem reduzindo a diferença no Sudeste, que reúne 43% do eleitorado nacional e é a única região capaz de compensar ou anular a poderosa dianteira do petista no Nordeste e em Minas. Por isso, o foco de Bolsonaro está no Rio e em São Paulo.

Ele, porém, já implodiu teto de gastos, lei eleitoral e responsabilidade fiscal, mas oscila daqui e dali, sem chegar a ameaçar Lula. Até entre os evangélicos pode ter batido no teto. Com o arsenal político e econômico se esgotando, ele recorre a um arsenal mais perigoso: o das Forças Armadas. Por enquanto, no 7 de Setembro. Que fique só por aí.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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