Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|As chances de Augusto Aras continuar no comando do Ministério Público


Entre uma nova mulher e um novo Zanin, Lula também deve ficar com um novo Zanin para o STF

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Por que Augusto Aras é defendido até pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner, para continuar à frente da Procuradoria Geral da República (PGR)? Porque ele agrada à direita e à esquerda, depois de acabar com a Lava Jato, e porque, assim como foi uma mão na roda para Jair Bolsonaro, poderá ser, se já não está sendo, também para Luiz Inácio Lula da Silva.

Da mesma forma que Aras arquivou as queixas, suspeitas e provas, até mesmo da CPI da Covid, contra Bolsonaro, seus filhos, ministros e aliados, ele é visto como um PGR capaz de engavetar tudo o que puser o mandato de Lula em risco, ou constranger o atual presidente. Tudo pela “governabilidade”?

Do outro lado, se foi bonzinho com Bolsonaro, Aras foi muito malvado com a Lava Jato, capitaneando o movimento que apagou as labaredas e transformou em cinzas não apenas as investigações da maior operação de combate à corrupção de que se tem notícia, mas também os seus líderes, desde o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro até o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

continua após a publicidade

Aras, assim, dá segurança ao mundo político, desde os petistas até o Centrão. Todo mundo pode dormir tranquilo, porque a Lava Jato já era e o jogo se inverteu, quem está na mira são os seus antigos algozes. Não sobrou nenhum réu da operação na cadeia, nem mesmo o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado a centenas de anos. Mas sabe-se lá o que pode acontecer com quem pôs governadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e executivos da Petrobrás entre as grades.

Lula está calado, enquanto seus líderes, ministros e aliados se esgoelam, uns a favor da permanência de Aras, outros radicalmente contra. Como o PGR bolsonarista poderá virar um “bom” PGR na era petista? A discussão vai longe, mas Lula sempre poderá repetir o que já disse sobre a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “O Aras não é do Brasil, o Aras é meu!”.

Depois do julgamento do PT pelo mensalão e de ser condenado pelo Petrolão no Supremo, Lula olha com absoluta prioridade para os cargos do Judiciário e para a PGR, obcecado com a ideia de “lealdade”. A ida do seu advogado particular, Cristiano Zanin, para o STF foi só o começo. Até por isso, os defensores de uma jurista na vaga de de Rosa Weber, em setembro, não estão animados. O nome mais forte é o de Bruno Dantas (TCU).

continua após a publicidade

Dos onze ministros, só restará uma mulher, Carmén Lúcia, mas Lula está menos preocupado com a questão de gênero do que com a sua segurança. Entre uma nova mulher e um novo Zanin, ficará com o novo Zanin. E o critério da lealdade valerá também para a PGR. Lista tríplice? Lula não está nem aí.

Por que Augusto Aras é defendido até pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner, para continuar à frente da Procuradoria Geral da República (PGR)? Porque ele agrada à direita e à esquerda, depois de acabar com a Lava Jato, e porque, assim como foi uma mão na roda para Jair Bolsonaro, poderá ser, se já não está sendo, também para Luiz Inácio Lula da Silva.

Da mesma forma que Aras arquivou as queixas, suspeitas e provas, até mesmo da CPI da Covid, contra Bolsonaro, seus filhos, ministros e aliados, ele é visto como um PGR capaz de engavetar tudo o que puser o mandato de Lula em risco, ou constranger o atual presidente. Tudo pela “governabilidade”?

Do outro lado, se foi bonzinho com Bolsonaro, Aras foi muito malvado com a Lava Jato, capitaneando o movimento que apagou as labaredas e transformou em cinzas não apenas as investigações da maior operação de combate à corrupção de que se tem notícia, mas também os seus líderes, desde o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro até o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

Aras, assim, dá segurança ao mundo político, desde os petistas até o Centrão. Todo mundo pode dormir tranquilo, porque a Lava Jato já era e o jogo se inverteu, quem está na mira são os seus antigos algozes. Não sobrou nenhum réu da operação na cadeia, nem mesmo o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado a centenas de anos. Mas sabe-se lá o que pode acontecer com quem pôs governadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e executivos da Petrobrás entre as grades.

Lula está calado, enquanto seus líderes, ministros e aliados se esgoelam, uns a favor da permanência de Aras, outros radicalmente contra. Como o PGR bolsonarista poderá virar um “bom” PGR na era petista? A discussão vai longe, mas Lula sempre poderá repetir o que já disse sobre a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “O Aras não é do Brasil, o Aras é meu!”.

Depois do julgamento do PT pelo mensalão e de ser condenado pelo Petrolão no Supremo, Lula olha com absoluta prioridade para os cargos do Judiciário e para a PGR, obcecado com a ideia de “lealdade”. A ida do seu advogado particular, Cristiano Zanin, para o STF foi só o começo. Até por isso, os defensores de uma jurista na vaga de de Rosa Weber, em setembro, não estão animados. O nome mais forte é o de Bruno Dantas (TCU).

Dos onze ministros, só restará uma mulher, Carmén Lúcia, mas Lula está menos preocupado com a questão de gênero do que com a sua segurança. Entre uma nova mulher e um novo Zanin, ficará com o novo Zanin. E o critério da lealdade valerá também para a PGR. Lista tríplice? Lula não está nem aí.

Por que Augusto Aras é defendido até pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner, para continuar à frente da Procuradoria Geral da República (PGR)? Porque ele agrada à direita e à esquerda, depois de acabar com a Lava Jato, e porque, assim como foi uma mão na roda para Jair Bolsonaro, poderá ser, se já não está sendo, também para Luiz Inácio Lula da Silva.

Da mesma forma que Aras arquivou as queixas, suspeitas e provas, até mesmo da CPI da Covid, contra Bolsonaro, seus filhos, ministros e aliados, ele é visto como um PGR capaz de engavetar tudo o que puser o mandato de Lula em risco, ou constranger o atual presidente. Tudo pela “governabilidade”?

Do outro lado, se foi bonzinho com Bolsonaro, Aras foi muito malvado com a Lava Jato, capitaneando o movimento que apagou as labaredas e transformou em cinzas não apenas as investigações da maior operação de combate à corrupção de que se tem notícia, mas também os seus líderes, desde o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro até o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

Aras, assim, dá segurança ao mundo político, desde os petistas até o Centrão. Todo mundo pode dormir tranquilo, porque a Lava Jato já era e o jogo se inverteu, quem está na mira são os seus antigos algozes. Não sobrou nenhum réu da operação na cadeia, nem mesmo o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado a centenas de anos. Mas sabe-se lá o que pode acontecer com quem pôs governadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e executivos da Petrobrás entre as grades.

Lula está calado, enquanto seus líderes, ministros e aliados se esgoelam, uns a favor da permanência de Aras, outros radicalmente contra. Como o PGR bolsonarista poderá virar um “bom” PGR na era petista? A discussão vai longe, mas Lula sempre poderá repetir o que já disse sobre a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “O Aras não é do Brasil, o Aras é meu!”.

Depois do julgamento do PT pelo mensalão e de ser condenado pelo Petrolão no Supremo, Lula olha com absoluta prioridade para os cargos do Judiciário e para a PGR, obcecado com a ideia de “lealdade”. A ida do seu advogado particular, Cristiano Zanin, para o STF foi só o começo. Até por isso, os defensores de uma jurista na vaga de de Rosa Weber, em setembro, não estão animados. O nome mais forte é o de Bruno Dantas (TCU).

Dos onze ministros, só restará uma mulher, Carmén Lúcia, mas Lula está menos preocupado com a questão de gênero do que com a sua segurança. Entre uma nova mulher e um novo Zanin, ficará com o novo Zanin. E o critério da lealdade valerá também para a PGR. Lista tríplice? Lula não está nem aí.

Por que Augusto Aras é defendido até pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner, para continuar à frente da Procuradoria Geral da República (PGR)? Porque ele agrada à direita e à esquerda, depois de acabar com a Lava Jato, e porque, assim como foi uma mão na roda para Jair Bolsonaro, poderá ser, se já não está sendo, também para Luiz Inácio Lula da Silva.

Da mesma forma que Aras arquivou as queixas, suspeitas e provas, até mesmo da CPI da Covid, contra Bolsonaro, seus filhos, ministros e aliados, ele é visto como um PGR capaz de engavetar tudo o que puser o mandato de Lula em risco, ou constranger o atual presidente. Tudo pela “governabilidade”?

Do outro lado, se foi bonzinho com Bolsonaro, Aras foi muito malvado com a Lava Jato, capitaneando o movimento que apagou as labaredas e transformou em cinzas não apenas as investigações da maior operação de combate à corrupção de que se tem notícia, mas também os seus líderes, desde o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro até o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

Aras, assim, dá segurança ao mundo político, desde os petistas até o Centrão. Todo mundo pode dormir tranquilo, porque a Lava Jato já era e o jogo se inverteu, quem está na mira são os seus antigos algozes. Não sobrou nenhum réu da operação na cadeia, nem mesmo o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado a centenas de anos. Mas sabe-se lá o que pode acontecer com quem pôs governadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e executivos da Petrobrás entre as grades.

Lula está calado, enquanto seus líderes, ministros e aliados se esgoelam, uns a favor da permanência de Aras, outros radicalmente contra. Como o PGR bolsonarista poderá virar um “bom” PGR na era petista? A discussão vai longe, mas Lula sempre poderá repetir o que já disse sobre a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “O Aras não é do Brasil, o Aras é meu!”.

Depois do julgamento do PT pelo mensalão e de ser condenado pelo Petrolão no Supremo, Lula olha com absoluta prioridade para os cargos do Judiciário e para a PGR, obcecado com a ideia de “lealdade”. A ida do seu advogado particular, Cristiano Zanin, para o STF foi só o começo. Até por isso, os defensores de uma jurista na vaga de de Rosa Weber, em setembro, não estão animados. O nome mais forte é o de Bruno Dantas (TCU).

Dos onze ministros, só restará uma mulher, Carmén Lúcia, mas Lula está menos preocupado com a questão de gênero do que com a sua segurança. Entre uma nova mulher e um novo Zanin, ficará com o novo Zanin. E o critério da lealdade valerá também para a PGR. Lista tríplice? Lula não está nem aí.

Por que Augusto Aras é defendido até pelo líder do governo no Senado, Jacques Wagner, para continuar à frente da Procuradoria Geral da República (PGR)? Porque ele agrada à direita e à esquerda, depois de acabar com a Lava Jato, e porque, assim como foi uma mão na roda para Jair Bolsonaro, poderá ser, se já não está sendo, também para Luiz Inácio Lula da Silva.

Da mesma forma que Aras arquivou as queixas, suspeitas e provas, até mesmo da CPI da Covid, contra Bolsonaro, seus filhos, ministros e aliados, ele é visto como um PGR capaz de engavetar tudo o que puser o mandato de Lula em risco, ou constranger o atual presidente. Tudo pela “governabilidade”?

Do outro lado, se foi bonzinho com Bolsonaro, Aras foi muito malvado com a Lava Jato, capitaneando o movimento que apagou as labaredas e transformou em cinzas não apenas as investigações da maior operação de combate à corrupção de que se tem notícia, mas também os seus líderes, desde o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro até o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

Aras, assim, dá segurança ao mundo político, desde os petistas até o Centrão. Todo mundo pode dormir tranquilo, porque a Lava Jato já era e o jogo se inverteu, quem está na mira são os seus antigos algozes. Não sobrou nenhum réu da operação na cadeia, nem mesmo o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, condenado a centenas de anos. Mas sabe-se lá o que pode acontecer com quem pôs governadores, prefeitos, deputados, senadores, empresários e executivos da Petrobrás entre as grades.

Lula está calado, enquanto seus líderes, ministros e aliados se esgoelam, uns a favor da permanência de Aras, outros radicalmente contra. Como o PGR bolsonarista poderá virar um “bom” PGR na era petista? A discussão vai longe, mas Lula sempre poderá repetir o que já disse sobre a ministra da Saúde, Nísia Trindade: “O Aras não é do Brasil, o Aras é meu!”.

Depois do julgamento do PT pelo mensalão e de ser condenado pelo Petrolão no Supremo, Lula olha com absoluta prioridade para os cargos do Judiciário e para a PGR, obcecado com a ideia de “lealdade”. A ida do seu advogado particular, Cristiano Zanin, para o STF foi só o começo. Até por isso, os defensores de uma jurista na vaga de de Rosa Weber, em setembro, não estão animados. O nome mais forte é o de Bruno Dantas (TCU).

Dos onze ministros, só restará uma mulher, Carmén Lúcia, mas Lula está menos preocupado com a questão de gênero do que com a sua segurança. Entre uma nova mulher e um novo Zanin, ficará com o novo Zanin. E o critério da lealdade valerá também para a PGR. Lista tríplice? Lula não está nem aí.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.