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Opinião|As granadas de Roberto Jefferson atingiram em cheio a campanha de Bolsonaro, a uma semana das urnas


A ação do ex-deputado comporta inúmeras análises e projeções e reforça a coluna de domingo, sobre o país e o mundo que queremos

Por Eliane Cantanhêde

Que o ex-deputado Roberto Jefferson vem enlouquecendo, todo mundo sabia, o que ainda não se sabe é o que, exatamente, ele pretendia ao reagir à volta à prisão com granadas e 50 tiros de fuzil contra policiais federais. Mais do que coisa de maluco, é ação de criminoso de alta periculosidade, a uma semana das eleições, e ele tem candidato: o presidente Jair Bolsonaro.

A ação de Jefferson comporta inúmeras análises e projeções e reforça a coluna de domingo, sobre o país e o mundo que queremos. Ele saiu das profundezas e das trevas para enfrentar a PF à bala, ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o TSE, as eleições e, assim, a própria democracia. E até onde quer chegar?

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites Foto: Reprodução/PTB
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Policiais federais experientes, como Jorge Pontes, ex-Interpol, consideram a ação para prender Jefferson “o episódio mais vergonhoso da história da PF” e se dizem aliviados porque os agentes não reagiram à altura. E se eles matassem Jefferson em legítima defesa? Ele viraria mártir, o TSE seria o vilão e o ministro Alexandre de Moraes, o carrasco. O potencial para virar o jogo da eleição seria enorme.

Não foi assim e, se houve essa intenção, se era isso o planejado, o tiro saiu pela culatra: Bolsonaro ficou sem discurso, o ex-presidente Lula usa o episódio nos programas eleitorais, as pesquisas das campanhas mostram que, se havia um movimento pró-Bolsonaro, foi estancado.

No jargão eleitoral, a “boca do jacaré” estava fechando (a distância de Lula para Bolsonaro vinha diminuindo) e voltou a abrir (a diferença entre eles aumentou). Tanto foi assim que o Ibovespa caiu 3,27% e o dólar teve a maior alta diária desde abril, fechado a R$ 5,30. O mercado prefere Bolsonaro e acusou o golpe.

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Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites. E o alvo não foram pobres e negros de comunidades, mas policiais federais. As polícias são consideradas da base bolsonarista.

Bolsonaro errou no Círio de Nazaré, em Aparecida, ao manipular os evangélicos, ao chamar os nordestinos de “analfabetos”, ao falar que “pintou um clima” com meninas de 14, 15 anos, mas nada se compara ao ataque de loucura (calculado?) de Jefferson e ao plano de acabar com o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias pela inflação. De quebra, o filho 01 falsificou uma foto do influencer Casimiro. Não há campanha que aguente. Agora, é saber o que Bolsonaro está arquitetando para driblar a vantagem de Lula. O tempo está se esgotando

Que o ex-deputado Roberto Jefferson vem enlouquecendo, todo mundo sabia, o que ainda não se sabe é o que, exatamente, ele pretendia ao reagir à volta à prisão com granadas e 50 tiros de fuzil contra policiais federais. Mais do que coisa de maluco, é ação de criminoso de alta periculosidade, a uma semana das eleições, e ele tem candidato: o presidente Jair Bolsonaro.

A ação de Jefferson comporta inúmeras análises e projeções e reforça a coluna de domingo, sobre o país e o mundo que queremos. Ele saiu das profundezas e das trevas para enfrentar a PF à bala, ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o TSE, as eleições e, assim, a própria democracia. E até onde quer chegar?

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites Foto: Reprodução/PTB

Policiais federais experientes, como Jorge Pontes, ex-Interpol, consideram a ação para prender Jefferson “o episódio mais vergonhoso da história da PF” e se dizem aliviados porque os agentes não reagiram à altura. E se eles matassem Jefferson em legítima defesa? Ele viraria mártir, o TSE seria o vilão e o ministro Alexandre de Moraes, o carrasco. O potencial para virar o jogo da eleição seria enorme.

Não foi assim e, se houve essa intenção, se era isso o planejado, o tiro saiu pela culatra: Bolsonaro ficou sem discurso, o ex-presidente Lula usa o episódio nos programas eleitorais, as pesquisas das campanhas mostram que, se havia um movimento pró-Bolsonaro, foi estancado.

No jargão eleitoral, a “boca do jacaré” estava fechando (a distância de Lula para Bolsonaro vinha diminuindo) e voltou a abrir (a diferença entre eles aumentou). Tanto foi assim que o Ibovespa caiu 3,27% e o dólar teve a maior alta diária desde abril, fechado a R$ 5,30. O mercado prefere Bolsonaro e acusou o golpe.

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites. E o alvo não foram pobres e negros de comunidades, mas policiais federais. As polícias são consideradas da base bolsonarista.

Bolsonaro errou no Círio de Nazaré, em Aparecida, ao manipular os evangélicos, ao chamar os nordestinos de “analfabetos”, ao falar que “pintou um clima” com meninas de 14, 15 anos, mas nada se compara ao ataque de loucura (calculado?) de Jefferson e ao plano de acabar com o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias pela inflação. De quebra, o filho 01 falsificou uma foto do influencer Casimiro. Não há campanha que aguente. Agora, é saber o que Bolsonaro está arquitetando para driblar a vantagem de Lula. O tempo está se esgotando

Que o ex-deputado Roberto Jefferson vem enlouquecendo, todo mundo sabia, o que ainda não se sabe é o que, exatamente, ele pretendia ao reagir à volta à prisão com granadas e 50 tiros de fuzil contra policiais federais. Mais do que coisa de maluco, é ação de criminoso de alta periculosidade, a uma semana das eleições, e ele tem candidato: o presidente Jair Bolsonaro.

A ação de Jefferson comporta inúmeras análises e projeções e reforça a coluna de domingo, sobre o país e o mundo que queremos. Ele saiu das profundezas e das trevas para enfrentar a PF à bala, ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o TSE, as eleições e, assim, a própria democracia. E até onde quer chegar?

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites Foto: Reprodução/PTB

Policiais federais experientes, como Jorge Pontes, ex-Interpol, consideram a ação para prender Jefferson “o episódio mais vergonhoso da história da PF” e se dizem aliviados porque os agentes não reagiram à altura. E se eles matassem Jefferson em legítima defesa? Ele viraria mártir, o TSE seria o vilão e o ministro Alexandre de Moraes, o carrasco. O potencial para virar o jogo da eleição seria enorme.

Não foi assim e, se houve essa intenção, se era isso o planejado, o tiro saiu pela culatra: Bolsonaro ficou sem discurso, o ex-presidente Lula usa o episódio nos programas eleitorais, as pesquisas das campanhas mostram que, se havia um movimento pró-Bolsonaro, foi estancado.

No jargão eleitoral, a “boca do jacaré” estava fechando (a distância de Lula para Bolsonaro vinha diminuindo) e voltou a abrir (a diferença entre eles aumentou). Tanto foi assim que o Ibovespa caiu 3,27% e o dólar teve a maior alta diária desde abril, fechado a R$ 5,30. O mercado prefere Bolsonaro e acusou o golpe.

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites. E o alvo não foram pobres e negros de comunidades, mas policiais federais. As polícias são consideradas da base bolsonarista.

Bolsonaro errou no Círio de Nazaré, em Aparecida, ao manipular os evangélicos, ao chamar os nordestinos de “analfabetos”, ao falar que “pintou um clima” com meninas de 14, 15 anos, mas nada se compara ao ataque de loucura (calculado?) de Jefferson e ao plano de acabar com o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias pela inflação. De quebra, o filho 01 falsificou uma foto do influencer Casimiro. Não há campanha que aguente. Agora, é saber o que Bolsonaro está arquitetando para driblar a vantagem de Lula. O tempo está se esgotando

Que o ex-deputado Roberto Jefferson vem enlouquecendo, todo mundo sabia, o que ainda não se sabe é o que, exatamente, ele pretendia ao reagir à volta à prisão com granadas e 50 tiros de fuzil contra policiais federais. Mais do que coisa de maluco, é ação de criminoso de alta periculosidade, a uma semana das eleições, e ele tem candidato: o presidente Jair Bolsonaro.

A ação de Jefferson comporta inúmeras análises e projeções e reforça a coluna de domingo, sobre o país e o mundo que queremos. Ele saiu das profundezas e das trevas para enfrentar a PF à bala, ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o TSE, as eleições e, assim, a própria democracia. E até onde quer chegar?

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites Foto: Reprodução/PTB

Policiais federais experientes, como Jorge Pontes, ex-Interpol, consideram a ação para prender Jefferson “o episódio mais vergonhoso da história da PF” e se dizem aliviados porque os agentes não reagiram à altura. E se eles matassem Jefferson em legítima defesa? Ele viraria mártir, o TSE seria o vilão e o ministro Alexandre de Moraes, o carrasco. O potencial para virar o jogo da eleição seria enorme.

Não foi assim e, se houve essa intenção, se era isso o planejado, o tiro saiu pela culatra: Bolsonaro ficou sem discurso, o ex-presidente Lula usa o episódio nos programas eleitorais, as pesquisas das campanhas mostram que, se havia um movimento pró-Bolsonaro, foi estancado.

No jargão eleitoral, a “boca do jacaré” estava fechando (a distância de Lula para Bolsonaro vinha diminuindo) e voltou a abrir (a diferença entre eles aumentou). Tanto foi assim que o Ibovespa caiu 3,27% e o dólar teve a maior alta diária desde abril, fechado a R$ 5,30. O mercado prefere Bolsonaro e acusou o golpe.

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites. E o alvo não foram pobres e negros de comunidades, mas policiais federais. As polícias são consideradas da base bolsonarista.

Bolsonaro errou no Círio de Nazaré, em Aparecida, ao manipular os evangélicos, ao chamar os nordestinos de “analfabetos”, ao falar que “pintou um clima” com meninas de 14, 15 anos, mas nada se compara ao ataque de loucura (calculado?) de Jefferson e ao plano de acabar com o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias pela inflação. De quebra, o filho 01 falsificou uma foto do influencer Casimiro. Não há campanha que aguente. Agora, é saber o que Bolsonaro está arquitetando para driblar a vantagem de Lula. O tempo está se esgotando

Que o ex-deputado Roberto Jefferson vem enlouquecendo, todo mundo sabia, o que ainda não se sabe é o que, exatamente, ele pretendia ao reagir à volta à prisão com granadas e 50 tiros de fuzil contra policiais federais. Mais do que coisa de maluco, é ação de criminoso de alta periculosidade, a uma semana das eleições, e ele tem candidato: o presidente Jair Bolsonaro.

A ação de Jefferson comporta inúmeras análises e projeções e reforça a coluna de domingo, sobre o país e o mundo que queremos. Ele saiu das profundezas e das trevas para enfrentar a PF à bala, ameaçar o Supremo Tribunal Federal, o TSE, as eleições e, assim, a própria democracia. E até onde quer chegar?

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites Foto: Reprodução/PTB

Policiais federais experientes, como Jorge Pontes, ex-Interpol, consideram a ação para prender Jefferson “o episódio mais vergonhoso da história da PF” e se dizem aliviados porque os agentes não reagiram à altura. E se eles matassem Jefferson em legítima defesa? Ele viraria mártir, o TSE seria o vilão e o ministro Alexandre de Moraes, o carrasco. O potencial para virar o jogo da eleição seria enorme.

Não foi assim e, se houve essa intenção, se era isso o planejado, o tiro saiu pela culatra: Bolsonaro ficou sem discurso, o ex-presidente Lula usa o episódio nos programas eleitorais, as pesquisas das campanhas mostram que, se havia um movimento pró-Bolsonaro, foi estancado.

No jargão eleitoral, a “boca do jacaré” estava fechando (a distância de Lula para Bolsonaro vinha diminuindo) e voltou a abrir (a diferença entre eles aumentou). Tanto foi assim que o Ibovespa caiu 3,27% e o dólar teve a maior alta diária desde abril, fechado a R$ 5,30. O mercado prefere Bolsonaro e acusou o golpe.

Nada poderia ser pior para Bolsonaro do que o ataque de Roberto Jefferson, que reforça a percepção sobre o perfil dos aliados de primeira hora, a apologia das armas e da violência, a falta de limites. E o alvo não foram pobres e negros de comunidades, mas policiais federais. As polícias são consideradas da base bolsonarista.

Bolsonaro errou no Círio de Nazaré, em Aparecida, ao manipular os evangélicos, ao chamar os nordestinos de “analfabetos”, ao falar que “pintou um clima” com meninas de 14, 15 anos, mas nada se compara ao ataque de loucura (calculado?) de Jefferson e ao plano de acabar com o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias pela inflação. De quebra, o filho 01 falsificou uma foto do influencer Casimiro. Não há campanha que aguente. Agora, é saber o que Bolsonaro está arquitetando para driblar a vantagem de Lula. O tempo está se esgotando

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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