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Opinião|Bolsonaro dirá à PF que não teve nada a ver com 8/1, mas CPI pode mostrar o contrário


Quiseram as circunstâncias, ou os astros, que a leitura do requerimento da comissão fosse no mesmo dia do depoimento do ex-presidente sobre os atos golpistas

Por Eliane Cantanhêde

Estão marcados para amanhã dois fatos que terão muita audiência e impacto neste 2023, já tão conturbado. Quiseram as circunstâncias, ou os astros, que a leitura do requerimento da CPI do 8/1 fosse no mesmo dia do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal sobre os atos golpistas.

A CPI nasce sob tensão do governo Lula, animação dos bolsonaristas e incerteza sobre resultados, mas não há dúvida quanto ao depoimento de Bolsonaro: uma mentira daqui, outra dali e ele não viu nada, não sabe de nada. Fatos, porém, são fatos. CPIs trabalham com fatos.

Desde sempre, o capitão, político, candidato e presidente Jair Bolsonaro sonhou com golpes de Estado. Quando jovem, saiu do Exército pela porta dos fundos, depois de escapar por pouco de uma condenação por um croqui de prédios militares que seriam alvo de atentados.

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Grupo radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.  Foto: André Borges/EFE

Em duas décadas como deputado, Bolsonaro homenageou o brasileiro Brilhante Ustra, o chileno Pinochet e o paraguaio Stroessner, perversos e sanguinários, enquanto defendia o fuzilamento de Fernando Henrique e lamentava que a ditadura militar tivesse matado “pouco”.

Já presidente, produziu uma profusão de provas contra ele não só na pandemia, mas nas ameaças à democracia: atos contra o Supremo, inclusive com o QG do Exército ao fundo ou sobrevoo em helicóptero militar; ele avisando que descumpriria decisão judicial, a família falando em fechar o STF e o ministro da Educação pregando prisão dos ministros da Corte; ataques às eleições e às urnas eletrônicas, até em transmissão ao vivo com dezenas de embaixadores estrangeiros.

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E há o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que manteve em casa uma minuta de golpe contra o TSE, destacou a inteligência do ministério para mapear onde Lula foi vitorioso no primeiro turno, foi à Bahia articular o bloqueio de eleitores petistas às urnas, desvirtuou a PRF como jamais se vira e acabou no governo do DF para… “cuidar da segurança” dos três Poderes. Ele faria isso tudo sem o chefe mandar, ou autorizar?

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Mais de 160 horas de gravações no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro mostram extremistas em conversas com oficial do GSI e andando livremente na antessala

Torres adiou seu depoimento, mas Bolsonaro mantém o dele, com as atenções voltadas para a CPI e para montanhas de vídeos, áudios, fotos e depoimentos, de civis e militares, comprovando que quem articulou, financiou, convocou, invadiu e depredou Planalto, Congresso e STF em 8/1 foram bolsonaristas.

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Como eles farão para negar os fatos e impor a falsa versão de que os atentados foram “coisa do PT”? Isso cola nas redes bolsonaristas, mas na CPI não vai ser fácil assim. Apesar disso, Lula e governo devem ficar espertos. Quem é golpista sempre será. E capaz de tudo.

Estão marcados para amanhã dois fatos que terão muita audiência e impacto neste 2023, já tão conturbado. Quiseram as circunstâncias, ou os astros, que a leitura do requerimento da CPI do 8/1 fosse no mesmo dia do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal sobre os atos golpistas.

A CPI nasce sob tensão do governo Lula, animação dos bolsonaristas e incerteza sobre resultados, mas não há dúvida quanto ao depoimento de Bolsonaro: uma mentira daqui, outra dali e ele não viu nada, não sabe de nada. Fatos, porém, são fatos. CPIs trabalham com fatos.

Desde sempre, o capitão, político, candidato e presidente Jair Bolsonaro sonhou com golpes de Estado. Quando jovem, saiu do Exército pela porta dos fundos, depois de escapar por pouco de uma condenação por um croqui de prédios militares que seriam alvo de atentados.

Grupo radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.  Foto: André Borges/EFE

Em duas décadas como deputado, Bolsonaro homenageou o brasileiro Brilhante Ustra, o chileno Pinochet e o paraguaio Stroessner, perversos e sanguinários, enquanto defendia o fuzilamento de Fernando Henrique e lamentava que a ditadura militar tivesse matado “pouco”.

Já presidente, produziu uma profusão de provas contra ele não só na pandemia, mas nas ameaças à democracia: atos contra o Supremo, inclusive com o QG do Exército ao fundo ou sobrevoo em helicóptero militar; ele avisando que descumpriria decisão judicial, a família falando em fechar o STF e o ministro da Educação pregando prisão dos ministros da Corte; ataques às eleições e às urnas eletrônicas, até em transmissão ao vivo com dezenas de embaixadores estrangeiros.

E há o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que manteve em casa uma minuta de golpe contra o TSE, destacou a inteligência do ministério para mapear onde Lula foi vitorioso no primeiro turno, foi à Bahia articular o bloqueio de eleitores petistas às urnas, desvirtuou a PRF como jamais se vira e acabou no governo do DF para… “cuidar da segurança” dos três Poderes. Ele faria isso tudo sem o chefe mandar, ou autorizar?

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Torres adiou seu depoimento, mas Bolsonaro mantém o dele, com as atenções voltadas para a CPI e para montanhas de vídeos, áudios, fotos e depoimentos, de civis e militares, comprovando que quem articulou, financiou, convocou, invadiu e depredou Planalto, Congresso e STF em 8/1 foram bolsonaristas.

Como eles farão para negar os fatos e impor a falsa versão de que os atentados foram “coisa do PT”? Isso cola nas redes bolsonaristas, mas na CPI não vai ser fácil assim. Apesar disso, Lula e governo devem ficar espertos. Quem é golpista sempre será. E capaz de tudo.

Estão marcados para amanhã dois fatos que terão muita audiência e impacto neste 2023, já tão conturbado. Quiseram as circunstâncias, ou os astros, que a leitura do requerimento da CPI do 8/1 fosse no mesmo dia do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal sobre os atos golpistas.

A CPI nasce sob tensão do governo Lula, animação dos bolsonaristas e incerteza sobre resultados, mas não há dúvida quanto ao depoimento de Bolsonaro: uma mentira daqui, outra dali e ele não viu nada, não sabe de nada. Fatos, porém, são fatos. CPIs trabalham com fatos.

Desde sempre, o capitão, político, candidato e presidente Jair Bolsonaro sonhou com golpes de Estado. Quando jovem, saiu do Exército pela porta dos fundos, depois de escapar por pouco de uma condenação por um croqui de prédios militares que seriam alvo de atentados.

Grupo radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.  Foto: André Borges/EFE

Em duas décadas como deputado, Bolsonaro homenageou o brasileiro Brilhante Ustra, o chileno Pinochet e o paraguaio Stroessner, perversos e sanguinários, enquanto defendia o fuzilamento de Fernando Henrique e lamentava que a ditadura militar tivesse matado “pouco”.

Já presidente, produziu uma profusão de provas contra ele não só na pandemia, mas nas ameaças à democracia: atos contra o Supremo, inclusive com o QG do Exército ao fundo ou sobrevoo em helicóptero militar; ele avisando que descumpriria decisão judicial, a família falando em fechar o STF e o ministro da Educação pregando prisão dos ministros da Corte; ataques às eleições e às urnas eletrônicas, até em transmissão ao vivo com dezenas de embaixadores estrangeiros.

E há o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que manteve em casa uma minuta de golpe contra o TSE, destacou a inteligência do ministério para mapear onde Lula foi vitorioso no primeiro turno, foi à Bahia articular o bloqueio de eleitores petistas às urnas, desvirtuou a PRF como jamais se vira e acabou no governo do DF para… “cuidar da segurança” dos três Poderes. Ele faria isso tudo sem o chefe mandar, ou autorizar?

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Torres adiou seu depoimento, mas Bolsonaro mantém o dele, com as atenções voltadas para a CPI e para montanhas de vídeos, áudios, fotos e depoimentos, de civis e militares, comprovando que quem articulou, financiou, convocou, invadiu e depredou Planalto, Congresso e STF em 8/1 foram bolsonaristas.

Como eles farão para negar os fatos e impor a falsa versão de que os atentados foram “coisa do PT”? Isso cola nas redes bolsonaristas, mas na CPI não vai ser fácil assim. Apesar disso, Lula e governo devem ficar espertos. Quem é golpista sempre será. E capaz de tudo.

Estão marcados para amanhã dois fatos que terão muita audiência e impacto neste 2023, já tão conturbado. Quiseram as circunstâncias, ou os astros, que a leitura do requerimento da CPI do 8/1 fosse no mesmo dia do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal sobre os atos golpistas.

A CPI nasce sob tensão do governo Lula, animação dos bolsonaristas e incerteza sobre resultados, mas não há dúvida quanto ao depoimento de Bolsonaro: uma mentira daqui, outra dali e ele não viu nada, não sabe de nada. Fatos, porém, são fatos. CPIs trabalham com fatos.

Desde sempre, o capitão, político, candidato e presidente Jair Bolsonaro sonhou com golpes de Estado. Quando jovem, saiu do Exército pela porta dos fundos, depois de escapar por pouco de uma condenação por um croqui de prédios militares que seriam alvo de atentados.

Grupo radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.  Foto: André Borges/EFE

Em duas décadas como deputado, Bolsonaro homenageou o brasileiro Brilhante Ustra, o chileno Pinochet e o paraguaio Stroessner, perversos e sanguinários, enquanto defendia o fuzilamento de Fernando Henrique e lamentava que a ditadura militar tivesse matado “pouco”.

Já presidente, produziu uma profusão de provas contra ele não só na pandemia, mas nas ameaças à democracia: atos contra o Supremo, inclusive com o QG do Exército ao fundo ou sobrevoo em helicóptero militar; ele avisando que descumpriria decisão judicial, a família falando em fechar o STF e o ministro da Educação pregando prisão dos ministros da Corte; ataques às eleições e às urnas eletrônicas, até em transmissão ao vivo com dezenas de embaixadores estrangeiros.

E há o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que manteve em casa uma minuta de golpe contra o TSE, destacou a inteligência do ministério para mapear onde Lula foi vitorioso no primeiro turno, foi à Bahia articular o bloqueio de eleitores petistas às urnas, desvirtuou a PRF como jamais se vira e acabou no governo do DF para… “cuidar da segurança” dos três Poderes. Ele faria isso tudo sem o chefe mandar, ou autorizar?

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Mais de 160 horas de gravações no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro mostram extremistas em conversas com oficial do GSI e andando livremente na antessala

Torres adiou seu depoimento, mas Bolsonaro mantém o dele, com as atenções voltadas para a CPI e para montanhas de vídeos, áudios, fotos e depoimentos, de civis e militares, comprovando que quem articulou, financiou, convocou, invadiu e depredou Planalto, Congresso e STF em 8/1 foram bolsonaristas.

Como eles farão para negar os fatos e impor a falsa versão de que os atentados foram “coisa do PT”? Isso cola nas redes bolsonaristas, mas na CPI não vai ser fácil assim. Apesar disso, Lula e governo devem ficar espertos. Quem é golpista sempre será. E capaz de tudo.

Estão marcados para amanhã dois fatos que terão muita audiência e impacto neste 2023, já tão conturbado. Quiseram as circunstâncias, ou os astros, que a leitura do requerimento da CPI do 8/1 fosse no mesmo dia do depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal sobre os atos golpistas.

A CPI nasce sob tensão do governo Lula, animação dos bolsonaristas e incerteza sobre resultados, mas não há dúvida quanto ao depoimento de Bolsonaro: uma mentira daqui, outra dali e ele não viu nada, não sabe de nada. Fatos, porém, são fatos. CPIs trabalham com fatos.

Desde sempre, o capitão, político, candidato e presidente Jair Bolsonaro sonhou com golpes de Estado. Quando jovem, saiu do Exército pela porta dos fundos, depois de escapar por pouco de uma condenação por um croqui de prédios militares que seriam alvo de atentados.

Grupo radicais invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.  Foto: André Borges/EFE

Em duas décadas como deputado, Bolsonaro homenageou o brasileiro Brilhante Ustra, o chileno Pinochet e o paraguaio Stroessner, perversos e sanguinários, enquanto defendia o fuzilamento de Fernando Henrique e lamentava que a ditadura militar tivesse matado “pouco”.

Já presidente, produziu uma profusão de provas contra ele não só na pandemia, mas nas ameaças à democracia: atos contra o Supremo, inclusive com o QG do Exército ao fundo ou sobrevoo em helicóptero militar; ele avisando que descumpriria decisão judicial, a família falando em fechar o STF e o ministro da Educação pregando prisão dos ministros da Corte; ataques às eleições e às urnas eletrônicas, até em transmissão ao vivo com dezenas de embaixadores estrangeiros.

E há o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que manteve em casa uma minuta de golpe contra o TSE, destacou a inteligência do ministério para mapear onde Lula foi vitorioso no primeiro turno, foi à Bahia articular o bloqueio de eleitores petistas às urnas, desvirtuou a PRF como jamais se vira e acabou no governo do DF para… “cuidar da segurança” dos três Poderes. Ele faria isso tudo sem o chefe mandar, ou autorizar?

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Como eles farão para negar os fatos e impor a falsa versão de que os atentados foram “coisa do PT”? Isso cola nas redes bolsonaristas, mas na CPI não vai ser fácil assim. Apesar disso, Lula e governo devem ficar espertos. Quem é golpista sempre será. E capaz de tudo.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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