Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Da ‘gripezinha’ à ‘cartinha’, o Brasil é um gigante que acorda para defender a democracia


Reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, para achincalhar as instituições, o Supremo, o TSE e as urnas eletrônicas, detonou essa imensa reação

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Assim como a “gripezinha” da covid matou mais de 680 mil brasileiros, a “cartinha” da Democracia, ou do “Estado de Direito Sempre”, reuniu perto de um milhão de gente “mau caráter” e “cara-de-pau”. O presidente Jair Bolsonaro anda mal de diminutivos e de adjetivos...

A manifestação no Largo de São Francisco, palco de tantas e tão decisivas lutas pela Justiça e pela democracia ao longo da história, foi emocionante sob todos os aspectos e para várias gerações. Que o diga o ex-secretário de Justiça de São Paulo e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias.

“Foi uma emoção enorme voltar à Faculdade de Direito, num momento tão importante da nossa história, e o pátio e o Largo de São Francisco estavam repletos pela democracia. Uma maravilha!”, comemorou Dias, depois de ler o manifesto da Fiesp, sob aplausos e reverência.

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“Foi uma reação forte, enérgica, da sociedade civil, porque é preciso dar um basta a essas claras tentativas de golpe do presidente da República”, disse ele, aos 83 anos, mantendo seu estilo direto, incisivo, corajoso. Aos 83 anos, avisou: “Nunca perdi meu espírito de luta, só quando eu morrer”.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

É assim que o Brasil, com todas as suas mazelas, todos os seus erros, confirma que sabe se unir em prol das grandes causas, a democracia, o estado democrático de direito, as eleições livres, desta vez na histórica data de 11 de agosto, quando foram criados os dois primeiros cursos de Direito no País, em São Paulo e Pernambuco.

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Mulheres, homens, jovens, velhos, brancos, pretos, pobres, ricos, representantes LGBTQIA+ e, muito especialmente, capital e trabalho, esquerda e direita, unidos em torno de um objetivo comum: o bem do Brasil.

Os manifestos ecoaram pelo País todo, por universidade, escolas e também nas embaixadas sediadas em Brasília, todas atentas, curiosas. O que detonou essa imensa reação foi exatamente a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, para achincalhar as instituições, o Supremo, o TSE e as urnas eletrônicas.

Bolsonaro esticou demais a corda, a corda arrebentou e a força da democracia emergiu, independentemente de ideologias ou partidos, para “dar o basta” que o ex-ministro Dias citou. Segundo o Datafolha divulgado no mesmo dia, 70% dos brasileiros defendem os termos da carta e, se Jair e Michelle Bolsonaro insistem em falar do “mal contra o bem”, fica a pergunta: onde está o mal e onde está o bem?

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Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral

Assim como a “gripezinha” da covid matou mais de 680 mil brasileiros, a “cartinha” da Democracia, ou do “Estado de Direito Sempre”, reuniu perto de um milhão de gente “mau caráter” e “cara-de-pau”. O presidente Jair Bolsonaro anda mal de diminutivos e de adjetivos...

A manifestação no Largo de São Francisco, palco de tantas e tão decisivas lutas pela Justiça e pela democracia ao longo da história, foi emocionante sob todos os aspectos e para várias gerações. Que o diga o ex-secretário de Justiça de São Paulo e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias.

“Foi uma emoção enorme voltar à Faculdade de Direito, num momento tão importante da nossa história, e o pátio e o Largo de São Francisco estavam repletos pela democracia. Uma maravilha!”, comemorou Dias, depois de ler o manifesto da Fiesp, sob aplausos e reverência.

“Foi uma reação forte, enérgica, da sociedade civil, porque é preciso dar um basta a essas claras tentativas de golpe do presidente da República”, disse ele, aos 83 anos, mantendo seu estilo direto, incisivo, corajoso. Aos 83 anos, avisou: “Nunca perdi meu espírito de luta, só quando eu morrer”.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

É assim que o Brasil, com todas as suas mazelas, todos os seus erros, confirma que sabe se unir em prol das grandes causas, a democracia, o estado democrático de direito, as eleições livres, desta vez na histórica data de 11 de agosto, quando foram criados os dois primeiros cursos de Direito no País, em São Paulo e Pernambuco.

Mulheres, homens, jovens, velhos, brancos, pretos, pobres, ricos, representantes LGBTQIA+ e, muito especialmente, capital e trabalho, esquerda e direita, unidos em torno de um objetivo comum: o bem do Brasil.

Os manifestos ecoaram pelo País todo, por universidade, escolas e também nas embaixadas sediadas em Brasília, todas atentas, curiosas. O que detonou essa imensa reação foi exatamente a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, para achincalhar as instituições, o Supremo, o TSE e as urnas eletrônicas.

Bolsonaro esticou demais a corda, a corda arrebentou e a força da democracia emergiu, independentemente de ideologias ou partidos, para “dar o basta” que o ex-ministro Dias citou. Segundo o Datafolha divulgado no mesmo dia, 70% dos brasileiros defendem os termos da carta e, se Jair e Michelle Bolsonaro insistem em falar do “mal contra o bem”, fica a pergunta: onde está o mal e onde está o bem?

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Manifestações em defesa das eleições são uma reação da sociedade civil aos ataques de Bolsonaro ao processo eleitoral

Assim como a “gripezinha” da covid matou mais de 680 mil brasileiros, a “cartinha” da Democracia, ou do “Estado de Direito Sempre”, reuniu perto de um milhão de gente “mau caráter” e “cara-de-pau”. O presidente Jair Bolsonaro anda mal de diminutivos e de adjetivos...

A manifestação no Largo de São Francisco, palco de tantas e tão decisivas lutas pela Justiça e pela democracia ao longo da história, foi emocionante sob todos os aspectos e para várias gerações. Que o diga o ex-secretário de Justiça de São Paulo e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias.

“Foi uma emoção enorme voltar à Faculdade de Direito, num momento tão importante da nossa história, e o pátio e o Largo de São Francisco estavam repletos pela democracia. Uma maravilha!”, comemorou Dias, depois de ler o manifesto da Fiesp, sob aplausos e reverência.

“Foi uma reação forte, enérgica, da sociedade civil, porque é preciso dar um basta a essas claras tentativas de golpe do presidente da República”, disse ele, aos 83 anos, mantendo seu estilo direto, incisivo, corajoso. Aos 83 anos, avisou: “Nunca perdi meu espírito de luta, só quando eu morrer”.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

É assim que o Brasil, com todas as suas mazelas, todos os seus erros, confirma que sabe se unir em prol das grandes causas, a democracia, o estado democrático de direito, as eleições livres, desta vez na histórica data de 11 de agosto, quando foram criados os dois primeiros cursos de Direito no País, em São Paulo e Pernambuco.

Mulheres, homens, jovens, velhos, brancos, pretos, pobres, ricos, representantes LGBTQIA+ e, muito especialmente, capital e trabalho, esquerda e direita, unidos em torno de um objetivo comum: o bem do Brasil.

Os manifestos ecoaram pelo País todo, por universidade, escolas e também nas embaixadas sediadas em Brasília, todas atentas, curiosas. O que detonou essa imensa reação foi exatamente a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, para achincalhar as instituições, o Supremo, o TSE e as urnas eletrônicas.

Bolsonaro esticou demais a corda, a corda arrebentou e a força da democracia emergiu, independentemente de ideologias ou partidos, para “dar o basta” que o ex-ministro Dias citou. Segundo o Datafolha divulgado no mesmo dia, 70% dos brasileiros defendem os termos da carta e, se Jair e Michelle Bolsonaro insistem em falar do “mal contra o bem”, fica a pergunta: onde está o mal e onde está o bem?

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Assim como a “gripezinha” da covid matou mais de 680 mil brasileiros, a “cartinha” da Democracia, ou do “Estado de Direito Sempre”, reuniu perto de um milhão de gente “mau caráter” e “cara-de-pau”. O presidente Jair Bolsonaro anda mal de diminutivos e de adjetivos...

A manifestação no Largo de São Francisco, palco de tantas e tão decisivas lutas pela Justiça e pela democracia ao longo da história, foi emocionante sob todos os aspectos e para várias gerações. Que o diga o ex-secretário de Justiça de São Paulo e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias.

“Foi uma emoção enorme voltar à Faculdade de Direito, num momento tão importante da nossa história, e o pátio e o Largo de São Francisco estavam repletos pela democracia. Uma maravilha!”, comemorou Dias, depois de ler o manifesto da Fiesp, sob aplausos e reverência.

“Foi uma reação forte, enérgica, da sociedade civil, porque é preciso dar um basta a essas claras tentativas de golpe do presidente da República”, disse ele, aos 83 anos, mantendo seu estilo direto, incisivo, corajoso. Aos 83 anos, avisou: “Nunca perdi meu espírito de luta, só quando eu morrer”.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

É assim que o Brasil, com todas as suas mazelas, todos os seus erros, confirma que sabe se unir em prol das grandes causas, a democracia, o estado democrático de direito, as eleições livres, desta vez na histórica data de 11 de agosto, quando foram criados os dois primeiros cursos de Direito no País, em São Paulo e Pernambuco.

Mulheres, homens, jovens, velhos, brancos, pretos, pobres, ricos, representantes LGBTQIA+ e, muito especialmente, capital e trabalho, esquerda e direita, unidos em torno de um objetivo comum: o bem do Brasil.

Os manifestos ecoaram pelo País todo, por universidade, escolas e também nas embaixadas sediadas em Brasília, todas atentas, curiosas. O que detonou essa imensa reação foi exatamente a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, para achincalhar as instituições, o Supremo, o TSE e as urnas eletrônicas.

Bolsonaro esticou demais a corda, a corda arrebentou e a força da democracia emergiu, independentemente de ideologias ou partidos, para “dar o basta” que o ex-ministro Dias citou. Segundo o Datafolha divulgado no mesmo dia, 70% dos brasileiros defendem os termos da carta e, se Jair e Michelle Bolsonaro insistem em falar do “mal contra o bem”, fica a pergunta: onde está o mal e onde está o bem?

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Assim como a “gripezinha” da covid matou mais de 680 mil brasileiros, a “cartinha” da Democracia, ou do “Estado de Direito Sempre”, reuniu perto de um milhão de gente “mau caráter” e “cara-de-pau”. O presidente Jair Bolsonaro anda mal de diminutivos e de adjetivos...

A manifestação no Largo de São Francisco, palco de tantas e tão decisivas lutas pela Justiça e pela democracia ao longo da história, foi emocionante sob todos os aspectos e para várias gerações. Que o diga o ex-secretário de Justiça de São Paulo e ex-ministro da Justiça José Carlos Dias.

“Foi uma emoção enorme voltar à Faculdade de Direito, num momento tão importante da nossa história, e o pátio e o Largo de São Francisco estavam repletos pela democracia. Uma maravilha!”, comemorou Dias, depois de ler o manifesto da Fiesp, sob aplausos e reverência.

“Foi uma reação forte, enérgica, da sociedade civil, porque é preciso dar um basta a essas claras tentativas de golpe do presidente da República”, disse ele, aos 83 anos, mantendo seu estilo direto, incisivo, corajoso. Aos 83 anos, avisou: “Nunca perdi meu espírito de luta, só quando eu morrer”.

Ato em defesa da democracia realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

É assim que o Brasil, com todas as suas mazelas, todos os seus erros, confirma que sabe se unir em prol das grandes causas, a democracia, o estado democrático de direito, as eleições livres, desta vez na histórica data de 11 de agosto, quando foram criados os dois primeiros cursos de Direito no País, em São Paulo e Pernambuco.

Mulheres, homens, jovens, velhos, brancos, pretos, pobres, ricos, representantes LGBTQIA+ e, muito especialmente, capital e trabalho, esquerda e direita, unidos em torno de um objetivo comum: o bem do Brasil.

Os manifestos ecoaram pelo País todo, por universidade, escolas e também nas embaixadas sediadas em Brasília, todas atentas, curiosas. O que detonou essa imensa reação foi exatamente a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, para achincalhar as instituições, o Supremo, o TSE e as urnas eletrônicas.

Bolsonaro esticou demais a corda, a corda arrebentou e a força da democracia emergiu, independentemente de ideologias ou partidos, para “dar o basta” que o ex-ministro Dias citou. Segundo o Datafolha divulgado no mesmo dia, 70% dos brasileiros defendem os termos da carta e, se Jair e Michelle Bolsonaro insistem em falar do “mal contra o bem”, fica a pergunta: onde está o mal e onde está o bem?

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Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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