Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Dança de cadeiras: Lula pode tirar um petista daqui, pôr um ali e abrir mais vagas ao Centrão


Presidente ainda não definiu quais ministérios, mas já escolheu os novos ministros

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Depois de decidir dar um ministério para o PP e outro para o Republicanos, o presidente Lula já definiu até os nomes, os dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). Em que pastas? Ninguém sabe, nem Lula, que tenta unir o útil ao agradável. Os dois são indicações dos seus partidos, mas “Silvinho” é filho de um ex-deputado que vem da direita, mas virou lulista desde criancinha e Fufuca é aliado do ministro Flávio Dino no Maranhão.

Se dois entram, dois têm de sair, certo? E, para abrir as vagas para o Centrão, serão sacrificados atuais ministros do PT, do PSB ou do PCdoB, todos de esquerda e passíveis de adaptar ao novo governo a máxima do general Eduardo Pazzuelo para Jair Bolsonaro: “um manda, o outro obedece”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negocia cargos em seu governo Foto: Adriano Machado / Estadão
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Lula dá sinais públicos de blindar a área social, que é “o coração do governo”, segundo Janja, mas o entorno do presidente adverte que preservar ministérios não significa preservar ministros. E há a possibilidade de uma dança de cadeiras: tira um petista daqui, põe dali e abre a vaga para o Centrão fora da área social. E todo mundo fica feliz... Será?

Na próxima semana, Lula participará de encontros da União Europeia com países das Américas e do Caribe, na Europa, e a ansiedade na Esplanada dos Ministérios vai durar até o fim de julho, início de agosto. Diante da eternidade em que Celso Sabino (UB-RJ) foi ministro do Turismo sem ser, até o anúncio oficial nesta quinta-feira, 13/7, conclui-se que Lula não decide com a faca no pescoço e não tem pressa. Preparem-se para vazamentos, plantações e fofocas, ainda mais Judiciário e Legislativo em recesso.

Depois de Janja visitar o “Ministério do Bolsa Família” (Desenvolvimento Social) e tirar foto com o ministro Wellington Dias (PT), a pasta e seu ocupante foram considerados blindados por Lula, que reforçou: “Esse ministério é meu, esse ministério não sai”. No governo e próprio PT, porém, há críticas a Dias, à gestão do Bolsa Família, à queda de popularidade de Lula no Nordeste e ao estilo “alardeia muito, entrega pouco”. Ou seja: falta ao ministro a quase unanimidade que blindou Nísia Trindade na Saúde. E nem se descarta “Silvinho” no MDS.

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Lula está nas nuvens com a aprovação da reforma tributária e do projeto do Carf na Câmara, aproximou-se mais de Arthur Lira, negocia ministérios e cargos com PP e Republicanos e mais: já avalia os bônus que pode tirar do racha do PL, partido de Bolsonaro. Mas, se blindar ministérios da gula política já é difícil, blindá-los contra a corrupção pode ficar mais complicado ainda. Todo cuidado é pouco.

Depois de decidir dar um ministério para o PP e outro para o Republicanos, o presidente Lula já definiu até os nomes, os dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). Em que pastas? Ninguém sabe, nem Lula, que tenta unir o útil ao agradável. Os dois são indicações dos seus partidos, mas “Silvinho” é filho de um ex-deputado que vem da direita, mas virou lulista desde criancinha e Fufuca é aliado do ministro Flávio Dino no Maranhão.

Se dois entram, dois têm de sair, certo? E, para abrir as vagas para o Centrão, serão sacrificados atuais ministros do PT, do PSB ou do PCdoB, todos de esquerda e passíveis de adaptar ao novo governo a máxima do general Eduardo Pazzuelo para Jair Bolsonaro: “um manda, o outro obedece”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negocia cargos em seu governo Foto: Adriano Machado / Estadão

Lula dá sinais públicos de blindar a área social, que é “o coração do governo”, segundo Janja, mas o entorno do presidente adverte que preservar ministérios não significa preservar ministros. E há a possibilidade de uma dança de cadeiras: tira um petista daqui, põe dali e abre a vaga para o Centrão fora da área social. E todo mundo fica feliz... Será?

Na próxima semana, Lula participará de encontros da União Europeia com países das Américas e do Caribe, na Europa, e a ansiedade na Esplanada dos Ministérios vai durar até o fim de julho, início de agosto. Diante da eternidade em que Celso Sabino (UB-RJ) foi ministro do Turismo sem ser, até o anúncio oficial nesta quinta-feira, 13/7, conclui-se que Lula não decide com a faca no pescoço e não tem pressa. Preparem-se para vazamentos, plantações e fofocas, ainda mais Judiciário e Legislativo em recesso.

Depois de Janja visitar o “Ministério do Bolsa Família” (Desenvolvimento Social) e tirar foto com o ministro Wellington Dias (PT), a pasta e seu ocupante foram considerados blindados por Lula, que reforçou: “Esse ministério é meu, esse ministério não sai”. No governo e próprio PT, porém, há críticas a Dias, à gestão do Bolsa Família, à queda de popularidade de Lula no Nordeste e ao estilo “alardeia muito, entrega pouco”. Ou seja: falta ao ministro a quase unanimidade que blindou Nísia Trindade na Saúde. E nem se descarta “Silvinho” no MDS.

Lula está nas nuvens com a aprovação da reforma tributária e do projeto do Carf na Câmara, aproximou-se mais de Arthur Lira, negocia ministérios e cargos com PP e Republicanos e mais: já avalia os bônus que pode tirar do racha do PL, partido de Bolsonaro. Mas, se blindar ministérios da gula política já é difícil, blindá-los contra a corrupção pode ficar mais complicado ainda. Todo cuidado é pouco.

Depois de decidir dar um ministério para o PP e outro para o Republicanos, o presidente Lula já definiu até os nomes, os dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). Em que pastas? Ninguém sabe, nem Lula, que tenta unir o útil ao agradável. Os dois são indicações dos seus partidos, mas “Silvinho” é filho de um ex-deputado que vem da direita, mas virou lulista desde criancinha e Fufuca é aliado do ministro Flávio Dino no Maranhão.

Se dois entram, dois têm de sair, certo? E, para abrir as vagas para o Centrão, serão sacrificados atuais ministros do PT, do PSB ou do PCdoB, todos de esquerda e passíveis de adaptar ao novo governo a máxima do general Eduardo Pazzuelo para Jair Bolsonaro: “um manda, o outro obedece”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negocia cargos em seu governo Foto: Adriano Machado / Estadão

Lula dá sinais públicos de blindar a área social, que é “o coração do governo”, segundo Janja, mas o entorno do presidente adverte que preservar ministérios não significa preservar ministros. E há a possibilidade de uma dança de cadeiras: tira um petista daqui, põe dali e abre a vaga para o Centrão fora da área social. E todo mundo fica feliz... Será?

Na próxima semana, Lula participará de encontros da União Europeia com países das Américas e do Caribe, na Europa, e a ansiedade na Esplanada dos Ministérios vai durar até o fim de julho, início de agosto. Diante da eternidade em que Celso Sabino (UB-RJ) foi ministro do Turismo sem ser, até o anúncio oficial nesta quinta-feira, 13/7, conclui-se que Lula não decide com a faca no pescoço e não tem pressa. Preparem-se para vazamentos, plantações e fofocas, ainda mais Judiciário e Legislativo em recesso.

Depois de Janja visitar o “Ministério do Bolsa Família” (Desenvolvimento Social) e tirar foto com o ministro Wellington Dias (PT), a pasta e seu ocupante foram considerados blindados por Lula, que reforçou: “Esse ministério é meu, esse ministério não sai”. No governo e próprio PT, porém, há críticas a Dias, à gestão do Bolsa Família, à queda de popularidade de Lula no Nordeste e ao estilo “alardeia muito, entrega pouco”. Ou seja: falta ao ministro a quase unanimidade que blindou Nísia Trindade na Saúde. E nem se descarta “Silvinho” no MDS.

Lula está nas nuvens com a aprovação da reforma tributária e do projeto do Carf na Câmara, aproximou-se mais de Arthur Lira, negocia ministérios e cargos com PP e Republicanos e mais: já avalia os bônus que pode tirar do racha do PL, partido de Bolsonaro. Mas, se blindar ministérios da gula política já é difícil, blindá-los contra a corrupção pode ficar mais complicado ainda. Todo cuidado é pouco.

Depois de decidir dar um ministério para o PP e outro para o Republicanos, o presidente Lula já definiu até os nomes, os dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). Em que pastas? Ninguém sabe, nem Lula, que tenta unir o útil ao agradável. Os dois são indicações dos seus partidos, mas “Silvinho” é filho de um ex-deputado que vem da direita, mas virou lulista desde criancinha e Fufuca é aliado do ministro Flávio Dino no Maranhão.

Se dois entram, dois têm de sair, certo? E, para abrir as vagas para o Centrão, serão sacrificados atuais ministros do PT, do PSB ou do PCdoB, todos de esquerda e passíveis de adaptar ao novo governo a máxima do general Eduardo Pazzuelo para Jair Bolsonaro: “um manda, o outro obedece”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negocia cargos em seu governo Foto: Adriano Machado / Estadão

Lula dá sinais públicos de blindar a área social, que é “o coração do governo”, segundo Janja, mas o entorno do presidente adverte que preservar ministérios não significa preservar ministros. E há a possibilidade de uma dança de cadeiras: tira um petista daqui, põe dali e abre a vaga para o Centrão fora da área social. E todo mundo fica feliz... Será?

Na próxima semana, Lula participará de encontros da União Europeia com países das Américas e do Caribe, na Europa, e a ansiedade na Esplanada dos Ministérios vai durar até o fim de julho, início de agosto. Diante da eternidade em que Celso Sabino (UB-RJ) foi ministro do Turismo sem ser, até o anúncio oficial nesta quinta-feira, 13/7, conclui-se que Lula não decide com a faca no pescoço e não tem pressa. Preparem-se para vazamentos, plantações e fofocas, ainda mais Judiciário e Legislativo em recesso.

Depois de Janja visitar o “Ministério do Bolsa Família” (Desenvolvimento Social) e tirar foto com o ministro Wellington Dias (PT), a pasta e seu ocupante foram considerados blindados por Lula, que reforçou: “Esse ministério é meu, esse ministério não sai”. No governo e próprio PT, porém, há críticas a Dias, à gestão do Bolsa Família, à queda de popularidade de Lula no Nordeste e ao estilo “alardeia muito, entrega pouco”. Ou seja: falta ao ministro a quase unanimidade que blindou Nísia Trindade na Saúde. E nem se descarta “Silvinho” no MDS.

Lula está nas nuvens com a aprovação da reforma tributária e do projeto do Carf na Câmara, aproximou-se mais de Arthur Lira, negocia ministérios e cargos com PP e Republicanos e mais: já avalia os bônus que pode tirar do racha do PL, partido de Bolsonaro. Mas, se blindar ministérios da gula política já é difícil, blindá-los contra a corrupção pode ficar mais complicado ainda. Todo cuidado é pouco.

Depois de decidir dar um ministério para o PP e outro para o Republicanos, o presidente Lula já definiu até os nomes, os dos deputados André Fufuca (PP-MA) e Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE). Em que pastas? Ninguém sabe, nem Lula, que tenta unir o útil ao agradável. Os dois são indicações dos seus partidos, mas “Silvinho” é filho de um ex-deputado que vem da direita, mas virou lulista desde criancinha e Fufuca é aliado do ministro Flávio Dino no Maranhão.

Se dois entram, dois têm de sair, certo? E, para abrir as vagas para o Centrão, serão sacrificados atuais ministros do PT, do PSB ou do PCdoB, todos de esquerda e passíveis de adaptar ao novo governo a máxima do general Eduardo Pazzuelo para Jair Bolsonaro: “um manda, o outro obedece”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negocia cargos em seu governo Foto: Adriano Machado / Estadão

Lula dá sinais públicos de blindar a área social, que é “o coração do governo”, segundo Janja, mas o entorno do presidente adverte que preservar ministérios não significa preservar ministros. E há a possibilidade de uma dança de cadeiras: tira um petista daqui, põe dali e abre a vaga para o Centrão fora da área social. E todo mundo fica feliz... Será?

Na próxima semana, Lula participará de encontros da União Europeia com países das Américas e do Caribe, na Europa, e a ansiedade na Esplanada dos Ministérios vai durar até o fim de julho, início de agosto. Diante da eternidade em que Celso Sabino (UB-RJ) foi ministro do Turismo sem ser, até o anúncio oficial nesta quinta-feira, 13/7, conclui-se que Lula não decide com a faca no pescoço e não tem pressa. Preparem-se para vazamentos, plantações e fofocas, ainda mais Judiciário e Legislativo em recesso.

Depois de Janja visitar o “Ministério do Bolsa Família” (Desenvolvimento Social) e tirar foto com o ministro Wellington Dias (PT), a pasta e seu ocupante foram considerados blindados por Lula, que reforçou: “Esse ministério é meu, esse ministério não sai”. No governo e próprio PT, porém, há críticas a Dias, à gestão do Bolsa Família, à queda de popularidade de Lula no Nordeste e ao estilo “alardeia muito, entrega pouco”. Ou seja: falta ao ministro a quase unanimidade que blindou Nísia Trindade na Saúde. E nem se descarta “Silvinho” no MDS.

Lula está nas nuvens com a aprovação da reforma tributária e do projeto do Carf na Câmara, aproximou-se mais de Arthur Lira, negocia ministérios e cargos com PP e Republicanos e mais: já avalia os bônus que pode tirar do racha do PL, partido de Bolsonaro. Mas, se blindar ministérios da gula política já é difícil, blindá-los contra a corrupção pode ficar mais complicado ainda. Todo cuidado é pouco.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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