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Opinião|Debate teve guerra de personalidades e Tabata segue o rumo de Simone Tebet em 2022


Debate do Estadão, Terra e Faap mostrou mais as personalidades, impulsos e fraquezas dos candidatos do que suas propostas. Candidata do PSB tenta ser conhecida

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Foram quatro à direita contra um à esquerda, com Tabata Amaral (PSB) ao centro, repetindo na campanha municipal a trajetória e a estratégia de Simone Tebet (MDB) na presidencial de 2022: fazer-se conhecida, criar uma marca de seriedade e disciplina e se preparar para o futuro. Foi a que mais apresentou propostas e mais se mostrou mais bem informada sobre necessidades de São Paulo.

Tabata Amaral participa do debate promovido pelo 'Estadão' nesta quarta-feira, 14. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

De um lado, Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) com um discurso e propostas mais identificadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive numa questão central de Norte a Sul nestas eleições: a segurança pública. De outro, Guilherme Boulos (PSOL), candidato do presidente Lula e do PT, com Tabata correndo por fora.

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Os ataques, que costumam ser de todos contra um, o candidato que concorre à reeleição, desta vez se concentraram, sim, no prefeito Ricardo Nunes, mas também contra Boulos, xingado até de “aspirador de pó” por Marçal, o mais audacioso, agressivo e marqueteiro, com um boné chamativo com o M do seu nome e da sua campanha.

No embate direto entre Marçal e Boulos, o que menos houve foram propostas para a cidade e os cidadãos e cidadãs de São Paulo, com o tempo todo ocupado em ataques, acusações, xingamentos que desmerecem os autores e jogam fora uma ótima chance de discutir o que realmente interessa. O foco de Marçal são as redes sociais, que pedem e aplaudem histrionismo e “sangue”.

Ricardo Nunes, que de carismático não tem nada, tentou defender sua gestão como pôde e sem força, consistência. Datena estava ali mais como apresentador de TV do que como político em campanha, um peixe fora d´água. Marina Helena tentou corresponder ao nome do seu partido e se apresentar como uma “nova direita”, com destestatização da economia e uma política de segurança radical, pró-armas, contra “saidinhas” e dobrando o efetivo policial nas ruas. E fez loas ao governador de Minas, Romeu Zema.

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Assim, o debate do Estadão, Terra e Faap, muito bem conduzido pela colega Roseann Kennedy, mostrou mais as personalidades, os impulsos e as fraquezas dos candidatos do que suas propostas reais para a maior, mais rica e mais desafiadora capital brasileira. Tabata foi a exceção.

Foram quatro à direita contra um à esquerda, com Tabata Amaral (PSB) ao centro, repetindo na campanha municipal a trajetória e a estratégia de Simone Tebet (MDB) na presidencial de 2022: fazer-se conhecida, criar uma marca de seriedade e disciplina e se preparar para o futuro. Foi a que mais apresentou propostas e mais se mostrou mais bem informada sobre necessidades de São Paulo.

Tabata Amaral participa do debate promovido pelo 'Estadão' nesta quarta-feira, 14. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

De um lado, Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) com um discurso e propostas mais identificadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive numa questão central de Norte a Sul nestas eleições: a segurança pública. De outro, Guilherme Boulos (PSOL), candidato do presidente Lula e do PT, com Tabata correndo por fora.

Os ataques, que costumam ser de todos contra um, o candidato que concorre à reeleição, desta vez se concentraram, sim, no prefeito Ricardo Nunes, mas também contra Boulos, xingado até de “aspirador de pó” por Marçal, o mais audacioso, agressivo e marqueteiro, com um boné chamativo com o M do seu nome e da sua campanha.

No embate direto entre Marçal e Boulos, o que menos houve foram propostas para a cidade e os cidadãos e cidadãs de São Paulo, com o tempo todo ocupado em ataques, acusações, xingamentos que desmerecem os autores e jogam fora uma ótima chance de discutir o que realmente interessa. O foco de Marçal são as redes sociais, que pedem e aplaudem histrionismo e “sangue”.

Ricardo Nunes, que de carismático não tem nada, tentou defender sua gestão como pôde e sem força, consistência. Datena estava ali mais como apresentador de TV do que como político em campanha, um peixe fora d´água. Marina Helena tentou corresponder ao nome do seu partido e se apresentar como uma “nova direita”, com destestatização da economia e uma política de segurança radical, pró-armas, contra “saidinhas” e dobrando o efetivo policial nas ruas. E fez loas ao governador de Minas, Romeu Zema.

Assim, o debate do Estadão, Terra e Faap, muito bem conduzido pela colega Roseann Kennedy, mostrou mais as personalidades, os impulsos e as fraquezas dos candidatos do que suas propostas reais para a maior, mais rica e mais desafiadora capital brasileira. Tabata foi a exceção.

Foram quatro à direita contra um à esquerda, com Tabata Amaral (PSB) ao centro, repetindo na campanha municipal a trajetória e a estratégia de Simone Tebet (MDB) na presidencial de 2022: fazer-se conhecida, criar uma marca de seriedade e disciplina e se preparar para o futuro. Foi a que mais apresentou propostas e mais se mostrou mais bem informada sobre necessidades de São Paulo.

Tabata Amaral participa do debate promovido pelo 'Estadão' nesta quarta-feira, 14. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

De um lado, Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) com um discurso e propostas mais identificadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive numa questão central de Norte a Sul nestas eleições: a segurança pública. De outro, Guilherme Boulos (PSOL), candidato do presidente Lula e do PT, com Tabata correndo por fora.

Os ataques, que costumam ser de todos contra um, o candidato que concorre à reeleição, desta vez se concentraram, sim, no prefeito Ricardo Nunes, mas também contra Boulos, xingado até de “aspirador de pó” por Marçal, o mais audacioso, agressivo e marqueteiro, com um boné chamativo com o M do seu nome e da sua campanha.

No embate direto entre Marçal e Boulos, o que menos houve foram propostas para a cidade e os cidadãos e cidadãs de São Paulo, com o tempo todo ocupado em ataques, acusações, xingamentos que desmerecem os autores e jogam fora uma ótima chance de discutir o que realmente interessa. O foco de Marçal são as redes sociais, que pedem e aplaudem histrionismo e “sangue”.

Ricardo Nunes, que de carismático não tem nada, tentou defender sua gestão como pôde e sem força, consistência. Datena estava ali mais como apresentador de TV do que como político em campanha, um peixe fora d´água. Marina Helena tentou corresponder ao nome do seu partido e se apresentar como uma “nova direita”, com destestatização da economia e uma política de segurança radical, pró-armas, contra “saidinhas” e dobrando o efetivo policial nas ruas. E fez loas ao governador de Minas, Romeu Zema.

Assim, o debate do Estadão, Terra e Faap, muito bem conduzido pela colega Roseann Kennedy, mostrou mais as personalidades, os impulsos e as fraquezas dos candidatos do que suas propostas reais para a maior, mais rica e mais desafiadora capital brasileira. Tabata foi a exceção.

Foram quatro à direita contra um à esquerda, com Tabata Amaral (PSB) ao centro, repetindo na campanha municipal a trajetória e a estratégia de Simone Tebet (MDB) na presidencial de 2022: fazer-se conhecida, criar uma marca de seriedade e disciplina e se preparar para o futuro. Foi a que mais apresentou propostas e mais se mostrou mais bem informada sobre necessidades de São Paulo.

Tabata Amaral participa do debate promovido pelo 'Estadão' nesta quarta-feira, 14. Foto: Felipe Rau/Estadão Foto: Felipe Rau/Estadão

De um lado, Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) com um discurso e propostas mais identificadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro, inclusive numa questão central de Norte a Sul nestas eleições: a segurança pública. De outro, Guilherme Boulos (PSOL), candidato do presidente Lula e do PT, com Tabata correndo por fora.

Os ataques, que costumam ser de todos contra um, o candidato que concorre à reeleição, desta vez se concentraram, sim, no prefeito Ricardo Nunes, mas também contra Boulos, xingado até de “aspirador de pó” por Marçal, o mais audacioso, agressivo e marqueteiro, com um boné chamativo com o M do seu nome e da sua campanha.

No embate direto entre Marçal e Boulos, o que menos houve foram propostas para a cidade e os cidadãos e cidadãs de São Paulo, com o tempo todo ocupado em ataques, acusações, xingamentos que desmerecem os autores e jogam fora uma ótima chance de discutir o que realmente interessa. O foco de Marçal são as redes sociais, que pedem e aplaudem histrionismo e “sangue”.

Ricardo Nunes, que de carismático não tem nada, tentou defender sua gestão como pôde e sem força, consistência. Datena estava ali mais como apresentador de TV do que como político em campanha, um peixe fora d´água. Marina Helena tentou corresponder ao nome do seu partido e se apresentar como uma “nova direita”, com destestatização da economia e uma política de segurança radical, pró-armas, contra “saidinhas” e dobrando o efetivo policial nas ruas. E fez loas ao governador de Minas, Romeu Zema.

Assim, o debate do Estadão, Terra e Faap, muito bem conduzido pela colega Roseann Kennedy, mostrou mais as personalidades, os impulsos e as fraquezas dos candidatos do que suas propostas reais para a maior, mais rica e mais desafiadora capital brasileira. Tabata foi a exceção.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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