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Opinião|Dino está para as queimadas como Alexandre de Moraes para o golpe: líder da resistência


Criticado por setores do governo, Dino só assumiu a linha de frente porque havia um vácuo evidente. Alguém e algum poder tinham de assumir as rédeas. Por que não houve prevenção? Nem articulação entre ministérios e entre governo federal e Estados já com as labaredas nas alturas?

Por Eliane Cantanhêde

Flávio Dino está para o combate às queimadas como Alexandre de Moraes esteve, e está, para a resistência a um golpe de Estado. Ambos são criticados por excessos, atacados nas redes e acusados inclusive de antidemocráticos, mas os fatos são claros: assim como Xandão freou manifestações golpistas de rua, investigou as articulações via internet e agiu rápida e duramente contra executores, mandantes e financiadores do 8 de Janeiro, Dino está alerta e sacode os governos federal e estaduais contra o que Marina Silva chama de “terrorismo ambiental”.

Ao chegar ao Supremo pelas mãos do presidente Lula e com um empurrão de Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Dino formou o trio do barulho na alta corte, pronto para enfrentar os grandes problemas e aguentar firme os ataques – o que é bom –, e disposto a fazer ouvidos moucos para ponderações, advertências e críticas – o que é ruim, um traço de arrogância.

Flávio Dino vem cobrando planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação entre Brasília e os estados atingidos  Foto: Gustavo Moreno/STF
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Como já relatado aqui, Moraes desdenha dos ataques das redes: “me chamam de comunista e eu nem de esquerda sou!”. Se alguém do trio pode ser chamado de comunista é Dino, não porque de fato ainda o seja, mas por ter sido filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Moraes foi para o STF pelas mãos de Michel Temer, e Gilmar, pelas de Fernando Henrique. Nunca foram considerados esquerdistas, nem mesmo amigões do PT.

Ex-procurador, Dino já foi governador do Maranhão, deputado federal e ministro da Justiça, e vem cobrando sistematicamente planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação essencial entre Brasília e os estados que abarcam Amazônia, Cerrado e Pantanal. Age contra a pasmaceira.

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Acusado por setores do governo de “não desencarnar do Ministério da Justiça”, Dino só assumiu a linha de frente porque havia um vácuo evidente, alguém e algum poder tinham de assumir as rédeas. Por que não houve prevenção? Nem articulação entre ministérios e entre governo federal e Estados já com as labaredas nas alturas? Agora, com o leite derramado e nossos biomas esturricados, todos jogam a culpa para todos. E reclamam de Dino.

Assim, Moraes não está mais sozinho no alvo. Mas, apesar da rebordosa pela audácia de enfrentar Elon Musk e suspender o X no Brasil, recebeu o aval do Supremo e da PGR e o apoio da PF, da Anatel e de 50 intelectuais de Brasil, América Latina, EUA e Europa. E a Austrália, ao comprar a mesma briga com o X, reforçou a reação brasileira e a atenção do mundo para a arrogância e o perigo de Musk e das redes para a soberania dos países. A briga deixou de ser entre Xandão e Musk para ser do Brasil e até além do Brasil contra uma empresa estrangeira que se recusa a cumprir leis, regras e decisões judiciais nacionais.

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Gilmar, que se especializou em criar caso em várias frentes, mas mantendo o diálogo com o Planalto, seja quem for seu ocupante, é o mais político dos três e, enquanto Moraes e Dino põem a boca no trombone e a cara a tapa, tem andado mais distante do perigo. Nos bastidores e nos celulares, porém, trabalha por saídas e soluções.

A primavera começa na terça-feira, trazendo a expectativa de chuva, fim das queimadas e melhores ares, mas ficam a fumaça e um rastro de leniência do Estado e de ações criminosas de cidadãos e setores ainda não identificados. Muito trabalho para a PF e muitas frentes de briga para Flavio Dino e o Supremo, ameaçado ainda pela articulação de uma anistia geral para os criminosos de 8/1 e projetos para interferir na sua dinâmica interna.

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Sem contar que o tempo está passando e os inquéritos contra o golpe e os agitadores de internet continuam trancados no gabinete e na vontade de Alexandre de Moraes. Até o Supremo já está ansioso e angustiado, cobrando um desfecho. Que o ar em 2025 seja mais respirável.

Flávio Dino está para o combate às queimadas como Alexandre de Moraes esteve, e está, para a resistência a um golpe de Estado. Ambos são criticados por excessos, atacados nas redes e acusados inclusive de antidemocráticos, mas os fatos são claros: assim como Xandão freou manifestações golpistas de rua, investigou as articulações via internet e agiu rápida e duramente contra executores, mandantes e financiadores do 8 de Janeiro, Dino está alerta e sacode os governos federal e estaduais contra o que Marina Silva chama de “terrorismo ambiental”.

Ao chegar ao Supremo pelas mãos do presidente Lula e com um empurrão de Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Dino formou o trio do barulho na alta corte, pronto para enfrentar os grandes problemas e aguentar firme os ataques – o que é bom –, e disposto a fazer ouvidos moucos para ponderações, advertências e críticas – o que é ruim, um traço de arrogância.

Flávio Dino vem cobrando planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação entre Brasília e os estados atingidos  Foto: Gustavo Moreno/STF

Como já relatado aqui, Moraes desdenha dos ataques das redes: “me chamam de comunista e eu nem de esquerda sou!”. Se alguém do trio pode ser chamado de comunista é Dino, não porque de fato ainda o seja, mas por ter sido filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Moraes foi para o STF pelas mãos de Michel Temer, e Gilmar, pelas de Fernando Henrique. Nunca foram considerados esquerdistas, nem mesmo amigões do PT.

Ex-procurador, Dino já foi governador do Maranhão, deputado federal e ministro da Justiça, e vem cobrando sistematicamente planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação essencial entre Brasília e os estados que abarcam Amazônia, Cerrado e Pantanal. Age contra a pasmaceira.

Acusado por setores do governo de “não desencarnar do Ministério da Justiça”, Dino só assumiu a linha de frente porque havia um vácuo evidente, alguém e algum poder tinham de assumir as rédeas. Por que não houve prevenção? Nem articulação entre ministérios e entre governo federal e Estados já com as labaredas nas alturas? Agora, com o leite derramado e nossos biomas esturricados, todos jogam a culpa para todos. E reclamam de Dino.

Assim, Moraes não está mais sozinho no alvo. Mas, apesar da rebordosa pela audácia de enfrentar Elon Musk e suspender o X no Brasil, recebeu o aval do Supremo e da PGR e o apoio da PF, da Anatel e de 50 intelectuais de Brasil, América Latina, EUA e Europa. E a Austrália, ao comprar a mesma briga com o X, reforçou a reação brasileira e a atenção do mundo para a arrogância e o perigo de Musk e das redes para a soberania dos países. A briga deixou de ser entre Xandão e Musk para ser do Brasil e até além do Brasil contra uma empresa estrangeira que se recusa a cumprir leis, regras e decisões judiciais nacionais.

Gilmar, que se especializou em criar caso em várias frentes, mas mantendo o diálogo com o Planalto, seja quem for seu ocupante, é o mais político dos três e, enquanto Moraes e Dino põem a boca no trombone e a cara a tapa, tem andado mais distante do perigo. Nos bastidores e nos celulares, porém, trabalha por saídas e soluções.

A primavera começa na terça-feira, trazendo a expectativa de chuva, fim das queimadas e melhores ares, mas ficam a fumaça e um rastro de leniência do Estado e de ações criminosas de cidadãos e setores ainda não identificados. Muito trabalho para a PF e muitas frentes de briga para Flavio Dino e o Supremo, ameaçado ainda pela articulação de uma anistia geral para os criminosos de 8/1 e projetos para interferir na sua dinâmica interna.

Sem contar que o tempo está passando e os inquéritos contra o golpe e os agitadores de internet continuam trancados no gabinete e na vontade de Alexandre de Moraes. Até o Supremo já está ansioso e angustiado, cobrando um desfecho. Que o ar em 2025 seja mais respirável.

Flávio Dino está para o combate às queimadas como Alexandre de Moraes esteve, e está, para a resistência a um golpe de Estado. Ambos são criticados por excessos, atacados nas redes e acusados inclusive de antidemocráticos, mas os fatos são claros: assim como Xandão freou manifestações golpistas de rua, investigou as articulações via internet e agiu rápida e duramente contra executores, mandantes e financiadores do 8 de Janeiro, Dino está alerta e sacode os governos federal e estaduais contra o que Marina Silva chama de “terrorismo ambiental”.

Ao chegar ao Supremo pelas mãos do presidente Lula e com um empurrão de Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Dino formou o trio do barulho na alta corte, pronto para enfrentar os grandes problemas e aguentar firme os ataques – o que é bom –, e disposto a fazer ouvidos moucos para ponderações, advertências e críticas – o que é ruim, um traço de arrogância.

Flávio Dino vem cobrando planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação entre Brasília e os estados atingidos  Foto: Gustavo Moreno/STF

Como já relatado aqui, Moraes desdenha dos ataques das redes: “me chamam de comunista e eu nem de esquerda sou!”. Se alguém do trio pode ser chamado de comunista é Dino, não porque de fato ainda o seja, mas por ter sido filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Moraes foi para o STF pelas mãos de Michel Temer, e Gilmar, pelas de Fernando Henrique. Nunca foram considerados esquerdistas, nem mesmo amigões do PT.

Ex-procurador, Dino já foi governador do Maranhão, deputado federal e ministro da Justiça, e vem cobrando sistematicamente planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação essencial entre Brasília e os estados que abarcam Amazônia, Cerrado e Pantanal. Age contra a pasmaceira.

Acusado por setores do governo de “não desencarnar do Ministério da Justiça”, Dino só assumiu a linha de frente porque havia um vácuo evidente, alguém e algum poder tinham de assumir as rédeas. Por que não houve prevenção? Nem articulação entre ministérios e entre governo federal e Estados já com as labaredas nas alturas? Agora, com o leite derramado e nossos biomas esturricados, todos jogam a culpa para todos. E reclamam de Dino.

Assim, Moraes não está mais sozinho no alvo. Mas, apesar da rebordosa pela audácia de enfrentar Elon Musk e suspender o X no Brasil, recebeu o aval do Supremo e da PGR e o apoio da PF, da Anatel e de 50 intelectuais de Brasil, América Latina, EUA e Europa. E a Austrália, ao comprar a mesma briga com o X, reforçou a reação brasileira e a atenção do mundo para a arrogância e o perigo de Musk e das redes para a soberania dos países. A briga deixou de ser entre Xandão e Musk para ser do Brasil e até além do Brasil contra uma empresa estrangeira que se recusa a cumprir leis, regras e decisões judiciais nacionais.

Gilmar, que se especializou em criar caso em várias frentes, mas mantendo o diálogo com o Planalto, seja quem for seu ocupante, é o mais político dos três e, enquanto Moraes e Dino põem a boca no trombone e a cara a tapa, tem andado mais distante do perigo. Nos bastidores e nos celulares, porém, trabalha por saídas e soluções.

A primavera começa na terça-feira, trazendo a expectativa de chuva, fim das queimadas e melhores ares, mas ficam a fumaça e um rastro de leniência do Estado e de ações criminosas de cidadãos e setores ainda não identificados. Muito trabalho para a PF e muitas frentes de briga para Flavio Dino e o Supremo, ameaçado ainda pela articulação de uma anistia geral para os criminosos de 8/1 e projetos para interferir na sua dinâmica interna.

Sem contar que o tempo está passando e os inquéritos contra o golpe e os agitadores de internet continuam trancados no gabinete e na vontade de Alexandre de Moraes. Até o Supremo já está ansioso e angustiado, cobrando um desfecho. Que o ar em 2025 seja mais respirável.

Flávio Dino está para o combate às queimadas como Alexandre de Moraes esteve, e está, para a resistência a um golpe de Estado. Ambos são criticados por excessos, atacados nas redes e acusados inclusive de antidemocráticos, mas os fatos são claros: assim como Xandão freou manifestações golpistas de rua, investigou as articulações via internet e agiu rápida e duramente contra executores, mandantes e financiadores do 8 de Janeiro, Dino está alerta e sacode os governos federal e estaduais contra o que Marina Silva chama de “terrorismo ambiental”.

Ao chegar ao Supremo pelas mãos do presidente Lula e com um empurrão de Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, Dino formou o trio do barulho na alta corte, pronto para enfrentar os grandes problemas e aguentar firme os ataques – o que é bom –, e disposto a fazer ouvidos moucos para ponderações, advertências e críticas – o que é ruim, um traço de arrogância.

Flávio Dino vem cobrando planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação entre Brasília e os estados atingidos  Foto: Gustavo Moreno/STF

Como já relatado aqui, Moraes desdenha dos ataques das redes: “me chamam de comunista e eu nem de esquerda sou!”. Se alguém do trio pode ser chamado de comunista é Dino, não porque de fato ainda o seja, mas por ter sido filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Moraes foi para o STF pelas mãos de Michel Temer, e Gilmar, pelas de Fernando Henrique. Nunca foram considerados esquerdistas, nem mesmo amigões do PT.

Ex-procurador, Dino já foi governador do Maranhão, deputado federal e ministro da Justiça, e vem cobrando sistematicamente planos e ações efetivas do Planalto e dos ministérios contra a tragédia da seca, determinando aumento de verbas e de contingente policial para combater os incêndios e uma coordenação essencial entre Brasília e os estados que abarcam Amazônia, Cerrado e Pantanal. Age contra a pasmaceira.

Acusado por setores do governo de “não desencarnar do Ministério da Justiça”, Dino só assumiu a linha de frente porque havia um vácuo evidente, alguém e algum poder tinham de assumir as rédeas. Por que não houve prevenção? Nem articulação entre ministérios e entre governo federal e Estados já com as labaredas nas alturas? Agora, com o leite derramado e nossos biomas esturricados, todos jogam a culpa para todos. E reclamam de Dino.

Assim, Moraes não está mais sozinho no alvo. Mas, apesar da rebordosa pela audácia de enfrentar Elon Musk e suspender o X no Brasil, recebeu o aval do Supremo e da PGR e o apoio da PF, da Anatel e de 50 intelectuais de Brasil, América Latina, EUA e Europa. E a Austrália, ao comprar a mesma briga com o X, reforçou a reação brasileira e a atenção do mundo para a arrogância e o perigo de Musk e das redes para a soberania dos países. A briga deixou de ser entre Xandão e Musk para ser do Brasil e até além do Brasil contra uma empresa estrangeira que se recusa a cumprir leis, regras e decisões judiciais nacionais.

Gilmar, que se especializou em criar caso em várias frentes, mas mantendo o diálogo com o Planalto, seja quem for seu ocupante, é o mais político dos três e, enquanto Moraes e Dino põem a boca no trombone e a cara a tapa, tem andado mais distante do perigo. Nos bastidores e nos celulares, porém, trabalha por saídas e soluções.

A primavera começa na terça-feira, trazendo a expectativa de chuva, fim das queimadas e melhores ares, mas ficam a fumaça e um rastro de leniência do Estado e de ações criminosas de cidadãos e setores ainda não identificados. Muito trabalho para a PF e muitas frentes de briga para Flavio Dino e o Supremo, ameaçado ainda pela articulação de uma anistia geral para os criminosos de 8/1 e projetos para interferir na sua dinâmica interna.

Sem contar que o tempo está passando e os inquéritos contra o golpe e os agitadores de internet continuam trancados no gabinete e na vontade de Alexandre de Moraes. Até o Supremo já está ansioso e angustiado, cobrando um desfecho. Que o ar em 2025 seja mais respirável.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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