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Opinião|É dia da Lava Jato: as críticas e as defesas não se anulam, ao contrário, se confirmam


Operação estará em debate nesta terça, em julgamento de Moro no TSE, pedido de extinção da pena de Dirceu no STF e discussão entre procurador e advogados na Câmara

Por Eliane Cantanhêde

Depois de semanas dedicadas à tragédia gaúcha, a pauta política desta terça-feira, 21, em Brasília, está voltada para a Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Câmara dos Deputados. Lembram da Lava Jato? Sim, essa mesma, a que já foi considerada a maior operação de combate à corrupção do Brasil e uma das maiores do mundo, mas sofreu uma reviravolta estonteante e caiu em desgraça. Logo, todos os acusados já estão soltos, mas a Lava Jato continua pairando no ar.

No dia seguinte à decisão do ministro Flávio Dino de manter o afastamento dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do TRF-4, que atuaram em processos da Lava Jato, o Supremo deve julgar nesta terça-feira um pedido do ex-presidente do PT José Dirceu, hoje sem mandato, para a extinção da pena por corrupção passiva no contexto da Lava Jato.

Julgamento do pedido de cassação de Sérgio Moro no TSE é apenas um dos episódios envolvendo a Lava Jato nesta terça-feira, 21 Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
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Com uma biografia de filme e considerado um dos principais e mais polêmicos líderes da história do PT, Dirceu foi chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, acabou preso pelo mensalão e chegou a ser condenado a mais de 30 anos de prisão pelo então juiz Sérgio Moro na Lava Jato. Entrou e saiu da cadeia, mas nunca chegou perto de cumprir essa pena, considerada “prisão perpétua” por seu advogado.

Já o TSE retoma o julgamento justamente sobre a cassação do ex-juiz, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ex-candidato à Presidência e agora senador Sérgio Moro. Acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação, Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O PL de Bolsonaro e a federação partidária que inclui o PT de Lula entraram com recurso no TSE, que pode manter a decisão de segunda instância ou determinar a cassação. Em tese. Na prática, a expectativa é de que Moro salve o pescoço.

Enquanto isso, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara marcou para 14h desta terça-feira um “debate produtivo” sobre os dez anos da Lava Jato, que foi iniciada em 2014 e balançou os meios políticos, empresariais e jurídicos do Brasil, atraindo a atenção do mundo todo. A sugestão foi dos deputados Adriana Ventura (Novo) e Kim Kataguiri (União), ambos de São Paulo, favoráveis à Lava Jato e de oposição ao governo Lula.

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Pedido de José Dirceu para extinguir sua punição na Lava Jato deve ser apreciado no STF Foto: Ciete Silverio/Esfera

Os convidados mais notórios são o ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos líderes e porta-voz da Lava Jato, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, e dois dos advogados mais contundentes nas críticas aos métodos da operação: Alberto Toron e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Logo, a expectativa de um debate acalorado, com intensas trocas de acusações e o confronto entre, de um lado, os métodos revelados e considerados condenáveis da Lava Jato e, de outro, uma montanha de provas, documentos, mensagens e delações sobre o sistema de corrupção centralizado na Petrobras -- além da devolução de bilhões de reais por parte dos acusados. A verdade, nua e crua, é que esses dois pontos de vista não se anulam. Ao contrário, se confirmam.

Depois de semanas dedicadas à tragédia gaúcha, a pauta política desta terça-feira, 21, em Brasília, está voltada para a Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Câmara dos Deputados. Lembram da Lava Jato? Sim, essa mesma, a que já foi considerada a maior operação de combate à corrupção do Brasil e uma das maiores do mundo, mas sofreu uma reviravolta estonteante e caiu em desgraça. Logo, todos os acusados já estão soltos, mas a Lava Jato continua pairando no ar.

No dia seguinte à decisão do ministro Flávio Dino de manter o afastamento dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do TRF-4, que atuaram em processos da Lava Jato, o Supremo deve julgar nesta terça-feira um pedido do ex-presidente do PT José Dirceu, hoje sem mandato, para a extinção da pena por corrupção passiva no contexto da Lava Jato.

Julgamento do pedido de cassação de Sérgio Moro no TSE é apenas um dos episódios envolvendo a Lava Jato nesta terça-feira, 21 Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Com uma biografia de filme e considerado um dos principais e mais polêmicos líderes da história do PT, Dirceu foi chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, acabou preso pelo mensalão e chegou a ser condenado a mais de 30 anos de prisão pelo então juiz Sérgio Moro na Lava Jato. Entrou e saiu da cadeia, mas nunca chegou perto de cumprir essa pena, considerada “prisão perpétua” por seu advogado.

Já o TSE retoma o julgamento justamente sobre a cassação do ex-juiz, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ex-candidato à Presidência e agora senador Sérgio Moro. Acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação, Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O PL de Bolsonaro e a federação partidária que inclui o PT de Lula entraram com recurso no TSE, que pode manter a decisão de segunda instância ou determinar a cassação. Em tese. Na prática, a expectativa é de que Moro salve o pescoço.

Enquanto isso, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara marcou para 14h desta terça-feira um “debate produtivo” sobre os dez anos da Lava Jato, que foi iniciada em 2014 e balançou os meios políticos, empresariais e jurídicos do Brasil, atraindo a atenção do mundo todo. A sugestão foi dos deputados Adriana Ventura (Novo) e Kim Kataguiri (União), ambos de São Paulo, favoráveis à Lava Jato e de oposição ao governo Lula.

Pedido de José Dirceu para extinguir sua punição na Lava Jato deve ser apreciado no STF Foto: Ciete Silverio/Esfera

Os convidados mais notórios são o ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos líderes e porta-voz da Lava Jato, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, e dois dos advogados mais contundentes nas críticas aos métodos da operação: Alberto Toron e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Logo, a expectativa de um debate acalorado, com intensas trocas de acusações e o confronto entre, de um lado, os métodos revelados e considerados condenáveis da Lava Jato e, de outro, uma montanha de provas, documentos, mensagens e delações sobre o sistema de corrupção centralizado na Petrobras -- além da devolução de bilhões de reais por parte dos acusados. A verdade, nua e crua, é que esses dois pontos de vista não se anulam. Ao contrário, se confirmam.

Depois de semanas dedicadas à tragédia gaúcha, a pauta política desta terça-feira, 21, em Brasília, está voltada para a Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Câmara dos Deputados. Lembram da Lava Jato? Sim, essa mesma, a que já foi considerada a maior operação de combate à corrupção do Brasil e uma das maiores do mundo, mas sofreu uma reviravolta estonteante e caiu em desgraça. Logo, todos os acusados já estão soltos, mas a Lava Jato continua pairando no ar.

No dia seguinte à decisão do ministro Flávio Dino de manter o afastamento dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do TRF-4, que atuaram em processos da Lava Jato, o Supremo deve julgar nesta terça-feira um pedido do ex-presidente do PT José Dirceu, hoje sem mandato, para a extinção da pena por corrupção passiva no contexto da Lava Jato.

Julgamento do pedido de cassação de Sérgio Moro no TSE é apenas um dos episódios envolvendo a Lava Jato nesta terça-feira, 21 Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Com uma biografia de filme e considerado um dos principais e mais polêmicos líderes da história do PT, Dirceu foi chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, acabou preso pelo mensalão e chegou a ser condenado a mais de 30 anos de prisão pelo então juiz Sérgio Moro na Lava Jato. Entrou e saiu da cadeia, mas nunca chegou perto de cumprir essa pena, considerada “prisão perpétua” por seu advogado.

Já o TSE retoma o julgamento justamente sobre a cassação do ex-juiz, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ex-candidato à Presidência e agora senador Sérgio Moro. Acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação, Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O PL de Bolsonaro e a federação partidária que inclui o PT de Lula entraram com recurso no TSE, que pode manter a decisão de segunda instância ou determinar a cassação. Em tese. Na prática, a expectativa é de que Moro salve o pescoço.

Enquanto isso, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara marcou para 14h desta terça-feira um “debate produtivo” sobre os dez anos da Lava Jato, que foi iniciada em 2014 e balançou os meios políticos, empresariais e jurídicos do Brasil, atraindo a atenção do mundo todo. A sugestão foi dos deputados Adriana Ventura (Novo) e Kim Kataguiri (União), ambos de São Paulo, favoráveis à Lava Jato e de oposição ao governo Lula.

Pedido de José Dirceu para extinguir sua punição na Lava Jato deve ser apreciado no STF Foto: Ciete Silverio/Esfera

Os convidados mais notórios são o ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos líderes e porta-voz da Lava Jato, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, e dois dos advogados mais contundentes nas críticas aos métodos da operação: Alberto Toron e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Logo, a expectativa de um debate acalorado, com intensas trocas de acusações e o confronto entre, de um lado, os métodos revelados e considerados condenáveis da Lava Jato e, de outro, uma montanha de provas, documentos, mensagens e delações sobre o sistema de corrupção centralizado na Petrobras -- além da devolução de bilhões de reais por parte dos acusados. A verdade, nua e crua, é que esses dois pontos de vista não se anulam. Ao contrário, se confirmam.

Depois de semanas dedicadas à tragédia gaúcha, a pauta política desta terça-feira, 21, em Brasília, está voltada para a Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Câmara dos Deputados. Lembram da Lava Jato? Sim, essa mesma, a que já foi considerada a maior operação de combate à corrupção do Brasil e uma das maiores do mundo, mas sofreu uma reviravolta estonteante e caiu em desgraça. Logo, todos os acusados já estão soltos, mas a Lava Jato continua pairando no ar.

No dia seguinte à decisão do ministro Flávio Dino de manter o afastamento dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do TRF-4, que atuaram em processos da Lava Jato, o Supremo deve julgar nesta terça-feira um pedido do ex-presidente do PT José Dirceu, hoje sem mandato, para a extinção da pena por corrupção passiva no contexto da Lava Jato.

Julgamento do pedido de cassação de Sérgio Moro no TSE é apenas um dos episódios envolvendo a Lava Jato nesta terça-feira, 21 Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Com uma biografia de filme e considerado um dos principais e mais polêmicos líderes da história do PT, Dirceu foi chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, acabou preso pelo mensalão e chegou a ser condenado a mais de 30 anos de prisão pelo então juiz Sérgio Moro na Lava Jato. Entrou e saiu da cadeia, mas nunca chegou perto de cumprir essa pena, considerada “prisão perpétua” por seu advogado.

Já o TSE retoma o julgamento justamente sobre a cassação do ex-juiz, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ex-candidato à Presidência e agora senador Sérgio Moro. Acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação, Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O PL de Bolsonaro e a federação partidária que inclui o PT de Lula entraram com recurso no TSE, que pode manter a decisão de segunda instância ou determinar a cassação. Em tese. Na prática, a expectativa é de que Moro salve o pescoço.

Enquanto isso, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara marcou para 14h desta terça-feira um “debate produtivo” sobre os dez anos da Lava Jato, que foi iniciada em 2014 e balançou os meios políticos, empresariais e jurídicos do Brasil, atraindo a atenção do mundo todo. A sugestão foi dos deputados Adriana Ventura (Novo) e Kim Kataguiri (União), ambos de São Paulo, favoráveis à Lava Jato e de oposição ao governo Lula.

Pedido de José Dirceu para extinguir sua punição na Lava Jato deve ser apreciado no STF Foto: Ciete Silverio/Esfera

Os convidados mais notórios são o ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos líderes e porta-voz da Lava Jato, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, e dois dos advogados mais contundentes nas críticas aos métodos da operação: Alberto Toron e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Logo, a expectativa de um debate acalorado, com intensas trocas de acusações e o confronto entre, de um lado, os métodos revelados e considerados condenáveis da Lava Jato e, de outro, uma montanha de provas, documentos, mensagens e delações sobre o sistema de corrupção centralizado na Petrobras -- além da devolução de bilhões de reais por parte dos acusados. A verdade, nua e crua, é que esses dois pontos de vista não se anulam. Ao contrário, se confirmam.

Depois de semanas dedicadas à tragédia gaúcha, a pauta política desta terça-feira, 21, em Brasília, está voltada para a Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Câmara dos Deputados. Lembram da Lava Jato? Sim, essa mesma, a que já foi considerada a maior operação de combate à corrupção do Brasil e uma das maiores do mundo, mas sofreu uma reviravolta estonteante e caiu em desgraça. Logo, todos os acusados já estão soltos, mas a Lava Jato continua pairando no ar.

No dia seguinte à decisão do ministro Flávio Dino de manter o afastamento dos desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Loraci Flores de Lima, do TRF-4, que atuaram em processos da Lava Jato, o Supremo deve julgar nesta terça-feira um pedido do ex-presidente do PT José Dirceu, hoje sem mandato, para a extinção da pena por corrupção passiva no contexto da Lava Jato.

Julgamento do pedido de cassação de Sérgio Moro no TSE é apenas um dos episódios envolvendo a Lava Jato nesta terça-feira, 21 Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

Com uma biografia de filme e considerado um dos principais e mais polêmicos líderes da história do PT, Dirceu foi chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula, acabou preso pelo mensalão e chegou a ser condenado a mais de 30 anos de prisão pelo então juiz Sérgio Moro na Lava Jato. Entrou e saiu da cadeia, mas nunca chegou perto de cumprir essa pena, considerada “prisão perpétua” por seu advogado.

Já o TSE retoma o julgamento justamente sobre a cassação do ex-juiz, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, ex-candidato à Presidência e agora senador Sérgio Moro. Acusado de abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação, Moro foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. O PL de Bolsonaro e a federação partidária que inclui o PT de Lula entraram com recurso no TSE, que pode manter a decisão de segunda instância ou determinar a cassação. Em tese. Na prática, a expectativa é de que Moro salve o pescoço.

Enquanto isso, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara marcou para 14h desta terça-feira um “debate produtivo” sobre os dez anos da Lava Jato, que foi iniciada em 2014 e balançou os meios políticos, empresariais e jurídicos do Brasil, atraindo a atenção do mundo todo. A sugestão foi dos deputados Adriana Ventura (Novo) e Kim Kataguiri (União), ambos de São Paulo, favoráveis à Lava Jato e de oposição ao governo Lula.

Pedido de José Dirceu para extinguir sua punição na Lava Jato deve ser apreciado no STF Foto: Ciete Silverio/Esfera

Os convidados mais notórios são o ex-procurador Deltan Dallagnol, um dos líderes e porta-voz da Lava Jato, que teve o mandato de deputado federal cassado pelo TSE, e dois dos advogados mais contundentes nas críticas aos métodos da operação: Alberto Toron e Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Logo, a expectativa de um debate acalorado, com intensas trocas de acusações e o confronto entre, de um lado, os métodos revelados e considerados condenáveis da Lava Jato e, de outro, uma montanha de provas, documentos, mensagens e delações sobre o sistema de corrupção centralizado na Petrobras -- além da devolução de bilhões de reais por parte dos acusados. A verdade, nua e crua, é que esses dois pontos de vista não se anulam. Ao contrário, se confirmam.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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