Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Futuro de Bolsonaro e da direita depende de Lula e de seu terceiro mandato


Com o presidente forte e a economia deslanchando, o futuro é um; com petista fraco, é outro

Por Eliane Cantanhêde

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030, os partidos de direita e os mundos político e econômico já começam a virar uma página e abrir a próxima, onde pululam opções para assumir um espólio poderoso: os 58 milhões de votos de Bolsonaro nas eleições de 2022. O nome mais forte é o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, mas um novo acaba de ser lançado nos bastidores: o da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, alavancada pelo agronegócio e com apoio em setores das Forças Armadas. O temor, porém, é que o lançamento muito cedo possa atrair chuvas e trovoadas antes do tempo.

Se a disputa pela cabeça de chapa e pelos votos está cada vez mais acirrada, o mesmo não se repete com outros espólios de Bolsonaro: o estilo e o discurso. Assim como ele próprio vai ficando no passado, a direita quer esquecer os ataques à democracia, a beligerância a toda hora, a irresponsabilidade e o linguajar que marcam a carreira política e o governo do ex-presidente.

Jair Bolsonaro concede entrevista em Belo Horizonte nesta sexta-feira, 30, em meio ao julgamento no TSE; ex-presidente está inelegível  Foto: Washington Alves/Reuters
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A primeira reação de Bolsonaro foi se lançar como “cabo eleitoral de luxo”, mas os próprios líderes do PL, do PP e do Republicanos já preveem que as viagens dele pelo País tendem a minguar até se tornarem inexpressivas. Enquanto isso, os sucessores estarão empenhados em lapidar a imagem da direita, as suas posições e principalmente modos, para se aproximar do centro e se assumir como uma direita mais racional e moderna para fazer frente à vitória da esquerda em 2022.

O destino dessa direita e do próprio Bolsonaro, porém, está obrigatoriamente vinculado ao êxito ou ao fracasso do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula forte e a economia deslanchando, o futuro é um. Com Lula fraco, radicalizando o discurso e intervindo diretamente na economia, é outro. A Justiça Eleitoral fez sua parte, a Polícia Federal está a mil por hora e o Supremo Tribunal Federal está à espreita para as próximas ações contra Bolsonaro. Mas Lula precisa ter noção da sua responsabilidade nesse processo. Será que ele tem?

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Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030, os partidos de direita e os mundos político e econômico já começam a virar uma página e abrir a próxima, onde pululam opções para assumir um espólio poderoso: os 58 milhões de votos de Bolsonaro nas eleições de 2022. O nome mais forte é o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, mas um novo acaba de ser lançado nos bastidores: o da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, alavancada pelo agronegócio e com apoio em setores das Forças Armadas. O temor, porém, é que o lançamento muito cedo possa atrair chuvas e trovoadas antes do tempo.

Se a disputa pela cabeça de chapa e pelos votos está cada vez mais acirrada, o mesmo não se repete com outros espólios de Bolsonaro: o estilo e o discurso. Assim como ele próprio vai ficando no passado, a direita quer esquecer os ataques à democracia, a beligerância a toda hora, a irresponsabilidade e o linguajar que marcam a carreira política e o governo do ex-presidente.

Jair Bolsonaro concede entrevista em Belo Horizonte nesta sexta-feira, 30, em meio ao julgamento no TSE; ex-presidente está inelegível  Foto: Washington Alves/Reuters

A primeira reação de Bolsonaro foi se lançar como “cabo eleitoral de luxo”, mas os próprios líderes do PL, do PP e do Republicanos já preveem que as viagens dele pelo País tendem a minguar até se tornarem inexpressivas. Enquanto isso, os sucessores estarão empenhados em lapidar a imagem da direita, as suas posições e principalmente modos, para se aproximar do centro e se assumir como uma direita mais racional e moderna para fazer frente à vitória da esquerda em 2022.

O destino dessa direita e do próprio Bolsonaro, porém, está obrigatoriamente vinculado ao êxito ou ao fracasso do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula forte e a economia deslanchando, o futuro é um. Com Lula fraco, radicalizando o discurso e intervindo diretamente na economia, é outro. A Justiça Eleitoral fez sua parte, a Polícia Federal está a mil por hora e o Supremo Tribunal Federal está à espreita para as próximas ações contra Bolsonaro. Mas Lula precisa ter noção da sua responsabilidade nesse processo. Será que ele tem?

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030, os partidos de direita e os mundos político e econômico já começam a virar uma página e abrir a próxima, onde pululam opções para assumir um espólio poderoso: os 58 milhões de votos de Bolsonaro nas eleições de 2022. O nome mais forte é o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, mas um novo acaba de ser lançado nos bastidores: o da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, alavancada pelo agronegócio e com apoio em setores das Forças Armadas. O temor, porém, é que o lançamento muito cedo possa atrair chuvas e trovoadas antes do tempo.

Se a disputa pela cabeça de chapa e pelos votos está cada vez mais acirrada, o mesmo não se repete com outros espólios de Bolsonaro: o estilo e o discurso. Assim como ele próprio vai ficando no passado, a direita quer esquecer os ataques à democracia, a beligerância a toda hora, a irresponsabilidade e o linguajar que marcam a carreira política e o governo do ex-presidente.

Jair Bolsonaro concede entrevista em Belo Horizonte nesta sexta-feira, 30, em meio ao julgamento no TSE; ex-presidente está inelegível  Foto: Washington Alves/Reuters

A primeira reação de Bolsonaro foi se lançar como “cabo eleitoral de luxo”, mas os próprios líderes do PL, do PP e do Republicanos já preveem que as viagens dele pelo País tendem a minguar até se tornarem inexpressivas. Enquanto isso, os sucessores estarão empenhados em lapidar a imagem da direita, as suas posições e principalmente modos, para se aproximar do centro e se assumir como uma direita mais racional e moderna para fazer frente à vitória da esquerda em 2022.

O destino dessa direita e do próprio Bolsonaro, porém, está obrigatoriamente vinculado ao êxito ou ao fracasso do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula forte e a economia deslanchando, o futuro é um. Com Lula fraco, radicalizando o discurso e intervindo diretamente na economia, é outro. A Justiça Eleitoral fez sua parte, a Polícia Federal está a mil por hora e o Supremo Tribunal Federal está à espreita para as próximas ações contra Bolsonaro. Mas Lula precisa ter noção da sua responsabilidade nesse processo. Será que ele tem?

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030, os partidos de direita e os mundos político e econômico já começam a virar uma página e abrir a próxima, onde pululam opções para assumir um espólio poderoso: os 58 milhões de votos de Bolsonaro nas eleições de 2022. O nome mais forte é o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, mas um novo acaba de ser lançado nos bastidores: o da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, alavancada pelo agronegócio e com apoio em setores das Forças Armadas. O temor, porém, é que o lançamento muito cedo possa atrair chuvas e trovoadas antes do tempo.

Se a disputa pela cabeça de chapa e pelos votos está cada vez mais acirrada, o mesmo não se repete com outros espólios de Bolsonaro: o estilo e o discurso. Assim como ele próprio vai ficando no passado, a direita quer esquecer os ataques à democracia, a beligerância a toda hora, a irresponsabilidade e o linguajar que marcam a carreira política e o governo do ex-presidente.

Jair Bolsonaro concede entrevista em Belo Horizonte nesta sexta-feira, 30, em meio ao julgamento no TSE; ex-presidente está inelegível  Foto: Washington Alves/Reuters

A primeira reação de Bolsonaro foi se lançar como “cabo eleitoral de luxo”, mas os próprios líderes do PL, do PP e do Republicanos já preveem que as viagens dele pelo País tendem a minguar até se tornarem inexpressivas. Enquanto isso, os sucessores estarão empenhados em lapidar a imagem da direita, as suas posições e principalmente modos, para se aproximar do centro e se assumir como uma direita mais racional e moderna para fazer frente à vitória da esquerda em 2022.

O destino dessa direita e do próprio Bolsonaro, porém, está obrigatoriamente vinculado ao êxito ou ao fracasso do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula forte e a economia deslanchando, o futuro é um. Com Lula fraco, radicalizando o discurso e intervindo diretamente na economia, é outro. A Justiça Eleitoral fez sua parte, a Polícia Federal está a mil por hora e o Supremo Tribunal Federal está à espreita para as próximas ações contra Bolsonaro. Mas Lula precisa ter noção da sua responsabilidade nesse processo. Será que ele tem?

Com o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível até 2030, os partidos de direita e os mundos político e econômico já começam a virar uma página e abrir a próxima, onde pululam opções para assumir um espólio poderoso: os 58 milhões de votos de Bolsonaro nas eleições de 2022. O nome mais forte é o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, mas um novo acaba de ser lançado nos bastidores: o da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, alavancada pelo agronegócio e com apoio em setores das Forças Armadas. O temor, porém, é que o lançamento muito cedo possa atrair chuvas e trovoadas antes do tempo.

Se a disputa pela cabeça de chapa e pelos votos está cada vez mais acirrada, o mesmo não se repete com outros espólios de Bolsonaro: o estilo e o discurso. Assim como ele próprio vai ficando no passado, a direita quer esquecer os ataques à democracia, a beligerância a toda hora, a irresponsabilidade e o linguajar que marcam a carreira política e o governo do ex-presidente.

Jair Bolsonaro concede entrevista em Belo Horizonte nesta sexta-feira, 30, em meio ao julgamento no TSE; ex-presidente está inelegível  Foto: Washington Alves/Reuters

A primeira reação de Bolsonaro foi se lançar como “cabo eleitoral de luxo”, mas os próprios líderes do PL, do PP e do Republicanos já preveem que as viagens dele pelo País tendem a minguar até se tornarem inexpressivas. Enquanto isso, os sucessores estarão empenhados em lapidar a imagem da direita, as suas posições e principalmente modos, para se aproximar do centro e se assumir como uma direita mais racional e moderna para fazer frente à vitória da esquerda em 2022.

O destino dessa direita e do próprio Bolsonaro, porém, está obrigatoriamente vinculado ao êxito ou ao fracasso do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Com Lula forte e a economia deslanchando, o futuro é um. Com Lula fraco, radicalizando o discurso e intervindo diretamente na economia, é outro. A Justiça Eleitoral fez sua parte, a Polícia Federal está a mil por hora e o Supremo Tribunal Federal está à espreita para as próximas ações contra Bolsonaro. Mas Lula precisa ter noção da sua responsabilidade nesse processo. Será que ele tem?

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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