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Opinião|Governo prevê ‘efeito dominó’ a favor do Estado Palestino e contra Netanyahu


Netanyahu está isolando Israel no mundo e o sinal mais estridente, segundo a diplomacia brasileira, são os sucessivos recuos dos EUA, que evoluíram do apoio incondicional a uma posição mais desconfiada e, enfim, à negativa de armamento para mais matança

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Com a adesão de Espanha, Noruega e Irlanda, 146 dos 193 países que integram a ONU apoiam o reconhecimento pleno da Palestina como Estado e, portanto, com status para dialogar e negociar em condições de igualdade com Israel. “Hoje, não há diálogo entre eles, o que há um monólogo”, diz o chanceler Mauro Vieira, que tem rodado o mundo, e não só para tratar a crise permanente no Oriente Médio. Ou seja, só Israel “fala”, subjugando e impondo suas regras, interesses e poderio econômico e militar à Palestina.

Os três novos apoios confirmam que o movimento internacional pró-estado Palestino ganhou novo impulso e tende a ter um forte “efeito dominó”, inclusive com uma simbologia: a inclusão da Noruega reaviva o “Acordo de Oslo”, selado há 30 anos entre Israel e Palestina, com mediação dos Estados Unidos, e nunca cumprido pelos israelenses. Essa posição birrenta, tornou-se irritante com Netanyahu e inaceitável com a carnificina em Gaza e a escalada em Rafah. Agora mesmo Israel dá de ombros para uma decisão da Corte Internacional de Justiça, tribunal máximo da ONU, e mantém os ataques a Rafah.

Ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Pedro França/Agência Senado
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Cada vez mais isolado, Netanyahu está isolando Israel no mundo e o sinal mais estridente, segundo a diplomacia brasileira, são os sucessivos recuos dos EUA, que evoluíram do apoio incondicional a uma posição mais desconfiada e, enfim, à negativa de armamento para mais matança. Estima-se que, de 36 mil mortos, 70% sejam crianças, idosos e mulheres, provocando um grito que ultrapassa o mundo árabe e se espalha por universidades, organizações e governos mundo afora: Basta!

O Itamaraty registra que a América Latina, a maioria da África e da Ásia e boa parte da Europa estão unidas a favor do Estado Palestino autônomo e as votações no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU, apesar da derrota objetiva, são “uma vitória política e moral”. Na assembleia, foram 143 votos a favor e 12 contra. E a principal resistência vem do G7, grupo da maiores economias mundiais, liderado pelos EUA. A série história do conselho, foram 49 vetos americanos em temas relacionados à Palestina.

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Um desses derrubou a proposta de resolução apresentada pelo Brasil ao conselho de Segurança em outubro de 2023, que poderia ter salvo quantos milhares de vidas? Desde o início da guerra, os pilares da posição brasileira são: condenação a atos terroristas, cessar fogo, libertação dos reféns e acesso da ajuda humanitária. A avaliação é que Israel tem direito à autodefesa após o ataque do Hamas que chocou o mundo, mas a reação é desproporcional.

O presidente Lula fechou a boca e parou de arvorar-se mediador das guerras da Ucrânia e de Israel, deixando a diplomacia se mover. Como “o tempo é senhor da razão”, Itamaraty diz que os acontecimentos e as negociações estão referendando a posição brasileira. Não é o Brasil que se aproxima da posição dos EUA, mas os EUA que se aproximam da posição que o Brasil divide com centenas de países. É preciso que os judeus mundo afora definam uma linha divisória entre Israel e Netanyahu. Hoje, ninguém faz mais mal faz à imagem e ao próprio País do que ele.

Com a adesão de Espanha, Noruega e Irlanda, 146 dos 193 países que integram a ONU apoiam o reconhecimento pleno da Palestina como Estado e, portanto, com status para dialogar e negociar em condições de igualdade com Israel. “Hoje, não há diálogo entre eles, o que há um monólogo”, diz o chanceler Mauro Vieira, que tem rodado o mundo, e não só para tratar a crise permanente no Oriente Médio. Ou seja, só Israel “fala”, subjugando e impondo suas regras, interesses e poderio econômico e militar à Palestina.

Os três novos apoios confirmam que o movimento internacional pró-estado Palestino ganhou novo impulso e tende a ter um forte “efeito dominó”, inclusive com uma simbologia: a inclusão da Noruega reaviva o “Acordo de Oslo”, selado há 30 anos entre Israel e Palestina, com mediação dos Estados Unidos, e nunca cumprido pelos israelenses. Essa posição birrenta, tornou-se irritante com Netanyahu e inaceitável com a carnificina em Gaza e a escalada em Rafah. Agora mesmo Israel dá de ombros para uma decisão da Corte Internacional de Justiça, tribunal máximo da ONU, e mantém os ataques a Rafah.

Ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Pedro França/Agência Senado

Cada vez mais isolado, Netanyahu está isolando Israel no mundo e o sinal mais estridente, segundo a diplomacia brasileira, são os sucessivos recuos dos EUA, que evoluíram do apoio incondicional a uma posição mais desconfiada e, enfim, à negativa de armamento para mais matança. Estima-se que, de 36 mil mortos, 70% sejam crianças, idosos e mulheres, provocando um grito que ultrapassa o mundo árabe e se espalha por universidades, organizações e governos mundo afora: Basta!

O Itamaraty registra que a América Latina, a maioria da África e da Ásia e boa parte da Europa estão unidas a favor do Estado Palestino autônomo e as votações no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU, apesar da derrota objetiva, são “uma vitória política e moral”. Na assembleia, foram 143 votos a favor e 12 contra. E a principal resistência vem do G7, grupo da maiores economias mundiais, liderado pelos EUA. A série história do conselho, foram 49 vetos americanos em temas relacionados à Palestina.

Um desses derrubou a proposta de resolução apresentada pelo Brasil ao conselho de Segurança em outubro de 2023, que poderia ter salvo quantos milhares de vidas? Desde o início da guerra, os pilares da posição brasileira são: condenação a atos terroristas, cessar fogo, libertação dos reféns e acesso da ajuda humanitária. A avaliação é que Israel tem direito à autodefesa após o ataque do Hamas que chocou o mundo, mas a reação é desproporcional.

O presidente Lula fechou a boca e parou de arvorar-se mediador das guerras da Ucrânia e de Israel, deixando a diplomacia se mover. Como “o tempo é senhor da razão”, Itamaraty diz que os acontecimentos e as negociações estão referendando a posição brasileira. Não é o Brasil que se aproxima da posição dos EUA, mas os EUA que se aproximam da posição que o Brasil divide com centenas de países. É preciso que os judeus mundo afora definam uma linha divisória entre Israel e Netanyahu. Hoje, ninguém faz mais mal faz à imagem e ao próprio País do que ele.

Com a adesão de Espanha, Noruega e Irlanda, 146 dos 193 países que integram a ONU apoiam o reconhecimento pleno da Palestina como Estado e, portanto, com status para dialogar e negociar em condições de igualdade com Israel. “Hoje, não há diálogo entre eles, o que há um monólogo”, diz o chanceler Mauro Vieira, que tem rodado o mundo, e não só para tratar a crise permanente no Oriente Médio. Ou seja, só Israel “fala”, subjugando e impondo suas regras, interesses e poderio econômico e militar à Palestina.

Os três novos apoios confirmam que o movimento internacional pró-estado Palestino ganhou novo impulso e tende a ter um forte “efeito dominó”, inclusive com uma simbologia: a inclusão da Noruega reaviva o “Acordo de Oslo”, selado há 30 anos entre Israel e Palestina, com mediação dos Estados Unidos, e nunca cumprido pelos israelenses. Essa posição birrenta, tornou-se irritante com Netanyahu e inaceitável com a carnificina em Gaza e a escalada em Rafah. Agora mesmo Israel dá de ombros para uma decisão da Corte Internacional de Justiça, tribunal máximo da ONU, e mantém os ataques a Rafah.

Ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Pedro França/Agência Senado

Cada vez mais isolado, Netanyahu está isolando Israel no mundo e o sinal mais estridente, segundo a diplomacia brasileira, são os sucessivos recuos dos EUA, que evoluíram do apoio incondicional a uma posição mais desconfiada e, enfim, à negativa de armamento para mais matança. Estima-se que, de 36 mil mortos, 70% sejam crianças, idosos e mulheres, provocando um grito que ultrapassa o mundo árabe e se espalha por universidades, organizações e governos mundo afora: Basta!

O Itamaraty registra que a América Latina, a maioria da África e da Ásia e boa parte da Europa estão unidas a favor do Estado Palestino autônomo e as votações no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU, apesar da derrota objetiva, são “uma vitória política e moral”. Na assembleia, foram 143 votos a favor e 12 contra. E a principal resistência vem do G7, grupo da maiores economias mundiais, liderado pelos EUA. A série história do conselho, foram 49 vetos americanos em temas relacionados à Palestina.

Um desses derrubou a proposta de resolução apresentada pelo Brasil ao conselho de Segurança em outubro de 2023, que poderia ter salvo quantos milhares de vidas? Desde o início da guerra, os pilares da posição brasileira são: condenação a atos terroristas, cessar fogo, libertação dos reféns e acesso da ajuda humanitária. A avaliação é que Israel tem direito à autodefesa após o ataque do Hamas que chocou o mundo, mas a reação é desproporcional.

O presidente Lula fechou a boca e parou de arvorar-se mediador das guerras da Ucrânia e de Israel, deixando a diplomacia se mover. Como “o tempo é senhor da razão”, Itamaraty diz que os acontecimentos e as negociações estão referendando a posição brasileira. Não é o Brasil que se aproxima da posição dos EUA, mas os EUA que se aproximam da posição que o Brasil divide com centenas de países. É preciso que os judeus mundo afora definam uma linha divisória entre Israel e Netanyahu. Hoje, ninguém faz mais mal faz à imagem e ao próprio País do que ele.

Com a adesão de Espanha, Noruega e Irlanda, 146 dos 193 países que integram a ONU apoiam o reconhecimento pleno da Palestina como Estado e, portanto, com status para dialogar e negociar em condições de igualdade com Israel. “Hoje, não há diálogo entre eles, o que há um monólogo”, diz o chanceler Mauro Vieira, que tem rodado o mundo, e não só para tratar a crise permanente no Oriente Médio. Ou seja, só Israel “fala”, subjugando e impondo suas regras, interesses e poderio econômico e militar à Palestina.

Os três novos apoios confirmam que o movimento internacional pró-estado Palestino ganhou novo impulso e tende a ter um forte “efeito dominó”, inclusive com uma simbologia: a inclusão da Noruega reaviva o “Acordo de Oslo”, selado há 30 anos entre Israel e Palestina, com mediação dos Estados Unidos, e nunca cumprido pelos israelenses. Essa posição birrenta, tornou-se irritante com Netanyahu e inaceitável com a carnificina em Gaza e a escalada em Rafah. Agora mesmo Israel dá de ombros para uma decisão da Corte Internacional de Justiça, tribunal máximo da ONU, e mantém os ataques a Rafah.

Ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Pedro França/Agência Senado

Cada vez mais isolado, Netanyahu está isolando Israel no mundo e o sinal mais estridente, segundo a diplomacia brasileira, são os sucessivos recuos dos EUA, que evoluíram do apoio incondicional a uma posição mais desconfiada e, enfim, à negativa de armamento para mais matança. Estima-se que, de 36 mil mortos, 70% sejam crianças, idosos e mulheres, provocando um grito que ultrapassa o mundo árabe e se espalha por universidades, organizações e governos mundo afora: Basta!

O Itamaraty registra que a América Latina, a maioria da África e da Ásia e boa parte da Europa estão unidas a favor do Estado Palestino autônomo e as votações no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU, apesar da derrota objetiva, são “uma vitória política e moral”. Na assembleia, foram 143 votos a favor e 12 contra. E a principal resistência vem do G7, grupo da maiores economias mundiais, liderado pelos EUA. A série história do conselho, foram 49 vetos americanos em temas relacionados à Palestina.

Um desses derrubou a proposta de resolução apresentada pelo Brasil ao conselho de Segurança em outubro de 2023, que poderia ter salvo quantos milhares de vidas? Desde o início da guerra, os pilares da posição brasileira são: condenação a atos terroristas, cessar fogo, libertação dos reféns e acesso da ajuda humanitária. A avaliação é que Israel tem direito à autodefesa após o ataque do Hamas que chocou o mundo, mas a reação é desproporcional.

O presidente Lula fechou a boca e parou de arvorar-se mediador das guerras da Ucrânia e de Israel, deixando a diplomacia se mover. Como “o tempo é senhor da razão”, Itamaraty diz que os acontecimentos e as negociações estão referendando a posição brasileira. Não é o Brasil que se aproxima da posição dos EUA, mas os EUA que se aproximam da posição que o Brasil divide com centenas de países. É preciso que os judeus mundo afora definam uma linha divisória entre Israel e Netanyahu. Hoje, ninguém faz mais mal faz à imagem e ao próprio País do que ele.

Com a adesão de Espanha, Noruega e Irlanda, 146 dos 193 países que integram a ONU apoiam o reconhecimento pleno da Palestina como Estado e, portanto, com status para dialogar e negociar em condições de igualdade com Israel. “Hoje, não há diálogo entre eles, o que há um monólogo”, diz o chanceler Mauro Vieira, que tem rodado o mundo, e não só para tratar a crise permanente no Oriente Médio. Ou seja, só Israel “fala”, subjugando e impondo suas regras, interesses e poderio econômico e militar à Palestina.

Os três novos apoios confirmam que o movimento internacional pró-estado Palestino ganhou novo impulso e tende a ter um forte “efeito dominó”, inclusive com uma simbologia: a inclusão da Noruega reaviva o “Acordo de Oslo”, selado há 30 anos entre Israel e Palestina, com mediação dos Estados Unidos, e nunca cumprido pelos israelenses. Essa posição birrenta, tornou-se irritante com Netanyahu e inaceitável com a carnificina em Gaza e a escalada em Rafah. Agora mesmo Israel dá de ombros para uma decisão da Corte Internacional de Justiça, tribunal máximo da ONU, e mantém os ataques a Rafah.

Ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Pedro França/Agência Senado

Cada vez mais isolado, Netanyahu está isolando Israel no mundo e o sinal mais estridente, segundo a diplomacia brasileira, são os sucessivos recuos dos EUA, que evoluíram do apoio incondicional a uma posição mais desconfiada e, enfim, à negativa de armamento para mais matança. Estima-se que, de 36 mil mortos, 70% sejam crianças, idosos e mulheres, provocando um grito que ultrapassa o mundo árabe e se espalha por universidades, organizações e governos mundo afora: Basta!

O Itamaraty registra que a América Latina, a maioria da África e da Ásia e boa parte da Europa estão unidas a favor do Estado Palestino autônomo e as votações no Conselho de Segurança e na Assembleia Geral da ONU, apesar da derrota objetiva, são “uma vitória política e moral”. Na assembleia, foram 143 votos a favor e 12 contra. E a principal resistência vem do G7, grupo da maiores economias mundiais, liderado pelos EUA. A série história do conselho, foram 49 vetos americanos em temas relacionados à Palestina.

Um desses derrubou a proposta de resolução apresentada pelo Brasil ao conselho de Segurança em outubro de 2023, que poderia ter salvo quantos milhares de vidas? Desde o início da guerra, os pilares da posição brasileira são: condenação a atos terroristas, cessar fogo, libertação dos reféns e acesso da ajuda humanitária. A avaliação é que Israel tem direito à autodefesa após o ataque do Hamas que chocou o mundo, mas a reação é desproporcional.

O presidente Lula fechou a boca e parou de arvorar-se mediador das guerras da Ucrânia e de Israel, deixando a diplomacia se mover. Como “o tempo é senhor da razão”, Itamaraty diz que os acontecimentos e as negociações estão referendando a posição brasileira. Não é o Brasil que se aproxima da posição dos EUA, mas os EUA que se aproximam da posição que o Brasil divide com centenas de países. É preciso que os judeus mundo afora definam uma linha divisória entre Israel e Netanyahu. Hoje, ninguém faz mais mal faz à imagem e ao próprio País do que ele.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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