Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Lula atrai um tsunami de críticas por um Maluco, quer dizer, Maduro, sem luz no fim do túnel


Crise é gigantesca, com todas as estratégias dando com os burros n’água – ameaçar, bater de frente ou, ao contrário, ‘manter o diálogo’

Por Eliane Cantanhêde

Nenhuma estratégia está funcionando, não há luz no fim do túnel tenebroso da Venezuela, e Nicolás Maduro, isolado e alucinado, é como uma bomba relógio de um massacre da oposição. Assim como sanções, condenações e pressões internacionais, inclusive notas inócuas da ONU, não deram em nada nas guerras da Rússia e de Israel e Putin e Netanyahu fazem o que bem entendem, também não terão efeito no caos venezuelano. Insanos não têm limite e quanto mais encapsulados, mais livres para destruir. Do outro lado, do que adianta “manter o diálogo”?

Argentina, Peru e cinco outros países bateram de frente com Maduro nos primeiros momentos, mas com isso só conseguiram a expulsão de seus diplomatas em Caracas, deixando ao relento seus nacionais, seus interesses no País e os opositores de Maduro que haviam abrigado. Agora, EUA, Uruguai e novamente Argentina reconhecem a (óbvia) vitória de González, assim como ocorreu com a de Juan Guaidó em 2021. Ok. E daí? São ações sem consequência, para atrair aplausos internos.

E o Brasil? Depois da sucessão de erros graves do presidente Lula, o Brasil aliou-se a México e Colômbia para manter “o diálogo” com a ditadura venezuelana e o sonho de chamar Maduro à razão. É legítimo, mas uma estratégia tão inútil como as demais, apenas mais desgastante. Já no dia seguinte, Maduro invadiu os escritórios da oposição. Há diálogo possível?

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Nicolás Madura e Lula em reunião em março de 2024 Foto: Ricardo Stuckert/PR

O impasse é geral e, no Brasil, Lula atrai um tsunami de críticas internas por um Maluco, quer dizer, Maduro, que desdenha do esforço e não quer soluções, quer guerra. Emburrado, Lula agora se recusar a atender telefonemas. Tarde demais. Brasil mediou o Acordo de Barbados, pelo qual os EUA retirariam as sanções em troca de “eleições transparentes” na Venezuela. Maduro assinou e fez todo mundo de bobo. Opositores presos, impedidos de concorrer e, depois, a declaração de “vitória” sem atas e provas. Um acinte.

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Exigir as atas de votação foi prudente no início, mas Maduro não irá mostrar atas que confirmam sua derrota e não se pode esperar nada da Justiça, servil à “democracia” de Maduro. A crise é gigantesca, com as estratégias todas dando com os burros n’água – ameaçar, bater de frente ou, ao contrário, “manter o diálogo”.

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México ficaram de apresentar um “cardápio de opções” nesta segunda-feira, depois das manifestações de oposição e chavismo no sábado, com o Exército nas ruas, em que tudo poderia acontecer. Mas o que esse cardápio pode incluir? Ninguém, e nenhum país, sabe o que fazer. Os opositores, de uma coragem impressionante, estão entregues à própria sorte, ou a um Maduro enlouquecido. Trancados numa arena, com a fera pronta para um mar de sangue.

Nenhuma estratégia está funcionando, não há luz no fim do túnel tenebroso da Venezuela, e Nicolás Maduro, isolado e alucinado, é como uma bomba relógio de um massacre da oposição. Assim como sanções, condenações e pressões internacionais, inclusive notas inócuas da ONU, não deram em nada nas guerras da Rússia e de Israel e Putin e Netanyahu fazem o que bem entendem, também não terão efeito no caos venezuelano. Insanos não têm limite e quanto mais encapsulados, mais livres para destruir. Do outro lado, do que adianta “manter o diálogo”?

Argentina, Peru e cinco outros países bateram de frente com Maduro nos primeiros momentos, mas com isso só conseguiram a expulsão de seus diplomatas em Caracas, deixando ao relento seus nacionais, seus interesses no País e os opositores de Maduro que haviam abrigado. Agora, EUA, Uruguai e novamente Argentina reconhecem a (óbvia) vitória de González, assim como ocorreu com a de Juan Guaidó em 2021. Ok. E daí? São ações sem consequência, para atrair aplausos internos.

E o Brasil? Depois da sucessão de erros graves do presidente Lula, o Brasil aliou-se a México e Colômbia para manter “o diálogo” com a ditadura venezuelana e o sonho de chamar Maduro à razão. É legítimo, mas uma estratégia tão inútil como as demais, apenas mais desgastante. Já no dia seguinte, Maduro invadiu os escritórios da oposição. Há diálogo possível?

Nicolás Madura e Lula em reunião em março de 2024 Foto: Ricardo Stuckert/PR

O impasse é geral e, no Brasil, Lula atrai um tsunami de críticas internas por um Maluco, quer dizer, Maduro, que desdenha do esforço e não quer soluções, quer guerra. Emburrado, Lula agora se recusar a atender telefonemas. Tarde demais. Brasil mediou o Acordo de Barbados, pelo qual os EUA retirariam as sanções em troca de “eleições transparentes” na Venezuela. Maduro assinou e fez todo mundo de bobo. Opositores presos, impedidos de concorrer e, depois, a declaração de “vitória” sem atas e provas. Um acinte.

Exigir as atas de votação foi prudente no início, mas Maduro não irá mostrar atas que confirmam sua derrota e não se pode esperar nada da Justiça, servil à “democracia” de Maduro. A crise é gigantesca, com as estratégias todas dando com os burros n’água – ameaçar, bater de frente ou, ao contrário, “manter o diálogo”.

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México ficaram de apresentar um “cardápio de opções” nesta segunda-feira, depois das manifestações de oposição e chavismo no sábado, com o Exército nas ruas, em que tudo poderia acontecer. Mas o que esse cardápio pode incluir? Ninguém, e nenhum país, sabe o que fazer. Os opositores, de uma coragem impressionante, estão entregues à própria sorte, ou a um Maduro enlouquecido. Trancados numa arena, com a fera pronta para um mar de sangue.

Nenhuma estratégia está funcionando, não há luz no fim do túnel tenebroso da Venezuela, e Nicolás Maduro, isolado e alucinado, é como uma bomba relógio de um massacre da oposição. Assim como sanções, condenações e pressões internacionais, inclusive notas inócuas da ONU, não deram em nada nas guerras da Rússia e de Israel e Putin e Netanyahu fazem o que bem entendem, também não terão efeito no caos venezuelano. Insanos não têm limite e quanto mais encapsulados, mais livres para destruir. Do outro lado, do que adianta “manter o diálogo”?

Argentina, Peru e cinco outros países bateram de frente com Maduro nos primeiros momentos, mas com isso só conseguiram a expulsão de seus diplomatas em Caracas, deixando ao relento seus nacionais, seus interesses no País e os opositores de Maduro que haviam abrigado. Agora, EUA, Uruguai e novamente Argentina reconhecem a (óbvia) vitória de González, assim como ocorreu com a de Juan Guaidó em 2021. Ok. E daí? São ações sem consequência, para atrair aplausos internos.

E o Brasil? Depois da sucessão de erros graves do presidente Lula, o Brasil aliou-se a México e Colômbia para manter “o diálogo” com a ditadura venezuelana e o sonho de chamar Maduro à razão. É legítimo, mas uma estratégia tão inútil como as demais, apenas mais desgastante. Já no dia seguinte, Maduro invadiu os escritórios da oposição. Há diálogo possível?

Nicolás Madura e Lula em reunião em março de 2024 Foto: Ricardo Stuckert/PR

O impasse é geral e, no Brasil, Lula atrai um tsunami de críticas internas por um Maluco, quer dizer, Maduro, que desdenha do esforço e não quer soluções, quer guerra. Emburrado, Lula agora se recusar a atender telefonemas. Tarde demais. Brasil mediou o Acordo de Barbados, pelo qual os EUA retirariam as sanções em troca de “eleições transparentes” na Venezuela. Maduro assinou e fez todo mundo de bobo. Opositores presos, impedidos de concorrer e, depois, a declaração de “vitória” sem atas e provas. Um acinte.

Exigir as atas de votação foi prudente no início, mas Maduro não irá mostrar atas que confirmam sua derrota e não se pode esperar nada da Justiça, servil à “democracia” de Maduro. A crise é gigantesca, com as estratégias todas dando com os burros n’água – ameaçar, bater de frente ou, ao contrário, “manter o diálogo”.

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México ficaram de apresentar um “cardápio de opções” nesta segunda-feira, depois das manifestações de oposição e chavismo no sábado, com o Exército nas ruas, em que tudo poderia acontecer. Mas o que esse cardápio pode incluir? Ninguém, e nenhum país, sabe o que fazer. Os opositores, de uma coragem impressionante, estão entregues à própria sorte, ou a um Maduro enlouquecido. Trancados numa arena, com a fera pronta para um mar de sangue.

Nenhuma estratégia está funcionando, não há luz no fim do túnel tenebroso da Venezuela, e Nicolás Maduro, isolado e alucinado, é como uma bomba relógio de um massacre da oposição. Assim como sanções, condenações e pressões internacionais, inclusive notas inócuas da ONU, não deram em nada nas guerras da Rússia e de Israel e Putin e Netanyahu fazem o que bem entendem, também não terão efeito no caos venezuelano. Insanos não têm limite e quanto mais encapsulados, mais livres para destruir. Do outro lado, do que adianta “manter o diálogo”?

Argentina, Peru e cinco outros países bateram de frente com Maduro nos primeiros momentos, mas com isso só conseguiram a expulsão de seus diplomatas em Caracas, deixando ao relento seus nacionais, seus interesses no País e os opositores de Maduro que haviam abrigado. Agora, EUA, Uruguai e novamente Argentina reconhecem a (óbvia) vitória de González, assim como ocorreu com a de Juan Guaidó em 2021. Ok. E daí? São ações sem consequência, para atrair aplausos internos.

E o Brasil? Depois da sucessão de erros graves do presidente Lula, o Brasil aliou-se a México e Colômbia para manter “o diálogo” com a ditadura venezuelana e o sonho de chamar Maduro à razão. É legítimo, mas uma estratégia tão inútil como as demais, apenas mais desgastante. Já no dia seguinte, Maduro invadiu os escritórios da oposição. Há diálogo possível?

Nicolás Madura e Lula em reunião em março de 2024 Foto: Ricardo Stuckert/PR

O impasse é geral e, no Brasil, Lula atrai um tsunami de críticas internas por um Maluco, quer dizer, Maduro, que desdenha do esforço e não quer soluções, quer guerra. Emburrado, Lula agora se recusar a atender telefonemas. Tarde demais. Brasil mediou o Acordo de Barbados, pelo qual os EUA retirariam as sanções em troca de “eleições transparentes” na Venezuela. Maduro assinou e fez todo mundo de bobo. Opositores presos, impedidos de concorrer e, depois, a declaração de “vitória” sem atas e provas. Um acinte.

Exigir as atas de votação foi prudente no início, mas Maduro não irá mostrar atas que confirmam sua derrota e não se pode esperar nada da Justiça, servil à “democracia” de Maduro. A crise é gigantesca, com as estratégias todas dando com os burros n’água – ameaçar, bater de frente ou, ao contrário, “manter o diálogo”.

Chanceleres de Brasil, Colômbia e México ficaram de apresentar um “cardápio de opções” nesta segunda-feira, depois das manifestações de oposição e chavismo no sábado, com o Exército nas ruas, em que tudo poderia acontecer. Mas o que esse cardápio pode incluir? Ninguém, e nenhum país, sabe o que fazer. Os opositores, de uma coragem impressionante, estão entregues à própria sorte, ou a um Maduro enlouquecido. Trancados numa arena, com a fera pronta para um mar de sangue.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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