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Opinião|Lula combina empatia e ação rápida no Sul por obrigação e cálculo político; sai ajuste e entra gasto


Presidente provocou comparação positiva com o antecessor e viu tragédia aliviar pressão por equilíbrio fiscal, liberando Haddad para ampliar despesas

Por Eliane Cantanhêde

Além de um freio de arrumação na relação entre os Poderes e um chacoalhão na divisão insana da sociedade brasileira, a tragédia no Rio Grande do Sul alivia a pressão sobre o governo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por equilíbrio fiscal e contenção de gastos. Agora, Haddad está livre, leve e solto para gastar, como o presidente Lula sempre gostou.

Lula uniu a obrigação de agir com um cálculo político. Provocou uma comparação positiva para ele com o antecessor, ao ir já no dia seguinte para o Estado com ministros, enquanto Jair Bolsonaro esbaldou-se de jet-ski em Santa Catarina durante as inundações na Bahia. E evitou uma comparação negativa com a liberação de montanhas de verbas emergenciais na pandemia de Covid 19.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz anúncios relacionados às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, ao alado do ministro Fernando Haddad Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Bolsonaro fez tudo errado na pandemia, contra isolamento social, vacinas e até máscaras, mas liberou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para abrir os cofres para medidas emergenciais que beneficiaram milhões de pessoas sem emprego e renda, prefeituras e Estados em dificuldade, empresas paradas. Lula, além de se diferenciar ao demonstrar empatia com as vítimas, cuidou para não ficar atrás na tragédia gaúcha.

As chuvas, inundações, mortes e as consequências drásticas nas empresas, serviços e na fundamental produção agrícola do Estado, com efeitos colaterais preocupantes no Brasil inteiro, mudaram os ânimos e a pauta do País: sai a divisão entre os setores privados gritando por ajuste fiscal e o setor público, com o presidente Lula à frente, fazendo campanha por gastos; entra a responsabilidade – que não é apenas fiscal.

Haddad foi obrigado a dar um cavalo de pau. Até aqui, ele só pensava, agia e guerreava para aumentar a arrecadação e assim convencer o mundo e o mercado da seriedade da política externa brasileira e atrair investimentos. Desde o dia primeiro de maio, quando a tragédia começou, ele passou a quebrar a cabeça com Câmara e Senado para arranjar verbas para a emergência, a normalização em seguida e a reconstrução do Rio Grande do Sul mais adiante.

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Na avaliação do governador Eduardo Leite, serão necessários R$ 19 bilhões. Bem... quem fala em R$ 19 bilhões de qualquer coisa está, na verdade, contando com mais de R$ 20 bilhões. O governo federal anunciou um pacote de R$ 50 bilhões, mas, na conta do lápis, isso se resume a R$ 7 bilhões em dinheiro nessa fase inicial. São estímulos principalmente para o setor produtivo, com potencial para alavancar mais bilhões de reais em créditos.

O governo também anunciou auxílios diretos para a população gaúcha, como antecipação do Bolsa Família e das aposentadorias e pensões, da devolução do Imposto de Renda, da liberação do FGTS, além de fazer uma negociação justa com o Congresso: um libera uma bolada em emendas, o outro se compromete a destinar esses recursos para um único destino, a emergência no Estado. O Judiciário está a postos para dar as garantias jurídicas para a emergência e para a desburocratização da ajuda.

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O Brasil também se uniu para ajudar a população gaúcha, salvando vidas, enviando mantimentos, cobertores, colchões e roupas e depositando dinheiro em contas para ajudar o Estado (espera-se que só nas confiáveis). É de uma tristeza sem fim que, em meio a essa onda de responsabilidade pública e de solidariedade humana, haja quem seja capaz de produzir fake news contra todas as ações do bem e até de roubar, saquear, importunar mulheres e menores de idade.

Se conseguiram até duvidar sobre quem, obviamente, financiou e executou a invasão dos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023, hoje não cabe dúvida: manter a polarização, a radicalização e os ataques aos governos e às instituições pode interessar os “adversários”, que precisam disso para se manter à tona, mas não interessa nem um só milímetros para Lula. Nem para os Poderes, os Estados e a civilidade nacional.

Além de um freio de arrumação na relação entre os Poderes e um chacoalhão na divisão insana da sociedade brasileira, a tragédia no Rio Grande do Sul alivia a pressão sobre o governo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por equilíbrio fiscal e contenção de gastos. Agora, Haddad está livre, leve e solto para gastar, como o presidente Lula sempre gostou.

Lula uniu a obrigação de agir com um cálculo político. Provocou uma comparação positiva para ele com o antecessor, ao ir já no dia seguinte para o Estado com ministros, enquanto Jair Bolsonaro esbaldou-se de jet-ski em Santa Catarina durante as inundações na Bahia. E evitou uma comparação negativa com a liberação de montanhas de verbas emergenciais na pandemia de Covid 19.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz anúncios relacionados às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, ao alado do ministro Fernando Haddad Foto: Wilton Júnior/Estadão

Bolsonaro fez tudo errado na pandemia, contra isolamento social, vacinas e até máscaras, mas liberou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para abrir os cofres para medidas emergenciais que beneficiaram milhões de pessoas sem emprego e renda, prefeituras e Estados em dificuldade, empresas paradas. Lula, além de se diferenciar ao demonstrar empatia com as vítimas, cuidou para não ficar atrás na tragédia gaúcha.

As chuvas, inundações, mortes e as consequências drásticas nas empresas, serviços e na fundamental produção agrícola do Estado, com efeitos colaterais preocupantes no Brasil inteiro, mudaram os ânimos e a pauta do País: sai a divisão entre os setores privados gritando por ajuste fiscal e o setor público, com o presidente Lula à frente, fazendo campanha por gastos; entra a responsabilidade – que não é apenas fiscal.

Haddad foi obrigado a dar um cavalo de pau. Até aqui, ele só pensava, agia e guerreava para aumentar a arrecadação e assim convencer o mundo e o mercado da seriedade da política externa brasileira e atrair investimentos. Desde o dia primeiro de maio, quando a tragédia começou, ele passou a quebrar a cabeça com Câmara e Senado para arranjar verbas para a emergência, a normalização em seguida e a reconstrução do Rio Grande do Sul mais adiante.

Na avaliação do governador Eduardo Leite, serão necessários R$ 19 bilhões. Bem... quem fala em R$ 19 bilhões de qualquer coisa está, na verdade, contando com mais de R$ 20 bilhões. O governo federal anunciou um pacote de R$ 50 bilhões, mas, na conta do lápis, isso se resume a R$ 7 bilhões em dinheiro nessa fase inicial. São estímulos principalmente para o setor produtivo, com potencial para alavancar mais bilhões de reais em créditos.

O governo também anunciou auxílios diretos para a população gaúcha, como antecipação do Bolsa Família e das aposentadorias e pensões, da devolução do Imposto de Renda, da liberação do FGTS, além de fazer uma negociação justa com o Congresso: um libera uma bolada em emendas, o outro se compromete a destinar esses recursos para um único destino, a emergência no Estado. O Judiciário está a postos para dar as garantias jurídicas para a emergência e para a desburocratização da ajuda.

O Brasil também se uniu para ajudar a população gaúcha, salvando vidas, enviando mantimentos, cobertores, colchões e roupas e depositando dinheiro em contas para ajudar o Estado (espera-se que só nas confiáveis). É de uma tristeza sem fim que, em meio a essa onda de responsabilidade pública e de solidariedade humana, haja quem seja capaz de produzir fake news contra todas as ações do bem e até de roubar, saquear, importunar mulheres e menores de idade.

Se conseguiram até duvidar sobre quem, obviamente, financiou e executou a invasão dos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023, hoje não cabe dúvida: manter a polarização, a radicalização e os ataques aos governos e às instituições pode interessar os “adversários”, que precisam disso para se manter à tona, mas não interessa nem um só milímetros para Lula. Nem para os Poderes, os Estados e a civilidade nacional.

Além de um freio de arrumação na relação entre os Poderes e um chacoalhão na divisão insana da sociedade brasileira, a tragédia no Rio Grande do Sul alivia a pressão sobre o governo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por equilíbrio fiscal e contenção de gastos. Agora, Haddad está livre, leve e solto para gastar, como o presidente Lula sempre gostou.

Lula uniu a obrigação de agir com um cálculo político. Provocou uma comparação positiva para ele com o antecessor, ao ir já no dia seguinte para o Estado com ministros, enquanto Jair Bolsonaro esbaldou-se de jet-ski em Santa Catarina durante as inundações na Bahia. E evitou uma comparação negativa com a liberação de montanhas de verbas emergenciais na pandemia de Covid 19.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz anúncios relacionados às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, ao alado do ministro Fernando Haddad Foto: Wilton Júnior/Estadão

Bolsonaro fez tudo errado na pandemia, contra isolamento social, vacinas e até máscaras, mas liberou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para abrir os cofres para medidas emergenciais que beneficiaram milhões de pessoas sem emprego e renda, prefeituras e Estados em dificuldade, empresas paradas. Lula, além de se diferenciar ao demonstrar empatia com as vítimas, cuidou para não ficar atrás na tragédia gaúcha.

As chuvas, inundações, mortes e as consequências drásticas nas empresas, serviços e na fundamental produção agrícola do Estado, com efeitos colaterais preocupantes no Brasil inteiro, mudaram os ânimos e a pauta do País: sai a divisão entre os setores privados gritando por ajuste fiscal e o setor público, com o presidente Lula à frente, fazendo campanha por gastos; entra a responsabilidade – que não é apenas fiscal.

Haddad foi obrigado a dar um cavalo de pau. Até aqui, ele só pensava, agia e guerreava para aumentar a arrecadação e assim convencer o mundo e o mercado da seriedade da política externa brasileira e atrair investimentos. Desde o dia primeiro de maio, quando a tragédia começou, ele passou a quebrar a cabeça com Câmara e Senado para arranjar verbas para a emergência, a normalização em seguida e a reconstrução do Rio Grande do Sul mais adiante.

Na avaliação do governador Eduardo Leite, serão necessários R$ 19 bilhões. Bem... quem fala em R$ 19 bilhões de qualquer coisa está, na verdade, contando com mais de R$ 20 bilhões. O governo federal anunciou um pacote de R$ 50 bilhões, mas, na conta do lápis, isso se resume a R$ 7 bilhões em dinheiro nessa fase inicial. São estímulos principalmente para o setor produtivo, com potencial para alavancar mais bilhões de reais em créditos.

O governo também anunciou auxílios diretos para a população gaúcha, como antecipação do Bolsa Família e das aposentadorias e pensões, da devolução do Imposto de Renda, da liberação do FGTS, além de fazer uma negociação justa com o Congresso: um libera uma bolada em emendas, o outro se compromete a destinar esses recursos para um único destino, a emergência no Estado. O Judiciário está a postos para dar as garantias jurídicas para a emergência e para a desburocratização da ajuda.

O Brasil também se uniu para ajudar a população gaúcha, salvando vidas, enviando mantimentos, cobertores, colchões e roupas e depositando dinheiro em contas para ajudar o Estado (espera-se que só nas confiáveis). É de uma tristeza sem fim que, em meio a essa onda de responsabilidade pública e de solidariedade humana, haja quem seja capaz de produzir fake news contra todas as ações do bem e até de roubar, saquear, importunar mulheres e menores de idade.

Se conseguiram até duvidar sobre quem, obviamente, financiou e executou a invasão dos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023, hoje não cabe dúvida: manter a polarização, a radicalização e os ataques aos governos e às instituições pode interessar os “adversários”, que precisam disso para se manter à tona, mas não interessa nem um só milímetros para Lula. Nem para os Poderes, os Estados e a civilidade nacional.

Além de um freio de arrumação na relação entre os Poderes e um chacoalhão na divisão insana da sociedade brasileira, a tragédia no Rio Grande do Sul alivia a pressão sobre o governo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por equilíbrio fiscal e contenção de gastos. Agora, Haddad está livre, leve e solto para gastar, como o presidente Lula sempre gostou.

Lula uniu a obrigação de agir com um cálculo político. Provocou uma comparação positiva para ele com o antecessor, ao ir já no dia seguinte para o Estado com ministros, enquanto Jair Bolsonaro esbaldou-se de jet-ski em Santa Catarina durante as inundações na Bahia. E evitou uma comparação negativa com a liberação de montanhas de verbas emergenciais na pandemia de Covid 19.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz anúncios relacionados às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, ao alado do ministro Fernando Haddad Foto: Wilton Júnior/Estadão

Bolsonaro fez tudo errado na pandemia, contra isolamento social, vacinas e até máscaras, mas liberou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para abrir os cofres para medidas emergenciais que beneficiaram milhões de pessoas sem emprego e renda, prefeituras e Estados em dificuldade, empresas paradas. Lula, além de se diferenciar ao demonstrar empatia com as vítimas, cuidou para não ficar atrás na tragédia gaúcha.

As chuvas, inundações, mortes e as consequências drásticas nas empresas, serviços e na fundamental produção agrícola do Estado, com efeitos colaterais preocupantes no Brasil inteiro, mudaram os ânimos e a pauta do País: sai a divisão entre os setores privados gritando por ajuste fiscal e o setor público, com o presidente Lula à frente, fazendo campanha por gastos; entra a responsabilidade – que não é apenas fiscal.

Haddad foi obrigado a dar um cavalo de pau. Até aqui, ele só pensava, agia e guerreava para aumentar a arrecadação e assim convencer o mundo e o mercado da seriedade da política externa brasileira e atrair investimentos. Desde o dia primeiro de maio, quando a tragédia começou, ele passou a quebrar a cabeça com Câmara e Senado para arranjar verbas para a emergência, a normalização em seguida e a reconstrução do Rio Grande do Sul mais adiante.

Na avaliação do governador Eduardo Leite, serão necessários R$ 19 bilhões. Bem... quem fala em R$ 19 bilhões de qualquer coisa está, na verdade, contando com mais de R$ 20 bilhões. O governo federal anunciou um pacote de R$ 50 bilhões, mas, na conta do lápis, isso se resume a R$ 7 bilhões em dinheiro nessa fase inicial. São estímulos principalmente para o setor produtivo, com potencial para alavancar mais bilhões de reais em créditos.

O governo também anunciou auxílios diretos para a população gaúcha, como antecipação do Bolsa Família e das aposentadorias e pensões, da devolução do Imposto de Renda, da liberação do FGTS, além de fazer uma negociação justa com o Congresso: um libera uma bolada em emendas, o outro se compromete a destinar esses recursos para um único destino, a emergência no Estado. O Judiciário está a postos para dar as garantias jurídicas para a emergência e para a desburocratização da ajuda.

O Brasil também se uniu para ajudar a população gaúcha, salvando vidas, enviando mantimentos, cobertores, colchões e roupas e depositando dinheiro em contas para ajudar o Estado (espera-se que só nas confiáveis). É de uma tristeza sem fim que, em meio a essa onda de responsabilidade pública e de solidariedade humana, haja quem seja capaz de produzir fake news contra todas as ações do bem e até de roubar, saquear, importunar mulheres e menores de idade.

Se conseguiram até duvidar sobre quem, obviamente, financiou e executou a invasão dos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023, hoje não cabe dúvida: manter a polarização, a radicalização e os ataques aos governos e às instituições pode interessar os “adversários”, que precisam disso para se manter à tona, mas não interessa nem um só milímetros para Lula. Nem para os Poderes, os Estados e a civilidade nacional.

Além de um freio de arrumação na relação entre os Poderes e um chacoalhão na divisão insana da sociedade brasileira, a tragédia no Rio Grande do Sul alivia a pressão sobre o governo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por equilíbrio fiscal e contenção de gastos. Agora, Haddad está livre, leve e solto para gastar, como o presidente Lula sempre gostou.

Lula uniu a obrigação de agir com um cálculo político. Provocou uma comparação positiva para ele com o antecessor, ao ir já no dia seguinte para o Estado com ministros, enquanto Jair Bolsonaro esbaldou-se de jet-ski em Santa Catarina durante as inundações na Bahia. E evitou uma comparação negativa com a liberação de montanhas de verbas emergenciais na pandemia de Covid 19.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz anúncios relacionados às enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, ao alado do ministro Fernando Haddad Foto: Wilton Júnior/Estadão

Bolsonaro fez tudo errado na pandemia, contra isolamento social, vacinas e até máscaras, mas liberou seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, para abrir os cofres para medidas emergenciais que beneficiaram milhões de pessoas sem emprego e renda, prefeituras e Estados em dificuldade, empresas paradas. Lula, além de se diferenciar ao demonstrar empatia com as vítimas, cuidou para não ficar atrás na tragédia gaúcha.

As chuvas, inundações, mortes e as consequências drásticas nas empresas, serviços e na fundamental produção agrícola do Estado, com efeitos colaterais preocupantes no Brasil inteiro, mudaram os ânimos e a pauta do País: sai a divisão entre os setores privados gritando por ajuste fiscal e o setor público, com o presidente Lula à frente, fazendo campanha por gastos; entra a responsabilidade – que não é apenas fiscal.

Haddad foi obrigado a dar um cavalo de pau. Até aqui, ele só pensava, agia e guerreava para aumentar a arrecadação e assim convencer o mundo e o mercado da seriedade da política externa brasileira e atrair investimentos. Desde o dia primeiro de maio, quando a tragédia começou, ele passou a quebrar a cabeça com Câmara e Senado para arranjar verbas para a emergência, a normalização em seguida e a reconstrução do Rio Grande do Sul mais adiante.

Na avaliação do governador Eduardo Leite, serão necessários R$ 19 bilhões. Bem... quem fala em R$ 19 bilhões de qualquer coisa está, na verdade, contando com mais de R$ 20 bilhões. O governo federal anunciou um pacote de R$ 50 bilhões, mas, na conta do lápis, isso se resume a R$ 7 bilhões em dinheiro nessa fase inicial. São estímulos principalmente para o setor produtivo, com potencial para alavancar mais bilhões de reais em créditos.

O governo também anunciou auxílios diretos para a população gaúcha, como antecipação do Bolsa Família e das aposentadorias e pensões, da devolução do Imposto de Renda, da liberação do FGTS, além de fazer uma negociação justa com o Congresso: um libera uma bolada em emendas, o outro se compromete a destinar esses recursos para um único destino, a emergência no Estado. O Judiciário está a postos para dar as garantias jurídicas para a emergência e para a desburocratização da ajuda.

O Brasil também se uniu para ajudar a população gaúcha, salvando vidas, enviando mantimentos, cobertores, colchões e roupas e depositando dinheiro em contas para ajudar o Estado (espera-se que só nas confiáveis). É de uma tristeza sem fim que, em meio a essa onda de responsabilidade pública e de solidariedade humana, haja quem seja capaz de produzir fake news contra todas as ações do bem e até de roubar, saquear, importunar mulheres e menores de idade.

Se conseguiram até duvidar sobre quem, obviamente, financiou e executou a invasão dos Três Poderes no fatídico 8 de janeiro de 2023, hoje não cabe dúvida: manter a polarização, a radicalização e os ataques aos governos e às instituições pode interessar os “adversários”, que precisam disso para se manter à tona, mas não interessa nem um só milímetros para Lula. Nem para os Poderes, os Estados e a civilidade nacional.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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