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Opinião|Nenhum sigilo de cem anos foi tão grave e deletério quanto o do Exército sobre Pazuello


Exército abriu a porteira ao ‘deixar para lá' um ato de insubordinação do ex-ministro da Saúde

Por Eliane Cantanhêde

Ao lavar as mãos e deixar para lá um ato de insubordinação público e inquestionável do então general da ativa Eduardo Pazuello, o Exército abriu a porteira para a boiada passar e pisotear o Estatuto Militar e o seu próprio Regimento Interno. Deu nisso: oficiais da ativa usando as redes para xingar autoridades constituídas, instituições e até o presidente da República eleito, como mostrou o repórter Marcelo Godoy.

Derrubar os atos do ainda presidente Jair Bolsonaro aplicando cem anos de sigilo a toda hora, para qualquer coisa, será uma das primeiras providências de Luiz Inácio Lula da Silva ao assumir a Presidência pela terceira vez. O digníssimo público tem direito de saber de atos, fatos e personagens que são… públicos.

Pela Lei de Acesso à Informação, um presidente pode decretar sigilo de até cem anos, mas, evidentemente, para questões de Estado, não para favorecer a ele, aos filhos, a amigos. O sigilo decretado pela Inglaterra para delicadas questões de Estado durante a Segunda Guerra Mundial foi de 50 anos. Aqui, Bolsonaro decretou o dobro para qualquer bobagem. A não ser que não sejam tão bobagens assim…

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O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro discursam a apoiadores em ato no Rio de Janeiro - 23/05/2021. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Ele, por exemplo, decretou cem anos de sigilo para histórias envolvendo sua mulher ou os filhos e mais: 1) seu cartão de vacinação; 2) as mensagens do Itamaraty sobre Ronaldinho, preso no Paraguai por documentação falsa; 3) as entradas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no Planalto, quando eles cobravam propina no MEC.

Nenhum desses sigilos, porém, causa mais curiosidade, ansiedade e tensão do que o de cem anos para a reunião do Alto Comando do Exército que livrou a cara de Pazuello por confrontar todas as regras e subir num carro de som do próprio Bolsonaro, num comício escancaradamente político-eleitoral.

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Quais as alegações? O que cada general de quatro estrelas disse sobre o general intendente da ativa que constrangeu os militares com uma sabujice –”um (Bolsonaro) manda, o outro (ele) obedece” – e descumpriu as regras, criando um grave precedente?

Mesmo com o fantasma da covid voltando, não tem nem graça saber se Bolsonaro tomou ou não vacina. Mas é importante, e para já, saber como foi a decisão do Exército sobre Pazuello, depois de Bolsonaro atravessar o País para jantar no extremo Norte com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, promovido mais adiante a ministro da Defesa.

É por coisas assim que tem até coronel da ativa nas redes atacando o presidente eleito, as urnas eletrônicas, o TSE e ministros do Supremo. É inadmissível. Logo, é preciso cortar o mal pela raiz. Quebra de sigilo já, para o bem das nossas Forças Armadas!

Ao lavar as mãos e deixar para lá um ato de insubordinação público e inquestionável do então general da ativa Eduardo Pazuello, o Exército abriu a porteira para a boiada passar e pisotear o Estatuto Militar e o seu próprio Regimento Interno. Deu nisso: oficiais da ativa usando as redes para xingar autoridades constituídas, instituições e até o presidente da República eleito, como mostrou o repórter Marcelo Godoy.

Derrubar os atos do ainda presidente Jair Bolsonaro aplicando cem anos de sigilo a toda hora, para qualquer coisa, será uma das primeiras providências de Luiz Inácio Lula da Silva ao assumir a Presidência pela terceira vez. O digníssimo público tem direito de saber de atos, fatos e personagens que são… públicos.

Pela Lei de Acesso à Informação, um presidente pode decretar sigilo de até cem anos, mas, evidentemente, para questões de Estado, não para favorecer a ele, aos filhos, a amigos. O sigilo decretado pela Inglaterra para delicadas questões de Estado durante a Segunda Guerra Mundial foi de 50 anos. Aqui, Bolsonaro decretou o dobro para qualquer bobagem. A não ser que não sejam tão bobagens assim…

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro discursam a apoiadores em ato no Rio de Janeiro - 23/05/2021. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Ele, por exemplo, decretou cem anos de sigilo para histórias envolvendo sua mulher ou os filhos e mais: 1) seu cartão de vacinação; 2) as mensagens do Itamaraty sobre Ronaldinho, preso no Paraguai por documentação falsa; 3) as entradas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no Planalto, quando eles cobravam propina no MEC.

Nenhum desses sigilos, porém, causa mais curiosidade, ansiedade e tensão do que o de cem anos para a reunião do Alto Comando do Exército que livrou a cara de Pazuello por confrontar todas as regras e subir num carro de som do próprio Bolsonaro, num comício escancaradamente político-eleitoral.

Quais as alegações? O que cada general de quatro estrelas disse sobre o general intendente da ativa que constrangeu os militares com uma sabujice –”um (Bolsonaro) manda, o outro (ele) obedece” – e descumpriu as regras, criando um grave precedente?

Mesmo com o fantasma da covid voltando, não tem nem graça saber se Bolsonaro tomou ou não vacina. Mas é importante, e para já, saber como foi a decisão do Exército sobre Pazuello, depois de Bolsonaro atravessar o País para jantar no extremo Norte com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, promovido mais adiante a ministro da Defesa.

É por coisas assim que tem até coronel da ativa nas redes atacando o presidente eleito, as urnas eletrônicas, o TSE e ministros do Supremo. É inadmissível. Logo, é preciso cortar o mal pela raiz. Quebra de sigilo já, para o bem das nossas Forças Armadas!

Ao lavar as mãos e deixar para lá um ato de insubordinação público e inquestionável do então general da ativa Eduardo Pazuello, o Exército abriu a porteira para a boiada passar e pisotear o Estatuto Militar e o seu próprio Regimento Interno. Deu nisso: oficiais da ativa usando as redes para xingar autoridades constituídas, instituições e até o presidente da República eleito, como mostrou o repórter Marcelo Godoy.

Derrubar os atos do ainda presidente Jair Bolsonaro aplicando cem anos de sigilo a toda hora, para qualquer coisa, será uma das primeiras providências de Luiz Inácio Lula da Silva ao assumir a Presidência pela terceira vez. O digníssimo público tem direito de saber de atos, fatos e personagens que são… públicos.

Pela Lei de Acesso à Informação, um presidente pode decretar sigilo de até cem anos, mas, evidentemente, para questões de Estado, não para favorecer a ele, aos filhos, a amigos. O sigilo decretado pela Inglaterra para delicadas questões de Estado durante a Segunda Guerra Mundial foi de 50 anos. Aqui, Bolsonaro decretou o dobro para qualquer bobagem. A não ser que não sejam tão bobagens assim…

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro discursam a apoiadores em ato no Rio de Janeiro - 23/05/2021. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Ele, por exemplo, decretou cem anos de sigilo para histórias envolvendo sua mulher ou os filhos e mais: 1) seu cartão de vacinação; 2) as mensagens do Itamaraty sobre Ronaldinho, preso no Paraguai por documentação falsa; 3) as entradas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no Planalto, quando eles cobravam propina no MEC.

Nenhum desses sigilos, porém, causa mais curiosidade, ansiedade e tensão do que o de cem anos para a reunião do Alto Comando do Exército que livrou a cara de Pazuello por confrontar todas as regras e subir num carro de som do próprio Bolsonaro, num comício escancaradamente político-eleitoral.

Quais as alegações? O que cada general de quatro estrelas disse sobre o general intendente da ativa que constrangeu os militares com uma sabujice –”um (Bolsonaro) manda, o outro (ele) obedece” – e descumpriu as regras, criando um grave precedente?

Mesmo com o fantasma da covid voltando, não tem nem graça saber se Bolsonaro tomou ou não vacina. Mas é importante, e para já, saber como foi a decisão do Exército sobre Pazuello, depois de Bolsonaro atravessar o País para jantar no extremo Norte com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, promovido mais adiante a ministro da Defesa.

É por coisas assim que tem até coronel da ativa nas redes atacando o presidente eleito, as urnas eletrônicas, o TSE e ministros do Supremo. É inadmissível. Logo, é preciso cortar o mal pela raiz. Quebra de sigilo já, para o bem das nossas Forças Armadas!

Ao lavar as mãos e deixar para lá um ato de insubordinação público e inquestionável do então general da ativa Eduardo Pazuello, o Exército abriu a porteira para a boiada passar e pisotear o Estatuto Militar e o seu próprio Regimento Interno. Deu nisso: oficiais da ativa usando as redes para xingar autoridades constituídas, instituições e até o presidente da República eleito, como mostrou o repórter Marcelo Godoy.

Derrubar os atos do ainda presidente Jair Bolsonaro aplicando cem anos de sigilo a toda hora, para qualquer coisa, será uma das primeiras providências de Luiz Inácio Lula da Silva ao assumir a Presidência pela terceira vez. O digníssimo público tem direito de saber de atos, fatos e personagens que são… públicos.

Pela Lei de Acesso à Informação, um presidente pode decretar sigilo de até cem anos, mas, evidentemente, para questões de Estado, não para favorecer a ele, aos filhos, a amigos. O sigilo decretado pela Inglaterra para delicadas questões de Estado durante a Segunda Guerra Mundial foi de 50 anos. Aqui, Bolsonaro decretou o dobro para qualquer bobagem. A não ser que não sejam tão bobagens assim…

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro discursam a apoiadores em ato no Rio de Janeiro - 23/05/2021. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Ele, por exemplo, decretou cem anos de sigilo para histórias envolvendo sua mulher ou os filhos e mais: 1) seu cartão de vacinação; 2) as mensagens do Itamaraty sobre Ronaldinho, preso no Paraguai por documentação falsa; 3) as entradas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no Planalto, quando eles cobravam propina no MEC.

Nenhum desses sigilos, porém, causa mais curiosidade, ansiedade e tensão do que o de cem anos para a reunião do Alto Comando do Exército que livrou a cara de Pazuello por confrontar todas as regras e subir num carro de som do próprio Bolsonaro, num comício escancaradamente político-eleitoral.

Quais as alegações? O que cada general de quatro estrelas disse sobre o general intendente da ativa que constrangeu os militares com uma sabujice –”um (Bolsonaro) manda, o outro (ele) obedece” – e descumpriu as regras, criando um grave precedente?

Mesmo com o fantasma da covid voltando, não tem nem graça saber se Bolsonaro tomou ou não vacina. Mas é importante, e para já, saber como foi a decisão do Exército sobre Pazuello, depois de Bolsonaro atravessar o País para jantar no extremo Norte com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, promovido mais adiante a ministro da Defesa.

É por coisas assim que tem até coronel da ativa nas redes atacando o presidente eleito, as urnas eletrônicas, o TSE e ministros do Supremo. É inadmissível. Logo, é preciso cortar o mal pela raiz. Quebra de sigilo já, para o bem das nossas Forças Armadas!

Ao lavar as mãos e deixar para lá um ato de insubordinação público e inquestionável do então general da ativa Eduardo Pazuello, o Exército abriu a porteira para a boiada passar e pisotear o Estatuto Militar e o seu próprio Regimento Interno. Deu nisso: oficiais da ativa usando as redes para xingar autoridades constituídas, instituições e até o presidente da República eleito, como mostrou o repórter Marcelo Godoy.

Derrubar os atos do ainda presidente Jair Bolsonaro aplicando cem anos de sigilo a toda hora, para qualquer coisa, será uma das primeiras providências de Luiz Inácio Lula da Silva ao assumir a Presidência pela terceira vez. O digníssimo público tem direito de saber de atos, fatos e personagens que são… públicos.

Pela Lei de Acesso à Informação, um presidente pode decretar sigilo de até cem anos, mas, evidentemente, para questões de Estado, não para favorecer a ele, aos filhos, a amigos. O sigilo decretado pela Inglaterra para delicadas questões de Estado durante a Segunda Guerra Mundial foi de 50 anos. Aqui, Bolsonaro decretou o dobro para qualquer bobagem. A não ser que não sejam tão bobagens assim…

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o presidente Jair Bolsonaro discursam a apoiadores em ato no Rio de Janeiro - 23/05/2021. Foto: Wilton Júnior/Estadão

Ele, por exemplo, decretou cem anos de sigilo para histórias envolvendo sua mulher ou os filhos e mais: 1) seu cartão de vacinação; 2) as mensagens do Itamaraty sobre Ronaldinho, preso no Paraguai por documentação falsa; 3) as entradas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura no Planalto, quando eles cobravam propina no MEC.

Nenhum desses sigilos, porém, causa mais curiosidade, ansiedade e tensão do que o de cem anos para a reunião do Alto Comando do Exército que livrou a cara de Pazuello por confrontar todas as regras e subir num carro de som do próprio Bolsonaro, num comício escancaradamente político-eleitoral.

Quais as alegações? O que cada general de quatro estrelas disse sobre o general intendente da ativa que constrangeu os militares com uma sabujice –”um (Bolsonaro) manda, o outro (ele) obedece” – e descumpriu as regras, criando um grave precedente?

Mesmo com o fantasma da covid voltando, não tem nem graça saber se Bolsonaro tomou ou não vacina. Mas é importante, e para já, saber como foi a decisão do Exército sobre Pazuello, depois de Bolsonaro atravessar o País para jantar no extremo Norte com o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, promovido mais adiante a ministro da Defesa.

É por coisas assim que tem até coronel da ativa nas redes atacando o presidente eleito, as urnas eletrônicas, o TSE e ministros do Supremo. É inadmissível. Logo, é preciso cortar o mal pela raiz. Quebra de sigilo já, para o bem das nossas Forças Armadas!

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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