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Opinião|Vídeo do aeroporto de Roma confirma versão de Moraes sobre agressão; falta Itália liberar as imagens


Gravação feita pelo sistema de câmeras do aeroporto registra hostilização e até tapa em filho de ministro do STF

Por Eliane Cantanhêde

Atenção! O vídeo do aeroporto de Roma confirma a versão de Alexandre de Moraes à Polícia Federal: o empresário Roberto Mantovani atacou o ministro do STF, sua mulher e filho, com insultos e grosserias, não apenas uma, mas duas vezes. Depois do primeiro ataque, Mantovani voltou e, ao se deparar com o filho de Moraes gravando a cena com um celular, deu-lhe um tapa, derrubando seus óculos.

Contra fatos e vídeos (sem edição), não há argumentos. O vídeo, porém, ainda não chegou oficialmente ao Brasil e não pode ser anexado às investigações e ao processo, sob risco de ser embargado depois. Você acha que a burocracia no Brasil é infernal? Pois a da Itália é igual ou pior...

Por um acordo de cooperação entre a polícia brasileira e a italiana, o vídeo foi encaminhado ao juiz da Comarca de Roma, mas, apesar de se tratar de imagens, de fatos, ele achou por bem encaminhar ao Ministério Público, que ainda não autorizou o envio oficial para o Brasil. Sabe-se lá quando vai fazê-lo, mas as investigações avançam e o intenso debate sobre o tratamento aos ataques, também.

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Ministro Alexandre de Moraes prestou depoimento na PF relatando as agressões que sofreu no aeroporto de Roma Foto: Gustavo Moreno / AP

“Se Moraes não fosse ministro do STF, teria sido atacado?”, pergunta uma autoridade, já respondendo: ele foi ofendido por um estranho e passou por tudo isso por ser do Supremo. Logo, o ataque não foi à pessoa, mas ao integrante de um poder. Não se trata de crime contra a honra, mas de intimidação ao exercício de um poder constitucional.

Abordagens grosseiras, com gritos e palavrões, nem chegam a ser novidade, mas um tapa no filho dele extrapola qualquer limite razoável. Depois do tapa, pode vir o quê? Por isso, decidiu levar o caso à polícia e às últimas consequências, não só porque foi contra ele, mas porque poderia ser contra outros ministros do Supremo, ministros do Executivo, deputados, senadores... Pela função que exercem, pela instituição que representam.

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Isso tudo é potencializado pela radicalização política irracional, com ataques à própria PF, ameaça de explosão de um caminhão de combustível na capital da República, famílias acampadas em torno de quartéis e, por fim, a tentativa de golpe de 8 de janeiro, com a invasão de Planalto, Congresso e STF.

Alexandre de Moraes está à frente da reação contra ameaças à democracia e, por isso, não poderia se calar ou aceitar passivamente o que ocorreu em Roma. Seria jogar a poeira embaixo do tapete, o que, definitivamente, não combina com sua personalidade e com sua atuação no STF e no TSE. E alimentaria um grande problema brasileiro: a impunidade.

Porém, a investigação séria do ataque é uma coisa, o pacote antiviolência prevendo penas específicas, de até 40 anos, para quem ameaça autoridades é outra. O que acha a mãe de uma criança pobre, preta, de periferia que morreu com um tiro na cabeça na escola, vendo TV em casa ou andando na rua?

Atenção! O vídeo do aeroporto de Roma confirma a versão de Alexandre de Moraes à Polícia Federal: o empresário Roberto Mantovani atacou o ministro do STF, sua mulher e filho, com insultos e grosserias, não apenas uma, mas duas vezes. Depois do primeiro ataque, Mantovani voltou e, ao se deparar com o filho de Moraes gravando a cena com um celular, deu-lhe um tapa, derrubando seus óculos.

Contra fatos e vídeos (sem edição), não há argumentos. O vídeo, porém, ainda não chegou oficialmente ao Brasil e não pode ser anexado às investigações e ao processo, sob risco de ser embargado depois. Você acha que a burocracia no Brasil é infernal? Pois a da Itália é igual ou pior...

Por um acordo de cooperação entre a polícia brasileira e a italiana, o vídeo foi encaminhado ao juiz da Comarca de Roma, mas, apesar de se tratar de imagens, de fatos, ele achou por bem encaminhar ao Ministério Público, que ainda não autorizou o envio oficial para o Brasil. Sabe-se lá quando vai fazê-lo, mas as investigações avançam e o intenso debate sobre o tratamento aos ataques, também.

Ministro Alexandre de Moraes prestou depoimento na PF relatando as agressões que sofreu no aeroporto de Roma Foto: Gustavo Moreno / AP

“Se Moraes não fosse ministro do STF, teria sido atacado?”, pergunta uma autoridade, já respondendo: ele foi ofendido por um estranho e passou por tudo isso por ser do Supremo. Logo, o ataque não foi à pessoa, mas ao integrante de um poder. Não se trata de crime contra a honra, mas de intimidação ao exercício de um poder constitucional.

Abordagens grosseiras, com gritos e palavrões, nem chegam a ser novidade, mas um tapa no filho dele extrapola qualquer limite razoável. Depois do tapa, pode vir o quê? Por isso, decidiu levar o caso à polícia e às últimas consequências, não só porque foi contra ele, mas porque poderia ser contra outros ministros do Supremo, ministros do Executivo, deputados, senadores... Pela função que exercem, pela instituição que representam.

Isso tudo é potencializado pela radicalização política irracional, com ataques à própria PF, ameaça de explosão de um caminhão de combustível na capital da República, famílias acampadas em torno de quartéis e, por fim, a tentativa de golpe de 8 de janeiro, com a invasão de Planalto, Congresso e STF.

Alexandre de Moraes está à frente da reação contra ameaças à democracia e, por isso, não poderia se calar ou aceitar passivamente o que ocorreu em Roma. Seria jogar a poeira embaixo do tapete, o que, definitivamente, não combina com sua personalidade e com sua atuação no STF e no TSE. E alimentaria um grande problema brasileiro: a impunidade.

Porém, a investigação séria do ataque é uma coisa, o pacote antiviolência prevendo penas específicas, de até 40 anos, para quem ameaça autoridades é outra. O que acha a mãe de uma criança pobre, preta, de periferia que morreu com um tiro na cabeça na escola, vendo TV em casa ou andando na rua?

Atenção! O vídeo do aeroporto de Roma confirma a versão de Alexandre de Moraes à Polícia Federal: o empresário Roberto Mantovani atacou o ministro do STF, sua mulher e filho, com insultos e grosserias, não apenas uma, mas duas vezes. Depois do primeiro ataque, Mantovani voltou e, ao se deparar com o filho de Moraes gravando a cena com um celular, deu-lhe um tapa, derrubando seus óculos.

Contra fatos e vídeos (sem edição), não há argumentos. O vídeo, porém, ainda não chegou oficialmente ao Brasil e não pode ser anexado às investigações e ao processo, sob risco de ser embargado depois. Você acha que a burocracia no Brasil é infernal? Pois a da Itália é igual ou pior...

Por um acordo de cooperação entre a polícia brasileira e a italiana, o vídeo foi encaminhado ao juiz da Comarca de Roma, mas, apesar de se tratar de imagens, de fatos, ele achou por bem encaminhar ao Ministério Público, que ainda não autorizou o envio oficial para o Brasil. Sabe-se lá quando vai fazê-lo, mas as investigações avançam e o intenso debate sobre o tratamento aos ataques, também.

Ministro Alexandre de Moraes prestou depoimento na PF relatando as agressões que sofreu no aeroporto de Roma Foto: Gustavo Moreno / AP

“Se Moraes não fosse ministro do STF, teria sido atacado?”, pergunta uma autoridade, já respondendo: ele foi ofendido por um estranho e passou por tudo isso por ser do Supremo. Logo, o ataque não foi à pessoa, mas ao integrante de um poder. Não se trata de crime contra a honra, mas de intimidação ao exercício de um poder constitucional.

Abordagens grosseiras, com gritos e palavrões, nem chegam a ser novidade, mas um tapa no filho dele extrapola qualquer limite razoável. Depois do tapa, pode vir o quê? Por isso, decidiu levar o caso à polícia e às últimas consequências, não só porque foi contra ele, mas porque poderia ser contra outros ministros do Supremo, ministros do Executivo, deputados, senadores... Pela função que exercem, pela instituição que representam.

Isso tudo é potencializado pela radicalização política irracional, com ataques à própria PF, ameaça de explosão de um caminhão de combustível na capital da República, famílias acampadas em torno de quartéis e, por fim, a tentativa de golpe de 8 de janeiro, com a invasão de Planalto, Congresso e STF.

Alexandre de Moraes está à frente da reação contra ameaças à democracia e, por isso, não poderia se calar ou aceitar passivamente o que ocorreu em Roma. Seria jogar a poeira embaixo do tapete, o que, definitivamente, não combina com sua personalidade e com sua atuação no STF e no TSE. E alimentaria um grande problema brasileiro: a impunidade.

Porém, a investigação séria do ataque é uma coisa, o pacote antiviolência prevendo penas específicas, de até 40 anos, para quem ameaça autoridades é outra. O que acha a mãe de uma criança pobre, preta, de periferia que morreu com um tiro na cabeça na escola, vendo TV em casa ou andando na rua?

Atenção! O vídeo do aeroporto de Roma confirma a versão de Alexandre de Moraes à Polícia Federal: o empresário Roberto Mantovani atacou o ministro do STF, sua mulher e filho, com insultos e grosserias, não apenas uma, mas duas vezes. Depois do primeiro ataque, Mantovani voltou e, ao se deparar com o filho de Moraes gravando a cena com um celular, deu-lhe um tapa, derrubando seus óculos.

Contra fatos e vídeos (sem edição), não há argumentos. O vídeo, porém, ainda não chegou oficialmente ao Brasil e não pode ser anexado às investigações e ao processo, sob risco de ser embargado depois. Você acha que a burocracia no Brasil é infernal? Pois a da Itália é igual ou pior...

Por um acordo de cooperação entre a polícia brasileira e a italiana, o vídeo foi encaminhado ao juiz da Comarca de Roma, mas, apesar de se tratar de imagens, de fatos, ele achou por bem encaminhar ao Ministério Público, que ainda não autorizou o envio oficial para o Brasil. Sabe-se lá quando vai fazê-lo, mas as investigações avançam e o intenso debate sobre o tratamento aos ataques, também.

Ministro Alexandre de Moraes prestou depoimento na PF relatando as agressões que sofreu no aeroporto de Roma Foto: Gustavo Moreno / AP

“Se Moraes não fosse ministro do STF, teria sido atacado?”, pergunta uma autoridade, já respondendo: ele foi ofendido por um estranho e passou por tudo isso por ser do Supremo. Logo, o ataque não foi à pessoa, mas ao integrante de um poder. Não se trata de crime contra a honra, mas de intimidação ao exercício de um poder constitucional.

Abordagens grosseiras, com gritos e palavrões, nem chegam a ser novidade, mas um tapa no filho dele extrapola qualquer limite razoável. Depois do tapa, pode vir o quê? Por isso, decidiu levar o caso à polícia e às últimas consequências, não só porque foi contra ele, mas porque poderia ser contra outros ministros do Supremo, ministros do Executivo, deputados, senadores... Pela função que exercem, pela instituição que representam.

Isso tudo é potencializado pela radicalização política irracional, com ataques à própria PF, ameaça de explosão de um caminhão de combustível na capital da República, famílias acampadas em torno de quartéis e, por fim, a tentativa de golpe de 8 de janeiro, com a invasão de Planalto, Congresso e STF.

Alexandre de Moraes está à frente da reação contra ameaças à democracia e, por isso, não poderia se calar ou aceitar passivamente o que ocorreu em Roma. Seria jogar a poeira embaixo do tapete, o que, definitivamente, não combina com sua personalidade e com sua atuação no STF e no TSE. E alimentaria um grande problema brasileiro: a impunidade.

Porém, a investigação séria do ataque é uma coisa, o pacote antiviolência prevendo penas específicas, de até 40 anos, para quem ameaça autoridades é outra. O que acha a mãe de uma criança pobre, preta, de periferia que morreu com um tiro na cabeça na escola, vendo TV em casa ou andando na rua?

Atenção! O vídeo do aeroporto de Roma confirma a versão de Alexandre de Moraes à Polícia Federal: o empresário Roberto Mantovani atacou o ministro do STF, sua mulher e filho, com insultos e grosserias, não apenas uma, mas duas vezes. Depois do primeiro ataque, Mantovani voltou e, ao se deparar com o filho de Moraes gravando a cena com um celular, deu-lhe um tapa, derrubando seus óculos.

Contra fatos e vídeos (sem edição), não há argumentos. O vídeo, porém, ainda não chegou oficialmente ao Brasil e não pode ser anexado às investigações e ao processo, sob risco de ser embargado depois. Você acha que a burocracia no Brasil é infernal? Pois a da Itália é igual ou pior...

Por um acordo de cooperação entre a polícia brasileira e a italiana, o vídeo foi encaminhado ao juiz da Comarca de Roma, mas, apesar de se tratar de imagens, de fatos, ele achou por bem encaminhar ao Ministério Público, que ainda não autorizou o envio oficial para o Brasil. Sabe-se lá quando vai fazê-lo, mas as investigações avançam e o intenso debate sobre o tratamento aos ataques, também.

Ministro Alexandre de Moraes prestou depoimento na PF relatando as agressões que sofreu no aeroporto de Roma Foto: Gustavo Moreno / AP

“Se Moraes não fosse ministro do STF, teria sido atacado?”, pergunta uma autoridade, já respondendo: ele foi ofendido por um estranho e passou por tudo isso por ser do Supremo. Logo, o ataque não foi à pessoa, mas ao integrante de um poder. Não se trata de crime contra a honra, mas de intimidação ao exercício de um poder constitucional.

Abordagens grosseiras, com gritos e palavrões, nem chegam a ser novidade, mas um tapa no filho dele extrapola qualquer limite razoável. Depois do tapa, pode vir o quê? Por isso, decidiu levar o caso à polícia e às últimas consequências, não só porque foi contra ele, mas porque poderia ser contra outros ministros do Supremo, ministros do Executivo, deputados, senadores... Pela função que exercem, pela instituição que representam.

Isso tudo é potencializado pela radicalização política irracional, com ataques à própria PF, ameaça de explosão de um caminhão de combustível na capital da República, famílias acampadas em torno de quartéis e, por fim, a tentativa de golpe de 8 de janeiro, com a invasão de Planalto, Congresso e STF.

Alexandre de Moraes está à frente da reação contra ameaças à democracia e, por isso, não poderia se calar ou aceitar passivamente o que ocorreu em Roma. Seria jogar a poeira embaixo do tapete, o que, definitivamente, não combina com sua personalidade e com sua atuação no STF e no TSE. E alimentaria um grande problema brasileiro: a impunidade.

Porém, a investigação séria do ataque é uma coisa, o pacote antiviolência prevendo penas específicas, de até 40 anos, para quem ameaça autoridades é outra. O que acha a mãe de uma criança pobre, preta, de periferia que morreu com um tiro na cabeça na escola, vendo TV em casa ou andando na rua?

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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