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Opinião|Oposição bolsonarista vai focar no 8/1, mas governo lulista vai buscar a história do golpe


Resultado tende a ser óbvio e claramente a favor de Lula, porque será mais difícil transformar a vítima em culpado pela invasão dos três Poderes

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

A oposição bolsonarista fez tudo para criar a CPI dos atos golpistas e o governo lulista fez tudo para impedi-la, mas jogou a toalha depois dos vídeos da displicência do general Gonçalves Dias, então no GSI, diante dos bandidos que invadiram e quebraram o Planalto. Esses vídeos reforçam a narrativa bolsonarista contra a inação do governo, mas ao mesmo tempo põem no alvo os generais do círculo íntimo de Jair Bolsonaro e o próprio Bolsonaro.

O resultado tende a ser óbvio e claramente a favor do governo Lula, porque será mais difícil transformar a vítima Lula em culpado pela invasão dos três Poderes, o que não é minimamente crível, e bem mais fácil aprofundar as culpas e responsabilidades dos bolsonaristas, do antigo governo e do próprio ex-presidente.

O objetivo dos bolsonaristas é focar no 8 de janeiro, com milhares de vândalos depredando as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário, tentando convencer os incautos da internet de que a culpa foi do governo Lula, que mal completava uma semana e não tinha nada a ganhar com o circo de horrores.

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Presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, durante leitura de requerimento para abrir a CPMI dos Atos Golpistas Foto: Wilton Júnior/Estadão - 26/4/2023

Já a estratégia do governo e seus aliados é buscar a história do golpe, suas motivações, líderes e financiadores, muito antes daquele domingo, aprofundando as investigações do Supremo. “O 8 de janeiro é só o desfecho”, resume o senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da Covid e terá assento na dos atos golpistas.

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Assim, a oposição vai mostrar ofícios da véspera (por exemplo, da Polícia Federal), alertando para a chegada de milhares de militantes bolsonaristas a Brasília e a ameaça de invasão de prédios públicos, como acabou ocorrendo. A tentativa é responsabilizar o governo Lula por não ter se preparado para o tamanho e a gravidade da tentativa de golpe.

Sim, e daí? Daí nada, porque os fatos remetem à história militar e política de Jair Bolsonaro e a seus atos, falas e motociatas já na Presidência, como também às provocações de seus filhos, ministros, empresários e militares aliados. Como diz o editorial do nosso Estadão, “sem Bolsonaro, não haveria o 8 de janeiro”. Tudo foi em nome e em favor dele.

Os generais bolsonaristas são personagens-chave em todo o governo Bolsonaro, nas vésperas e no próprio dia 8/1. A oposição mirou no que viu e acertou no que não viu: trouxe G. Dias e assim atraiu para a CPI os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, que devem estar uma feras com os bolsonaristas. Entraram numa fria, sem poder alegar que tomaram morfina, como Bolsonaro, nem que estão deprimidos, como o homem-bomba, Anderson Torres.

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A oposição bolsonarista fez tudo para criar a CPI dos atos golpistas e o governo lulista fez tudo para impedi-la, mas jogou a toalha depois dos vídeos da displicência do general Gonçalves Dias, então no GSI, diante dos bandidos que invadiram e quebraram o Planalto. Esses vídeos reforçam a narrativa bolsonarista contra a inação do governo, mas ao mesmo tempo põem no alvo os generais do círculo íntimo de Jair Bolsonaro e o próprio Bolsonaro.

O resultado tende a ser óbvio e claramente a favor do governo Lula, porque será mais difícil transformar a vítima Lula em culpado pela invasão dos três Poderes, o que não é minimamente crível, e bem mais fácil aprofundar as culpas e responsabilidades dos bolsonaristas, do antigo governo e do próprio ex-presidente.

O objetivo dos bolsonaristas é focar no 8 de janeiro, com milhares de vândalos depredando as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário, tentando convencer os incautos da internet de que a culpa foi do governo Lula, que mal completava uma semana e não tinha nada a ganhar com o circo de horrores.

Presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, durante leitura de requerimento para abrir a CPMI dos Atos Golpistas Foto: Wilton Júnior/Estadão - 26/4/2023

Já a estratégia do governo e seus aliados é buscar a história do golpe, suas motivações, líderes e financiadores, muito antes daquele domingo, aprofundando as investigações do Supremo. “O 8 de janeiro é só o desfecho”, resume o senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da Covid e terá assento na dos atos golpistas.

Assim, a oposição vai mostrar ofícios da véspera (por exemplo, da Polícia Federal), alertando para a chegada de milhares de militantes bolsonaristas a Brasília e a ameaça de invasão de prédios públicos, como acabou ocorrendo. A tentativa é responsabilizar o governo Lula por não ter se preparado para o tamanho e a gravidade da tentativa de golpe.

Sim, e daí? Daí nada, porque os fatos remetem à história militar e política de Jair Bolsonaro e a seus atos, falas e motociatas já na Presidência, como também às provocações de seus filhos, ministros, empresários e militares aliados. Como diz o editorial do nosso Estadão, “sem Bolsonaro, não haveria o 8 de janeiro”. Tudo foi em nome e em favor dele.

Os generais bolsonaristas são personagens-chave em todo o governo Bolsonaro, nas vésperas e no próprio dia 8/1. A oposição mirou no que viu e acertou no que não viu: trouxe G. Dias e assim atraiu para a CPI os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, que devem estar uma feras com os bolsonaristas. Entraram numa fria, sem poder alegar que tomaram morfina, como Bolsonaro, nem que estão deprimidos, como o homem-bomba, Anderson Torres.

A oposição bolsonarista fez tudo para criar a CPI dos atos golpistas e o governo lulista fez tudo para impedi-la, mas jogou a toalha depois dos vídeos da displicência do general Gonçalves Dias, então no GSI, diante dos bandidos que invadiram e quebraram o Planalto. Esses vídeos reforçam a narrativa bolsonarista contra a inação do governo, mas ao mesmo tempo põem no alvo os generais do círculo íntimo de Jair Bolsonaro e o próprio Bolsonaro.

O resultado tende a ser óbvio e claramente a favor do governo Lula, porque será mais difícil transformar a vítima Lula em culpado pela invasão dos três Poderes, o que não é minimamente crível, e bem mais fácil aprofundar as culpas e responsabilidades dos bolsonaristas, do antigo governo e do próprio ex-presidente.

O objetivo dos bolsonaristas é focar no 8 de janeiro, com milhares de vândalos depredando as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário, tentando convencer os incautos da internet de que a culpa foi do governo Lula, que mal completava uma semana e não tinha nada a ganhar com o circo de horrores.

Presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, durante leitura de requerimento para abrir a CPMI dos Atos Golpistas Foto: Wilton Júnior/Estadão - 26/4/2023

Já a estratégia do governo e seus aliados é buscar a história do golpe, suas motivações, líderes e financiadores, muito antes daquele domingo, aprofundando as investigações do Supremo. “O 8 de janeiro é só o desfecho”, resume o senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da Covid e terá assento na dos atos golpistas.

Assim, a oposição vai mostrar ofícios da véspera (por exemplo, da Polícia Federal), alertando para a chegada de milhares de militantes bolsonaristas a Brasília e a ameaça de invasão de prédios públicos, como acabou ocorrendo. A tentativa é responsabilizar o governo Lula por não ter se preparado para o tamanho e a gravidade da tentativa de golpe.

Sim, e daí? Daí nada, porque os fatos remetem à história militar e política de Jair Bolsonaro e a seus atos, falas e motociatas já na Presidência, como também às provocações de seus filhos, ministros, empresários e militares aliados. Como diz o editorial do nosso Estadão, “sem Bolsonaro, não haveria o 8 de janeiro”. Tudo foi em nome e em favor dele.

Os generais bolsonaristas são personagens-chave em todo o governo Bolsonaro, nas vésperas e no próprio dia 8/1. A oposição mirou no que viu e acertou no que não viu: trouxe G. Dias e assim atraiu para a CPI os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, que devem estar uma feras com os bolsonaristas. Entraram numa fria, sem poder alegar que tomaram morfina, como Bolsonaro, nem que estão deprimidos, como o homem-bomba, Anderson Torres.

A oposição bolsonarista fez tudo para criar a CPI dos atos golpistas e o governo lulista fez tudo para impedi-la, mas jogou a toalha depois dos vídeos da displicência do general Gonçalves Dias, então no GSI, diante dos bandidos que invadiram e quebraram o Planalto. Esses vídeos reforçam a narrativa bolsonarista contra a inação do governo, mas ao mesmo tempo põem no alvo os generais do círculo íntimo de Jair Bolsonaro e o próprio Bolsonaro.

O resultado tende a ser óbvio e claramente a favor do governo Lula, porque será mais difícil transformar a vítima Lula em culpado pela invasão dos três Poderes, o que não é minimamente crível, e bem mais fácil aprofundar as culpas e responsabilidades dos bolsonaristas, do antigo governo e do próprio ex-presidente.

O objetivo dos bolsonaristas é focar no 8 de janeiro, com milhares de vândalos depredando as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário, tentando convencer os incautos da internet de que a culpa foi do governo Lula, que mal completava uma semana e não tinha nada a ganhar com o circo de horrores.

Presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, durante leitura de requerimento para abrir a CPMI dos Atos Golpistas Foto: Wilton Júnior/Estadão - 26/4/2023

Já a estratégia do governo e seus aliados é buscar a história do golpe, suas motivações, líderes e financiadores, muito antes daquele domingo, aprofundando as investigações do Supremo. “O 8 de janeiro é só o desfecho”, resume o senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da Covid e terá assento na dos atos golpistas.

Assim, a oposição vai mostrar ofícios da véspera (por exemplo, da Polícia Federal), alertando para a chegada de milhares de militantes bolsonaristas a Brasília e a ameaça de invasão de prédios públicos, como acabou ocorrendo. A tentativa é responsabilizar o governo Lula por não ter se preparado para o tamanho e a gravidade da tentativa de golpe.

Sim, e daí? Daí nada, porque os fatos remetem à história militar e política de Jair Bolsonaro e a seus atos, falas e motociatas já na Presidência, como também às provocações de seus filhos, ministros, empresários e militares aliados. Como diz o editorial do nosso Estadão, “sem Bolsonaro, não haveria o 8 de janeiro”. Tudo foi em nome e em favor dele.

Os generais bolsonaristas são personagens-chave em todo o governo Bolsonaro, nas vésperas e no próprio dia 8/1. A oposição mirou no que viu e acertou no que não viu: trouxe G. Dias e assim atraiu para a CPI os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, que devem estar uma feras com os bolsonaristas. Entraram numa fria, sem poder alegar que tomaram morfina, como Bolsonaro, nem que estão deprimidos, como o homem-bomba, Anderson Torres.

A oposição bolsonarista fez tudo para criar a CPI dos atos golpistas e o governo lulista fez tudo para impedi-la, mas jogou a toalha depois dos vídeos da displicência do general Gonçalves Dias, então no GSI, diante dos bandidos que invadiram e quebraram o Planalto. Esses vídeos reforçam a narrativa bolsonarista contra a inação do governo, mas ao mesmo tempo põem no alvo os generais do círculo íntimo de Jair Bolsonaro e o próprio Bolsonaro.

O resultado tende a ser óbvio e claramente a favor do governo Lula, porque será mais difícil transformar a vítima Lula em culpado pela invasão dos três Poderes, o que não é minimamente crível, e bem mais fácil aprofundar as culpas e responsabilidades dos bolsonaristas, do antigo governo e do próprio ex-presidente.

O objetivo dos bolsonaristas é focar no 8 de janeiro, com milhares de vândalos depredando as sedes de Executivo, Legislativo e Judiciário, tentando convencer os incautos da internet de que a culpa foi do governo Lula, que mal completava uma semana e não tinha nada a ganhar com o circo de horrores.

Presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, durante leitura de requerimento para abrir a CPMI dos Atos Golpistas Foto: Wilton Júnior/Estadão - 26/4/2023

Já a estratégia do governo e seus aliados é buscar a história do golpe, suas motivações, líderes e financiadores, muito antes daquele domingo, aprofundando as investigações do Supremo. “O 8 de janeiro é só o desfecho”, resume o senador Renan Calheiros, que foi relator da CPI da Covid e terá assento na dos atos golpistas.

Assim, a oposição vai mostrar ofícios da véspera (por exemplo, da Polícia Federal), alertando para a chegada de milhares de militantes bolsonaristas a Brasília e a ameaça de invasão de prédios públicos, como acabou ocorrendo. A tentativa é responsabilizar o governo Lula por não ter se preparado para o tamanho e a gravidade da tentativa de golpe.

Sim, e daí? Daí nada, porque os fatos remetem à história militar e política de Jair Bolsonaro e a seus atos, falas e motociatas já na Presidência, como também às provocações de seus filhos, ministros, empresários e militares aliados. Como diz o editorial do nosso Estadão, “sem Bolsonaro, não haveria o 8 de janeiro”. Tudo foi em nome e em favor dele.

Os generais bolsonaristas são personagens-chave em todo o governo Bolsonaro, nas vésperas e no próprio dia 8/1. A oposição mirou no que viu e acertou no que não viu: trouxe G. Dias e assim atraiu para a CPI os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, que devem estar uma feras com os bolsonaristas. Entraram numa fria, sem poder alegar que tomaram morfina, como Bolsonaro, nem que estão deprimidos, como o homem-bomba, Anderson Torres.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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