Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Oração nacional pela democracia


11 de agosto, dia da democracia, com leitura do manifesto em universidades de todo o País

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Alguém precisa explicar para o presidente Jair Bolsonaro que eleição não é igual à Mega Sena, não é (só) questão de sorte e azar, muito menos guerra, vida ou morte, liberdade ou prisão. Talvez assim ele possa dormir um pouco melhor e parar de fazer ameaças, dia sim, dia não, e de cometer atos falhos, como foi nesta quinta-feira, 4.

Do presidente, num evento evangélico: “Estou buscando impor, via Forças Armadas, que foram convidadas, a nós termos eleições... É a transparência”. É confuso, como sempre, mas a palavra-chave é o verbo “impor”. Ele admitiu que usa Exército, Marinha e Aeronáutica para impor suas certezas e crenças sobre o processo eleitoral.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Foto: Adriano Machado/Reuters
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É assim que o maior adversário de Jair Bolsonaro é Jair Bolsonaro. É por esticar demais a corda que ele vem perdendo eleitores de 2018, setores do empresariado e do mundo financeiro, a ponto de ter de cancelar uma visita à Fiesp e um jantar com endinheirados na próxima quinta-feira, em São Paulo. Além de dividir a Polícia Federal, Abin, Itamaraty e as próprias Forças Armadas. Ou seja, as carreiras de Estado.

Com mais de 700 mil assinaturas de diferentes áreas da sociedade civil – com a lamentável, e injustificável, ausência do agronegócio –, o manifesto pela “Democracia Sempre” começou em São Paulo, como de costume, mas ganhou asas e há correntes na internet para que o documento seja lido em outras universidades pelo País afora, quinta-feira, na mesma hora do Largo de São Francisco, da USP. Uma oração nacional pela democracia, com cuidado para evitar retaliações por parte de chefes e reitores e reações de bolsonaristas violentos, até armados.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno, reduzir a distância entre os dois nas pesquisas e garantir competitividade para o presidente na reta final. Para isso, chutam o pau da barraca, as leis, a prudência e a responsabilidade – não só a fiscal – e vai começar, no dia 8, a execução dos R$ 41 bi da PEC da reeleição.

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É uma arma eleitoral poderosa, mas, se o País se mobilizou pela democracia após Bolsonaro transformar embaixadores em figurantes do seu teatro antipatriótico, o que acontecerá se ele insistir em transformar o desfile militar do Dia da Pátria em ato pró-reeleição, impondo (!) a oficiais e soldados o papel de militantes políticos? A toda ação corresponde uma reação e há quem analise que o 7 de Setembro de Bolsonaro poderá ser decisivo para dar a Lula o que ele mais quer: a vitória em primeiro turno.

Alguém precisa explicar para o presidente Jair Bolsonaro que eleição não é igual à Mega Sena, não é (só) questão de sorte e azar, muito menos guerra, vida ou morte, liberdade ou prisão. Talvez assim ele possa dormir um pouco melhor e parar de fazer ameaças, dia sim, dia não, e de cometer atos falhos, como foi nesta quinta-feira, 4.

Do presidente, num evento evangélico: “Estou buscando impor, via Forças Armadas, que foram convidadas, a nós termos eleições... É a transparência”. É confuso, como sempre, mas a palavra-chave é o verbo “impor”. Ele admitiu que usa Exército, Marinha e Aeronáutica para impor suas certezas e crenças sobre o processo eleitoral.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Foto: Adriano Machado/Reuters

É assim que o maior adversário de Jair Bolsonaro é Jair Bolsonaro. É por esticar demais a corda que ele vem perdendo eleitores de 2018, setores do empresariado e do mundo financeiro, a ponto de ter de cancelar uma visita à Fiesp e um jantar com endinheirados na próxima quinta-feira, em São Paulo. Além de dividir a Polícia Federal, Abin, Itamaraty e as próprias Forças Armadas. Ou seja, as carreiras de Estado.

Com mais de 700 mil assinaturas de diferentes áreas da sociedade civil – com a lamentável, e injustificável, ausência do agronegócio –, o manifesto pela “Democracia Sempre” começou em São Paulo, como de costume, mas ganhou asas e há correntes na internet para que o documento seja lido em outras universidades pelo País afora, quinta-feira, na mesma hora do Largo de São Francisco, da USP. Uma oração nacional pela democracia, com cuidado para evitar retaliações por parte de chefes e reitores e reações de bolsonaristas violentos, até armados.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno, reduzir a distância entre os dois nas pesquisas e garantir competitividade para o presidente na reta final. Para isso, chutam o pau da barraca, as leis, a prudência e a responsabilidade – não só a fiscal – e vai começar, no dia 8, a execução dos R$ 41 bi da PEC da reeleição.

É uma arma eleitoral poderosa, mas, se o País se mobilizou pela democracia após Bolsonaro transformar embaixadores em figurantes do seu teatro antipatriótico, o que acontecerá se ele insistir em transformar o desfile militar do Dia da Pátria em ato pró-reeleição, impondo (!) a oficiais e soldados o papel de militantes políticos? A toda ação corresponde uma reação e há quem analise que o 7 de Setembro de Bolsonaro poderá ser decisivo para dar a Lula o que ele mais quer: a vitória em primeiro turno.

Alguém precisa explicar para o presidente Jair Bolsonaro que eleição não é igual à Mega Sena, não é (só) questão de sorte e azar, muito menos guerra, vida ou morte, liberdade ou prisão. Talvez assim ele possa dormir um pouco melhor e parar de fazer ameaças, dia sim, dia não, e de cometer atos falhos, como foi nesta quinta-feira, 4.

Do presidente, num evento evangélico: “Estou buscando impor, via Forças Armadas, que foram convidadas, a nós termos eleições... É a transparência”. É confuso, como sempre, mas a palavra-chave é o verbo “impor”. Ele admitiu que usa Exército, Marinha e Aeronáutica para impor suas certezas e crenças sobre o processo eleitoral.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Foto: Adriano Machado/Reuters

É assim que o maior adversário de Jair Bolsonaro é Jair Bolsonaro. É por esticar demais a corda que ele vem perdendo eleitores de 2018, setores do empresariado e do mundo financeiro, a ponto de ter de cancelar uma visita à Fiesp e um jantar com endinheirados na próxima quinta-feira, em São Paulo. Além de dividir a Polícia Federal, Abin, Itamaraty e as próprias Forças Armadas. Ou seja, as carreiras de Estado.

Com mais de 700 mil assinaturas de diferentes áreas da sociedade civil – com a lamentável, e injustificável, ausência do agronegócio –, o manifesto pela “Democracia Sempre” começou em São Paulo, como de costume, mas ganhou asas e há correntes na internet para que o documento seja lido em outras universidades pelo País afora, quinta-feira, na mesma hora do Largo de São Francisco, da USP. Uma oração nacional pela democracia, com cuidado para evitar retaliações por parte de chefes e reitores e reações de bolsonaristas violentos, até armados.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno, reduzir a distância entre os dois nas pesquisas e garantir competitividade para o presidente na reta final. Para isso, chutam o pau da barraca, as leis, a prudência e a responsabilidade – não só a fiscal – e vai começar, no dia 8, a execução dos R$ 41 bi da PEC da reeleição.

É uma arma eleitoral poderosa, mas, se o País se mobilizou pela democracia após Bolsonaro transformar embaixadores em figurantes do seu teatro antipatriótico, o que acontecerá se ele insistir em transformar o desfile militar do Dia da Pátria em ato pró-reeleição, impondo (!) a oficiais e soldados o papel de militantes políticos? A toda ação corresponde uma reação e há quem analise que o 7 de Setembro de Bolsonaro poderá ser decisivo para dar a Lula o que ele mais quer: a vitória em primeiro turno.

Alguém precisa explicar para o presidente Jair Bolsonaro que eleição não é igual à Mega Sena, não é (só) questão de sorte e azar, muito menos guerra, vida ou morte, liberdade ou prisão. Talvez assim ele possa dormir um pouco melhor e parar de fazer ameaças, dia sim, dia não, e de cometer atos falhos, como foi nesta quinta-feira, 4.

Do presidente, num evento evangélico: “Estou buscando impor, via Forças Armadas, que foram convidadas, a nós termos eleições... É a transparência”. É confuso, como sempre, mas a palavra-chave é o verbo “impor”. Ele admitiu que usa Exército, Marinha e Aeronáutica para impor suas certezas e crenças sobre o processo eleitoral.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Foto: Adriano Machado/Reuters

É assim que o maior adversário de Jair Bolsonaro é Jair Bolsonaro. É por esticar demais a corda que ele vem perdendo eleitores de 2018, setores do empresariado e do mundo financeiro, a ponto de ter de cancelar uma visita à Fiesp e um jantar com endinheirados na próxima quinta-feira, em São Paulo. Além de dividir a Polícia Federal, Abin, Itamaraty e as próprias Forças Armadas. Ou seja, as carreiras de Estado.

Com mais de 700 mil assinaturas de diferentes áreas da sociedade civil – com a lamentável, e injustificável, ausência do agronegócio –, o manifesto pela “Democracia Sempre” começou em São Paulo, como de costume, mas ganhou asas e há correntes na internet para que o documento seja lido em outras universidades pelo País afora, quinta-feira, na mesma hora do Largo de São Francisco, da USP. Uma oração nacional pela democracia, com cuidado para evitar retaliações por parte de chefes e reitores e reações de bolsonaristas violentos, até armados.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno, reduzir a distância entre os dois nas pesquisas e garantir competitividade para o presidente na reta final. Para isso, chutam o pau da barraca, as leis, a prudência e a responsabilidade – não só a fiscal – e vai começar, no dia 8, a execução dos R$ 41 bi da PEC da reeleição.

É uma arma eleitoral poderosa, mas, se o País se mobilizou pela democracia após Bolsonaro transformar embaixadores em figurantes do seu teatro antipatriótico, o que acontecerá se ele insistir em transformar o desfile militar do Dia da Pátria em ato pró-reeleição, impondo (!) a oficiais e soldados o papel de militantes políticos? A toda ação corresponde uma reação e há quem analise que o 7 de Setembro de Bolsonaro poderá ser decisivo para dar a Lula o que ele mais quer: a vitória em primeiro turno.

Alguém precisa explicar para o presidente Jair Bolsonaro que eleição não é igual à Mega Sena, não é (só) questão de sorte e azar, muito menos guerra, vida ou morte, liberdade ou prisão. Talvez assim ele possa dormir um pouco melhor e parar de fazer ameaças, dia sim, dia não, e de cometer atos falhos, como foi nesta quinta-feira, 4.

Do presidente, num evento evangélico: “Estou buscando impor, via Forças Armadas, que foram convidadas, a nós termos eleições... É a transparência”. É confuso, como sempre, mas a palavra-chave é o verbo “impor”. Ele admitiu que usa Exército, Marinha e Aeronáutica para impor suas certezas e crenças sobre o processo eleitoral.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Foto: Adriano Machado/Reuters

É assim que o maior adversário de Jair Bolsonaro é Jair Bolsonaro. É por esticar demais a corda que ele vem perdendo eleitores de 2018, setores do empresariado e do mundo financeiro, a ponto de ter de cancelar uma visita à Fiesp e um jantar com endinheirados na próxima quinta-feira, em São Paulo. Além de dividir a Polícia Federal, Abin, Itamaraty e as próprias Forças Armadas. Ou seja, as carreiras de Estado.

Com mais de 700 mil assinaturas de diferentes áreas da sociedade civil – com a lamentável, e injustificável, ausência do agronegócio –, o manifesto pela “Democracia Sempre” começou em São Paulo, como de costume, mas ganhou asas e há correntes na internet para que o documento seja lido em outras universidades pelo País afora, quinta-feira, na mesma hora do Largo de São Francisco, da USP. Uma oração nacional pela democracia, com cuidado para evitar retaliações por parte de chefes e reitores e reações de bolsonaristas violentos, até armados.

Enquanto Bolsonaro afasta eleitores, o governo, o Congresso e a sua campanha se embolam para impedir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno, reduzir a distância entre os dois nas pesquisas e garantir competitividade para o presidente na reta final. Para isso, chutam o pau da barraca, as leis, a prudência e a responsabilidade – não só a fiscal – e vai começar, no dia 8, a execução dos R$ 41 bi da PEC da reeleição.

É uma arma eleitoral poderosa, mas, se o País se mobilizou pela democracia após Bolsonaro transformar embaixadores em figurantes do seu teatro antipatriótico, o que acontecerá se ele insistir em transformar o desfile militar do Dia da Pátria em ato pró-reeleição, impondo (!) a oficiais e soldados o papel de militantes políticos? A toda ação corresponde uma reação e há quem analise que o 7 de Setembro de Bolsonaro poderá ser decisivo para dar a Lula o que ele mais quer: a vitória em primeiro turno.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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