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Opinião|País está polarizado, mas PT e PL comem poeira nas capitais. Padrinho, padrinho, para que te quero?


São Paulo embala Pablo Marçal como “fenômeno” da campanha, mas esse negócio de “fenômeno” costuma ser perigoso

Por Eliane Cantanhêde

Jair Bolsonaro apoiou Ricardo Nunes, abraçou Pablo Marçal, mais adiante ele e os filhos atacaram o ex-coach como “retardado” e agora Carlos Bolsonaro, o 02, recua e posta um “fraterno abraço” para ele – que está empatado com Nunes –, defende um “coração mais leve” e fala no que “o povo realmente anceia (sic)”. Durma-se com um barulho desses, mas a Quaest acaba de mostrar o que é mais instigante: 49% dos eleitores paulistanos preferem um candidato independente.

Ou seja, com polarização nacional ou não, o eleitor e a eleitora da principal capital do País não quer saber de padrinhos, mas sim do candidato que se mostre mais capaz de mexer com sua alma, corresponder às suas crenças e, principalmente, cuidar dos seus direitos e interesses se eleito (ou eleita) para a Prefeitura. A pesquisa também revela que 32% preferem um prefeito apoiado pelo presidente Lula, e 17%, por Bolsonaro.

Bolsonaro apoia Nunes, mas flerta com Marçal Foto: Tiago Queiroz/Estadão ; @pablomarcal1 via Instagram
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Bem, é isso que importa para Guilherme Boulos (PSOL), que lidera com apoio de Lula e com 22% na Quaest, e também para Nunes (MDB) e Marçal (PRTB), empatados em 19% e disputando a marca de Bolsonaro, mas sem se matarem por ela. Datena (PSDB) está num mato sem cachorro e num partido sem líder e Tabata Amaral (PSB) conta com a força do ex-tucano Geraldo Alckmin e com o espólio eleitoral do partido que comandou o Estado de São Paulo por duas décadas.

Isso, porém, é um detalhe na campanha, que entra nesta sexta-feira no ar, ou seja, no rádio e na televisão, com Nunes dispondo de um latifúndio e Marçal sem um metro quadrado, ou um segundo, mas manipulando muito melhor, e com muito mais cara de pau, a internet. Inclusive usando um homônimo do líder da disputa, Guilherme Boulos, para carimbá-lo como “aspirador de pó”. Doloso ou culposo, é crime, além de imoral, indecente, sujo.

Se padrinhos, número de partidos e tempo de TV e rádio fizessem milagre, Alckmin teria trabalhado no Planalto e morado no Alvorada e o “outsider” e “antissistema” Bolsonaro nunca teria passado por lá. É uma lição que partidos tradicionais, como MDB, aparentemente não aprenderam, mas o “outsider” e “antissistema” Marçal trabalha muito bem. Na entrevista à Globonews, por exemplo, falou uma, duas, três ou sei lá quantas vezes em “esses políticos” e “não sou político”, além de desdenhar as ligações do PRTB com o PCC com um descuidado: “para que partidos?”

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O PL concorre com candidato próprio em 14 capitais e o PT, em 13, e vão competir entre eles em oito: Manaus, Cuiabá, Goiânia, Belo Horizonte, Aracaju, Fortaleza, Vitória e João Pessoa. Sabem em quantas capitais o PL venceu na última eleição municipal. Zero! E quantas o PT levou? Zero! Dois anos depois, entretanto, os seus padrinhos estavam no segundo turno da eleição presidencial e um deles, Lula, ganhou e subiu a rampa. A força para a eleição nacional, mas não dá para o gasto como padrinho na municipal.

Antes da entrada da propaganda de TV e rádio, PT nem sequer concorre com nome próprio em São Paulo e no Rio, enquanto o PL não tem candidato em São Paulo e apostou em Alexandre Ramagem no Rio, reduto de Bolsonaro. Ele deslizou de 13% para 9% na Quaest, enquanto o prefeito Eduardo Paes (PSD) deu um salto de onze pontos, de 49% para 60%. Em Belo Horizonte, que fecha o “triângulo das Bermudas” eleitoral, o candidato do PL está com 12% e o do PT, com 6%. Quem lidera, com 30%, é o outsider Mauro Tramonte, do Republicanos, partido do governador paulista, Tarcísio de Freitas.

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Logo, a guerra entre Lula e Bolsonaro continua, mas essa história de padrinho e de “nacionalizar” as campanhas não está colando. O “povo” quer educação, saúde, segurança e está cansado de promessas, partidos e políticos “tradicionais”. Bom ou ruim? Bem, foi assim que chegamos a Bolsonaro na Presidência, carregando com ele seu plano de golpe de Estado. E é assim também que São Paulo embala Pablo Marçal como “fenômeno” da campanha. Esse negócio de “fenômeno” costuma ser perigoso e cobrar um alto preço - em diferentes sentidos.

Jair Bolsonaro apoiou Ricardo Nunes, abraçou Pablo Marçal, mais adiante ele e os filhos atacaram o ex-coach como “retardado” e agora Carlos Bolsonaro, o 02, recua e posta um “fraterno abraço” para ele – que está empatado com Nunes –, defende um “coração mais leve” e fala no que “o povo realmente anceia (sic)”. Durma-se com um barulho desses, mas a Quaest acaba de mostrar o que é mais instigante: 49% dos eleitores paulistanos preferem um candidato independente.

Ou seja, com polarização nacional ou não, o eleitor e a eleitora da principal capital do País não quer saber de padrinhos, mas sim do candidato que se mostre mais capaz de mexer com sua alma, corresponder às suas crenças e, principalmente, cuidar dos seus direitos e interesses se eleito (ou eleita) para a Prefeitura. A pesquisa também revela que 32% preferem um prefeito apoiado pelo presidente Lula, e 17%, por Bolsonaro.

Bolsonaro apoia Nunes, mas flerta com Marçal Foto: Tiago Queiroz/Estadão ; @pablomarcal1 via Instagram

Bem, é isso que importa para Guilherme Boulos (PSOL), que lidera com apoio de Lula e com 22% na Quaest, e também para Nunes (MDB) e Marçal (PRTB), empatados em 19% e disputando a marca de Bolsonaro, mas sem se matarem por ela. Datena (PSDB) está num mato sem cachorro e num partido sem líder e Tabata Amaral (PSB) conta com a força do ex-tucano Geraldo Alckmin e com o espólio eleitoral do partido que comandou o Estado de São Paulo por duas décadas.

Isso, porém, é um detalhe na campanha, que entra nesta sexta-feira no ar, ou seja, no rádio e na televisão, com Nunes dispondo de um latifúndio e Marçal sem um metro quadrado, ou um segundo, mas manipulando muito melhor, e com muito mais cara de pau, a internet. Inclusive usando um homônimo do líder da disputa, Guilherme Boulos, para carimbá-lo como “aspirador de pó”. Doloso ou culposo, é crime, além de imoral, indecente, sujo.

Se padrinhos, número de partidos e tempo de TV e rádio fizessem milagre, Alckmin teria trabalhado no Planalto e morado no Alvorada e o “outsider” e “antissistema” Bolsonaro nunca teria passado por lá. É uma lição que partidos tradicionais, como MDB, aparentemente não aprenderam, mas o “outsider” e “antissistema” Marçal trabalha muito bem. Na entrevista à Globonews, por exemplo, falou uma, duas, três ou sei lá quantas vezes em “esses políticos” e “não sou político”, além de desdenhar as ligações do PRTB com o PCC com um descuidado: “para que partidos?”

O PL concorre com candidato próprio em 14 capitais e o PT, em 13, e vão competir entre eles em oito: Manaus, Cuiabá, Goiânia, Belo Horizonte, Aracaju, Fortaleza, Vitória e João Pessoa. Sabem em quantas capitais o PL venceu na última eleição municipal. Zero! E quantas o PT levou? Zero! Dois anos depois, entretanto, os seus padrinhos estavam no segundo turno da eleição presidencial e um deles, Lula, ganhou e subiu a rampa. A força para a eleição nacional, mas não dá para o gasto como padrinho na municipal.

Antes da entrada da propaganda de TV e rádio, PT nem sequer concorre com nome próprio em São Paulo e no Rio, enquanto o PL não tem candidato em São Paulo e apostou em Alexandre Ramagem no Rio, reduto de Bolsonaro. Ele deslizou de 13% para 9% na Quaest, enquanto o prefeito Eduardo Paes (PSD) deu um salto de onze pontos, de 49% para 60%. Em Belo Horizonte, que fecha o “triângulo das Bermudas” eleitoral, o candidato do PL está com 12% e o do PT, com 6%. Quem lidera, com 30%, é o outsider Mauro Tramonte, do Republicanos, partido do governador paulista, Tarcísio de Freitas.

Logo, a guerra entre Lula e Bolsonaro continua, mas essa história de padrinho e de “nacionalizar” as campanhas não está colando. O “povo” quer educação, saúde, segurança e está cansado de promessas, partidos e políticos “tradicionais”. Bom ou ruim? Bem, foi assim que chegamos a Bolsonaro na Presidência, carregando com ele seu plano de golpe de Estado. E é assim também que São Paulo embala Pablo Marçal como “fenômeno” da campanha. Esse negócio de “fenômeno” costuma ser perigoso e cobrar um alto preço - em diferentes sentidos.

Jair Bolsonaro apoiou Ricardo Nunes, abraçou Pablo Marçal, mais adiante ele e os filhos atacaram o ex-coach como “retardado” e agora Carlos Bolsonaro, o 02, recua e posta um “fraterno abraço” para ele – que está empatado com Nunes –, defende um “coração mais leve” e fala no que “o povo realmente anceia (sic)”. Durma-se com um barulho desses, mas a Quaest acaba de mostrar o que é mais instigante: 49% dos eleitores paulistanos preferem um candidato independente.

Ou seja, com polarização nacional ou não, o eleitor e a eleitora da principal capital do País não quer saber de padrinhos, mas sim do candidato que se mostre mais capaz de mexer com sua alma, corresponder às suas crenças e, principalmente, cuidar dos seus direitos e interesses se eleito (ou eleita) para a Prefeitura. A pesquisa também revela que 32% preferem um prefeito apoiado pelo presidente Lula, e 17%, por Bolsonaro.

Bolsonaro apoia Nunes, mas flerta com Marçal Foto: Tiago Queiroz/Estadão ; @pablomarcal1 via Instagram

Bem, é isso que importa para Guilherme Boulos (PSOL), que lidera com apoio de Lula e com 22% na Quaest, e também para Nunes (MDB) e Marçal (PRTB), empatados em 19% e disputando a marca de Bolsonaro, mas sem se matarem por ela. Datena (PSDB) está num mato sem cachorro e num partido sem líder e Tabata Amaral (PSB) conta com a força do ex-tucano Geraldo Alckmin e com o espólio eleitoral do partido que comandou o Estado de São Paulo por duas décadas.

Isso, porém, é um detalhe na campanha, que entra nesta sexta-feira no ar, ou seja, no rádio e na televisão, com Nunes dispondo de um latifúndio e Marçal sem um metro quadrado, ou um segundo, mas manipulando muito melhor, e com muito mais cara de pau, a internet. Inclusive usando um homônimo do líder da disputa, Guilherme Boulos, para carimbá-lo como “aspirador de pó”. Doloso ou culposo, é crime, além de imoral, indecente, sujo.

Se padrinhos, número de partidos e tempo de TV e rádio fizessem milagre, Alckmin teria trabalhado no Planalto e morado no Alvorada e o “outsider” e “antissistema” Bolsonaro nunca teria passado por lá. É uma lição que partidos tradicionais, como MDB, aparentemente não aprenderam, mas o “outsider” e “antissistema” Marçal trabalha muito bem. Na entrevista à Globonews, por exemplo, falou uma, duas, três ou sei lá quantas vezes em “esses políticos” e “não sou político”, além de desdenhar as ligações do PRTB com o PCC com um descuidado: “para que partidos?”

O PL concorre com candidato próprio em 14 capitais e o PT, em 13, e vão competir entre eles em oito: Manaus, Cuiabá, Goiânia, Belo Horizonte, Aracaju, Fortaleza, Vitória e João Pessoa. Sabem em quantas capitais o PL venceu na última eleição municipal. Zero! E quantas o PT levou? Zero! Dois anos depois, entretanto, os seus padrinhos estavam no segundo turno da eleição presidencial e um deles, Lula, ganhou e subiu a rampa. A força para a eleição nacional, mas não dá para o gasto como padrinho na municipal.

Antes da entrada da propaganda de TV e rádio, PT nem sequer concorre com nome próprio em São Paulo e no Rio, enquanto o PL não tem candidato em São Paulo e apostou em Alexandre Ramagem no Rio, reduto de Bolsonaro. Ele deslizou de 13% para 9% na Quaest, enquanto o prefeito Eduardo Paes (PSD) deu um salto de onze pontos, de 49% para 60%. Em Belo Horizonte, que fecha o “triângulo das Bermudas” eleitoral, o candidato do PL está com 12% e o do PT, com 6%. Quem lidera, com 30%, é o outsider Mauro Tramonte, do Republicanos, partido do governador paulista, Tarcísio de Freitas.

Logo, a guerra entre Lula e Bolsonaro continua, mas essa história de padrinho e de “nacionalizar” as campanhas não está colando. O “povo” quer educação, saúde, segurança e está cansado de promessas, partidos e políticos “tradicionais”. Bom ou ruim? Bem, foi assim que chegamos a Bolsonaro na Presidência, carregando com ele seu plano de golpe de Estado. E é assim também que São Paulo embala Pablo Marçal como “fenômeno” da campanha. Esse negócio de “fenômeno” costuma ser perigoso e cobrar um alto preço - em diferentes sentidos.

Jair Bolsonaro apoiou Ricardo Nunes, abraçou Pablo Marçal, mais adiante ele e os filhos atacaram o ex-coach como “retardado” e agora Carlos Bolsonaro, o 02, recua e posta um “fraterno abraço” para ele – que está empatado com Nunes –, defende um “coração mais leve” e fala no que “o povo realmente anceia (sic)”. Durma-se com um barulho desses, mas a Quaest acaba de mostrar o que é mais instigante: 49% dos eleitores paulistanos preferem um candidato independente.

Ou seja, com polarização nacional ou não, o eleitor e a eleitora da principal capital do País não quer saber de padrinhos, mas sim do candidato que se mostre mais capaz de mexer com sua alma, corresponder às suas crenças e, principalmente, cuidar dos seus direitos e interesses se eleito (ou eleita) para a Prefeitura. A pesquisa também revela que 32% preferem um prefeito apoiado pelo presidente Lula, e 17%, por Bolsonaro.

Bolsonaro apoia Nunes, mas flerta com Marçal Foto: Tiago Queiroz/Estadão ; @pablomarcal1 via Instagram

Bem, é isso que importa para Guilherme Boulos (PSOL), que lidera com apoio de Lula e com 22% na Quaest, e também para Nunes (MDB) e Marçal (PRTB), empatados em 19% e disputando a marca de Bolsonaro, mas sem se matarem por ela. Datena (PSDB) está num mato sem cachorro e num partido sem líder e Tabata Amaral (PSB) conta com a força do ex-tucano Geraldo Alckmin e com o espólio eleitoral do partido que comandou o Estado de São Paulo por duas décadas.

Isso, porém, é um detalhe na campanha, que entra nesta sexta-feira no ar, ou seja, no rádio e na televisão, com Nunes dispondo de um latifúndio e Marçal sem um metro quadrado, ou um segundo, mas manipulando muito melhor, e com muito mais cara de pau, a internet. Inclusive usando um homônimo do líder da disputa, Guilherme Boulos, para carimbá-lo como “aspirador de pó”. Doloso ou culposo, é crime, além de imoral, indecente, sujo.

Se padrinhos, número de partidos e tempo de TV e rádio fizessem milagre, Alckmin teria trabalhado no Planalto e morado no Alvorada e o “outsider” e “antissistema” Bolsonaro nunca teria passado por lá. É uma lição que partidos tradicionais, como MDB, aparentemente não aprenderam, mas o “outsider” e “antissistema” Marçal trabalha muito bem. Na entrevista à Globonews, por exemplo, falou uma, duas, três ou sei lá quantas vezes em “esses políticos” e “não sou político”, além de desdenhar as ligações do PRTB com o PCC com um descuidado: “para que partidos?”

O PL concorre com candidato próprio em 14 capitais e o PT, em 13, e vão competir entre eles em oito: Manaus, Cuiabá, Goiânia, Belo Horizonte, Aracaju, Fortaleza, Vitória e João Pessoa. Sabem em quantas capitais o PL venceu na última eleição municipal. Zero! E quantas o PT levou? Zero! Dois anos depois, entretanto, os seus padrinhos estavam no segundo turno da eleição presidencial e um deles, Lula, ganhou e subiu a rampa. A força para a eleição nacional, mas não dá para o gasto como padrinho na municipal.

Antes da entrada da propaganda de TV e rádio, PT nem sequer concorre com nome próprio em São Paulo e no Rio, enquanto o PL não tem candidato em São Paulo e apostou em Alexandre Ramagem no Rio, reduto de Bolsonaro. Ele deslizou de 13% para 9% na Quaest, enquanto o prefeito Eduardo Paes (PSD) deu um salto de onze pontos, de 49% para 60%. Em Belo Horizonte, que fecha o “triângulo das Bermudas” eleitoral, o candidato do PL está com 12% e o do PT, com 6%. Quem lidera, com 30%, é o outsider Mauro Tramonte, do Republicanos, partido do governador paulista, Tarcísio de Freitas.

Logo, a guerra entre Lula e Bolsonaro continua, mas essa história de padrinho e de “nacionalizar” as campanhas não está colando. O “povo” quer educação, saúde, segurança e está cansado de promessas, partidos e políticos “tradicionais”. Bom ou ruim? Bem, foi assim que chegamos a Bolsonaro na Presidência, carregando com ele seu plano de golpe de Estado. E é assim também que São Paulo embala Pablo Marçal como “fenômeno” da campanha. Esse negócio de “fenômeno” costuma ser perigoso e cobrar um alto preço - em diferentes sentidos.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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