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Opinião|Projeções de segundo turno em 2022 são semelhantes às de 2018 entre Lula e Bolsonaro


O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem

Por Eliane Cantanhêde

O segundo turno desta eleição não foi antecipado no primeiro, com Luiz Inácio Lula da Silva, favorito, e Jair Bolsonaro, segundo colocado, liderando as pesquisas desde o primeiro momento e ao longo de exatamente toda a campanha e de todo este ano. Na realidade, essa polarização, que sufocou as chances de uma terceira via, começou bem antes, vem desde 2018.

As simulações de segundo turno ao longo de 2018, quando Lula foi preso e impedido de concorrer, apontavam um mínimo de 52% e um máximo de 58% para ele, ante o mínimo de 32% e o máximo de 35% para Bolsonaro, no Datafolha, por exemplo. Pelo Ipec desta semana, deu 51% a 31%. Pelo próprio Datafolha desta quinta-feira, 18, 54% a 37%, pouco acima do teto de 2018. Logo, a estabilidade se mantém por quatro anos.

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro em imagens de eventos recentes. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Alan Santos/PR
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Pelas projeções de primeiro turno, Lula mantém estabilidade, com 47%, enquanto Bolsonaro cresceu para 32% e vem reduzindo a distância para Lula, lenta e gradualmente, como a pesquisa desta quinta-feira mostrou. O petista, porém, mantém acima de 50% dos votos válidos, o que é suficiente para vencer em primeiro turno. Pelo Ipec, 52%. Pelo novo Datafolha, 51%.

De qualquer forma, a campanha oficial está apenas começando e o governo vem dizendo, inclusive a empresários, que tem “bombas” contra Lula, além de mensalão, petrolão e gestão Dilma. E a equipe de Lula também reuniu pesado arsenal contra Bolsonaro, a começar da teimosia na pandemia. O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem.

Por ora, Bolsonaro só lidera em quatro de 32 recortes do Ipec (evangélicos, Sul, de 2 a 5 salários mínimos e acima de 5 mínimos), mas ele ainda conta com outros tipos de “bomba eleitoral”: benesses sociais, redução do preço do diesel e da gasolina, impostos diferenciados para pastores evangélicos, entrada em cena de uma Michelle Bolsonaro quase caricata e estridentes fake news.

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Se a distância entre Lula e Bolsonaro continuar diminuindo, se a disputa for para um segundo turno e se esse segundo turno for menos confortável para o petista do que as pesquisas projetam hoje, vai entrar em ação um tratoraço petista pelos votos de Ciro Gomes e Simone Tebet, de indecisos e de dispostos brancos e nulos do 1.º turno.

Ciro Gomes pode até não se eleger, como tudo indica, mas ele, o PDT e seus eleitores podem ter um papel decisivo para o resultado deste 2022 tão eletrizante e desafiador. Sem chegar jamais a dois dígitos nas pesquisas e oscilando para baixo, Ciro chegou a 8%, que podem fazer toda a diferença em caso de uma reta final apertada. Numa eleição tão polarizada, há tantos anos, isso é bem possível.

O segundo turno desta eleição não foi antecipado no primeiro, com Luiz Inácio Lula da Silva, favorito, e Jair Bolsonaro, segundo colocado, liderando as pesquisas desde o primeiro momento e ao longo de exatamente toda a campanha e de todo este ano. Na realidade, essa polarização, que sufocou as chances de uma terceira via, começou bem antes, vem desde 2018.

As simulações de segundo turno ao longo de 2018, quando Lula foi preso e impedido de concorrer, apontavam um mínimo de 52% e um máximo de 58% para ele, ante o mínimo de 32% e o máximo de 35% para Bolsonaro, no Datafolha, por exemplo. Pelo Ipec desta semana, deu 51% a 31%. Pelo próprio Datafolha desta quinta-feira, 18, 54% a 37%, pouco acima do teto de 2018. Logo, a estabilidade se mantém por quatro anos.

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro em imagens de eventos recentes. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Alan Santos/PR

Pelas projeções de primeiro turno, Lula mantém estabilidade, com 47%, enquanto Bolsonaro cresceu para 32% e vem reduzindo a distância para Lula, lenta e gradualmente, como a pesquisa desta quinta-feira mostrou. O petista, porém, mantém acima de 50% dos votos válidos, o que é suficiente para vencer em primeiro turno. Pelo Ipec, 52%. Pelo novo Datafolha, 51%.

De qualquer forma, a campanha oficial está apenas começando e o governo vem dizendo, inclusive a empresários, que tem “bombas” contra Lula, além de mensalão, petrolão e gestão Dilma. E a equipe de Lula também reuniu pesado arsenal contra Bolsonaro, a começar da teimosia na pandemia. O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem.

Por ora, Bolsonaro só lidera em quatro de 32 recortes do Ipec (evangélicos, Sul, de 2 a 5 salários mínimos e acima de 5 mínimos), mas ele ainda conta com outros tipos de “bomba eleitoral”: benesses sociais, redução do preço do diesel e da gasolina, impostos diferenciados para pastores evangélicos, entrada em cena de uma Michelle Bolsonaro quase caricata e estridentes fake news.

Se a distância entre Lula e Bolsonaro continuar diminuindo, se a disputa for para um segundo turno e se esse segundo turno for menos confortável para o petista do que as pesquisas projetam hoje, vai entrar em ação um tratoraço petista pelos votos de Ciro Gomes e Simone Tebet, de indecisos e de dispostos brancos e nulos do 1.º turno.

Ciro Gomes pode até não se eleger, como tudo indica, mas ele, o PDT e seus eleitores podem ter um papel decisivo para o resultado deste 2022 tão eletrizante e desafiador. Sem chegar jamais a dois dígitos nas pesquisas e oscilando para baixo, Ciro chegou a 8%, que podem fazer toda a diferença em caso de uma reta final apertada. Numa eleição tão polarizada, há tantos anos, isso é bem possível.

O segundo turno desta eleição não foi antecipado no primeiro, com Luiz Inácio Lula da Silva, favorito, e Jair Bolsonaro, segundo colocado, liderando as pesquisas desde o primeiro momento e ao longo de exatamente toda a campanha e de todo este ano. Na realidade, essa polarização, que sufocou as chances de uma terceira via, começou bem antes, vem desde 2018.

As simulações de segundo turno ao longo de 2018, quando Lula foi preso e impedido de concorrer, apontavam um mínimo de 52% e um máximo de 58% para ele, ante o mínimo de 32% e o máximo de 35% para Bolsonaro, no Datafolha, por exemplo. Pelo Ipec desta semana, deu 51% a 31%. Pelo próprio Datafolha desta quinta-feira, 18, 54% a 37%, pouco acima do teto de 2018. Logo, a estabilidade se mantém por quatro anos.

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro em imagens de eventos recentes. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Alan Santos/PR

Pelas projeções de primeiro turno, Lula mantém estabilidade, com 47%, enquanto Bolsonaro cresceu para 32% e vem reduzindo a distância para Lula, lenta e gradualmente, como a pesquisa desta quinta-feira mostrou. O petista, porém, mantém acima de 50% dos votos válidos, o que é suficiente para vencer em primeiro turno. Pelo Ipec, 52%. Pelo novo Datafolha, 51%.

De qualquer forma, a campanha oficial está apenas começando e o governo vem dizendo, inclusive a empresários, que tem “bombas” contra Lula, além de mensalão, petrolão e gestão Dilma. E a equipe de Lula também reuniu pesado arsenal contra Bolsonaro, a começar da teimosia na pandemia. O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem.

Por ora, Bolsonaro só lidera em quatro de 32 recortes do Ipec (evangélicos, Sul, de 2 a 5 salários mínimos e acima de 5 mínimos), mas ele ainda conta com outros tipos de “bomba eleitoral”: benesses sociais, redução do preço do diesel e da gasolina, impostos diferenciados para pastores evangélicos, entrada em cena de uma Michelle Bolsonaro quase caricata e estridentes fake news.

Se a distância entre Lula e Bolsonaro continuar diminuindo, se a disputa for para um segundo turno e se esse segundo turno for menos confortável para o petista do que as pesquisas projetam hoje, vai entrar em ação um tratoraço petista pelos votos de Ciro Gomes e Simone Tebet, de indecisos e de dispostos brancos e nulos do 1.º turno.

Ciro Gomes pode até não se eleger, como tudo indica, mas ele, o PDT e seus eleitores podem ter um papel decisivo para o resultado deste 2022 tão eletrizante e desafiador. Sem chegar jamais a dois dígitos nas pesquisas e oscilando para baixo, Ciro chegou a 8%, que podem fazer toda a diferença em caso de uma reta final apertada. Numa eleição tão polarizada, há tantos anos, isso é bem possível.

O segundo turno desta eleição não foi antecipado no primeiro, com Luiz Inácio Lula da Silva, favorito, e Jair Bolsonaro, segundo colocado, liderando as pesquisas desde o primeiro momento e ao longo de exatamente toda a campanha e de todo este ano. Na realidade, essa polarização, que sufocou as chances de uma terceira via, começou bem antes, vem desde 2018.

As simulações de segundo turno ao longo de 2018, quando Lula foi preso e impedido de concorrer, apontavam um mínimo de 52% e um máximo de 58% para ele, ante o mínimo de 32% e o máximo de 35% para Bolsonaro, no Datafolha, por exemplo. Pelo Ipec desta semana, deu 51% a 31%. Pelo próprio Datafolha desta quinta-feira, 18, 54% a 37%, pouco acima do teto de 2018. Logo, a estabilidade se mantém por quatro anos.

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro em imagens de eventos recentes. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Alan Santos/PR

Pelas projeções de primeiro turno, Lula mantém estabilidade, com 47%, enquanto Bolsonaro cresceu para 32% e vem reduzindo a distância para Lula, lenta e gradualmente, como a pesquisa desta quinta-feira mostrou. O petista, porém, mantém acima de 50% dos votos válidos, o que é suficiente para vencer em primeiro turno. Pelo Ipec, 52%. Pelo novo Datafolha, 51%.

De qualquer forma, a campanha oficial está apenas começando e o governo vem dizendo, inclusive a empresários, que tem “bombas” contra Lula, além de mensalão, petrolão e gestão Dilma. E a equipe de Lula também reuniu pesado arsenal contra Bolsonaro, a começar da teimosia na pandemia. O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem.

Por ora, Bolsonaro só lidera em quatro de 32 recortes do Ipec (evangélicos, Sul, de 2 a 5 salários mínimos e acima de 5 mínimos), mas ele ainda conta com outros tipos de “bomba eleitoral”: benesses sociais, redução do preço do diesel e da gasolina, impostos diferenciados para pastores evangélicos, entrada em cena de uma Michelle Bolsonaro quase caricata e estridentes fake news.

Se a distância entre Lula e Bolsonaro continuar diminuindo, se a disputa for para um segundo turno e se esse segundo turno for menos confortável para o petista do que as pesquisas projetam hoje, vai entrar em ação um tratoraço petista pelos votos de Ciro Gomes e Simone Tebet, de indecisos e de dispostos brancos e nulos do 1.º turno.

Ciro Gomes pode até não se eleger, como tudo indica, mas ele, o PDT e seus eleitores podem ter um papel decisivo para o resultado deste 2022 tão eletrizante e desafiador. Sem chegar jamais a dois dígitos nas pesquisas e oscilando para baixo, Ciro chegou a 8%, que podem fazer toda a diferença em caso de uma reta final apertada. Numa eleição tão polarizada, há tantos anos, isso é bem possível.

O segundo turno desta eleição não foi antecipado no primeiro, com Luiz Inácio Lula da Silva, favorito, e Jair Bolsonaro, segundo colocado, liderando as pesquisas desde o primeiro momento e ao longo de exatamente toda a campanha e de todo este ano. Na realidade, essa polarização, que sufocou as chances de uma terceira via, começou bem antes, vem desde 2018.

As simulações de segundo turno ao longo de 2018, quando Lula foi preso e impedido de concorrer, apontavam um mínimo de 52% e um máximo de 58% para ele, ante o mínimo de 32% e o máximo de 35% para Bolsonaro, no Datafolha, por exemplo. Pelo Ipec desta semana, deu 51% a 31%. Pelo próprio Datafolha desta quinta-feira, 18, 54% a 37%, pouco acima do teto de 2018. Logo, a estabilidade se mantém por quatro anos.

O ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro em imagens de eventos recentes. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação e Alan Santos/PR

Pelas projeções de primeiro turno, Lula mantém estabilidade, com 47%, enquanto Bolsonaro cresceu para 32% e vem reduzindo a distância para Lula, lenta e gradualmente, como a pesquisa desta quinta-feira mostrou. O petista, porém, mantém acima de 50% dos votos válidos, o que é suficiente para vencer em primeiro turno. Pelo Ipec, 52%. Pelo novo Datafolha, 51%.

De qualquer forma, a campanha oficial está apenas começando e o governo vem dizendo, inclusive a empresários, que tem “bombas” contra Lula, além de mensalão, petrolão e gestão Dilma. E a equipe de Lula também reuniu pesado arsenal contra Bolsonaro, a começar da teimosia na pandemia. O quanto essa guerra vai interferir nos índices, nem os dois lados sabem.

Por ora, Bolsonaro só lidera em quatro de 32 recortes do Ipec (evangélicos, Sul, de 2 a 5 salários mínimos e acima de 5 mínimos), mas ele ainda conta com outros tipos de “bomba eleitoral”: benesses sociais, redução do preço do diesel e da gasolina, impostos diferenciados para pastores evangélicos, entrada em cena de uma Michelle Bolsonaro quase caricata e estridentes fake news.

Se a distância entre Lula e Bolsonaro continuar diminuindo, se a disputa for para um segundo turno e se esse segundo turno for menos confortável para o petista do que as pesquisas projetam hoje, vai entrar em ação um tratoraço petista pelos votos de Ciro Gomes e Simone Tebet, de indecisos e de dispostos brancos e nulos do 1.º turno.

Ciro Gomes pode até não se eleger, como tudo indica, mas ele, o PDT e seus eleitores podem ter um papel decisivo para o resultado deste 2022 tão eletrizante e desafiador. Sem chegar jamais a dois dígitos nas pesquisas e oscilando para baixo, Ciro chegou a 8%, que podem fazer toda a diferença em caso de uma reta final apertada. Numa eleição tão polarizada, há tantos anos, isso é bem possível.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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