Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Rei morto, rei posto


Defesa tratou Bolsonaro só como menino mimado e birrento, mas ele é indefensável

Por Eliane Cantanhêde

Se a semana passada foi muito intensa em Brasília, a previsão é de calmaria nesta, com a rebelião na Rússia ocupando as manchetes, deputados e senadores nordestinos priorizando as festas juninas e nove ministros de Lula, uns tantos do Supremo, parlamentares e governadores num evento de Gilmar Mendes em Portugal. Mas... continuam o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE, os bastidores da reforma ministerial e a guerra dos juros.

Com Arthur Lira fora, a Câmara congela, e a guerra dos juros é retórica. Logo, vamos a Bolsonaro: o primeiro dia do julgamento, 21/6, foi de todos contra um. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o relator Benedito Gonçalves, o procurador eleitoral Paulo Gonet e, claro, o advogado do PDT (autor da ação), Walber Agra, com posições claras contra Bolsonaro. Do outro lado, o advogado dele, Tarcísio Vieira de Carvalho, confirmou o que já se sabia: seu cliente é indefensável.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, no primeiro dia de julgamento do processo que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR
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Enquanto os demais detalharam a “obsessão pelo golpe”, Vieira de Carvalho classificou a ação de “impostora” e tratou Bolsonaro como uma criança mimada e birrenta, “com verve imprópria, tom inadequado, ácido, excessivamente contundente”. E arriscou: “mas o debate sobre o sistema de votação é legítimo”.

Vamos convir que não só a verve e o tom foram chocantes e que a reunião de Bolsonaro com 72 embaixadores estrangeiros não foi só “um debate sobre o sistema de votação”, muito menos um fato isolado. E o TSE não é o único risco de Bolsonaro, que sempre defendeu um golpe, tentou cooptar as Forças Armadas para um golpe, usou o Planalto e o Ministério da Justiça para um golpe e tudo isso desaguou na tentativa de golpe de 8 de janeiro.

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Bolsonaro já pode se considerar inelegível por oito anos e a dúvida é se haverá um pedido de vistas, que pode atrasar o desfecho por dois meses. As atenções estavam voltadas para o bolsonarista Kássio Nunes Marques, mas o próprio Bolsonaro jogou luzes no segundo ministro a votar, Raul Araújo. Dois meses a mais ou a menos, porém, não alteram os efeitos políticos e os ânimos no PL, que trabalha para salvar Bolsonaro como cabo eleitoral em 2024 e já articula um novo nome à Presidência em 2026. Rei morto, rei posto.

O governador Tarcísio Gomes de Freitas (SP) se destaca nas pesquisas e entra no radar da política e dos atores da economia, mas é bom lembrar que ele é do Republicanos, que está doido para aderir a Lula, e seu mentor político, Gilberto Kassab, é do PSD, que já está dentro do governo Lula. Logo, vai depender da economia e de força política, comunicação, pesquisas e sorte. O futuro a Deus pertence.

Se a semana passada foi muito intensa em Brasília, a previsão é de calmaria nesta, com a rebelião na Rússia ocupando as manchetes, deputados e senadores nordestinos priorizando as festas juninas e nove ministros de Lula, uns tantos do Supremo, parlamentares e governadores num evento de Gilmar Mendes em Portugal. Mas... continuam o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE, os bastidores da reforma ministerial e a guerra dos juros.

Com Arthur Lira fora, a Câmara congela, e a guerra dos juros é retórica. Logo, vamos a Bolsonaro: o primeiro dia do julgamento, 21/6, foi de todos contra um. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o relator Benedito Gonçalves, o procurador eleitoral Paulo Gonet e, claro, o advogado do PDT (autor da ação), Walber Agra, com posições claras contra Bolsonaro. Do outro lado, o advogado dele, Tarcísio Vieira de Carvalho, confirmou o que já se sabia: seu cliente é indefensável.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, no primeiro dia de julgamento do processo que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Enquanto os demais detalharam a “obsessão pelo golpe”, Vieira de Carvalho classificou a ação de “impostora” e tratou Bolsonaro como uma criança mimada e birrenta, “com verve imprópria, tom inadequado, ácido, excessivamente contundente”. E arriscou: “mas o debate sobre o sistema de votação é legítimo”.

Vamos convir que não só a verve e o tom foram chocantes e que a reunião de Bolsonaro com 72 embaixadores estrangeiros não foi só “um debate sobre o sistema de votação”, muito menos um fato isolado. E o TSE não é o único risco de Bolsonaro, que sempre defendeu um golpe, tentou cooptar as Forças Armadas para um golpe, usou o Planalto e o Ministério da Justiça para um golpe e tudo isso desaguou na tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Bolsonaro já pode se considerar inelegível por oito anos e a dúvida é se haverá um pedido de vistas, que pode atrasar o desfecho por dois meses. As atenções estavam voltadas para o bolsonarista Kássio Nunes Marques, mas o próprio Bolsonaro jogou luzes no segundo ministro a votar, Raul Araújo. Dois meses a mais ou a menos, porém, não alteram os efeitos políticos e os ânimos no PL, que trabalha para salvar Bolsonaro como cabo eleitoral em 2024 e já articula um novo nome à Presidência em 2026. Rei morto, rei posto.

O governador Tarcísio Gomes de Freitas (SP) se destaca nas pesquisas e entra no radar da política e dos atores da economia, mas é bom lembrar que ele é do Republicanos, que está doido para aderir a Lula, e seu mentor político, Gilberto Kassab, é do PSD, que já está dentro do governo Lula. Logo, vai depender da economia e de força política, comunicação, pesquisas e sorte. O futuro a Deus pertence.

Se a semana passada foi muito intensa em Brasília, a previsão é de calmaria nesta, com a rebelião na Rússia ocupando as manchetes, deputados e senadores nordestinos priorizando as festas juninas e nove ministros de Lula, uns tantos do Supremo, parlamentares e governadores num evento de Gilmar Mendes em Portugal. Mas... continuam o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE, os bastidores da reforma ministerial e a guerra dos juros.

Com Arthur Lira fora, a Câmara congela, e a guerra dos juros é retórica. Logo, vamos a Bolsonaro: o primeiro dia do julgamento, 21/6, foi de todos contra um. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o relator Benedito Gonçalves, o procurador eleitoral Paulo Gonet e, claro, o advogado do PDT (autor da ação), Walber Agra, com posições claras contra Bolsonaro. Do outro lado, o advogado dele, Tarcísio Vieira de Carvalho, confirmou o que já se sabia: seu cliente é indefensável.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, no primeiro dia de julgamento do processo que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Enquanto os demais detalharam a “obsessão pelo golpe”, Vieira de Carvalho classificou a ação de “impostora” e tratou Bolsonaro como uma criança mimada e birrenta, “com verve imprópria, tom inadequado, ácido, excessivamente contundente”. E arriscou: “mas o debate sobre o sistema de votação é legítimo”.

Vamos convir que não só a verve e o tom foram chocantes e que a reunião de Bolsonaro com 72 embaixadores estrangeiros não foi só “um debate sobre o sistema de votação”, muito menos um fato isolado. E o TSE não é o único risco de Bolsonaro, que sempre defendeu um golpe, tentou cooptar as Forças Armadas para um golpe, usou o Planalto e o Ministério da Justiça para um golpe e tudo isso desaguou na tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Bolsonaro já pode se considerar inelegível por oito anos e a dúvida é se haverá um pedido de vistas, que pode atrasar o desfecho por dois meses. As atenções estavam voltadas para o bolsonarista Kássio Nunes Marques, mas o próprio Bolsonaro jogou luzes no segundo ministro a votar, Raul Araújo. Dois meses a mais ou a menos, porém, não alteram os efeitos políticos e os ânimos no PL, que trabalha para salvar Bolsonaro como cabo eleitoral em 2024 e já articula um novo nome à Presidência em 2026. Rei morto, rei posto.

O governador Tarcísio Gomes de Freitas (SP) se destaca nas pesquisas e entra no radar da política e dos atores da economia, mas é bom lembrar que ele é do Republicanos, que está doido para aderir a Lula, e seu mentor político, Gilberto Kassab, é do PSD, que já está dentro do governo Lula. Logo, vai depender da economia e de força política, comunicação, pesquisas e sorte. O futuro a Deus pertence.

Se a semana passada foi muito intensa em Brasília, a previsão é de calmaria nesta, com a rebelião na Rússia ocupando as manchetes, deputados e senadores nordestinos priorizando as festas juninas e nove ministros de Lula, uns tantos do Supremo, parlamentares e governadores num evento de Gilmar Mendes em Portugal. Mas... continuam o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE, os bastidores da reforma ministerial e a guerra dos juros.

Com Arthur Lira fora, a Câmara congela, e a guerra dos juros é retórica. Logo, vamos a Bolsonaro: o primeiro dia do julgamento, 21/6, foi de todos contra um. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o relator Benedito Gonçalves, o procurador eleitoral Paulo Gonet e, claro, o advogado do PDT (autor da ação), Walber Agra, com posições claras contra Bolsonaro. Do outro lado, o advogado dele, Tarcísio Vieira de Carvalho, confirmou o que já se sabia: seu cliente é indefensável.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, no primeiro dia de julgamento do processo que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Enquanto os demais detalharam a “obsessão pelo golpe”, Vieira de Carvalho classificou a ação de “impostora” e tratou Bolsonaro como uma criança mimada e birrenta, “com verve imprópria, tom inadequado, ácido, excessivamente contundente”. E arriscou: “mas o debate sobre o sistema de votação é legítimo”.

Vamos convir que não só a verve e o tom foram chocantes e que a reunião de Bolsonaro com 72 embaixadores estrangeiros não foi só “um debate sobre o sistema de votação”, muito menos um fato isolado. E o TSE não é o único risco de Bolsonaro, que sempre defendeu um golpe, tentou cooptar as Forças Armadas para um golpe, usou o Planalto e o Ministério da Justiça para um golpe e tudo isso desaguou na tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Bolsonaro já pode se considerar inelegível por oito anos e a dúvida é se haverá um pedido de vistas, que pode atrasar o desfecho por dois meses. As atenções estavam voltadas para o bolsonarista Kássio Nunes Marques, mas o próprio Bolsonaro jogou luzes no segundo ministro a votar, Raul Araújo. Dois meses a mais ou a menos, porém, não alteram os efeitos políticos e os ânimos no PL, que trabalha para salvar Bolsonaro como cabo eleitoral em 2024 e já articula um novo nome à Presidência em 2026. Rei morto, rei posto.

O governador Tarcísio Gomes de Freitas (SP) se destaca nas pesquisas e entra no radar da política e dos atores da economia, mas é bom lembrar que ele é do Republicanos, que está doido para aderir a Lula, e seu mentor político, Gilberto Kassab, é do PSD, que já está dentro do governo Lula. Logo, vai depender da economia e de força política, comunicação, pesquisas e sorte. O futuro a Deus pertence.

Se a semana passada foi muito intensa em Brasília, a previsão é de calmaria nesta, com a rebelião na Rússia ocupando as manchetes, deputados e senadores nordestinos priorizando as festas juninas e nove ministros de Lula, uns tantos do Supremo, parlamentares e governadores num evento de Gilmar Mendes em Portugal. Mas... continuam o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE, os bastidores da reforma ministerial e a guerra dos juros.

Com Arthur Lira fora, a Câmara congela, e a guerra dos juros é retórica. Logo, vamos a Bolsonaro: o primeiro dia do julgamento, 21/6, foi de todos contra um. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, o relator Benedito Gonçalves, o procurador eleitoral Paulo Gonet e, claro, o advogado do PDT (autor da ação), Walber Agra, com posições claras contra Bolsonaro. Do outro lado, o advogado dele, Tarcísio Vieira de Carvalho, confirmou o que já se sabia: seu cliente é indefensável.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, no primeiro dia de julgamento do processo que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível Foto: WILTON JUNIOR

Enquanto os demais detalharam a “obsessão pelo golpe”, Vieira de Carvalho classificou a ação de “impostora” e tratou Bolsonaro como uma criança mimada e birrenta, “com verve imprópria, tom inadequado, ácido, excessivamente contundente”. E arriscou: “mas o debate sobre o sistema de votação é legítimo”.

Vamos convir que não só a verve e o tom foram chocantes e que a reunião de Bolsonaro com 72 embaixadores estrangeiros não foi só “um debate sobre o sistema de votação”, muito menos um fato isolado. E o TSE não é o único risco de Bolsonaro, que sempre defendeu um golpe, tentou cooptar as Forças Armadas para um golpe, usou o Planalto e o Ministério da Justiça para um golpe e tudo isso desaguou na tentativa de golpe de 8 de janeiro.

Bolsonaro já pode se considerar inelegível por oito anos e a dúvida é se haverá um pedido de vistas, que pode atrasar o desfecho por dois meses. As atenções estavam voltadas para o bolsonarista Kássio Nunes Marques, mas o próprio Bolsonaro jogou luzes no segundo ministro a votar, Raul Araújo. Dois meses a mais ou a menos, porém, não alteram os efeitos políticos e os ânimos no PL, que trabalha para salvar Bolsonaro como cabo eleitoral em 2024 e já articula um novo nome à Presidência em 2026. Rei morto, rei posto.

O governador Tarcísio Gomes de Freitas (SP) se destaca nas pesquisas e entra no radar da política e dos atores da economia, mas é bom lembrar que ele é do Republicanos, que está doido para aderir a Lula, e seu mentor político, Gilberto Kassab, é do PSD, que já está dentro do governo Lula. Logo, vai depender da economia e de força política, comunicação, pesquisas e sorte. O futuro a Deus pertence.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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