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Opinião|Sai audácia de Moraes, entra cautela de Cármen Lúcia, mas TSE continua batalha contra ódio e medo


Fake news que proliferam e desafio da inteligência artificial deixam a incômoda sensação de guerra perdida

Por Eliane Cantanhêde
Atualização:

Sai a audácia de Alexandre de Moraes e entra a cautela de Cármen Lúcia, mas a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua numa batalha contra as fake news e a Inteligência Artificial nas eleições municipais de outubro que passa a incômoda sensação de guerra perdida. Além de o Congresso não ajudar, leis e regras não são suficientes mesmo. A guerra político-eleitoral, que já não é ética nem moral, muitas vezes se torna insana na reta final.

Moraes guerreou no TSE contra as fake news com a mesma valentia – para alguns, os mesmos excessos – com que vem combatendo no STF as tentativas de golpe de Estado e os golpistas. E Carmen Lúcia promoveu debates e se capacitou para liderar o combate ao uso criminoso da tecnologia para desvirtuar o resultado de eleições, instrumento igualmente antidemocrático e seu maior desafio à frente do TSE.

Cármen Lúcia assume lugar de Moraes no comando do TSE, mas desafio segue o mesmo Foto: Wilton Junior/Estadão
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Se a Câmara trancou na gaveta o projeto de regulamentação das fake news que recebeu do Senado, o TSE vem tomando uma medida atrás da outra para driblar o vácuo, inibir o uso e reduzir os efeitos nas eleições. Regras, porém, são como as próprias leis: ajudam, mas não eliminam o problema. Quem decide descumpri-las vai descumpri-las e, aliás, está sempre um passo à frente, como nos golpes pela internet.

O bolsonarismo usa e estimula seus seguidores a difundir fake news, ou suas próprias “verdades” contra vacinas, máscaras na pandemia, urnas eletrônicas, eleições, instituições e a própria democracia. No domingo, uma desconhecida tentava me convencer, em pleno supermercado, que o presidente Lula vai acabar com o Pix. E pra já. De onde ela tirou isso?

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O PT não é santo, já que começou lá atrás, muito antes do bolsonarismo vir à tona, a usar a internet contra adversários, críticos, jornalistas e, claro, verdades incômodas. Os alvos preferenciais dos dois são as mulheres, com o sexismo, desqualificação. Se vale para todas nós, o que não sofrem as candidatas...

A física e doutora em engenharia ambiental Cláudia Sheinbaum é a primeira presidente eleita no México. Carmen Lúcia é, hoje, a única mulher entre os onze ministros do Supremo e preside pela segunda vez o TSE. Elas não são, nem devem ser imunes a críticas por serem mulheres, mas é importante para todos, especialmente para as mulheres, estarem onde estão.

Mentiras são perigosas para qualquer um, mas são ainda mais cruéis para as mulheres e, quando usadas na reta final, sem tempo para correção, podem mudar criminosamente o resultado de eleições. Na era analógica já era assim. Na digital, parece fora de controle. Especialmente se tantos eleitores e eleitoras preferem as bolhas da internet à mídia, que tem nome, cara e voz, e à própria vida real.

Sai a audácia de Alexandre de Moraes e entra a cautela de Cármen Lúcia, mas a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua numa batalha contra as fake news e a Inteligência Artificial nas eleições municipais de outubro que passa a incômoda sensação de guerra perdida. Além de o Congresso não ajudar, leis e regras não são suficientes mesmo. A guerra político-eleitoral, que já não é ética nem moral, muitas vezes se torna insana na reta final.

Moraes guerreou no TSE contra as fake news com a mesma valentia – para alguns, os mesmos excessos – com que vem combatendo no STF as tentativas de golpe de Estado e os golpistas. E Carmen Lúcia promoveu debates e se capacitou para liderar o combate ao uso criminoso da tecnologia para desvirtuar o resultado de eleições, instrumento igualmente antidemocrático e seu maior desafio à frente do TSE.

Cármen Lúcia assume lugar de Moraes no comando do TSE, mas desafio segue o mesmo Foto: Wilton Junior/Estadão

Se a Câmara trancou na gaveta o projeto de regulamentação das fake news que recebeu do Senado, o TSE vem tomando uma medida atrás da outra para driblar o vácuo, inibir o uso e reduzir os efeitos nas eleições. Regras, porém, são como as próprias leis: ajudam, mas não eliminam o problema. Quem decide descumpri-las vai descumpri-las e, aliás, está sempre um passo à frente, como nos golpes pela internet.

O bolsonarismo usa e estimula seus seguidores a difundir fake news, ou suas próprias “verdades” contra vacinas, máscaras na pandemia, urnas eletrônicas, eleições, instituições e a própria democracia. No domingo, uma desconhecida tentava me convencer, em pleno supermercado, que o presidente Lula vai acabar com o Pix. E pra já. De onde ela tirou isso?

O PT não é santo, já que começou lá atrás, muito antes do bolsonarismo vir à tona, a usar a internet contra adversários, críticos, jornalistas e, claro, verdades incômodas. Os alvos preferenciais dos dois são as mulheres, com o sexismo, desqualificação. Se vale para todas nós, o que não sofrem as candidatas...

A física e doutora em engenharia ambiental Cláudia Sheinbaum é a primeira presidente eleita no México. Carmen Lúcia é, hoje, a única mulher entre os onze ministros do Supremo e preside pela segunda vez o TSE. Elas não são, nem devem ser imunes a críticas por serem mulheres, mas é importante para todos, especialmente para as mulheres, estarem onde estão.

Mentiras são perigosas para qualquer um, mas são ainda mais cruéis para as mulheres e, quando usadas na reta final, sem tempo para correção, podem mudar criminosamente o resultado de eleições. Na era analógica já era assim. Na digital, parece fora de controle. Especialmente se tantos eleitores e eleitoras preferem as bolhas da internet à mídia, que tem nome, cara e voz, e à própria vida real.

Sai a audácia de Alexandre de Moraes e entra a cautela de Cármen Lúcia, mas a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua numa batalha contra as fake news e a Inteligência Artificial nas eleições municipais de outubro que passa a incômoda sensação de guerra perdida. Além de o Congresso não ajudar, leis e regras não são suficientes mesmo. A guerra político-eleitoral, que já não é ética nem moral, muitas vezes se torna insana na reta final.

Moraes guerreou no TSE contra as fake news com a mesma valentia – para alguns, os mesmos excessos – com que vem combatendo no STF as tentativas de golpe de Estado e os golpistas. E Carmen Lúcia promoveu debates e se capacitou para liderar o combate ao uso criminoso da tecnologia para desvirtuar o resultado de eleições, instrumento igualmente antidemocrático e seu maior desafio à frente do TSE.

Cármen Lúcia assume lugar de Moraes no comando do TSE, mas desafio segue o mesmo Foto: Wilton Junior/Estadão

Se a Câmara trancou na gaveta o projeto de regulamentação das fake news que recebeu do Senado, o TSE vem tomando uma medida atrás da outra para driblar o vácuo, inibir o uso e reduzir os efeitos nas eleições. Regras, porém, são como as próprias leis: ajudam, mas não eliminam o problema. Quem decide descumpri-las vai descumpri-las e, aliás, está sempre um passo à frente, como nos golpes pela internet.

O bolsonarismo usa e estimula seus seguidores a difundir fake news, ou suas próprias “verdades” contra vacinas, máscaras na pandemia, urnas eletrônicas, eleições, instituições e a própria democracia. No domingo, uma desconhecida tentava me convencer, em pleno supermercado, que o presidente Lula vai acabar com o Pix. E pra já. De onde ela tirou isso?

O PT não é santo, já que começou lá atrás, muito antes do bolsonarismo vir à tona, a usar a internet contra adversários, críticos, jornalistas e, claro, verdades incômodas. Os alvos preferenciais dos dois são as mulheres, com o sexismo, desqualificação. Se vale para todas nós, o que não sofrem as candidatas...

A física e doutora em engenharia ambiental Cláudia Sheinbaum é a primeira presidente eleita no México. Carmen Lúcia é, hoje, a única mulher entre os onze ministros do Supremo e preside pela segunda vez o TSE. Elas não são, nem devem ser imunes a críticas por serem mulheres, mas é importante para todos, especialmente para as mulheres, estarem onde estão.

Mentiras são perigosas para qualquer um, mas são ainda mais cruéis para as mulheres e, quando usadas na reta final, sem tempo para correção, podem mudar criminosamente o resultado de eleições. Na era analógica já era assim. Na digital, parece fora de controle. Especialmente se tantos eleitores e eleitoras preferem as bolhas da internet à mídia, que tem nome, cara e voz, e à própria vida real.

Sai a audácia de Alexandre de Moraes e entra a cautela de Cármen Lúcia, mas a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua numa batalha contra as fake news e a Inteligência Artificial nas eleições municipais de outubro que passa a incômoda sensação de guerra perdida. Além de o Congresso não ajudar, leis e regras não são suficientes mesmo. A guerra político-eleitoral, que já não é ética nem moral, muitas vezes se torna insana na reta final.

Moraes guerreou no TSE contra as fake news com a mesma valentia – para alguns, os mesmos excessos – com que vem combatendo no STF as tentativas de golpe de Estado e os golpistas. E Carmen Lúcia promoveu debates e se capacitou para liderar o combate ao uso criminoso da tecnologia para desvirtuar o resultado de eleições, instrumento igualmente antidemocrático e seu maior desafio à frente do TSE.

Cármen Lúcia assume lugar de Moraes no comando do TSE, mas desafio segue o mesmo Foto: Wilton Junior/Estadão

Se a Câmara trancou na gaveta o projeto de regulamentação das fake news que recebeu do Senado, o TSE vem tomando uma medida atrás da outra para driblar o vácuo, inibir o uso e reduzir os efeitos nas eleições. Regras, porém, são como as próprias leis: ajudam, mas não eliminam o problema. Quem decide descumpri-las vai descumpri-las e, aliás, está sempre um passo à frente, como nos golpes pela internet.

O bolsonarismo usa e estimula seus seguidores a difundir fake news, ou suas próprias “verdades” contra vacinas, máscaras na pandemia, urnas eletrônicas, eleições, instituições e a própria democracia. No domingo, uma desconhecida tentava me convencer, em pleno supermercado, que o presidente Lula vai acabar com o Pix. E pra já. De onde ela tirou isso?

O PT não é santo, já que começou lá atrás, muito antes do bolsonarismo vir à tona, a usar a internet contra adversários, críticos, jornalistas e, claro, verdades incômodas. Os alvos preferenciais dos dois são as mulheres, com o sexismo, desqualificação. Se vale para todas nós, o que não sofrem as candidatas...

A física e doutora em engenharia ambiental Cláudia Sheinbaum é a primeira presidente eleita no México. Carmen Lúcia é, hoje, a única mulher entre os onze ministros do Supremo e preside pela segunda vez o TSE. Elas não são, nem devem ser imunes a críticas por serem mulheres, mas é importante para todos, especialmente para as mulheres, estarem onde estão.

Mentiras são perigosas para qualquer um, mas são ainda mais cruéis para as mulheres e, quando usadas na reta final, sem tempo para correção, podem mudar criminosamente o resultado de eleições. Na era analógica já era assim. Na digital, parece fora de controle. Especialmente se tantos eleitores e eleitoras preferem as bolhas da internet à mídia, que tem nome, cara e voz, e à própria vida real.

Sai a audácia de Alexandre de Moraes e entra a cautela de Cármen Lúcia, mas a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua numa batalha contra as fake news e a Inteligência Artificial nas eleições municipais de outubro que passa a incômoda sensação de guerra perdida. Além de o Congresso não ajudar, leis e regras não são suficientes mesmo. A guerra político-eleitoral, que já não é ética nem moral, muitas vezes se torna insana na reta final.

Moraes guerreou no TSE contra as fake news com a mesma valentia – para alguns, os mesmos excessos – com que vem combatendo no STF as tentativas de golpe de Estado e os golpistas. E Carmen Lúcia promoveu debates e se capacitou para liderar o combate ao uso criminoso da tecnologia para desvirtuar o resultado de eleições, instrumento igualmente antidemocrático e seu maior desafio à frente do TSE.

Cármen Lúcia assume lugar de Moraes no comando do TSE, mas desafio segue o mesmo Foto: Wilton Junior/Estadão

Se a Câmara trancou na gaveta o projeto de regulamentação das fake news que recebeu do Senado, o TSE vem tomando uma medida atrás da outra para driblar o vácuo, inibir o uso e reduzir os efeitos nas eleições. Regras, porém, são como as próprias leis: ajudam, mas não eliminam o problema. Quem decide descumpri-las vai descumpri-las e, aliás, está sempre um passo à frente, como nos golpes pela internet.

O bolsonarismo usa e estimula seus seguidores a difundir fake news, ou suas próprias “verdades” contra vacinas, máscaras na pandemia, urnas eletrônicas, eleições, instituições e a própria democracia. No domingo, uma desconhecida tentava me convencer, em pleno supermercado, que o presidente Lula vai acabar com o Pix. E pra já. De onde ela tirou isso?

O PT não é santo, já que começou lá atrás, muito antes do bolsonarismo vir à tona, a usar a internet contra adversários, críticos, jornalistas e, claro, verdades incômodas. Os alvos preferenciais dos dois são as mulheres, com o sexismo, desqualificação. Se vale para todas nós, o que não sofrem as candidatas...

A física e doutora em engenharia ambiental Cláudia Sheinbaum é a primeira presidente eleita no México. Carmen Lúcia é, hoje, a única mulher entre os onze ministros do Supremo e preside pela segunda vez o TSE. Elas não são, nem devem ser imunes a críticas por serem mulheres, mas é importante para todos, especialmente para as mulheres, estarem onde estão.

Mentiras são perigosas para qualquer um, mas são ainda mais cruéis para as mulheres e, quando usadas na reta final, sem tempo para correção, podem mudar criminosamente o resultado de eleições. Na era analógica já era assim. Na digital, parece fora de controle. Especialmente se tantos eleitores e eleitoras preferem as bolhas da internet à mídia, que tem nome, cara e voz, e à própria vida real.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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