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Opinião|Torres se dedicava ao golpe e Cid, a tarefas ‘pontuais’: joias, caixa 2, vacinas falsas


Ex-presidente Jair Bolsonaro tem não só mais um escândalo, mas também mais um homem-bomba contra ele

Por Eliane Cantanhêde

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem não só mais um escândalo, mas também mais um homem-bomba contra ele: o tenente-coronel da ativa Mauro Cid, preso desde a quarta-feira, que se une ao delegado da Polícia Federal Anderson Torres, preso desde janeiro. Os dois sabem de tudo e participaram de tudo que hoje ameaça levar Bolsonaro a lhes fazer companhia na prisão.

Torres se dedicava ao golpe, mapeando onde o agora presidente Lula venceu no primeiro turno, orientando a PRF contra eleitores petistas e guardando uma minuta para implodir o TSE e anular as eleições. Saiu da Justiça direto para a Secretaria de Segurança do DF, onde deixou tudo pronto, ou nada pronto, para o 8 de janeiro e se mandou para os EUA.

Já Mauro Cid tinha tarefas mais pontuais, usar avião da FAB para “recuperar” os tesouros da Arábia Saudita que jamais seriam de Bolsonaro, até providenciar atestados fraudulentos de vacina da covid para Bolsonaro e a filha, ser o “caixa 2″ da família presidencial. Coisa feia. E mais: criminosa.

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Jair Bolsonaro e Mauro Cid (à direita) em Brasília, em 2022; tenente-coronel foi preso na quarta-feira Foto: Evaristo Sá/AFP - 01/05/2022

Nada disso é função de ajudantes de ordens de presidentes, como deve saber o comandante do Exército, general Tomás Paiva, que ocupou a função exemplarmente em dois governos, de Itamar Franco e de Fernando Henrique, com quem conversa há anos sobre o Brasil e o mundo.

Bolsonaro envolveu militares na guerra contra vacinas, urnas eletrônicas e instituições, e em operações porcas como as das joias e dos atestados de vacinação. Dos seis presos pela PF, cinco são ou foram militares. E Cid e Torres foram tragados para o fundo do poço, com os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, na lista da CPI do golpe, mais Paulo Sérgio, com a imagem arranhada, e Eduardo Pazuello, que dispensa comentários.

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A queda e os vídeos da inércia do general G. Dias no 8/1 foram divulgados no Dia do Exército, após confraternização de Lula com a cúpula militar. E quis o destino (será?) que a prisão do coronel Cid fosse no dia do primeiro almoço de Lula com o Alto-Comando do Exército. Há incômodo entre colegas de farda com a sabujice de Pazuellos, Paulos Sérgios e Mauros Cids diante de Bolsonaro, com o consenso de que não dá para passar pano. Mas, de outro lado, há desconforto com a prisão, considerada “desnecessária”.

Lula, o comandante Tomás e o ministro da Defesa, José Múcio, têm a mesma posição pública: isso é problema da Justiça. Mas é também uma questão política, que mobiliza os bolsonaristas e empurra os mais radicais contra as Forças Armadas nas redes sociais, o que pode dificultar a pacificação entre os militares e Lula. Tomara que não.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro tem não só mais um escândalo, mas também mais um homem-bomba contra ele: o tenente-coronel da ativa Mauro Cid, preso desde a quarta-feira, que se une ao delegado da Polícia Federal Anderson Torres, preso desde janeiro. Os dois sabem de tudo e participaram de tudo que hoje ameaça levar Bolsonaro a lhes fazer companhia na prisão.

Torres se dedicava ao golpe, mapeando onde o agora presidente Lula venceu no primeiro turno, orientando a PRF contra eleitores petistas e guardando uma minuta para implodir o TSE e anular as eleições. Saiu da Justiça direto para a Secretaria de Segurança do DF, onde deixou tudo pronto, ou nada pronto, para o 8 de janeiro e se mandou para os EUA.

Já Mauro Cid tinha tarefas mais pontuais, usar avião da FAB para “recuperar” os tesouros da Arábia Saudita que jamais seriam de Bolsonaro, até providenciar atestados fraudulentos de vacina da covid para Bolsonaro e a filha, ser o “caixa 2″ da família presidencial. Coisa feia. E mais: criminosa.

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (à direita) em Brasília, em 2022; tenente-coronel foi preso na quarta-feira Foto: Evaristo Sá/AFP - 01/05/2022

Nada disso é função de ajudantes de ordens de presidentes, como deve saber o comandante do Exército, general Tomás Paiva, que ocupou a função exemplarmente em dois governos, de Itamar Franco e de Fernando Henrique, com quem conversa há anos sobre o Brasil e o mundo.

Bolsonaro envolveu militares na guerra contra vacinas, urnas eletrônicas e instituições, e em operações porcas como as das joias e dos atestados de vacinação. Dos seis presos pela PF, cinco são ou foram militares. E Cid e Torres foram tragados para o fundo do poço, com os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, na lista da CPI do golpe, mais Paulo Sérgio, com a imagem arranhada, e Eduardo Pazuello, que dispensa comentários.

A queda e os vídeos da inércia do general G. Dias no 8/1 foram divulgados no Dia do Exército, após confraternização de Lula com a cúpula militar. E quis o destino (será?) que a prisão do coronel Cid fosse no dia do primeiro almoço de Lula com o Alto-Comando do Exército. Há incômodo entre colegas de farda com a sabujice de Pazuellos, Paulos Sérgios e Mauros Cids diante de Bolsonaro, com o consenso de que não dá para passar pano. Mas, de outro lado, há desconforto com a prisão, considerada “desnecessária”.

Lula, o comandante Tomás e o ministro da Defesa, José Múcio, têm a mesma posição pública: isso é problema da Justiça. Mas é também uma questão política, que mobiliza os bolsonaristas e empurra os mais radicais contra as Forças Armadas nas redes sociais, o que pode dificultar a pacificação entre os militares e Lula. Tomara que não.

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem não só mais um escândalo, mas também mais um homem-bomba contra ele: o tenente-coronel da ativa Mauro Cid, preso desde a quarta-feira, que se une ao delegado da Polícia Federal Anderson Torres, preso desde janeiro. Os dois sabem de tudo e participaram de tudo que hoje ameaça levar Bolsonaro a lhes fazer companhia na prisão.

Torres se dedicava ao golpe, mapeando onde o agora presidente Lula venceu no primeiro turno, orientando a PRF contra eleitores petistas e guardando uma minuta para implodir o TSE e anular as eleições. Saiu da Justiça direto para a Secretaria de Segurança do DF, onde deixou tudo pronto, ou nada pronto, para o 8 de janeiro e se mandou para os EUA.

Já Mauro Cid tinha tarefas mais pontuais, usar avião da FAB para “recuperar” os tesouros da Arábia Saudita que jamais seriam de Bolsonaro, até providenciar atestados fraudulentos de vacina da covid para Bolsonaro e a filha, ser o “caixa 2″ da família presidencial. Coisa feia. E mais: criminosa.

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (à direita) em Brasília, em 2022; tenente-coronel foi preso na quarta-feira Foto: Evaristo Sá/AFP - 01/05/2022

Nada disso é função de ajudantes de ordens de presidentes, como deve saber o comandante do Exército, general Tomás Paiva, que ocupou a função exemplarmente em dois governos, de Itamar Franco e de Fernando Henrique, com quem conversa há anos sobre o Brasil e o mundo.

Bolsonaro envolveu militares na guerra contra vacinas, urnas eletrônicas e instituições, e em operações porcas como as das joias e dos atestados de vacinação. Dos seis presos pela PF, cinco são ou foram militares. E Cid e Torres foram tragados para o fundo do poço, com os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, na lista da CPI do golpe, mais Paulo Sérgio, com a imagem arranhada, e Eduardo Pazuello, que dispensa comentários.

A queda e os vídeos da inércia do general G. Dias no 8/1 foram divulgados no Dia do Exército, após confraternização de Lula com a cúpula militar. E quis o destino (será?) que a prisão do coronel Cid fosse no dia do primeiro almoço de Lula com o Alto-Comando do Exército. Há incômodo entre colegas de farda com a sabujice de Pazuellos, Paulos Sérgios e Mauros Cids diante de Bolsonaro, com o consenso de que não dá para passar pano. Mas, de outro lado, há desconforto com a prisão, considerada “desnecessária”.

Lula, o comandante Tomás e o ministro da Defesa, José Múcio, têm a mesma posição pública: isso é problema da Justiça. Mas é também uma questão política, que mobiliza os bolsonaristas e empurra os mais radicais contra as Forças Armadas nas redes sociais, o que pode dificultar a pacificação entre os militares e Lula. Tomara que não.

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem não só mais um escândalo, mas também mais um homem-bomba contra ele: o tenente-coronel da ativa Mauro Cid, preso desde a quarta-feira, que se une ao delegado da Polícia Federal Anderson Torres, preso desde janeiro. Os dois sabem de tudo e participaram de tudo que hoje ameaça levar Bolsonaro a lhes fazer companhia na prisão.

Torres se dedicava ao golpe, mapeando onde o agora presidente Lula venceu no primeiro turno, orientando a PRF contra eleitores petistas e guardando uma minuta para implodir o TSE e anular as eleições. Saiu da Justiça direto para a Secretaria de Segurança do DF, onde deixou tudo pronto, ou nada pronto, para o 8 de janeiro e se mandou para os EUA.

Já Mauro Cid tinha tarefas mais pontuais, usar avião da FAB para “recuperar” os tesouros da Arábia Saudita que jamais seriam de Bolsonaro, até providenciar atestados fraudulentos de vacina da covid para Bolsonaro e a filha, ser o “caixa 2″ da família presidencial. Coisa feia. E mais: criminosa.

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (à direita) em Brasília, em 2022; tenente-coronel foi preso na quarta-feira Foto: Evaristo Sá/AFP - 01/05/2022

Nada disso é função de ajudantes de ordens de presidentes, como deve saber o comandante do Exército, general Tomás Paiva, que ocupou a função exemplarmente em dois governos, de Itamar Franco e de Fernando Henrique, com quem conversa há anos sobre o Brasil e o mundo.

Bolsonaro envolveu militares na guerra contra vacinas, urnas eletrônicas e instituições, e em operações porcas como as das joias e dos atestados de vacinação. Dos seis presos pela PF, cinco são ou foram militares. E Cid e Torres foram tragados para o fundo do poço, com os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, na lista da CPI do golpe, mais Paulo Sérgio, com a imagem arranhada, e Eduardo Pazuello, que dispensa comentários.

A queda e os vídeos da inércia do general G. Dias no 8/1 foram divulgados no Dia do Exército, após confraternização de Lula com a cúpula militar. E quis o destino (será?) que a prisão do coronel Cid fosse no dia do primeiro almoço de Lula com o Alto-Comando do Exército. Há incômodo entre colegas de farda com a sabujice de Pazuellos, Paulos Sérgios e Mauros Cids diante de Bolsonaro, com o consenso de que não dá para passar pano. Mas, de outro lado, há desconforto com a prisão, considerada “desnecessária”.

Lula, o comandante Tomás e o ministro da Defesa, José Múcio, têm a mesma posição pública: isso é problema da Justiça. Mas é também uma questão política, que mobiliza os bolsonaristas e empurra os mais radicais contra as Forças Armadas nas redes sociais, o que pode dificultar a pacificação entre os militares e Lula. Tomara que não.

O ex-presidente Jair Bolsonaro tem não só mais um escândalo, mas também mais um homem-bomba contra ele: o tenente-coronel da ativa Mauro Cid, preso desde a quarta-feira, que se une ao delegado da Polícia Federal Anderson Torres, preso desde janeiro. Os dois sabem de tudo e participaram de tudo que hoje ameaça levar Bolsonaro a lhes fazer companhia na prisão.

Torres se dedicava ao golpe, mapeando onde o agora presidente Lula venceu no primeiro turno, orientando a PRF contra eleitores petistas e guardando uma minuta para implodir o TSE e anular as eleições. Saiu da Justiça direto para a Secretaria de Segurança do DF, onde deixou tudo pronto, ou nada pronto, para o 8 de janeiro e se mandou para os EUA.

Já Mauro Cid tinha tarefas mais pontuais, usar avião da FAB para “recuperar” os tesouros da Arábia Saudita que jamais seriam de Bolsonaro, até providenciar atestados fraudulentos de vacina da covid para Bolsonaro e a filha, ser o “caixa 2″ da família presidencial. Coisa feia. E mais: criminosa.

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (à direita) em Brasília, em 2022; tenente-coronel foi preso na quarta-feira Foto: Evaristo Sá/AFP - 01/05/2022

Nada disso é função de ajudantes de ordens de presidentes, como deve saber o comandante do Exército, general Tomás Paiva, que ocupou a função exemplarmente em dois governos, de Itamar Franco e de Fernando Henrique, com quem conversa há anos sobre o Brasil e o mundo.

Bolsonaro envolveu militares na guerra contra vacinas, urnas eletrônicas e instituições, e em operações porcas como as das joias e dos atestados de vacinação. Dos seis presos pela PF, cinco são ou foram militares. E Cid e Torres foram tragados para o fundo do poço, com os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, na lista da CPI do golpe, mais Paulo Sérgio, com a imagem arranhada, e Eduardo Pazuello, que dispensa comentários.

A queda e os vídeos da inércia do general G. Dias no 8/1 foram divulgados no Dia do Exército, após confraternização de Lula com a cúpula militar. E quis o destino (será?) que a prisão do coronel Cid fosse no dia do primeiro almoço de Lula com o Alto-Comando do Exército. Há incômodo entre colegas de farda com a sabujice de Pazuellos, Paulos Sérgios e Mauros Cids diante de Bolsonaro, com o consenso de que não dá para passar pano. Mas, de outro lado, há desconforto com a prisão, considerada “desnecessária”.

Lula, o comandante Tomás e o ministro da Defesa, José Múcio, têm a mesma posição pública: isso é problema da Justiça. Mas é também uma questão política, que mobiliza os bolsonaristas e empurra os mais radicais contra as Forças Armadas nas redes sociais, o que pode dificultar a pacificação entre os militares e Lula. Tomara que não.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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