Musk x Moraes: maioria das menções nas redes sociais foi crítica ao ministro e ao STF, diz Quaest


Menções ao embate foram mais críticas ao STF do que ao empresário, diz pesquisa Quaest; reação crítica à Corte e a Moraes foi maior mesmo fora do X, zona de influência de Musk

Por Juliano Galisi
Atualização:

Durante o embate entre o empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a maior parte dos internautas se posicionou de forma crítica à Corte, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 9.

Segundo o instituto, o índice de menções negativas ao STF e a Moraes chegou a 68%. Mesmo sem o X, zona de influência de Musk, dono da rede, as críticas à Suprema Corte brasileira representaram 63% do total de interações com o conteúdo. O embate teve uma média de 865 mil menções diárias e alcançou 72 milhões de usuários por dia, diz o levantamento.

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O pico de menções sobre o assunto aconteceu no domingo, 7. O instituto aponta que a discussão segue em alta mesmo após três dias, sobretudo por publicações periódicas de Elon Musk sobre o assunto, que visam ampliar a sua influência no debate. O Quaest coletou dados de Facebook, Instagram, X, Google, Wikipedia, YouTube e TikTok com uma ferramenta própria a partir da meia-noite de domingo até às 13:00 de terça-feira, 9.

Musk e Moraes entraram em embate por medidas judiciais que restringem acesso a perfis investigados por compartilhar desinformação Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão

O embate entre Musk e Moraes começou na madrugada de sábado, 6, e se estende desde então. O dono do X afirmou que o ministro está promovendo a “censura” no Brasil e ameaçou não mais cumprir medidas judiciais que restrinjam o acesso a perfis da rede social. O empresário foi incluído no inquérito das milícias digitais do STF, relatado por Moraes.

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Argumentos pró-Musk

Segundo o Quaest, o conteúdo das publicações variou conforme o posicionamento do usuário. Entre os apoiadores de Elon Musk, houve menções frequentes à “liberdade de expressão” e ao “combate à censura”. O instituto também observa que, na esfera de influência favorável ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o posicionamento pró-Musk e contra Moraes foi predominante.

Entre os bolsonaristas, o embate entre o dono do X e o ministro do Supremo foi pano de fundo para pressionar o Congresso contra a regulação das redes sociais. Além disso, a pauta pró-Musk foi aderida à manifestação pró-Bolsonaro em Copacabana, convocada pelo ex-presidente para o dia 21 de abril.

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Defensores de Moraes

Entre os críticos do empresário, a menção de que Musk estava infringindo a soberania nacional foi frequente. O Quaest também aponta que o grupo pró-Moraes tendeu a atacar a “propagação de fake news” e as “milícias digitais”, além de pedir a desmonetização do X, com o objetivo de afetar os lucros de Elon Musk.

Durante o embate entre o empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a maior parte dos internautas se posicionou de forma crítica à Corte, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 9.

Segundo o instituto, o índice de menções negativas ao STF e a Moraes chegou a 68%. Mesmo sem o X, zona de influência de Musk, dono da rede, as críticas à Suprema Corte brasileira representaram 63% do total de interações com o conteúdo. O embate teve uma média de 865 mil menções diárias e alcançou 72 milhões de usuários por dia, diz o levantamento.

O pico de menções sobre o assunto aconteceu no domingo, 7. O instituto aponta que a discussão segue em alta mesmo após três dias, sobretudo por publicações periódicas de Elon Musk sobre o assunto, que visam ampliar a sua influência no debate. O Quaest coletou dados de Facebook, Instagram, X, Google, Wikipedia, YouTube e TikTok com uma ferramenta própria a partir da meia-noite de domingo até às 13:00 de terça-feira, 9.

Musk e Moraes entraram em embate por medidas judiciais que restringem acesso a perfis investigados por compartilhar desinformação Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão

O embate entre Musk e Moraes começou na madrugada de sábado, 6, e se estende desde então. O dono do X afirmou que o ministro está promovendo a “censura” no Brasil e ameaçou não mais cumprir medidas judiciais que restrinjam o acesso a perfis da rede social. O empresário foi incluído no inquérito das milícias digitais do STF, relatado por Moraes.

Argumentos pró-Musk

Segundo o Quaest, o conteúdo das publicações variou conforme o posicionamento do usuário. Entre os apoiadores de Elon Musk, houve menções frequentes à “liberdade de expressão” e ao “combate à censura”. O instituto também observa que, na esfera de influência favorável ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o posicionamento pró-Musk e contra Moraes foi predominante.

Entre os bolsonaristas, o embate entre o dono do X e o ministro do Supremo foi pano de fundo para pressionar o Congresso contra a regulação das redes sociais. Além disso, a pauta pró-Musk foi aderida à manifestação pró-Bolsonaro em Copacabana, convocada pelo ex-presidente para o dia 21 de abril.

Defensores de Moraes

Entre os críticos do empresário, a menção de que Musk estava infringindo a soberania nacional foi frequente. O Quaest também aponta que o grupo pró-Moraes tendeu a atacar a “propagação de fake news” e as “milícias digitais”, além de pedir a desmonetização do X, com o objetivo de afetar os lucros de Elon Musk.

Durante o embate entre o empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a maior parte dos internautas se posicionou de forma crítica à Corte, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira, 9.

Segundo o instituto, o índice de menções negativas ao STF e a Moraes chegou a 68%. Mesmo sem o X, zona de influência de Musk, dono da rede, as críticas à Suprema Corte brasileira representaram 63% do total de interações com o conteúdo. O embate teve uma média de 865 mil menções diárias e alcançou 72 milhões de usuários por dia, diz o levantamento.

O pico de menções sobre o assunto aconteceu no domingo, 7. O instituto aponta que a discussão segue em alta mesmo após três dias, sobretudo por publicações periódicas de Elon Musk sobre o assunto, que visam ampliar a sua influência no debate. O Quaest coletou dados de Facebook, Instagram, X, Google, Wikipedia, YouTube e TikTok com uma ferramenta própria a partir da meia-noite de domingo até às 13:00 de terça-feira, 9.

Musk e Moraes entraram em embate por medidas judiciais que restringem acesso a perfis investigados por compartilhar desinformação Foto: Trevor Cokley/Força Aérea dos EUA e Pedro Kirilos/Estadão

O embate entre Musk e Moraes começou na madrugada de sábado, 6, e se estende desde então. O dono do X afirmou que o ministro está promovendo a “censura” no Brasil e ameaçou não mais cumprir medidas judiciais que restrinjam o acesso a perfis da rede social. O empresário foi incluído no inquérito das milícias digitais do STF, relatado por Moraes.

Argumentos pró-Musk

Segundo o Quaest, o conteúdo das publicações variou conforme o posicionamento do usuário. Entre os apoiadores de Elon Musk, houve menções frequentes à “liberdade de expressão” e ao “combate à censura”. O instituto também observa que, na esfera de influência favorável ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o posicionamento pró-Musk e contra Moraes foi predominante.

Entre os bolsonaristas, o embate entre o dono do X e o ministro do Supremo foi pano de fundo para pressionar o Congresso contra a regulação das redes sociais. Além disso, a pauta pró-Musk foi aderida à manifestação pró-Bolsonaro em Copacabana, convocada pelo ex-presidente para o dia 21 de abril.

Defensores de Moraes

Entre os críticos do empresário, a menção de que Musk estava infringindo a soberania nacional foi frequente. O Quaest também aponta que o grupo pró-Moraes tendeu a atacar a “propagação de fake news” e as “milícias digitais”, além de pedir a desmonetização do X, com o objetivo de afetar os lucros de Elon Musk.

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