Em disputa com Doria, Alckmin turbina ação digital


Governador reformula estratégia de comunicação com foco em redes sociais; na TV, tucano dirá que Estado tem contas no ‘azul’

Por Pedro Venceslau e Valmar Hupsel Filho

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai reformular sua estratégia de marketing nas redes sociais para tentar turbinar sua imagem e aprimorar a divulgação do governo. A intenção de Alckmin, que se movimenta para disputar a Presidência da República em 2018, é, segundo aliados, reforçar sua presença na internet. O prefeito de São Paulo, João Doria – que também postula a vaga de presidenciável tucano –, leva hoje larga vantagem nesse quesito. 

O prefeito João Doria (PSDB) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 13 de setembro deste ano Foto: Fábio Vieira/Foto

A avaliação de interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, é de que tanto a comunicação institucional da administração quanto a pessoal do governador estão defasadas. A intenção é separar completamente a operação das redes sociais de Alckmin da Subsecretaria de Comunicação.

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Atualmente, são assessores do governo que abastecem a página do tucano no Facebook com vídeos, fotografias e mensagens. Já Doria contratou uma agência especializada para fazer o serviço, que é pago com recursos próprios.

Segundo auxiliares do governador, o modelo atual de ação nas redes engessa o diálogo com o público e deixa a linguagem pesada, quase uma extensão do site oficial do governo. Interlocutores de Alckmin querem que o PSDB estadual contrate uma equipe profissional para abastecer os canais pessoais do tucano.

O Diretório Estadual chegou a fazer uma experiência com Xico Graziano, ex-assessor de Fernando Henrique Cardoso, que atuou nas redes sociais da campanha presidencial de Aécio Neves em 2014. O projeto, porém, foi abortado há aproximadamente três meses.

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Curtidas. O governador tem atualmente 836.070 seguidores no Facebook, enquanto Doria é curtido por 2.917.934. O prefeito está atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 3.000.577 seguidores, e do deputado federal Jair Bolsonaro, com 4.574.894.

Um levantamento feito pela agência Social QI, que atende Doria, mostrou que 23,5% dos 114 milhões de usuários do Facebook no Brasil já interagiram de alguma forma com o prefeito, 7,1% com Jair Bolsonaro, 4,8% com Lula e apenas 0,13% com Alckmin. Há consenso no PSDB de que as redes sociais serão determinantes nas campanhas eleitorais do ano que vem. 

Em outra frente, o governo decidiu reformular toda a comunicação digital do governo. A agência de comunicação Máquina da Notícia venceu uma licitação de R$ 18 milhões e assumirá o setor. 

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O governo do Estado gastou nos últimos três anos uma média R$ 35 milhões com a rubrica “Serviços complementares de comunicação”. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, isso abrangeu os serviços de redes digitais e mídias sociais. 

Em 2014, quando Alckmin disputou a reeleição, o gasto foi de R$ 36,6 milhões. As ações de comunicação digital são feitas hoje pelas agências de publicidade Lua Propaganda Ltda., Propeg Comunicação S/A e Agência Mood de Comunicação Integrada Ltda. Apesar de mais barato, o novo modelo vai dar mais protagonismo às ações na internet, rádio e vídeo. 

TV. Alckmin será a principal estrela do programa de TV do PSDB paulista que será exibido em outubro. “Enquanto o Brasil ficou no vermelho na sua pior recessão, São Paulo ficou no azul. Cuidamos do dinheiro público com responsabilidade”, dirá o governador tucano nas inserções.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai reformular sua estratégia de marketing nas redes sociais para tentar turbinar sua imagem e aprimorar a divulgação do governo. A intenção de Alckmin, que se movimenta para disputar a Presidência da República em 2018, é, segundo aliados, reforçar sua presença na internet. O prefeito de São Paulo, João Doria – que também postula a vaga de presidenciável tucano –, leva hoje larga vantagem nesse quesito. 

O prefeito João Doria (PSDB) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 13 de setembro deste ano Foto: Fábio Vieira/Foto

A avaliação de interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, é de que tanto a comunicação institucional da administração quanto a pessoal do governador estão defasadas. A intenção é separar completamente a operação das redes sociais de Alckmin da Subsecretaria de Comunicação.

Atualmente, são assessores do governo que abastecem a página do tucano no Facebook com vídeos, fotografias e mensagens. Já Doria contratou uma agência especializada para fazer o serviço, que é pago com recursos próprios.

Segundo auxiliares do governador, o modelo atual de ação nas redes engessa o diálogo com o público e deixa a linguagem pesada, quase uma extensão do site oficial do governo. Interlocutores de Alckmin querem que o PSDB estadual contrate uma equipe profissional para abastecer os canais pessoais do tucano.

O Diretório Estadual chegou a fazer uma experiência com Xico Graziano, ex-assessor de Fernando Henrique Cardoso, que atuou nas redes sociais da campanha presidencial de Aécio Neves em 2014. O projeto, porém, foi abortado há aproximadamente três meses.

Curtidas. O governador tem atualmente 836.070 seguidores no Facebook, enquanto Doria é curtido por 2.917.934. O prefeito está atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 3.000.577 seguidores, e do deputado federal Jair Bolsonaro, com 4.574.894.

Um levantamento feito pela agência Social QI, que atende Doria, mostrou que 23,5% dos 114 milhões de usuários do Facebook no Brasil já interagiram de alguma forma com o prefeito, 7,1% com Jair Bolsonaro, 4,8% com Lula e apenas 0,13% com Alckmin. Há consenso no PSDB de que as redes sociais serão determinantes nas campanhas eleitorais do ano que vem. 

Em outra frente, o governo decidiu reformular toda a comunicação digital do governo. A agência de comunicação Máquina da Notícia venceu uma licitação de R$ 18 milhões e assumirá o setor. 

O governo do Estado gastou nos últimos três anos uma média R$ 35 milhões com a rubrica “Serviços complementares de comunicação”. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, isso abrangeu os serviços de redes digitais e mídias sociais. 

Em 2014, quando Alckmin disputou a reeleição, o gasto foi de R$ 36,6 milhões. As ações de comunicação digital são feitas hoje pelas agências de publicidade Lua Propaganda Ltda., Propeg Comunicação S/A e Agência Mood de Comunicação Integrada Ltda. Apesar de mais barato, o novo modelo vai dar mais protagonismo às ações na internet, rádio e vídeo. 

TV. Alckmin será a principal estrela do programa de TV do PSDB paulista que será exibido em outubro. “Enquanto o Brasil ficou no vermelho na sua pior recessão, São Paulo ficou no azul. Cuidamos do dinheiro público com responsabilidade”, dirá o governador tucano nas inserções.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), vai reformular sua estratégia de marketing nas redes sociais para tentar turbinar sua imagem e aprimorar a divulgação do governo. A intenção de Alckmin, que se movimenta para disputar a Presidência da República em 2018, é, segundo aliados, reforçar sua presença na internet. O prefeito de São Paulo, João Doria – que também postula a vaga de presidenciável tucano –, leva hoje larga vantagem nesse quesito. 

O prefeito João Doria (PSDB) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em 13 de setembro deste ano Foto: Fábio Vieira/Foto

A avaliação de interlocutores do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, é de que tanto a comunicação institucional da administração quanto a pessoal do governador estão defasadas. A intenção é separar completamente a operação das redes sociais de Alckmin da Subsecretaria de Comunicação.

Atualmente, são assessores do governo que abastecem a página do tucano no Facebook com vídeos, fotografias e mensagens. Já Doria contratou uma agência especializada para fazer o serviço, que é pago com recursos próprios.

Segundo auxiliares do governador, o modelo atual de ação nas redes engessa o diálogo com o público e deixa a linguagem pesada, quase uma extensão do site oficial do governo. Interlocutores de Alckmin querem que o PSDB estadual contrate uma equipe profissional para abastecer os canais pessoais do tucano.

O Diretório Estadual chegou a fazer uma experiência com Xico Graziano, ex-assessor de Fernando Henrique Cardoso, que atuou nas redes sociais da campanha presidencial de Aécio Neves em 2014. O projeto, porém, foi abortado há aproximadamente três meses.

Curtidas. O governador tem atualmente 836.070 seguidores no Facebook, enquanto Doria é curtido por 2.917.934. O prefeito está atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 3.000.577 seguidores, e do deputado federal Jair Bolsonaro, com 4.574.894.

Um levantamento feito pela agência Social QI, que atende Doria, mostrou que 23,5% dos 114 milhões de usuários do Facebook no Brasil já interagiram de alguma forma com o prefeito, 7,1% com Jair Bolsonaro, 4,8% com Lula e apenas 0,13% com Alckmin. Há consenso no PSDB de que as redes sociais serão determinantes nas campanhas eleitorais do ano que vem. 

Em outra frente, o governo decidiu reformular toda a comunicação digital do governo. A agência de comunicação Máquina da Notícia venceu uma licitação de R$ 18 milhões e assumirá o setor. 

O governo do Estado gastou nos últimos três anos uma média R$ 35 milhões com a rubrica “Serviços complementares de comunicação”. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio dos Bandeirantes, isso abrangeu os serviços de redes digitais e mídias sociais. 

Em 2014, quando Alckmin disputou a reeleição, o gasto foi de R$ 36,6 milhões. As ações de comunicação digital são feitas hoje pelas agências de publicidade Lua Propaganda Ltda., Propeg Comunicação S/A e Agência Mood de Comunicação Integrada Ltda. Apesar de mais barato, o novo modelo vai dar mais protagonismo às ações na internet, rádio e vídeo. 

TV. Alckmin será a principal estrela do programa de TV do PSDB paulista que será exibido em outubro. “Enquanto o Brasil ficou no vermelho na sua pior recessão, São Paulo ficou no azul. Cuidamos do dinheiro público com responsabilidade”, dirá o governador tucano nas inserções.

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