Em Goiás, mais de R$ 1 milhão para bebidas


Investigação feita pelo atual governador mostra que o antecessor tinha hábitos etílicos refinados

Por João Domingos

BRASÍLIA - Nos quatro anos e três meses em que foi governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP) mostrou um eclético gosto por bebidas alcoólicas. Foram comprados de licor de pequi, bebida muito saboreada pelos goianos, ao afamado vinho Château Lafite, um francês premier cru classé, ao preço de R$ 2.079,41 por garrafa.

 

Uma auditoria encomendada pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirma que o antecessor teria gasto R$ 1,38 milhão na compra de bebidas alcoólicas de 2006 - quando assumiu o governo - a 2010. E feito 684 voos no mesmo período para Santa Helena e Rio Verde, sudoeste de Goiás, Araguacema e Palmas, no Tocantins, regiões onde tem propriedades rurais. Os aviões teriam transportado o próprio governador e a primeira-dama Raquel Rodrigues, mais comitivas.

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Nos dossiês montados por Perillo, constam os prefixos das aeronaves utilizadas nas viagens: PP-EJG, PT-WTW, PT-RFA, PT-VJH, PT-GAR, PR-EGO e PR-EGM.

 

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O Estado fez contato com assessores de Alcides Rodrigues. De acordo com eles, o ex-governador decidiu ficar em silêncio por entender que Marconi Perillo "destila ódio". Afinal, Rodrigues, afilhado de Perillo, foi levado ao governo pelo atual governador. Duas vezes como seu vice; depois, o mandato-tampão de nove meses, de abril a dezembro de 2006 e, finalmente, reeleito, com o apoio de Perillo.

 

Acontece que na eleição de outubro de 2010 Alcides optou por apoiar Vanderlan Cardoso, do PR, e não Perillo. E, no segundo turno, esteve ao lado de Iris Rezende (PMDB), o candidato da presidente Dilma Rousseff, e não do antigo padrinho.

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Ainda de acordo com os assessores do ex-governador, ao divulgar a lista de bebidas alcoólicas compradas pelo governo anterior, Perillo teria a intenção de induzir o eleitor a acreditar que Rodrigues é alcoólatra.

 

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A lista de bebidas é detalhada e extensa. Relata, além do Château Lafite, a compra de vinhos muito populares, como os nacionais Canção, caixa de 12 garrafas a R$ 53, e licores Frangelico (R$ 74,19 a garrafa) e Amarula (R$ 61,58).

 

Entre os vinhos chilenos, o que mais aparece é o Caballo Loco, o primeiro ultrapremium do país. Cada caixa com 12 garrafas custou, em outubro, o mês da eleição, R$ 2.820.

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Na lista tem ainda uísques 12 anos, como o apreciado Johnnie Walker black label, caixa a R$ 1.198,22, e vinho do Porto Adriano Ramos, cuja caixa de 12 garrafas custou R$ 540,16.

 

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Para os apreciadores de bebidas fermentadas não faltou cerveja, principalmente das marcas Brahma e Skol. Ainda conforme a assessoria de Alcides Rodrigues, as bebidas foram compradas para as recepções ocorridas no Palácio das Esmeraldas, local de despacho do governador.

BRASÍLIA - Nos quatro anos e três meses em que foi governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP) mostrou um eclético gosto por bebidas alcoólicas. Foram comprados de licor de pequi, bebida muito saboreada pelos goianos, ao afamado vinho Château Lafite, um francês premier cru classé, ao preço de R$ 2.079,41 por garrafa.

 

Uma auditoria encomendada pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirma que o antecessor teria gasto R$ 1,38 milhão na compra de bebidas alcoólicas de 2006 - quando assumiu o governo - a 2010. E feito 684 voos no mesmo período para Santa Helena e Rio Verde, sudoeste de Goiás, Araguacema e Palmas, no Tocantins, regiões onde tem propriedades rurais. Os aviões teriam transportado o próprio governador e a primeira-dama Raquel Rodrigues, mais comitivas.

 

Nos dossiês montados por Perillo, constam os prefixos das aeronaves utilizadas nas viagens: PP-EJG, PT-WTW, PT-RFA, PT-VJH, PT-GAR, PR-EGO e PR-EGM.

 

O Estado fez contato com assessores de Alcides Rodrigues. De acordo com eles, o ex-governador decidiu ficar em silêncio por entender que Marconi Perillo "destila ódio". Afinal, Rodrigues, afilhado de Perillo, foi levado ao governo pelo atual governador. Duas vezes como seu vice; depois, o mandato-tampão de nove meses, de abril a dezembro de 2006 e, finalmente, reeleito, com o apoio de Perillo.

 

Acontece que na eleição de outubro de 2010 Alcides optou por apoiar Vanderlan Cardoso, do PR, e não Perillo. E, no segundo turno, esteve ao lado de Iris Rezende (PMDB), o candidato da presidente Dilma Rousseff, e não do antigo padrinho.

 

Ainda de acordo com os assessores do ex-governador, ao divulgar a lista de bebidas alcoólicas compradas pelo governo anterior, Perillo teria a intenção de induzir o eleitor a acreditar que Rodrigues é alcoólatra.

 

A lista de bebidas é detalhada e extensa. Relata, além do Château Lafite, a compra de vinhos muito populares, como os nacionais Canção, caixa de 12 garrafas a R$ 53, e licores Frangelico (R$ 74,19 a garrafa) e Amarula (R$ 61,58).

 

Entre os vinhos chilenos, o que mais aparece é o Caballo Loco, o primeiro ultrapremium do país. Cada caixa com 12 garrafas custou, em outubro, o mês da eleição, R$ 2.820.

 

Na lista tem ainda uísques 12 anos, como o apreciado Johnnie Walker black label, caixa a R$ 1.198,22, e vinho do Porto Adriano Ramos, cuja caixa de 12 garrafas custou R$ 540,16.

 

Para os apreciadores de bebidas fermentadas não faltou cerveja, principalmente das marcas Brahma e Skol. Ainda conforme a assessoria de Alcides Rodrigues, as bebidas foram compradas para as recepções ocorridas no Palácio das Esmeraldas, local de despacho do governador.

BRASÍLIA - Nos quatro anos e três meses em que foi governador de Goiás, Alcides Rodrigues (PP) mostrou um eclético gosto por bebidas alcoólicas. Foram comprados de licor de pequi, bebida muito saboreada pelos goianos, ao afamado vinho Château Lafite, um francês premier cru classé, ao preço de R$ 2.079,41 por garrafa.

 

Uma auditoria encomendada pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirma que o antecessor teria gasto R$ 1,38 milhão na compra de bebidas alcoólicas de 2006 - quando assumiu o governo - a 2010. E feito 684 voos no mesmo período para Santa Helena e Rio Verde, sudoeste de Goiás, Araguacema e Palmas, no Tocantins, regiões onde tem propriedades rurais. Os aviões teriam transportado o próprio governador e a primeira-dama Raquel Rodrigues, mais comitivas.

 

Nos dossiês montados por Perillo, constam os prefixos das aeronaves utilizadas nas viagens: PP-EJG, PT-WTW, PT-RFA, PT-VJH, PT-GAR, PR-EGO e PR-EGM.

 

O Estado fez contato com assessores de Alcides Rodrigues. De acordo com eles, o ex-governador decidiu ficar em silêncio por entender que Marconi Perillo "destila ódio". Afinal, Rodrigues, afilhado de Perillo, foi levado ao governo pelo atual governador. Duas vezes como seu vice; depois, o mandato-tampão de nove meses, de abril a dezembro de 2006 e, finalmente, reeleito, com o apoio de Perillo.

 

Acontece que na eleição de outubro de 2010 Alcides optou por apoiar Vanderlan Cardoso, do PR, e não Perillo. E, no segundo turno, esteve ao lado de Iris Rezende (PMDB), o candidato da presidente Dilma Rousseff, e não do antigo padrinho.

 

Ainda de acordo com os assessores do ex-governador, ao divulgar a lista de bebidas alcoólicas compradas pelo governo anterior, Perillo teria a intenção de induzir o eleitor a acreditar que Rodrigues é alcoólatra.

 

A lista de bebidas é detalhada e extensa. Relata, além do Château Lafite, a compra de vinhos muito populares, como os nacionais Canção, caixa de 12 garrafas a R$ 53, e licores Frangelico (R$ 74,19 a garrafa) e Amarula (R$ 61,58).

 

Entre os vinhos chilenos, o que mais aparece é o Caballo Loco, o primeiro ultrapremium do país. Cada caixa com 12 garrafas custou, em outubro, o mês da eleição, R$ 2.820.

 

Na lista tem ainda uísques 12 anos, como o apreciado Johnnie Walker black label, caixa a R$ 1.198,22, e vinho do Porto Adriano Ramos, cuja caixa de 12 garrafas custou R$ 540,16.

 

Para os apreciadores de bebidas fermentadas não faltou cerveja, principalmente das marcas Brahma e Skol. Ainda conforme a assessoria de Alcides Rodrigues, as bebidas foram compradas para as recepções ocorridas no Palácio das Esmeraldas, local de despacho do governador.

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