Programa do PMDB com propostas sociais será lançado nesta quarta, diz Fundação Ulysses Guimarães


Cúpula do partido esperava momento certo para divulgar documento, formulado pela Fundação Ulysses Guimarães e pronto desde março

Por Igor Gadelha
Atualização:

Brasília - O PMDB vai lançar nesta quarta-feira, 27, o programa com propostas para a área social, intitulado "Uma Ponte para o Futuro 2 - Travessia Social". A informação foi repassada nesta segunda pela Fundação Ulysses Guimarães, instituição ligada ao partido e que foi responsável pela elaboração do programa.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o partido não deve haver um "ato formal" de lançamento. A ideia é fazer uma coletiva de imprensa, como aconteceu no lançamento do "Uma Ponte para o Futuro", programa com propostas para a área econômica lançado pelo PMDB em novembro do ano passado.

Considerado um plano de governo para área social de uma eventual gestão de Michel Temer como presidente da República, o programa já estava pronto desde março, mas a cúpula do PMDB aguardava o "timing" certo para lançar. A ideia era só divulgar o plano após a instalação da comissão do impeachment do Senado, prevista para esta terça-feira, 26.

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O lançamento será realizado no dia seguinte à reunião de Temer com representantes das centrais sindicais UGT, Força Sindical, CTB e Nova Central. Deve ser pedido ao peemedebista que, em um eventual governo, não sejam adotadas mudanças na área trabalhista defendidas por empresários.

Após duas eleições juntos, Temer rompeu com Dilma Foto: Dida Sampaio|Estadão

Propostas. O Ponte para o Futuro 2 prevê a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Pronatec, mas propõe a revisão dessas políticas em busca de melhor "eficácia". Essa revisão tem sido atacada pelo PT e pela presidente Dilma Rousseff, que acusam o PMDB de querer acabar com os programas sociais.

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No programa, também conhecido como "Plano Temer 2", o PMDB propõe que a política social do governo federal deverá ser voltada para 40 milhões de brasileiros, público atendido atualmente pelo Bolsa Família. O tipo de política social, no entanto, vai variar entre essas pessoas.

O primeiro tipo de política, considerada "mais inclusiva", será voltada para 35 milhões de brasileiros, com o objetivo de ajudá-los a sair da linha de pobreza. A outra será "assistencialista de fato" e voltada para 5 milhões de pessoas consideradas sem condições de sair da pobreza no médio prazo.

No Ponte para o Futuro 2, o partido vai propor ainda a a chamada validação de qualificação profissional obtida fora da educação formal. A proposta prevê que o governo federal dê o reconhecimento profissional ao cidadão que atua em determinada profissão e pretende obter a certificação desse conhecimento baseado na experiência que possui.

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De acordo com os autores envolvidos no programa, trata-se de uma política social com objetivo de ajudar os cidadãos que estão à margem da atividade formal a entrarem no mercado de trabalho formal. O programa do PMDB, contudo, não aprofunda como a proposta deverá ser executada.

Em 2009, ainda durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, portaria conjunta dos ministérios da Educação e Trabalho instituiu programa com objetivo parecido, denominado Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific).

O programa estabelecia que trabalhadores poderiam buscar mais de 200 escolas ligadas à Rede Certific para obter esse reconhecimento profissional. Ele era submetido a testes, aplicados por especialistas. Procurado, o MEC ainda não respondeu se o programa continua em funcionamento.

Brasília - O PMDB vai lançar nesta quarta-feira, 27, o programa com propostas para a área social, intitulado "Uma Ponte para o Futuro 2 - Travessia Social". A informação foi repassada nesta segunda pela Fundação Ulysses Guimarães, instituição ligada ao partido e que foi responsável pela elaboração do programa.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o partido não deve haver um "ato formal" de lançamento. A ideia é fazer uma coletiva de imprensa, como aconteceu no lançamento do "Uma Ponte para o Futuro", programa com propostas para a área econômica lançado pelo PMDB em novembro do ano passado.

Considerado um plano de governo para área social de uma eventual gestão de Michel Temer como presidente da República, o programa já estava pronto desde março, mas a cúpula do PMDB aguardava o "timing" certo para lançar. A ideia era só divulgar o plano após a instalação da comissão do impeachment do Senado, prevista para esta terça-feira, 26.

O lançamento será realizado no dia seguinte à reunião de Temer com representantes das centrais sindicais UGT, Força Sindical, CTB e Nova Central. Deve ser pedido ao peemedebista que, em um eventual governo, não sejam adotadas mudanças na área trabalhista defendidas por empresários.

Após duas eleições juntos, Temer rompeu com Dilma Foto: Dida Sampaio|Estadão

Propostas. O Ponte para o Futuro 2 prevê a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Pronatec, mas propõe a revisão dessas políticas em busca de melhor "eficácia". Essa revisão tem sido atacada pelo PT e pela presidente Dilma Rousseff, que acusam o PMDB de querer acabar com os programas sociais.

No programa, também conhecido como "Plano Temer 2", o PMDB propõe que a política social do governo federal deverá ser voltada para 40 milhões de brasileiros, público atendido atualmente pelo Bolsa Família. O tipo de política social, no entanto, vai variar entre essas pessoas.

O primeiro tipo de política, considerada "mais inclusiva", será voltada para 35 milhões de brasileiros, com o objetivo de ajudá-los a sair da linha de pobreza. A outra será "assistencialista de fato" e voltada para 5 milhões de pessoas consideradas sem condições de sair da pobreza no médio prazo.

No Ponte para o Futuro 2, o partido vai propor ainda a a chamada validação de qualificação profissional obtida fora da educação formal. A proposta prevê que o governo federal dê o reconhecimento profissional ao cidadão que atua em determinada profissão e pretende obter a certificação desse conhecimento baseado na experiência que possui.

De acordo com os autores envolvidos no programa, trata-se de uma política social com objetivo de ajudar os cidadãos que estão à margem da atividade formal a entrarem no mercado de trabalho formal. O programa do PMDB, contudo, não aprofunda como a proposta deverá ser executada.

Em 2009, ainda durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, portaria conjunta dos ministérios da Educação e Trabalho instituiu programa com objetivo parecido, denominado Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific).

O programa estabelecia que trabalhadores poderiam buscar mais de 200 escolas ligadas à Rede Certific para obter esse reconhecimento profissional. Ele era submetido a testes, aplicados por especialistas. Procurado, o MEC ainda não respondeu se o programa continua em funcionamento.

Brasília - O PMDB vai lançar nesta quarta-feira, 27, o programa com propostas para a área social, intitulado "Uma Ponte para o Futuro 2 - Travessia Social". A informação foi repassada nesta segunda pela Fundação Ulysses Guimarães, instituição ligada ao partido e que foi responsável pela elaboração do programa.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, o partido não deve haver um "ato formal" de lançamento. A ideia é fazer uma coletiva de imprensa, como aconteceu no lançamento do "Uma Ponte para o Futuro", programa com propostas para a área econômica lançado pelo PMDB em novembro do ano passado.

Considerado um plano de governo para área social de uma eventual gestão de Michel Temer como presidente da República, o programa já estava pronto desde março, mas a cúpula do PMDB aguardava o "timing" certo para lançar. A ideia era só divulgar o plano após a instalação da comissão do impeachment do Senado, prevista para esta terça-feira, 26.

O lançamento será realizado no dia seguinte à reunião de Temer com representantes das centrais sindicais UGT, Força Sindical, CTB e Nova Central. Deve ser pedido ao peemedebista que, em um eventual governo, não sejam adotadas mudanças na área trabalhista defendidas por empresários.

Após duas eleições juntos, Temer rompeu com Dilma Foto: Dida Sampaio|Estadão

Propostas. O Ponte para o Futuro 2 prevê a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Pronatec, mas propõe a revisão dessas políticas em busca de melhor "eficácia". Essa revisão tem sido atacada pelo PT e pela presidente Dilma Rousseff, que acusam o PMDB de querer acabar com os programas sociais.

No programa, também conhecido como "Plano Temer 2", o PMDB propõe que a política social do governo federal deverá ser voltada para 40 milhões de brasileiros, público atendido atualmente pelo Bolsa Família. O tipo de política social, no entanto, vai variar entre essas pessoas.

O primeiro tipo de política, considerada "mais inclusiva", será voltada para 35 milhões de brasileiros, com o objetivo de ajudá-los a sair da linha de pobreza. A outra será "assistencialista de fato" e voltada para 5 milhões de pessoas consideradas sem condições de sair da pobreza no médio prazo.

No Ponte para o Futuro 2, o partido vai propor ainda a a chamada validação de qualificação profissional obtida fora da educação formal. A proposta prevê que o governo federal dê o reconhecimento profissional ao cidadão que atua em determinada profissão e pretende obter a certificação desse conhecimento baseado na experiência que possui.

De acordo com os autores envolvidos no programa, trata-se de uma política social com objetivo de ajudar os cidadãos que estão à margem da atividade formal a entrarem no mercado de trabalho formal. O programa do PMDB, contudo, não aprofunda como a proposta deverá ser executada.

Em 2009, ainda durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, portaria conjunta dos ministérios da Educação e Trabalho instituiu programa com objetivo parecido, denominado Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada (Rede Certific).

O programa estabelecia que trabalhadores poderiam buscar mais de 200 escolas ligadas à Rede Certific para obter esse reconhecimento profissional. Ele era submetido a testes, aplicados por especialistas. Procurado, o MEC ainda não respondeu se o programa continua em funcionamento.

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