Em reação a Bolsonaro, EUA afirmam que eleições brasileiras servem como ‘modelo para o mundo’


Governo dos Estados Unidos divulga nota endossando apoio ao sistema eleitoral do País após presidente brasileiro atacar processo de votação

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA – No dia seguinte ao ataque do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 19, que as eleições brasileiras servem como modelo para o mundo e disse confiar que o resultado vai refletir o desejo do eleitor. Como o Estadão antecipou, o governo Joe Biden preparava uma resposta à ofensiva diplomática de Bolsonaro, que reuniu cerca de 70 diplomatas na véspera para minar a confiança no sistema de votação adotado no País, sem que nenhuma fraude nas urnas eletrônicas tenha sido comprovada na história, diferentemente do que o presidente afirma.

“As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, diz a nota divulgada pelos Estados Unidos.

Presidente Jair Bolsonaro usou Palácio da Alvorada para atacar TSE e urnas eletrônicas em discurso para diplomatas estrangeiros Foto: CLAUBER CAETANO / AFP
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A reação do governo Biden foi discutida pela diplomacia americana ao longo do dia, em contatos entre Washington e Brasília. O encarregado de negócios da embaixada, Douglas Koneff, participou do encontro dos chefes de missão diplomática com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. Ele não havia se manifestado até então sobre a apresentação do presidente brasileiro, que também não foi mencionada na nota do Departamento de Estado.

O tom do comunicado reitera manifestações de autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado anteriores, além do próprio presidente Joe Biden, em “total confiança” nas eleições brasileiras. O governo Biden sustenta que o presidente Jair Bolsonaro prometeu, em diálogo entre os dois ocorrido em junho, respeitar o resultado das urnas em outubro e pressiona que ele cumpra a palavra.

Em junho, quando viajou a Los Angeles para a Cúpula das Américas e se reuniu em privado com Biden, Bolsonaro pediu ajuda ao norte-americano para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, segundo a agência Bloomberg. O presidente sugeriu que Lula seria um entrave a interesses americanos. O governo brasileiro negou o pedido. A Casa Branca afirmou apenas que Bolsonaro prometeu respeitar o resultado, durante a conversa.

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Orientados por seus governos, embaixadores em Brasília mantiveram discrição sobre o encontro e suas impressões a respeito do discurso de Bolsonaro. Agora, como já houve tempo de os diplomatas relatarem o ocorrido, por telegramas ou telefonemas, às respectivas capitais, a postura começou a mudar.

Ao Estadão, embaixadores afirmaram que Bolsonaro não sustentou sua argumentação em provas cabais de fraude e, portanto, não conseguiu convencê-los sobre a fragilidade da votação no País.

A nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos afirma que “as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem”. “Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O País tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.”

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Na manifestação, o governo americano reitera a confiança que o resultado da eleição brasileira de 2022 vai refletir a vontade do eleitorado. “Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos:

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“Como já declaramos anteriormente, as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.

As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo.

Estamos confiantes de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado. Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

BRASÍLIA – No dia seguinte ao ataque do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 19, que as eleições brasileiras servem como modelo para o mundo e disse confiar que o resultado vai refletir o desejo do eleitor. Como o Estadão antecipou, o governo Joe Biden preparava uma resposta à ofensiva diplomática de Bolsonaro, que reuniu cerca de 70 diplomatas na véspera para minar a confiança no sistema de votação adotado no País, sem que nenhuma fraude nas urnas eletrônicas tenha sido comprovada na história, diferentemente do que o presidente afirma.

“As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, diz a nota divulgada pelos Estados Unidos.

Presidente Jair Bolsonaro usou Palácio da Alvorada para atacar TSE e urnas eletrônicas em discurso para diplomatas estrangeiros Foto: CLAUBER CAETANO / AFP

A reação do governo Biden foi discutida pela diplomacia americana ao longo do dia, em contatos entre Washington e Brasília. O encarregado de negócios da embaixada, Douglas Koneff, participou do encontro dos chefes de missão diplomática com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. Ele não havia se manifestado até então sobre a apresentação do presidente brasileiro, que também não foi mencionada na nota do Departamento de Estado.

O tom do comunicado reitera manifestações de autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado anteriores, além do próprio presidente Joe Biden, em “total confiança” nas eleições brasileiras. O governo Biden sustenta que o presidente Jair Bolsonaro prometeu, em diálogo entre os dois ocorrido em junho, respeitar o resultado das urnas em outubro e pressiona que ele cumpra a palavra.

Em junho, quando viajou a Los Angeles para a Cúpula das Américas e se reuniu em privado com Biden, Bolsonaro pediu ajuda ao norte-americano para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, segundo a agência Bloomberg. O presidente sugeriu que Lula seria um entrave a interesses americanos. O governo brasileiro negou o pedido. A Casa Branca afirmou apenas que Bolsonaro prometeu respeitar o resultado, durante a conversa.

Orientados por seus governos, embaixadores em Brasília mantiveram discrição sobre o encontro e suas impressões a respeito do discurso de Bolsonaro. Agora, como já houve tempo de os diplomatas relatarem o ocorrido, por telegramas ou telefonemas, às respectivas capitais, a postura começou a mudar.

Ao Estadão, embaixadores afirmaram que Bolsonaro não sustentou sua argumentação em provas cabais de fraude e, portanto, não conseguiu convencê-los sobre a fragilidade da votação no País.

A nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos afirma que “as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem”. “Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O País tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.”

Na manifestação, o governo americano reitera a confiança que o resultado da eleição brasileira de 2022 vai refletir a vontade do eleitorado. “Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos:

“Como já declaramos anteriormente, as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.

As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo.

Estamos confiantes de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado. Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

BRASÍLIA – No dia seguinte ao ataque do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 19, que as eleições brasileiras servem como modelo para o mundo e disse confiar que o resultado vai refletir o desejo do eleitor. Como o Estadão antecipou, o governo Joe Biden preparava uma resposta à ofensiva diplomática de Bolsonaro, que reuniu cerca de 70 diplomatas na véspera para minar a confiança no sistema de votação adotado no País, sem que nenhuma fraude nas urnas eletrônicas tenha sido comprovada na história, diferentemente do que o presidente afirma.

“As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, diz a nota divulgada pelos Estados Unidos.

Presidente Jair Bolsonaro usou Palácio da Alvorada para atacar TSE e urnas eletrônicas em discurso para diplomatas estrangeiros Foto: CLAUBER CAETANO / AFP

A reação do governo Biden foi discutida pela diplomacia americana ao longo do dia, em contatos entre Washington e Brasília. O encarregado de negócios da embaixada, Douglas Koneff, participou do encontro dos chefes de missão diplomática com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. Ele não havia se manifestado até então sobre a apresentação do presidente brasileiro, que também não foi mencionada na nota do Departamento de Estado.

O tom do comunicado reitera manifestações de autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado anteriores, além do próprio presidente Joe Biden, em “total confiança” nas eleições brasileiras. O governo Biden sustenta que o presidente Jair Bolsonaro prometeu, em diálogo entre os dois ocorrido em junho, respeitar o resultado das urnas em outubro e pressiona que ele cumpra a palavra.

Em junho, quando viajou a Los Angeles para a Cúpula das Américas e se reuniu em privado com Biden, Bolsonaro pediu ajuda ao norte-americano para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, segundo a agência Bloomberg. O presidente sugeriu que Lula seria um entrave a interesses americanos. O governo brasileiro negou o pedido. A Casa Branca afirmou apenas que Bolsonaro prometeu respeitar o resultado, durante a conversa.

Orientados por seus governos, embaixadores em Brasília mantiveram discrição sobre o encontro e suas impressões a respeito do discurso de Bolsonaro. Agora, como já houve tempo de os diplomatas relatarem o ocorrido, por telegramas ou telefonemas, às respectivas capitais, a postura começou a mudar.

Ao Estadão, embaixadores afirmaram que Bolsonaro não sustentou sua argumentação em provas cabais de fraude e, portanto, não conseguiu convencê-los sobre a fragilidade da votação no País.

A nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos afirma que “as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem”. “Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O País tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.”

Na manifestação, o governo americano reitera a confiança que o resultado da eleição brasileira de 2022 vai refletir a vontade do eleitorado. “Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos:

“Como já declaramos anteriormente, as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.

As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo.

Estamos confiantes de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado. Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

BRASÍLIA – No dia seguinte ao ataque do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 19, que as eleições brasileiras servem como modelo para o mundo e disse confiar que o resultado vai refletir o desejo do eleitor. Como o Estadão antecipou, o governo Joe Biden preparava uma resposta à ofensiva diplomática de Bolsonaro, que reuniu cerca de 70 diplomatas na véspera para minar a confiança no sistema de votação adotado no País, sem que nenhuma fraude nas urnas eletrônicas tenha sido comprovada na história, diferentemente do que o presidente afirma.

“As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, diz a nota divulgada pelos Estados Unidos.

Presidente Jair Bolsonaro usou Palácio da Alvorada para atacar TSE e urnas eletrônicas em discurso para diplomatas estrangeiros Foto: CLAUBER CAETANO / AFP

A reação do governo Biden foi discutida pela diplomacia americana ao longo do dia, em contatos entre Washington e Brasília. O encarregado de negócios da embaixada, Douglas Koneff, participou do encontro dos chefes de missão diplomática com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. Ele não havia se manifestado até então sobre a apresentação do presidente brasileiro, que também não foi mencionada na nota do Departamento de Estado.

O tom do comunicado reitera manifestações de autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado anteriores, além do próprio presidente Joe Biden, em “total confiança” nas eleições brasileiras. O governo Biden sustenta que o presidente Jair Bolsonaro prometeu, em diálogo entre os dois ocorrido em junho, respeitar o resultado das urnas em outubro e pressiona que ele cumpra a palavra.

Em junho, quando viajou a Los Angeles para a Cúpula das Américas e se reuniu em privado com Biden, Bolsonaro pediu ajuda ao norte-americano para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, segundo a agência Bloomberg. O presidente sugeriu que Lula seria um entrave a interesses americanos. O governo brasileiro negou o pedido. A Casa Branca afirmou apenas que Bolsonaro prometeu respeitar o resultado, durante a conversa.

Orientados por seus governos, embaixadores em Brasília mantiveram discrição sobre o encontro e suas impressões a respeito do discurso de Bolsonaro. Agora, como já houve tempo de os diplomatas relatarem o ocorrido, por telegramas ou telefonemas, às respectivas capitais, a postura começou a mudar.

Ao Estadão, embaixadores afirmaram que Bolsonaro não sustentou sua argumentação em provas cabais de fraude e, portanto, não conseguiu convencê-los sobre a fragilidade da votação no País.

A nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos afirma que “as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem”. “Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O País tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.”

Na manifestação, o governo americano reitera a confiança que o resultado da eleição brasileira de 2022 vai refletir a vontade do eleitorado. “Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos:

“Como já declaramos anteriormente, as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.

As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo.

Estamos confiantes de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado. Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

BRASÍLIA – No dia seguinte ao ataque do presidente Jair Bolsonaro ao processo eleitoral brasileiro, o governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 19, que as eleições brasileiras servem como modelo para o mundo e disse confiar que o resultado vai refletir o desejo do eleitor. Como o Estadão antecipou, o governo Joe Biden preparava uma resposta à ofensiva diplomática de Bolsonaro, que reuniu cerca de 70 diplomatas na véspera para minar a confiança no sistema de votação adotado no País, sem que nenhuma fraude nas urnas eletrônicas tenha sido comprovada na história, diferentemente do que o presidente afirma.

“As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo”, diz a nota divulgada pelos Estados Unidos.

Presidente Jair Bolsonaro usou Palácio da Alvorada para atacar TSE e urnas eletrônicas em discurso para diplomatas estrangeiros Foto: CLAUBER CAETANO / AFP

A reação do governo Biden foi discutida pela diplomacia americana ao longo do dia, em contatos entre Washington e Brasília. O encarregado de negócios da embaixada, Douglas Koneff, participou do encontro dos chefes de missão diplomática com Bolsonaro, no Palácio da Alvorada. Ele não havia se manifestado até então sobre a apresentação do presidente brasileiro, que também não foi mencionada na nota do Departamento de Estado.

O tom do comunicado reitera manifestações de autoridades da Casa Branca e do Departamento de Estado anteriores, além do próprio presidente Joe Biden, em “total confiança” nas eleições brasileiras. O governo Biden sustenta que o presidente Jair Bolsonaro prometeu, em diálogo entre os dois ocorrido em junho, respeitar o resultado das urnas em outubro e pressiona que ele cumpra a palavra.

Em junho, quando viajou a Los Angeles para a Cúpula das Américas e se reuniu em privado com Biden, Bolsonaro pediu ajuda ao norte-americano para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, segundo a agência Bloomberg. O presidente sugeriu que Lula seria um entrave a interesses americanos. O governo brasileiro negou o pedido. A Casa Branca afirmou apenas que Bolsonaro prometeu respeitar o resultado, durante a conversa.

Orientados por seus governos, embaixadores em Brasília mantiveram discrição sobre o encontro e suas impressões a respeito do discurso de Bolsonaro. Agora, como já houve tempo de os diplomatas relatarem o ocorrido, por telegramas ou telefonemas, às respectivas capitais, a postura começou a mudar.

Ao Estadão, embaixadores afirmaram que Bolsonaro não sustentou sua argumentação em provas cabais de fraude e, portanto, não conseguiu convencê-los sobre a fragilidade da votação no País.

A nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos afirma que “as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem”. “Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O País tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.”

Na manifestação, o governo americano reitera a confiança que o resultado da eleição brasileira de 2022 vai refletir a vontade do eleitorado. “Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

Leia a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa do Departamento de Estado e pela Embaixada dos Estados Unidos:

“Como já declaramos anteriormente, as eleições do Brasil são para os brasileiros decidirem. Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores.

As eleições brasileiras conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo.

Estamos confiantes de que as eleições brasileiras de 2022 vão refletir a vontade do eleitorado. Os cidadãos e as instituições brasileiras continuam a demonstrar seu profundo compromisso com a democracia. À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia.”

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