Em SP, Bolsonaro pede voto a Nunes, que fala em não baixar a guarda: ‘não existe campanha ganha’


Ex-presidente participa de evento de campanha do prefeito após primeiro turno ausente; almoço com empresários teve Tarcísio, Temer e referências a 2026

Por Bianca Gomes
Atualização:

Após um primeiro turno marcado por uma relação de altos e baixos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) estiveram juntos em um evento de campanha nesta terça-feira, 22, em São Paulo. Bolsonaro, que no início da corrida eleitoral chegou a flertar com a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), agora colou o adesivo do emedebista no peito e pediu votos para o aliado a uma plateia de empresários.

Em um discurso breve, de cerca de três minutos, Bolsonaro destacou a parceria com Nunes durante seu governo para extinguir a dívida da cidade com a União. O ex-presidente ainda reforçou o pedido de votos ao emedebista e lembrou que as eleições só terminam às 17h do próximo domingo.

“Dia 27, em nove capitais, eu sou 22. Mas em São Paulo, eu sou 15″, afirmou Bolsonaro, destacando que é preciso trabalhar até o último momento “por convicção e por entendimento” de que a continuidade de Nunes é o melhor para São Paulo.

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Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro e Ricardo Nunes em evento da campanha do emedebista em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Nunes, Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas participaram de um almoço em uma churrascaria no Morumbi promovido por Fauzi Hamuche, da confraria Caves. Os três chegaram juntos ao evento, pouco antes das 13h.

O encontro teve referências à eleição presidencial de 2026. Logo no início, Fabio Wajngarten, que articulou o almoço e é um dos principais interlocutores entre Bolsonaro e a campanha de Nunes, afirmou que a aliança em torno do prefeito é um “embrião” para 2026. Fauzi Hamuche foi na mesma linha, chamando o encontro de “púlpito de amanhã”. “Daqui sairá o próximo presidente da República”, disse ele.

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Segundo a organização, o almoço reuniu mais de 300 pessoas, entre vereadores eleitos, empresários de diferentes setores, advogados e outras figuras influentes da elite paulistana.

No palco, estavam Bolsonaro, Tarcísio, Nunes, o vice da chapa de Nunes, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), Fabio Wajngarten, o presidente do MDB, Baleia Rossi, o ex-presidente Michel Temer e o senador Rogério Marinho (PL-RN).

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Em seu discurso, Nunes agradeceu a Bolsonaro pela negociação que extinguiu a dívida de São Paulo em troca da cessão do Campo de Marte à Aeronáutica e fez um apelo aos eleitores para que não deixem de votar no próximo domingo.

“Não é hora de viajar, não é hora de sair da cidade, não é hora de baixar a guarda. Não é hora jamais de achar que a campanha está ganha, porque não está, nós temos que trabalhar até o último momento”, disse o prefeito, sem mencionar Guilherme Boulos diretamente, mas referindo-se à necessidade de derrotar o “extremismo” e a “inexperiência.”

Tarcísio fez um discurso alinhado ao de Nunes, reforçando a importância de conquistar os indecisos. “Temos que convencer todos aqueles que pensam que está resolvido, porque não está, tem trabalho até o último dia.”

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Após o evento, em coletiva, Nunes minimizou a ausência de Bolsonaro na campanha, dizendo que o ex-presidente está percorrendo o País na eleição e que participou da sua campanha através de videoconferência e falando com as pessoas. Bolsonaro, por sua vez, disse que sua agenda é “múltipla” e que colaborou de forma distante, por exemplo, com a indicação do Mello Araújo.

O ex-presidente citou a reunião que teve com Pablo Marçal há cerca de três meses, dizendo que o ex-coach saiu do encontro afirmando que teria o apoio do ex-mandatário, o que, segundo Bolsonaro, não era verdade.

“O pessoal da direita achou que eu estava com ele e não estava, não era verdade. Lamentavelmente isso aconteceu, depois foi uma dor de cabeça enorme para a gente mostrar que o nosso candidato era quem já vinha dando certo, quem tinha tudo para continuar um bom trabalho aqui em São Paulo e aconteceu”, disse Bolsonaro, afirmando que jogou “no meio de campo” na campanha de Nunes. “O cara só pode fazer um gol se alguém passar a bola para ele. Eu joguei no meio de campo. Estou muito feliz com o resultado, se Deus quiser se comprova agora no próximo domingo, e São Paulo terá 4 anos de um bom governo, bem entrosado com o governo de São Paulo.”

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A presença de Bolsonaro na reta final da campanha não foi resultado de uma estratégia deliberada, e sim uma questão de compatibilidade com a agenda do ex-presidente. Nas últimas semanas, Bolsonaro percorreu diferentes estados do País para impulsionar a candidatura de aliados que disputam o segundo turno.

Depois do almoço, Bolsonaro deve gravar um podcast ao lado do prefeito e do governador Tarcísio de Freitas. À noite, os três participam de um culto com o pastor Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.

Após um primeiro turno marcado por uma relação de altos e baixos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) estiveram juntos em um evento de campanha nesta terça-feira, 22, em São Paulo. Bolsonaro, que no início da corrida eleitoral chegou a flertar com a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), agora colou o adesivo do emedebista no peito e pediu votos para o aliado a uma plateia de empresários.

Em um discurso breve, de cerca de três minutos, Bolsonaro destacou a parceria com Nunes durante seu governo para extinguir a dívida da cidade com a União. O ex-presidente ainda reforçou o pedido de votos ao emedebista e lembrou que as eleições só terminam às 17h do próximo domingo.

“Dia 27, em nove capitais, eu sou 22. Mas em São Paulo, eu sou 15″, afirmou Bolsonaro, destacando que é preciso trabalhar até o último momento “por convicção e por entendimento” de que a continuidade de Nunes é o melhor para São Paulo.

Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro e Ricardo Nunes em evento da campanha do emedebista em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Nunes, Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas participaram de um almoço em uma churrascaria no Morumbi promovido por Fauzi Hamuche, da confraria Caves. Os três chegaram juntos ao evento, pouco antes das 13h.

O encontro teve referências à eleição presidencial de 2026. Logo no início, Fabio Wajngarten, que articulou o almoço e é um dos principais interlocutores entre Bolsonaro e a campanha de Nunes, afirmou que a aliança em torno do prefeito é um “embrião” para 2026. Fauzi Hamuche foi na mesma linha, chamando o encontro de “púlpito de amanhã”. “Daqui sairá o próximo presidente da República”, disse ele.

Segundo a organização, o almoço reuniu mais de 300 pessoas, entre vereadores eleitos, empresários de diferentes setores, advogados e outras figuras influentes da elite paulistana.

No palco, estavam Bolsonaro, Tarcísio, Nunes, o vice da chapa de Nunes, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), Fabio Wajngarten, o presidente do MDB, Baleia Rossi, o ex-presidente Michel Temer e o senador Rogério Marinho (PL-RN).

Em seu discurso, Nunes agradeceu a Bolsonaro pela negociação que extinguiu a dívida de São Paulo em troca da cessão do Campo de Marte à Aeronáutica e fez um apelo aos eleitores para que não deixem de votar no próximo domingo.

“Não é hora de viajar, não é hora de sair da cidade, não é hora de baixar a guarda. Não é hora jamais de achar que a campanha está ganha, porque não está, nós temos que trabalhar até o último momento”, disse o prefeito, sem mencionar Guilherme Boulos diretamente, mas referindo-se à necessidade de derrotar o “extremismo” e a “inexperiência.”

Tarcísio fez um discurso alinhado ao de Nunes, reforçando a importância de conquistar os indecisos. “Temos que convencer todos aqueles que pensam que está resolvido, porque não está, tem trabalho até o último dia.”

Após o evento, em coletiva, Nunes minimizou a ausência de Bolsonaro na campanha, dizendo que o ex-presidente está percorrendo o País na eleição e que participou da sua campanha através de videoconferência e falando com as pessoas. Bolsonaro, por sua vez, disse que sua agenda é “múltipla” e que colaborou de forma distante, por exemplo, com a indicação do Mello Araújo.

O ex-presidente citou a reunião que teve com Pablo Marçal há cerca de três meses, dizendo que o ex-coach saiu do encontro afirmando que teria o apoio do ex-mandatário, o que, segundo Bolsonaro, não era verdade.

“O pessoal da direita achou que eu estava com ele e não estava, não era verdade. Lamentavelmente isso aconteceu, depois foi uma dor de cabeça enorme para a gente mostrar que o nosso candidato era quem já vinha dando certo, quem tinha tudo para continuar um bom trabalho aqui em São Paulo e aconteceu”, disse Bolsonaro, afirmando que jogou “no meio de campo” na campanha de Nunes. “O cara só pode fazer um gol se alguém passar a bola para ele. Eu joguei no meio de campo. Estou muito feliz com o resultado, se Deus quiser se comprova agora no próximo domingo, e São Paulo terá 4 anos de um bom governo, bem entrosado com o governo de São Paulo.”

A presença de Bolsonaro na reta final da campanha não foi resultado de uma estratégia deliberada, e sim uma questão de compatibilidade com a agenda do ex-presidente. Nas últimas semanas, Bolsonaro percorreu diferentes estados do País para impulsionar a candidatura de aliados que disputam o segundo turno.

Depois do almoço, Bolsonaro deve gravar um podcast ao lado do prefeito e do governador Tarcísio de Freitas. À noite, os três participam de um culto com o pastor Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.

Após um primeiro turno marcado por uma relação de altos e baixos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito Ricardo Nunes (MDB) estiveram juntos em um evento de campanha nesta terça-feira, 22, em São Paulo. Bolsonaro, que no início da corrida eleitoral chegou a flertar com a candidatura de Pablo Marçal (PRTB), agora colou o adesivo do emedebista no peito e pediu votos para o aliado a uma plateia de empresários.

Em um discurso breve, de cerca de três minutos, Bolsonaro destacou a parceria com Nunes durante seu governo para extinguir a dívida da cidade com a União. O ex-presidente ainda reforçou o pedido de votos ao emedebista e lembrou que as eleições só terminam às 17h do próximo domingo.

“Dia 27, em nove capitais, eu sou 22. Mas em São Paulo, eu sou 15″, afirmou Bolsonaro, destacando que é preciso trabalhar até o último momento “por convicção e por entendimento” de que a continuidade de Nunes é o melhor para São Paulo.

Tarcísio de Freitas, Jair Bolsonaro e Ricardo Nunes em evento da campanha do emedebista em São Paulo Foto: Werther Santana/Estadão

Nunes, Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas participaram de um almoço em uma churrascaria no Morumbi promovido por Fauzi Hamuche, da confraria Caves. Os três chegaram juntos ao evento, pouco antes das 13h.

O encontro teve referências à eleição presidencial de 2026. Logo no início, Fabio Wajngarten, que articulou o almoço e é um dos principais interlocutores entre Bolsonaro e a campanha de Nunes, afirmou que a aliança em torno do prefeito é um “embrião” para 2026. Fauzi Hamuche foi na mesma linha, chamando o encontro de “púlpito de amanhã”. “Daqui sairá o próximo presidente da República”, disse ele.

Segundo a organização, o almoço reuniu mais de 300 pessoas, entre vereadores eleitos, empresários de diferentes setores, advogados e outras figuras influentes da elite paulistana.

No palco, estavam Bolsonaro, Tarcísio, Nunes, o vice da chapa de Nunes, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), Fabio Wajngarten, o presidente do MDB, Baleia Rossi, o ex-presidente Michel Temer e o senador Rogério Marinho (PL-RN).

Em seu discurso, Nunes agradeceu a Bolsonaro pela negociação que extinguiu a dívida de São Paulo em troca da cessão do Campo de Marte à Aeronáutica e fez um apelo aos eleitores para que não deixem de votar no próximo domingo.

“Não é hora de viajar, não é hora de sair da cidade, não é hora de baixar a guarda. Não é hora jamais de achar que a campanha está ganha, porque não está, nós temos que trabalhar até o último momento”, disse o prefeito, sem mencionar Guilherme Boulos diretamente, mas referindo-se à necessidade de derrotar o “extremismo” e a “inexperiência.”

Tarcísio fez um discurso alinhado ao de Nunes, reforçando a importância de conquistar os indecisos. “Temos que convencer todos aqueles que pensam que está resolvido, porque não está, tem trabalho até o último dia.”

Após o evento, em coletiva, Nunes minimizou a ausência de Bolsonaro na campanha, dizendo que o ex-presidente está percorrendo o País na eleição e que participou da sua campanha através de videoconferência e falando com as pessoas. Bolsonaro, por sua vez, disse que sua agenda é “múltipla” e que colaborou de forma distante, por exemplo, com a indicação do Mello Araújo.

O ex-presidente citou a reunião que teve com Pablo Marçal há cerca de três meses, dizendo que o ex-coach saiu do encontro afirmando que teria o apoio do ex-mandatário, o que, segundo Bolsonaro, não era verdade.

“O pessoal da direita achou que eu estava com ele e não estava, não era verdade. Lamentavelmente isso aconteceu, depois foi uma dor de cabeça enorme para a gente mostrar que o nosso candidato era quem já vinha dando certo, quem tinha tudo para continuar um bom trabalho aqui em São Paulo e aconteceu”, disse Bolsonaro, afirmando que jogou “no meio de campo” na campanha de Nunes. “O cara só pode fazer um gol se alguém passar a bola para ele. Eu joguei no meio de campo. Estou muito feliz com o resultado, se Deus quiser se comprova agora no próximo domingo, e São Paulo terá 4 anos de um bom governo, bem entrosado com o governo de São Paulo.”

A presença de Bolsonaro na reta final da campanha não foi resultado de uma estratégia deliberada, e sim uma questão de compatibilidade com a agenda do ex-presidente. Nas últimas semanas, Bolsonaro percorreu diferentes estados do País para impulsionar a candidatura de aliados que disputam o segundo turno.

Depois do almoço, Bolsonaro deve gravar um podcast ao lado do prefeito e do governador Tarcísio de Freitas. À noite, os três participam de um culto com o pastor Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra.

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