Empresário, suplente de Delcídio é ligado a Bumlai


Filha de Pedro Chaves é casada com Fernando Bumlai, filho do pecuarista que foi preso preventivamente durante a 21ª fase da Lava Jato acusado de fraudes na compra de um navio-sonda para a Petrobrás

Por Isabela Bonfim

BRASÍLIA - Com a cassação do senador Delcídio Amaral (sem partido - MS), seu primeiro suplente, Pedro Chaves, é o próximo na linha sucessória para assumir o posto. Professor, Chaves fez fortuna no Mato Grosso do Sul no ramo da educação e tem ligações familiares com o pecuarista, José Carlos Bumlai, preso na investigação da operação Lava Jato um dia antes de Delcídio, em novembro do ano passado.

O pecuarista José Carlos Bumlai Foto: Dida Sampaio|Estadão

Chaves fez carreira na educação, como professor de economia e, mais tarde, abrindo o próprio centro de Ensino Superior em Campo Grande. Em 2007, ele vendeu seu conglomerado de universidades para o grupo Anhanguera por R$ 246 milhões. Hoje com 75 anos, o empresário entrou na política apenas em 2010 como suplente na chapa de Delcídio. Filiado ao PSC, o empresário declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 69 milhões, com aplicações financeiras e diversos imóveis, entre eles dois apartamentos no Rio de Janeiro.

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Em 2014, Chaves coordenou a campanha derrotada do senador Delcídio ao governo do Mato Grosso do Sul. Também foi ele quem administrou as doações à campanha de Delcídio no mesmo período. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, R4 9,5 milhões foram doados por empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, sendo a Odebrecht responsável pela maior doação, num total de R$ 2,9 milhões.

O empresário também contribuiu ele mesmo, como pessoa física e por meio de empresas ligadas ao seu nome, com doações de quase R$ 2 milhões para o colega em 2014.

Bumlai. Além de Delcídio, Pedro Chaves também possui ligações com outro investigado que foi preso no âmbito da Lava Jato. A filha de Chaves, Neca Chaves, é casada com Fernando Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai, que foi preso preventivamente durante a 21ª fase da Lava Jato acusado de fraudes na compra de um navio-sonda para a Petrobrás.

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À época, Bumlai foi relembrado como um dos poucos amigos próximos do ex-presidente Lula, e que teria ajudado a apresentá-lo a diferentes empresários em 2002, quando disputava a eleição presidencial. Lula negou diversas vezes que tivesse relação próxima com o pecuarista.

Bumlai estava em Brasília para prestar depoimento na CPI do BNDES quando foi preso, em novembro, e ficou hospedado no hotel Golden Tulip, onde morava Delcídio, que é amigo próximo do pecuarista. No dia da prisão de Bumlai, Delcídio disse a interlocutores que lamentava a situação e que havia conversado com os familiares do colega na véspera. O senador, entretanto, não imaginava que seria preso na mesma operação no dia seguinte.

BRASÍLIA - Com a cassação do senador Delcídio Amaral (sem partido - MS), seu primeiro suplente, Pedro Chaves, é o próximo na linha sucessória para assumir o posto. Professor, Chaves fez fortuna no Mato Grosso do Sul no ramo da educação e tem ligações familiares com o pecuarista, José Carlos Bumlai, preso na investigação da operação Lava Jato um dia antes de Delcídio, em novembro do ano passado.

O pecuarista José Carlos Bumlai Foto: Dida Sampaio|Estadão

Chaves fez carreira na educação, como professor de economia e, mais tarde, abrindo o próprio centro de Ensino Superior em Campo Grande. Em 2007, ele vendeu seu conglomerado de universidades para o grupo Anhanguera por R$ 246 milhões. Hoje com 75 anos, o empresário entrou na política apenas em 2010 como suplente na chapa de Delcídio. Filiado ao PSC, o empresário declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 69 milhões, com aplicações financeiras e diversos imóveis, entre eles dois apartamentos no Rio de Janeiro.

Em 2014, Chaves coordenou a campanha derrotada do senador Delcídio ao governo do Mato Grosso do Sul. Também foi ele quem administrou as doações à campanha de Delcídio no mesmo período. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, R4 9,5 milhões foram doados por empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, sendo a Odebrecht responsável pela maior doação, num total de R$ 2,9 milhões.

O empresário também contribuiu ele mesmo, como pessoa física e por meio de empresas ligadas ao seu nome, com doações de quase R$ 2 milhões para o colega em 2014.

Bumlai. Além de Delcídio, Pedro Chaves também possui ligações com outro investigado que foi preso no âmbito da Lava Jato. A filha de Chaves, Neca Chaves, é casada com Fernando Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai, que foi preso preventivamente durante a 21ª fase da Lava Jato acusado de fraudes na compra de um navio-sonda para a Petrobrás.

À época, Bumlai foi relembrado como um dos poucos amigos próximos do ex-presidente Lula, e que teria ajudado a apresentá-lo a diferentes empresários em 2002, quando disputava a eleição presidencial. Lula negou diversas vezes que tivesse relação próxima com o pecuarista.

Bumlai estava em Brasília para prestar depoimento na CPI do BNDES quando foi preso, em novembro, e ficou hospedado no hotel Golden Tulip, onde morava Delcídio, que é amigo próximo do pecuarista. No dia da prisão de Bumlai, Delcídio disse a interlocutores que lamentava a situação e que havia conversado com os familiares do colega na véspera. O senador, entretanto, não imaginava que seria preso na mesma operação no dia seguinte.

BRASÍLIA - Com a cassação do senador Delcídio Amaral (sem partido - MS), seu primeiro suplente, Pedro Chaves, é o próximo na linha sucessória para assumir o posto. Professor, Chaves fez fortuna no Mato Grosso do Sul no ramo da educação e tem ligações familiares com o pecuarista, José Carlos Bumlai, preso na investigação da operação Lava Jato um dia antes de Delcídio, em novembro do ano passado.

O pecuarista José Carlos Bumlai Foto: Dida Sampaio|Estadão

Chaves fez carreira na educação, como professor de economia e, mais tarde, abrindo o próprio centro de Ensino Superior em Campo Grande. Em 2007, ele vendeu seu conglomerado de universidades para o grupo Anhanguera por R$ 246 milhões. Hoje com 75 anos, o empresário entrou na política apenas em 2010 como suplente na chapa de Delcídio. Filiado ao PSC, o empresário declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 69 milhões, com aplicações financeiras e diversos imóveis, entre eles dois apartamentos no Rio de Janeiro.

Em 2014, Chaves coordenou a campanha derrotada do senador Delcídio ao governo do Mato Grosso do Sul. Também foi ele quem administrou as doações à campanha de Delcídio no mesmo período. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, R4 9,5 milhões foram doados por empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, sendo a Odebrecht responsável pela maior doação, num total de R$ 2,9 milhões.

O empresário também contribuiu ele mesmo, como pessoa física e por meio de empresas ligadas ao seu nome, com doações de quase R$ 2 milhões para o colega em 2014.

Bumlai. Além de Delcídio, Pedro Chaves também possui ligações com outro investigado que foi preso no âmbito da Lava Jato. A filha de Chaves, Neca Chaves, é casada com Fernando Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai, que foi preso preventivamente durante a 21ª fase da Lava Jato acusado de fraudes na compra de um navio-sonda para a Petrobrás.

À época, Bumlai foi relembrado como um dos poucos amigos próximos do ex-presidente Lula, e que teria ajudado a apresentá-lo a diferentes empresários em 2002, quando disputava a eleição presidencial. Lula negou diversas vezes que tivesse relação próxima com o pecuarista.

Bumlai estava em Brasília para prestar depoimento na CPI do BNDES quando foi preso, em novembro, e ficou hospedado no hotel Golden Tulip, onde morava Delcídio, que é amigo próximo do pecuarista. No dia da prisão de Bumlai, Delcídio disse a interlocutores que lamentava a situação e que havia conversado com os familiares do colega na véspera. O senador, entretanto, não imaginava que seria preso na mesma operação no dia seguinte.

BRASÍLIA - Com a cassação do senador Delcídio Amaral (sem partido - MS), seu primeiro suplente, Pedro Chaves, é o próximo na linha sucessória para assumir o posto. Professor, Chaves fez fortuna no Mato Grosso do Sul no ramo da educação e tem ligações familiares com o pecuarista, José Carlos Bumlai, preso na investigação da operação Lava Jato um dia antes de Delcídio, em novembro do ano passado.

O pecuarista José Carlos Bumlai Foto: Dida Sampaio|Estadão

Chaves fez carreira na educação, como professor de economia e, mais tarde, abrindo o próprio centro de Ensino Superior em Campo Grande. Em 2007, ele vendeu seu conglomerado de universidades para o grupo Anhanguera por R$ 246 milhões. Hoje com 75 anos, o empresário entrou na política apenas em 2010 como suplente na chapa de Delcídio. Filiado ao PSC, o empresário declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 69 milhões, com aplicações financeiras e diversos imóveis, entre eles dois apartamentos no Rio de Janeiro.

Em 2014, Chaves coordenou a campanha derrotada do senador Delcídio ao governo do Mato Grosso do Sul. Também foi ele quem administrou as doações à campanha de Delcídio no mesmo período. Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, R4 9,5 milhões foram doados por empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, sendo a Odebrecht responsável pela maior doação, num total de R$ 2,9 milhões.

O empresário também contribuiu ele mesmo, como pessoa física e por meio de empresas ligadas ao seu nome, com doações de quase R$ 2 milhões para o colega em 2014.

Bumlai. Além de Delcídio, Pedro Chaves também possui ligações com outro investigado que foi preso no âmbito da Lava Jato. A filha de Chaves, Neca Chaves, é casada com Fernando Bumlai, filho do pecuarista José Carlos Bumlai, que foi preso preventivamente durante a 21ª fase da Lava Jato acusado de fraudes na compra de um navio-sonda para a Petrobrás.

À época, Bumlai foi relembrado como um dos poucos amigos próximos do ex-presidente Lula, e que teria ajudado a apresentá-lo a diferentes empresários em 2002, quando disputava a eleição presidencial. Lula negou diversas vezes que tivesse relação próxima com o pecuarista.

Bumlai estava em Brasília para prestar depoimento na CPI do BNDES quando foi preso, em novembro, e ficou hospedado no hotel Golden Tulip, onde morava Delcídio, que é amigo próximo do pecuarista. No dia da prisão de Bumlai, Delcídio disse a interlocutores que lamentava a situação e que havia conversado com os familiares do colega na véspera. O senador, entretanto, não imaginava que seria preso na mesma operação no dia seguinte.

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