Empresário do MT é condenado por trabalho escravo


Gilberto Luiz Rezende deverá pagar uma multa de R$ 1 milhão

Por Agencia Estado

A Justiça do Trabalho condenou o empresário rural Gilberto Luiz Rezende, de Mato Grosso, a pagar multa de R$ 1 milhão por ter mantido pessoas como escravas em sua propriedade São Félix do Araguai, a 1,2 quilômetros de Cuiabá. A decisão foi considerada histórica não pela quantia arbitrada, mas pelo fato do juiz João Humberto Cesário ter reconhecido na decisão que "houve de fato trabalho escravo e não situação análoga". A ação foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho contra o fazendeiro no dia 9 de junho de 2000. Cabe recurso da decisão no Tribunal Regional do Trabalho. Na condenação, o juiz determina que o empresário adapte sua fazenda às condições legais imediatamente, ainda que entre com recurso contra a multa. O trabalhador da fazenda Noel Antunes Loureiro, em depoimento, contou que quis sair do serviço, mas pediram para ele esperar três dias. Em seguida, mandaram que ele arrumasse seus pertences e o conduziram sob mira de um revólver ao aterro de uma represa onde aconteceram cenas de tortura com tentativa de enforcamento.

A Justiça do Trabalho condenou o empresário rural Gilberto Luiz Rezende, de Mato Grosso, a pagar multa de R$ 1 milhão por ter mantido pessoas como escravas em sua propriedade São Félix do Araguai, a 1,2 quilômetros de Cuiabá. A decisão foi considerada histórica não pela quantia arbitrada, mas pelo fato do juiz João Humberto Cesário ter reconhecido na decisão que "houve de fato trabalho escravo e não situação análoga". A ação foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho contra o fazendeiro no dia 9 de junho de 2000. Cabe recurso da decisão no Tribunal Regional do Trabalho. Na condenação, o juiz determina que o empresário adapte sua fazenda às condições legais imediatamente, ainda que entre com recurso contra a multa. O trabalhador da fazenda Noel Antunes Loureiro, em depoimento, contou que quis sair do serviço, mas pediram para ele esperar três dias. Em seguida, mandaram que ele arrumasse seus pertences e o conduziram sob mira de um revólver ao aterro de uma represa onde aconteceram cenas de tortura com tentativa de enforcamento.

A Justiça do Trabalho condenou o empresário rural Gilberto Luiz Rezende, de Mato Grosso, a pagar multa de R$ 1 milhão por ter mantido pessoas como escravas em sua propriedade São Félix do Araguai, a 1,2 quilômetros de Cuiabá. A decisão foi considerada histórica não pela quantia arbitrada, mas pelo fato do juiz João Humberto Cesário ter reconhecido na decisão que "houve de fato trabalho escravo e não situação análoga". A ação foi proposta pelo Ministério Público do Trabalho contra o fazendeiro no dia 9 de junho de 2000. Cabe recurso da decisão no Tribunal Regional do Trabalho. Na condenação, o juiz determina que o empresário adapte sua fazenda às condições legais imediatamente, ainda que entre com recurso contra a multa. O trabalhador da fazenda Noel Antunes Loureiro, em depoimento, contou que quis sair do serviço, mas pediram para ele esperar três dias. Em seguida, mandaram que ele arrumasse seus pertences e o conduziram sob mira de um revólver ao aterro de uma represa onde aconteceram cenas de tortura com tentativa de enforcamento.

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