Encontro de banqueiros com Bolsonaro tem clima ameno, mas presença de Salles incomoda


Presidente participou de almoço na Febraban e levou ex-ministro do Meio Ambiente em sua comitiva

Por Fernanda Guimarães, Matheus Piovesana, Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
Atualização:

Após o almoço do presidente Jair Bolsonaro (PL) com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e outras entidades do setor financeiro, fontes consultadas pelo Estadão disseram que o clima foi ameno. Havia expectativa de tensão, por causa das críticas feitas por Bolsonaro ao setor nas últimas semanas, e pelo fato de a Febraban ter assinado manifesto pró-democracia, mas o clima pesado não aconteceu.

Havia cerca de 30 pessoas no almoço, o que incluiu os presidentes dos cinco maiores bancos do País: Milton Maluhy (Itaú), Fausto Ribeiro (Banco do Brasil), Octavio de Lazari Junior (Bradesco), Daniella Marques (Caixa) e Mario Leão (Santander). Os cinco bancos são associados à Febraban. Também estavam presentes comandantes de associações que representam o mercado de capitais, dos fundos de private equity, que são aqueles que compram participação de empresas, além de executivos da Febraban. O almoço começou pontualmente às 13 horas e terminou por volta de 15 horas.

continua após a publicidade
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, fez um discurso no encontro com Bolsonaro.  Foto: Celso Doni/Febraban - 28/8/2019

Ocorreram dois discursos principais: um de Bolsonaro, transmitido nas redes sociais do presidente da República, e outro do presidente da Febraban, Isaac Sidney, obtido pela reportagem.

Uma das fontes consultadas afirmou que, apesar das falas contrárias, não houve tensão entre os dois lados. “A sensação é de que este encontro baixou a temperatura”, disse.

continua após a publicidade

A mesma impressão foi corroborada por outro participante. “Foi um discurso ideológico, como os que ele vem fazendo e a gente já esperava. O clima foi tranquilo, de ouvir o que ele tinha a dizer”, afirmou.

Outro presente disse que o evento “não foi tão mal”. O ponto fraco, afirmou, foi Bolsonaro levar em sua comitiva o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e ainda elogiá-lo publicamente. A gestão de Salles foi marcada por uma série de polêmicas e é considerada uma das responsáveis pela piora da imagem do Brasil no exterior em relação ao meio ambiente. Em uma das polêmicas de sua gestão, Salles foi acusado de ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história.

Além dele, Bolsonaro estava acompanhado, entre outros, dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Infraestrutura, também estavam na comitiva.

continua após a publicidade

“A verdade é que os números que o Guedes apresenta são bons. Mesmo com aquela realidade paralela que ele vive, alguns números são irrefutáveis. E o pessoal reconhece”, disse uma das fontes.

O discurso do Paulo Guedes, porém, foi entendido como um “puxão de orelha” aos banqueiros, pela falta de apoio, como na reforma tributária proposta por ele. “Ele disse que o setor deveria ser mais parceiro”, contou uma fonte que esteve no almoço.

Em referência à adesão da Febraban a um manifesto em defesa da democracia capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro disse que os banqueiros precisam julgá-lo por suas ações, e não “assinar cartinha”.

continua após a publicidade

Sidney, por sua vez, disse que a Febraban está aberta ao diálogo com o presidente. “Portanto, sinta-se à vontade, presidente, para colocar sua visão na forma e no tempo que lhe convier”, disse ele, de acordo com discurso obtido pelo Estadão. Ele também afirmou que os bancos são favoráveis a juros baixos, mas, para que as taxas caiam, as condições da economia têm de permitir.

Em seu discurso, Bolsonaro pediu aos bancos que reduzam os juros cobrados sobre os empréstimos consignados destinados a inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

A Febraban pretende falar com outros presidenciáveis. “Com a transparência que pauta a atuação da Febraban, temos dito que iremos conversar com todos os presidenciáveis e é nesse contexto que a Febraban se sente legitimada a ouvir o Presidente da República, como já o fizemos com outras lideranças políticas e autoridades”, disse Sidney, em seu discurso.

Após o almoço do presidente Jair Bolsonaro (PL) com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e outras entidades do setor financeiro, fontes consultadas pelo Estadão disseram que o clima foi ameno. Havia expectativa de tensão, por causa das críticas feitas por Bolsonaro ao setor nas últimas semanas, e pelo fato de a Febraban ter assinado manifesto pró-democracia, mas o clima pesado não aconteceu.

Havia cerca de 30 pessoas no almoço, o que incluiu os presidentes dos cinco maiores bancos do País: Milton Maluhy (Itaú), Fausto Ribeiro (Banco do Brasil), Octavio de Lazari Junior (Bradesco), Daniella Marques (Caixa) e Mario Leão (Santander). Os cinco bancos são associados à Febraban. Também estavam presentes comandantes de associações que representam o mercado de capitais, dos fundos de private equity, que são aqueles que compram participação de empresas, além de executivos da Febraban. O almoço começou pontualmente às 13 horas e terminou por volta de 15 horas.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, fez um discurso no encontro com Bolsonaro.  Foto: Celso Doni/Febraban - 28/8/2019

Ocorreram dois discursos principais: um de Bolsonaro, transmitido nas redes sociais do presidente da República, e outro do presidente da Febraban, Isaac Sidney, obtido pela reportagem.

Uma das fontes consultadas afirmou que, apesar das falas contrárias, não houve tensão entre os dois lados. “A sensação é de que este encontro baixou a temperatura”, disse.

A mesma impressão foi corroborada por outro participante. “Foi um discurso ideológico, como os que ele vem fazendo e a gente já esperava. O clima foi tranquilo, de ouvir o que ele tinha a dizer”, afirmou.

Outro presente disse que o evento “não foi tão mal”. O ponto fraco, afirmou, foi Bolsonaro levar em sua comitiva o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e ainda elogiá-lo publicamente. A gestão de Salles foi marcada por uma série de polêmicas e é considerada uma das responsáveis pela piora da imagem do Brasil no exterior em relação ao meio ambiente. Em uma das polêmicas de sua gestão, Salles foi acusado de ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história.

Além dele, Bolsonaro estava acompanhado, entre outros, dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Infraestrutura, também estavam na comitiva.

“A verdade é que os números que o Guedes apresenta são bons. Mesmo com aquela realidade paralela que ele vive, alguns números são irrefutáveis. E o pessoal reconhece”, disse uma das fontes.

O discurso do Paulo Guedes, porém, foi entendido como um “puxão de orelha” aos banqueiros, pela falta de apoio, como na reforma tributária proposta por ele. “Ele disse que o setor deveria ser mais parceiro”, contou uma fonte que esteve no almoço.

Em referência à adesão da Febraban a um manifesto em defesa da democracia capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro disse que os banqueiros precisam julgá-lo por suas ações, e não “assinar cartinha”.

Sidney, por sua vez, disse que a Febraban está aberta ao diálogo com o presidente. “Portanto, sinta-se à vontade, presidente, para colocar sua visão na forma e no tempo que lhe convier”, disse ele, de acordo com discurso obtido pelo Estadão. Ele também afirmou que os bancos são favoráveis a juros baixos, mas, para que as taxas caiam, as condições da economia têm de permitir.

Em seu discurso, Bolsonaro pediu aos bancos que reduzam os juros cobrados sobre os empréstimos consignados destinados a inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

A Febraban pretende falar com outros presidenciáveis. “Com a transparência que pauta a atuação da Febraban, temos dito que iremos conversar com todos os presidenciáveis e é nesse contexto que a Febraban se sente legitimada a ouvir o Presidente da República, como já o fizemos com outras lideranças políticas e autoridades”, disse Sidney, em seu discurso.

Após o almoço do presidente Jair Bolsonaro (PL) com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e outras entidades do setor financeiro, fontes consultadas pelo Estadão disseram que o clima foi ameno. Havia expectativa de tensão, por causa das críticas feitas por Bolsonaro ao setor nas últimas semanas, e pelo fato de a Febraban ter assinado manifesto pró-democracia, mas o clima pesado não aconteceu.

Havia cerca de 30 pessoas no almoço, o que incluiu os presidentes dos cinco maiores bancos do País: Milton Maluhy (Itaú), Fausto Ribeiro (Banco do Brasil), Octavio de Lazari Junior (Bradesco), Daniella Marques (Caixa) e Mario Leão (Santander). Os cinco bancos são associados à Febraban. Também estavam presentes comandantes de associações que representam o mercado de capitais, dos fundos de private equity, que são aqueles que compram participação de empresas, além de executivos da Febraban. O almoço começou pontualmente às 13 horas e terminou por volta de 15 horas.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, fez um discurso no encontro com Bolsonaro.  Foto: Celso Doni/Febraban - 28/8/2019

Ocorreram dois discursos principais: um de Bolsonaro, transmitido nas redes sociais do presidente da República, e outro do presidente da Febraban, Isaac Sidney, obtido pela reportagem.

Uma das fontes consultadas afirmou que, apesar das falas contrárias, não houve tensão entre os dois lados. “A sensação é de que este encontro baixou a temperatura”, disse.

A mesma impressão foi corroborada por outro participante. “Foi um discurso ideológico, como os que ele vem fazendo e a gente já esperava. O clima foi tranquilo, de ouvir o que ele tinha a dizer”, afirmou.

Outro presente disse que o evento “não foi tão mal”. O ponto fraco, afirmou, foi Bolsonaro levar em sua comitiva o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e ainda elogiá-lo publicamente. A gestão de Salles foi marcada por uma série de polêmicas e é considerada uma das responsáveis pela piora da imagem do Brasil no exterior em relação ao meio ambiente. Em uma das polêmicas de sua gestão, Salles foi acusado de ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história.

Além dele, Bolsonaro estava acompanhado, entre outros, dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Infraestrutura, também estavam na comitiva.

“A verdade é que os números que o Guedes apresenta são bons. Mesmo com aquela realidade paralela que ele vive, alguns números são irrefutáveis. E o pessoal reconhece”, disse uma das fontes.

O discurso do Paulo Guedes, porém, foi entendido como um “puxão de orelha” aos banqueiros, pela falta de apoio, como na reforma tributária proposta por ele. “Ele disse que o setor deveria ser mais parceiro”, contou uma fonte que esteve no almoço.

Em referência à adesão da Febraban a um manifesto em defesa da democracia capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro disse que os banqueiros precisam julgá-lo por suas ações, e não “assinar cartinha”.

Sidney, por sua vez, disse que a Febraban está aberta ao diálogo com o presidente. “Portanto, sinta-se à vontade, presidente, para colocar sua visão na forma e no tempo que lhe convier”, disse ele, de acordo com discurso obtido pelo Estadão. Ele também afirmou que os bancos são favoráveis a juros baixos, mas, para que as taxas caiam, as condições da economia têm de permitir.

Em seu discurso, Bolsonaro pediu aos bancos que reduzam os juros cobrados sobre os empréstimos consignados destinados a inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

A Febraban pretende falar com outros presidenciáveis. “Com a transparência que pauta a atuação da Febraban, temos dito que iremos conversar com todos os presidenciáveis e é nesse contexto que a Febraban se sente legitimada a ouvir o Presidente da República, como já o fizemos com outras lideranças políticas e autoridades”, disse Sidney, em seu discurso.

Após o almoço do presidente Jair Bolsonaro (PL) com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e outras entidades do setor financeiro, fontes consultadas pelo Estadão disseram que o clima foi ameno. Havia expectativa de tensão, por causa das críticas feitas por Bolsonaro ao setor nas últimas semanas, e pelo fato de a Febraban ter assinado manifesto pró-democracia, mas o clima pesado não aconteceu.

Havia cerca de 30 pessoas no almoço, o que incluiu os presidentes dos cinco maiores bancos do País: Milton Maluhy (Itaú), Fausto Ribeiro (Banco do Brasil), Octavio de Lazari Junior (Bradesco), Daniella Marques (Caixa) e Mario Leão (Santander). Os cinco bancos são associados à Febraban. Também estavam presentes comandantes de associações que representam o mercado de capitais, dos fundos de private equity, que são aqueles que compram participação de empresas, além de executivos da Febraban. O almoço começou pontualmente às 13 horas e terminou por volta de 15 horas.

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, fez um discurso no encontro com Bolsonaro.  Foto: Celso Doni/Febraban - 28/8/2019

Ocorreram dois discursos principais: um de Bolsonaro, transmitido nas redes sociais do presidente da República, e outro do presidente da Febraban, Isaac Sidney, obtido pela reportagem.

Uma das fontes consultadas afirmou que, apesar das falas contrárias, não houve tensão entre os dois lados. “A sensação é de que este encontro baixou a temperatura”, disse.

A mesma impressão foi corroborada por outro participante. “Foi um discurso ideológico, como os que ele vem fazendo e a gente já esperava. O clima foi tranquilo, de ouvir o que ele tinha a dizer”, afirmou.

Outro presente disse que o evento “não foi tão mal”. O ponto fraco, afirmou, foi Bolsonaro levar em sua comitiva o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e ainda elogiá-lo publicamente. A gestão de Salles foi marcada por uma série de polêmicas e é considerada uma das responsáveis pela piora da imagem do Brasil no exterior em relação ao meio ambiente. Em uma das polêmicas de sua gestão, Salles foi acusado de ter atrapalhado investigações sobre a maior apreensão de madeira da história.

Além dele, Bolsonaro estava acompanhado, entre outros, dos ministros Paulo Guedes (Economia), Ciro Nogueira (Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). Seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), ex-ministro de Infraestrutura, também estavam na comitiva.

“A verdade é que os números que o Guedes apresenta são bons. Mesmo com aquela realidade paralela que ele vive, alguns números são irrefutáveis. E o pessoal reconhece”, disse uma das fontes.

O discurso do Paulo Guedes, porém, foi entendido como um “puxão de orelha” aos banqueiros, pela falta de apoio, como na reforma tributária proposta por ele. “Ele disse que o setor deveria ser mais parceiro”, contou uma fonte que esteve no almoço.

Em referência à adesão da Febraban a um manifesto em defesa da democracia capitaneado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Bolsonaro disse que os banqueiros precisam julgá-lo por suas ações, e não “assinar cartinha”.

Sidney, por sua vez, disse que a Febraban está aberta ao diálogo com o presidente. “Portanto, sinta-se à vontade, presidente, para colocar sua visão na forma e no tempo que lhe convier”, disse ele, de acordo com discurso obtido pelo Estadão. Ele também afirmou que os bancos são favoráveis a juros baixos, mas, para que as taxas caiam, as condições da economia têm de permitir.

Em seu discurso, Bolsonaro pediu aos bancos que reduzam os juros cobrados sobre os empréstimos consignados destinados a inscritos no Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

A Febraban pretende falar com outros presidenciáveis. “Com a transparência que pauta a atuação da Febraban, temos dito que iremos conversar com todos os presidenciáveis e é nesse contexto que a Febraban se sente legitimada a ouvir o Presidente da República, como já o fizemos com outras lideranças políticas e autoridades”, disse Sidney, em seu discurso.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.